Se eu tivesse seguido os conselhos da mãe, agora mesmo, estaria gorda, casada e com 2 crianças pequenas torrando a paciência.
A história da minha vida parece um filme clichê. Podia ser, mudei o roteiro, ou estaria trabalhando dia após dia ganhando salário bosta.
Alice Shurtz, surgiu há 7 years. É meu segundo nome, o de acompanhante, garota de programa, puta, prostituta, enfim, depende da região que está lendo.
É isso mesmo que vocês estão pensando. Trabalho na profissão mais antiga do mundo, desde 2014.
Nasci no interior de Santa Catarina, cidadezinha de 20 mil habitantes, pequena. Cidade de descendentes de alemães.
Vou contar um pouquinho da minha história, para vocês entenderem.
Nasci em 07 de outubro de 1991.
Sou a filha mais velha de três irmãos, quando os outros foram nascendo, eu cuidava deles, trocando fraldas, mamadeiras etc...
Nasci e cresci rodeada pela natureza. Eu e toda a família moramos em chácara, aprendi a tirar leite da vaca, montar a cavalo e fugir dos carneiros bravos. Moleca e maluqueira, a infância foi de muitas brincadeiras e travessuras.
Meus avós eram alemães, vieram para o Brasil de navio durante a segunda guerra mundial. Se instalaram no interior de Santa Catarina e viveram aqui até falecer.
Aprendi a falar alemão ainda criança, meu avô me ensinou. Além do alemão, falo inglês, italiano e francês.
Na escola, era destaque, boa aluna, estudiosa e inteligente. Não é só dessas qualidades anteriormente citadas que eu possuo.
-Papai do céu apontou o dedo falou: Vai brilhar menina, sua linda.
Ganhei o concurso de beleza da minha cidade com apenas 10 years old, outros 1° lugar vieram nos anos seguintes.
Sou namoradeira, acho um saco ficar só. No meu caso particular, nunca foi difícil encontrar o boy magia.
Perdi o selinho da Barbie com 16 years old, foi meu vizinho. Sabe aqueles homens com cara de lenhador? Safado? Foi dentro do estábulo do sítio dos pais dele.
Minha cidade natal era chata e pacata. É aquelas cidades de agricultores sem nada para fazer. Um tédio eterno.
Boa aluna.
Em 2009 com 18 anos, passei no vestibular da Universidade Federal de Florianópolis para o curso de direito. Meus pais não tinham condições para bancar faculdade particular.
Foi a oportunidade de sair da pequena cidadezinha para ganhar o mundo. Meu paizinho que me levou para Florianópolis, morei em uma república de estudantes.
Assustada e cabaça da vida, sair de cidade pequena para morar na capital foi aterrorizante. Tinha medo das pessoas, de conversar com elas.
Quando não tinha aulas, vivia dentro do quarto da república com medo de sair e visitar a ilha mágica de Floripa.
Não demorou e aos poucos, as amizades foram surgindo e nelas, os convites para festinhas que todo estudante de universidade sabe como são.
Aquela menina medrosa de cidadezinha alemã ficou para trás. Meu primeiro copo de bebida alcoólica bebido, foi na primeira festa da república, antes não havia experimentado, porque eu não gostava.
Longe de casa, só podia contar com as amizades das outras meninas da república.
Hoje paro para pensar: Porra, o que aconteceu comigo? Fiquei louca?
O problema de morar em repúblicas é conviver com falta de grana. Meus pais pagavam o quarto, alimentação, comida e outros custos. Eu sabia da condição financeira deles, não era fácil para eles me sustentar morando longe.
No segundo mês, quando terminava as aulas, batia nas portas das empresas para conseguir estágios. Não consegui nenhum, cedo demais para ser admitida. Então, busquei vagas de emprego nos shoppings e consegui vaga de monitora de criança.
O salário era pouquinho, para mim não, tirou peso na consciência. Liguei em casa, dei a notícia para os meus pais da contratação. Eles ficaram felizes, deram parabéns.
Estudava de manhã e trabalhava 6 horas no período da tarde, conseguia partilhar trabalho e estudos.
Passados 3 meses no shopping.
Passei a trabalhar 8 horas, o salário melhorou. Liguei em casa, pedi ao pai não enviar dinheiro, disse: Que já conseguia pagar as próprias contas.
3 meses depois.
Ao saber que estavam contratando estagiários, para trabalhar no escritório de advocacia, passei na entrevista, abandonei o emprego no shopping, entrei na área que estudava.
O ruim era viver longe da família, sentia falta da mãe, do pai e dos irmãos. Pela cidade natal ser longe, fiquei meses sem ter contato físico. E isso me deprimiu, cheguei a pensar em desistir. Conversei com a mãe e o pai, pedindo para eles me levarem de volta.
Nas férias da universidade, voltei para casa, conversei com eles e desisti da desistência de voltar.
Antes das aulas começarem, eu pedia a Deus para sair da cidade e quando consegui, queria desistir.
Voltei para Florianópolis, forte e corajosa, nunca mais pensei em desistir dos meus sonhos de tornar advogada.
Pouco tempo depois, conheci o Anderson, amigo de curso, começamos a namorar. Moço bonito e bonzinho. Ele ainda mora em Floripa.
Quando conseguimos tempo das aulas e do estágio, levei o Anderson para conhecer meus pais e toda a família.
Conheci os pais de Anderson primeiro. Sexo com ele, era gozar horrores, ficamos juntos 2 anos. A causa da separação foi que enjoamos do outro, não tenho o que complementar.
Namorei outros rapazes e uma garota da universidade, só que ela, o pai e a mãe nunca souberam. Sou bissexual.
“O mundo desabou na cabeça”. Foi quando o escritório de advocacia fez junção com outro sócio. Metade dos funcionários e estagiários foi mandado embora, inclusive eu.
Depois de 2 meses de demissão, voltei ao mesmo escritório para tentar ser readmitida, a grana ficou curta.
Das poucas não foi demitida é a Alyssa. Ela ajudou pelo menos a marcar entrevista de emprego com o novo sócio.
No dia da entrevista com o Dr. Juliano.
O cara teve a coragem de me cantar, se saísse uma noite com ele, estava admitida.
Topei.
Ele me pegou na porta da república, jantamos e tivemos noite de sexo em hotel sofisticado.
Dois dias depois, voltei a trabalhar no escritório como secretário do próprio Dr. Juliano.
Nosso envolvimento não ficou apenas de uma noite só.
Eu solteira, ele separado.
Tivemos um relacionamento sério, na época, eu com 21 anos, ele com 32 anos. Namoramos por 8 meses e noivamos por 1 ano.
Eu pensei, minha família pensou, meus amigos pensaram, acho que até Deus pensou que o casamento era a solução.
Peguei o canalha com outra mulher na cama, ele esqueceu que tinha a chave do apartamento, já estava desconfiada há muito tempo, fingir visitar os meus pais, pegando o Juliano em flagrante transando.
Óbvio que o escândalo foi inevitável, bati nele, nela, fiquei doida de raiva. Juliano tentou consertar o incontestável, a separação foi a única solução.
Não só saí da vida do Juliano, como da sua empresa. No final do relacionamento, morava no apartamento que era dele em Floripa.
Devolvi o apartamento e morei em outro menor. Estava no 4° ano de direito, faltando alguns meses para terminar o curso.
Consegui arrumar outro emprego 2 semanas depois, agora de promotora de eventos. Demorei para acostumar trabalhar nas noites, pessoas de todos os tipos, gays, lésbicas, roqueiros e garotas de programas, fora as outras tribos que apareciam.
Minha vida mudou em 2014. No último ano da universidade, mais madura e esperta, nem parecia a menina boba chegada do interior em 2009.
Lembro desse dia como se fosse ontem. Um agente me abordou na porta da boate, estava chovendo. Não quero ser processada, então não vou dar nomes.
Este agente me abordou com inteligência, boa conversa, sagaz e direto ao ponto, sem enrolação.
Por ser nova, bonita, excelente aparência, dicção ótima, e falar vários idiomas. O agente me fez o convite para ser acompanhante de luxo. Mostrou fotos das modelos, os valores dos programas e quanto ganharia para sair com cada homem. Homens ricos que pagavam pequenas fortunas nos ter em sua companhia.
Garotas bonitas, inteligentes e de excelência educação.
O agente me ganhou na conversa. Fazer programa não estava no meu roteiro de vida. Peguei o cartão dele e pedi para esperar alguns dias se aceitaria o convite.
Continuei trabalhando normalmente. Passou 1,2,3 dias. No 4° dia, liguei para o agente, marcamos encontro.
Almoçamos, conversamos, ele tirou todas as minhas dúvidas, estava por entrar em algo novo nunca feito.
Meu pedido foi para fazer um teste, se fosse razoável para mim, continuaria, se não, tchau e benção.
Ele aceitou, me levou no “escritório” onde os (as) acompanhantes aguardavam os clientes. Moças lindas, estaturas variadas, de gostosona a ninfeta.
Tudo com muito profissionalismo!
O agente gastou uma bela quantia comigo, levou para cortar o cabelo e pintar, fazer arrumar as unhas, depilação completa, até o ânus tiraram pelos. Depois de acompanhar o agente no shopping, ele comprou a roupa do programa.
Naquele dia, não fui à aula e nem para trabalhar.
No “escritório” sua assistente, a Juliana, deu dicas de posturas e comportamentos diante do cliente.
E foi naquele dia que nasceu a Alice Shurtz, nome dado pelo dono da agência. Dê cara gostei do nome, o homem era criativo.
Até fotógrafo eles tinham, tirei muitas fotos com a roupa nova. Era um topzinho branco e shortinho branco com fivela branca, e nos pés, sapato preto, aberto com salto.
Feito as fotos, eles enviaram para os clientes da agência. Quem desse o maior lance, era o vencedor.
Pela primeira vez, tive a sensação de ser leiloada. Não sabia como funcionava o negócio, só sei que o agente feio falar comigo.
- O leilão tinha acabado e o vencedor escolhido.
Se tratando que era minha primeira vez, o próprio, me levaria para o local que o cliente passou.
O agente, e sua assistente Juliana me trataram feito princesa, tomei banho de banheira, o maquiador e cabeleireiro Dani, me empenhei inteira.
- Gente, nem eu mesma me reconheci ao me olhar no espelho.
Eles me deixaram toda prontinha, dos pés à cabeça.
Fiquei nervosa e ansiosa, quase cagando de medo. Não sabia quem era a pessoa, não sabia se ele era, bonito, feio, gordo, magro, brasileiro ou de marte. O cliente vip, foi apresentado no momento que abriste a porta.
Não dava para desistir ou o cara, dono do negócio todo me jogaria na Baía de São José.
O programa foi marcado para às 21h00.
Partimos de carro, o dono me levou para o WK Design Hotel. Vinte minutos foram o suficiente para chegar.
A comunicação com o cliente foi toda através do agente.
- Ele me desejou sorte.
- Eu agradeci, pela confiança.
Saí do carro, entrei no WK, cheguei à recepção. A recepcionista sabia do que se tratava, ela tinha sido avisada antes.
O mensageiro me acompanhou até o último andar e desceu. Estava entre a cruz e a espada.
Apertei a campainha, uma, duas, três vezes.
- Meu subconsciente falando: Vai embora, vai embora.
Pensei na desistência, foi que o cliente abriu a porta.
Ele era um senhor de meia idade, só tinha cabelo nas laterais, bigodudo, bronzeado e gordo. Se apresentou em trajes de banho, roupão branco e chinelos preto. Seu nome é ou era Alfredo.
Alice Shurtz: Boa noite, sou a Alice Shurtz, a sua acompanhante.
- Que majestosa, paguei caro por você, por favor entra.
“Lembro dessas palavras até hoje e parece que foi ontem e isso foi em 2014. “
A primeira etapa foi de conversa, serviu algo para me animar, porque eu estava tímida.
A segunda etapa. Alfredo me despiu, cheirou a calcinha e não devolveu no fim. Me chupou por inteira, aos pouquinhos, me soltei, o homem foi paciente, sabia e foi avisado que aquela noite estava estreando na prostituição.
Até aquele dia, nunca tinha beijado um velho, beijamos igual namoradinhos, beijos de língua.
Quando Alfredo pediu a chupetinha. O velho pançudo ficou peladão gente. Grudou os tentáculos na cabeça, a boca preenchida com a pica do velho.
Lembrando dos conselhos da pequena Juliana, a chupetinha tinha que ficar olhando para o cliente. Foi fácil, porque sempre gostei de olhar para os caras que tinha feito chupeta.
Alfredinho gostou da chupetinha da Alice Shurtz aqui. O velho me gozou o rosto por inteirinho.
Depois disso, me soltei. Agir como veterana, andei nua pelo sem me envergonhar.
Teve o segundo round da chupetinha, reanimei a pica do velho com muitas chupadas e partimos para o sexo.
“ A posição desejada do cliente foi a de FOUR. “
O velho grudou os tentáculos nas ancas e mergulhou o golfinho em águas profundas, na bucetinha.
Na hora eu pensei comigo mesma. “ Estou louca Jesus, o velho tem idade para ser meu avô. “
Interpretei a atriz pornô, com gritinhos safados, fingindo estar sendo arrebentada por uma pica pequenininha.
Fizemos várias posições, ele exigiu comer meu anelzinho. Então eu dei.
Foi assim, ó.
Me posicionei fora da cama, debrucei no beiral da cama, peguei um travesseiro, com as mãos e os cotovelos.
O velho olhou o troço todo, e taradinho ficou, seu golfinho invadiu meu anelzinho e mergulhou em águas profundas. Enfiou centenas de vezes e gozou aos quatro ventos.
E assim foi, a primeira experiência como garota de programa.
O primeiro programa me rendeu 2 mil. Depois vieram outros, dezenas, centenas de atendimentos desses 7 anos.
As minhas medidas, 1.70 de altura/ 60kg/ Olhos castanhos claros/ Cabelos cumpridos/ Seios fartos/ Pernas que atraem/ Coxas gostosas/ Bucetinha raspadinha/ Anelzinho lindo/ Tatuagens/ Pés bonitos.
Alice Shurtz ficou famosinha no meio empresarial em Santa Catarina e Paraná e R.G do Sul. aliceshurtzgp@gmail.com
Os meus pais não sabem, guardo Alice Shurtz a sete chaves.
Até a próxima Baby.