...Tinha que ser lá em casa mesmo... Mas não podia. Eu não podia fazer isso. O Flávio às vezes chegava de repente... Além disso eu ainda guardava um respeito velado por minha casa que nem aquele cio descabido, pelo menos até aquele momento, conseguia romper. Mas estava prestes a romper... Minha buceta latejou mais uma vez. De repente ele puxou minha cabeça pelo cabelo e me fez olhar direto pra ele. E ficou um tempo naquele seu silêncio macabro que ao mesmo tempo parecia me encher de medo e tesão, mas dessa vez parecendo admirando meu rosto como se nunca tivesse me visto antes. Era estranho, mas ele já me dominava completamente. A chuva escorria por suas bochechas vermelhas e seu olhar estava transfigurado pelo prazer, parecendo não acreditar que eu estava chupando o pau dele, quando finalmente falou quebrando o silêncio, ainda me segurando firme pelos cabelos na altura da minha nuca -Linda. Puta que pariu! Você é mesmo linda. E tão neném... – e pela primeira vez beijou minha boca, enfiando a língua com força e sofreguidão, mas logo em seguida, com brutalidade me fez voltar com minha boca apertando meu rosto contra sua virilha, enquanto um dos botões da sua bermuda comprimia machucando a maçã esquerda do meu rosto, porque lembro que ao mesmo tempo ele se ajeitava no banco pra abaixar um pouco mais a bermuda até, enfim, soltar um enorme saco com as bolas e tudo. A cabeça do pinto chegava a encostar na grande barriga que caía com sua blusa por cima. –A língua no saco, putinha linda, a língua no saco... isso. Lambe, porra, lambe direito. Isso, assim... Caralho! Só uma mulher linda assim pra me deixar desse jeito novamente - e eu ia segurando o piru duro, masturbando enquanto ia lambendo com um desejo inédito, com um prazer até então desconhecido de obedecer, servir... Ia por baixo como ele mandava, no instante que senti uma de suas mãos entrar por dentro da minha blusa que já estava ensopada pela chuva e feito uma garra, apertar, apertar... A dor ia aumentando, aumentando, mas ele continuava apertando, apertando... –Continua lambendo cadela, continua lambendo - eu queria continuar, mas a dor ficava insuportável e eu levantei a cabeça e olhei pra ele quase suplicante; mas ele não largava o seio e parecia se deliciar com a dor refletida no meu rosto , com o possível sofrimento estampado no meu rosto, e só parou quando viu que eu já chorava. Mas apesar de ser um choro de dor, se manifestava em min um prazer que até então eu desconhecia, era um prazer serviu, era um prazer de sofrer pelo prazer de alguém, era um estranho prazer de parecer que estava dando mais do que meu corpo, do que minha boca, do que a buceta, e o que mais que fosse. Se ajeitando uma vez mais no banco ele conseguiu enfiar a mão entre minhas pernas de modo a tocar em meu clitóris habilmente por dentro da calcinha que ia puxando para o lado, de modo a fazer com que eu trocasse imediatamente a dor no seio pelo prazer dos seus toques, com a imediata volta da vontade imensa de ser penetrada. A vontade que eu tinha era de sentar na coisa ali mesmo. E com voz ainda embargada pelo choro da dor consegui dizer –Vamos sair daqui, Seu Waltere quando já pensava em ir mesmo com ele para o meu apartamento, ele parecia já ter uma carta na manga, me surpreendendo, antes que eu dissesse alguma coisa, ele começou a me conduzir para um lugar que eu não conhecia no prédio, apesar de tão próximo de onde nós estávamos sentados, mas só que já na parte coberta do play. Na extremidade oposta à da escada que dava acesso aos andares, havia uma escadinha que dava acesso a uma única casinha com uma máquina que fazia muito barulho (um barulho que eu ouvia de longe sempre), toda trancada e rodeada por grades. Subimos a escadinha. Era um lugar apertado, mas dava pra se ajeitar. Um tanto empoeirado, era seguro, parecia que realmente ali não chegaria ninguém àquela hora e o barulho abafaria nossos gemidos. Imediatamente tirei a camiseta molhada e a enrolei na minha mão esquerda segurando com ela na grade e empinando a bunda pra trás, levantando a saia convidativa. Minha buceta escorria, latejava. Era quase uma súplica -- Me come Seu Walter, me fode. – sua gargalhada se misturou ao barulho da máquina e senti quando ele jogou mais a saia por sobre minhas costas nuas, arriou a calcinha até a altura dos meus joelhos e fez com que eu separasse bem as minhas pernas. Logo em seguida um forte tapa se seguiu e me fez dar um grito espontâneo pela surpresa. Senti um dedo brincar na minha vagina encharcada logo em seguida, e um novo tapa me fez novamente chorar. E veio o terceiro, o quarto tapa... comigo aos prantos. E nas pausas entre um tapa e outro ele ia passeando rapidamente com os dedos em minha buceta encharcada, às vezes introduzindo um ou dois na própria buceta ou na entrada do meu ânus. E assim ele ia intercalando em mim prazer e dor. Apesar do choro eu aguentava firme (eu já não sabia que ele era sádico?), não queria àquela altura de nenhum modo desagradá-lo pedindo pra parar. Me mantendo firme nos tapas fui novamente parando aos poucos de chorar, e quando consegui virar pra trás e ver o rosto dele transtornado pelo seu prazer sádico, dominador, mau, eu senti uma fraqueza gostosa, de um prazer diferente, que me escravizaria àquela coisa de ter um dono; naquele instante eu me senti totalmente dele, uma reles cachorra nascida para servir ao prazer caprichoso de um dono. Até que eu senti que era a cabeça do pau que encostava na entrada da minha vagina e forçava a passagem e ajudei com minha mão direita a me abrir mais, só me mantendo apoiada pela mão esquerda com a qual eu segurava na grade com a camiseta molhada. E quando entrou, não tive como não gritar já quase gozando, numa estranha mistura de dor e alívio por finalmente ele está penetrando. Era um pau de uma espessura e comprimento que minha vagina nunca tinha recebido. Muita dor e muito prazer. Nunca imaginei que um pudesse intensificar tanto o outro. E quando ele começou a fuder mais forte, batendo com sua barrigona por cima, lembro que o calor de sua barriga, do seu corpo úmido, ardia nos tapas que ele tinha dado e aumentava a minha dor, minhas ardências; mas o seu pênis já todo introduzido em movimentos de vai e vem, já estava prestes a me fazer gozar o maior gozo de toda minha vida até então. Lembro que quando eu já sentia o gozo vindo, eu comecei um grito, que assim como o orgasmo, parecia não ter fim “me fooooodddeeeeee Seu Walter!!! Foi uma coisa tão intensa que minha vista foi escurecendo, eu não conseguia mais forças pra me manter de pé, e aos poucos fui me ajoelhando, a vista apagando, finalmente satisfeita depois daquelas últimas, talvez 24 horas, de puro cio... Pra não cair, virei-me e sentei-me com as costas nos ferros da grade que rodeava a casinha, tentando, ainda tonta, ajeitar a calcinha pra cima quando ele se aproximou de pé se masturbando. –Sabe que agora é minha puta? - aérea, e sentindo-me estranhamente grata, fiz que sim com a cabeça --Já viu como uma cachorra obedece e serve a um dono? -- e eu ia só fazendo sim com a cabeça meio que gemendo baixinho ainda sob o efeito da delícia daquele orgasmo, quando os gemidos dele aumentaram e um primeiro jato de porra bateu no meu peito me fazendo sorrir estranhamente emocionada, seguido por outros que iam batendo e escorrendo pelo meu rosto, pelos meus seios. De repente ele se curvou passando os dedos nas gotas e levando à minha boca. Eu virei o rosto enojada. Eu não me importava que escorresse em mim, mas na boca tinha nojo, o cheiro me causava nojo. O tapa no meu rosto me pegou completamente de surpresa. E pela surpresa foi mais doído, minha cabeça chegou a bater no ferro da grade e instantaneamente eu comecei a chorar de novo. –Engole, piranha!—E me fazendo abrir a boca, me fez superar o nojo e as lágrimas, e obedientemente sorver todas as gotas que ele trazia nos dedos do seu surpreendentemente abundante esperma. –Chupa no dedo puta, chupa, faz bem pra saúde. Isso, lambe. Tá vendo como gosta, nasceu puta... – e obediente, com medo de um novo tapa, lambia e chupava olhando pra ele pra mostrar que obedecia pra que ele não me batesse de novo. –De agora em diante é assim, muito cuidado pra não merecer um castigo... - e sem dar nem mais um minuto falou enquanto começava a fechar a bermuda e vestia a camisa que eu nem tinha visto quando ele havia tirado. – Eu vou indo na frente, dá um tempinho e depois vai... E simplesmente saiu.
E já na paz da solidão do meu apartamento, finalmente me sentindo saciada, totalmente sem desejos, de banho tomado sentindo dores e ardências em diversas partes do corpo, mas ainda naquele estado aéreo de cansaço após um orgasmo tão alucinante, só guardando uma leve preocupação de ter ficado alguma possível marca que pudesse denunciar alguma coisa, senti abater-me o peso da vida real... O que eu fizera, meu Deus? O que eu permiti que acontecesse? Com um relacionamento tão amigável com o homem, como eu deixei que aquela coisa se concretizasse além da fantasia e chegasse àquele ponto com aquele senhor? E o Flávio? Eu o traí de verdade... E com um homem que se eu contar ninguém acredita. Imagino até umas amigas “você traiu o Flávio com isso?”. A culpa não foi minha! Aquele velho sabia o que estava fazendo! Ele me seduziu até aquele extremo! Mas era incrível como a simples menção da imagem dele na minha mente já passava a germinar mais uma semente daquele desejo que nunca deveria ter crescido. E agora parecia que virava capim crescendo rápido, e senti meus mamilos endurecerem instantaneamente ao lembrar do olhar dele... Não era mais o simples desejo de uma bela mulher simples e recatada por seu marido, era o complexo e avassalador desejo de uma cadela por seu dono. Peguei a almofada e deitei de lado no sofá. Não queria pensar em mais nada. Queria aproveitar aquele relaxamento e esquecer quaisquer possíveis remorsos, desejos, culpas... Não demorou muito para que eu adormecesse.
Completamente fora da minha rotina, dormi pelo menos três horas seguidas. Quando me movi no sofá, senti que as dores pareciam ter aumentado. No espelho do banheiro vi a marca deixada pelo botão da bermuda. Parecia um simples arranhão. Mas quando virei mais um pouco me assustei realmente. O último tapa que ele havia me dado havia sido do lado esquerdo do rosto, e a marca de uma vermelhidão escura com um certo inchaço me preocupou muito, e a revolta veio instantaneamente. Não! Não há desejo que pague isso. Não há orgasmo que me faça mais me submeter àquilo. Não tem como ter mais nada com aquele velho sádico! Rapidamente corri para o espelho do quarto pra ver minha bunda. Havia marcas. Estava vermelha, mas constatei aliviada que não era tão assustador quanto parecia no rosto. Mas lembro da minha principal reflexão pra me afastar de uma vez por todas dele “e se acontecesse algo mais grave comigo ocasionado por ele? A quê e a quem eu iria recorrer?”. Não! Pra mim já havia uma prova de mentira, que ele havia dito que se preocupava em não deixar marcas, mas na hora, olha como eu estava... Tudo é possível! O que eu diria para o Flávio? Lembro que liguei pra farmácia bastante nervosa e inventei alguma coisa que não me lembro, acho que disse que havia caído ou me queimado, e eles me mandaram uma milagrosa pomada que apliquei em tudo. À noite o rosto já estava bem melhor. Lembro que inventei para o Flávio, por causa da pomada branca cobrindo parte do rosto, que era alguma alergia que eu tinha desde criança e que voltava às vezes, mas que há muito tempo não tinha tido mais. E contava que as marcas da bunda ele não veria porque sumiriam rápido, e eu daria um jeito dele não ver. Lembro que ele me recomendou procurar um especialista para fazer uns testes para identificar a causa pra poder tratar e não voltar mais.
Lembro o quanto me senti vitoriosa ao passar pelo Seu Walter nos dias seguintes com roupas cobrindo do pé à cabeça, sem nem sequer cumprimentá-lo. Se bem que eu passei a evitar ao máximo sair de casa, só para o estritamente necessário mesmo, mas nas poucas vezes que saí notei a presença dele, mas não olhei. E ele também não forçou nada. Parecendo compreender que eu não queria mais ele nem como amigo, não se aproximou mais, parecia ficar à distância me vendo passar. Mas a semente daquele desejo tinha se transformado em semente de capim, e na verdade crescia por dentro de mim sem que eu tivesse consciência.
Acho que foi uns seis dias ou mais depois, quando entramos juntos no elevador. Com aquelas confusões em meus sentimentos, em minha cabeça, em meus desejos, em minhas emoções; enfim, eu perdia um pouco da noção do tempo. Acho que nunca tive mesmo muito dessa noção... E acho que naqueles dias eu perdi foi a noção de tudo. Até então eu estava super tranquila. Passei por ele direto, nas poucas vezes que passei por ele. Nos meus momentos de solidão, ou nos meus momentos com o Flávio, consegui conter todas as lembranças, que vinham sim querendo surgir, surgindo às vezes, tentando mesmo crescer toda vez que eu recebia um estímulo sexual do Flávio, um toque, um beijo mais forte. Estava sendo forte! Até mesmo quando sozinha diante do espelho. Vinham flashes que eu conseguia apagar na hora; e quando com o Flávio, conseguia me envolver totalmente com que estivéssemos fazendo, pensando em como sempre era bom antes. Mas, finalmente naquele dia no elevador, eu percebi que a coisa era muito mais poderosa do que eu imaginava. Foi instantâneo. Juntou o cheiro, a presença enorme dele, a respiração, o meu medo, e tudo contraiu meu estômago como daquelas vezes, e meus mamilos escondidos pelas roupas doeram de tão duros. Acho que principalmente porque ele parecia me aguardar pra entrar junto comigo, porque chegou a apressar os passos se colocando rapidamente por trás de mim, porém ele não deu uma palavra. Eu sentia pesadamente seu olhar o tempo todo por trás de mim; e um breve pigarro dele foi suficiente para, parecendo tocar dentro de mim, fazer desencadear as emoções que amoleciam todo meu corpo, totalmente fora de uma razão. E quando chegou a hora de eu saltar e a porta se abriu, eu pude sentir todo o peso do seu olhar caindo sobre a minha bunda dentro de uma calça comprida um pouco mais justa que por coincidência eu tinha posto naquele dia (justamente naquele dia!), enquanto eu saía num andar vacilante. Quando cheguei em casa eu estava trêmula e temendo por sentir de novo aquela incontrolável umidade entre as pernas. E não conseguia mais forças para me livrar das sensações que me enfraqueciam e amoleciam o corpo todo. Nossa! O cio constante parecia querer voltar rápido e mais avassalador. Quando eu cheguei em frente ao espelho do quarto, era inacreditável, eu tremia e fui tirando a blusa e o sutiã para ficar só com a calça comprida. Virei de costas para ver como ele teria visto a minha bunda naquela calça e essa imagem fez minha buceta se contrair sozinha como só havia acontecido com a presença dele. Bati na minha bunda com força sobre a calça. Tirei a calça e fiquei somente de calcinha. Aquela fraqueza de medo e tesão retomava todo meu corpo independente da minha vontade e eu comecei a chorar. Chorar por estar me reconhecendo tão fraca? Chorar de emoção? De prazer? Ou porque me tornava chorona mesmo? Não sei!. Sei que chorava e era uma coisa tão surreal que eu não consegui conter minha mão, e aos prantos apertei meus mamilos com força até sentir dor, antes de dar o primeiro toque na buceta sobre a calcinha. Aí já estava me permitindo buscar na memória algumas lembranças. Até trazer à imaginação algumas coisas que ele ainda não havia feito comigo, como me por de bruços somente de calcinha em seu colo, ou me ajoelhar pra apanhar e chupar... E o orgasmo veio em segundos, muito mais rápido do que daquela vez que me permiti me masturbar pensando nele, mas também com um grau de insaciabilidade muito maior. E eu sentia que aquele ato incompleto, traria de volta completamente todo aquele cio que não passaria se não fosse nas mãos dele de novo...
Acho desnecessário eu dar os detalhes de como eu passei o resto daquele dia entre aquele cio crescente e a também crescente dúvida se ia ou não procurá-lo. A decisão a toda hora era de não ir. Não! Não posso! Não é justo! Nunca mais! Mas as imagens na mente eram as de eu me arrumando pra ir atrás dele feito uma cadelinha no cio. Imaginava roupas, olhares... Mas voltava a repetir comigo mesma, coisas como, “louca! Não lembra como ficou seu rosto? Ele é mentiroso, mau caráter. Se ele fosse pelo menos jovem, bonito e magro como o Flávio. Mas é velho, horrível, gordo...”. E, sinceramente, havia uma certa dúvida se ele ia querer mesmo. Apesar de toda segurança do meu poder de sedução, da minha beleza e tudo mais, eu pensava que ele pudesse não me querer mais, que pudesse estar temendo alguma coisa, o Flávio, ou outra coisa qualquer, sei lá! Ele pareceu tão indiferente nas vezes que passou por mim naqueles últimos dias... Lembro que procurei o Flávio à noite pra ver se um orgasmo me curaria do cio; pedi uns tapas, ele deu, mas diferentemente da masturbação mais cedo, não conseguia um orgasmo. Eu lembrava do Seu Walter, as imagens se misturavam, eu tinha alguns momentos de prazer, intercalados com uma estranha aflição, e não conseguindo um orgasmo, pela primeira vez eu simulei, e logo após senti o esperma do Flávio bater forte dentro de mim. E depois que fizemos sexo, Flávio dormiu rápido, mas eu não conseguia dormir. Não era ansiedade, eu simplesmente não dormia. As redes sociais que sempre me davam sono, não funcionaram dessa vez. Lembro que minha pele parecia toda mais sensível. Eu abria os olhos e ficava olhando pro teto pra espantar as lembranças, mas sentia aquela fraqueza, aquela umidade...
Não sei que horas fui dormir, só sei que acordei bem mais tarde que de costume. Flávio já não estava na cama e quando olhei a hora pegando o celular na cabeceira, calculei que ele já deveria estar no trabalho há tempos. Eu estava só de calcinha e senti um incomum odor de urina, senti a umidade com um certo frio, e quando passei a mão me surpreendi, estava ensopada e parte do lençol também. Como? Fiz xixi na cama? Acreditem! Foi exatamente isso! Não me lembrava de nada. Se tinha sido algum sonho ou o que foi. E ainda não sei. Acredito que tenha sido toda aquela confusão emocional que eu me encontrava; ou até mesmo algum sonho. Eu estava muito confusa. Mas não demorou para que a lembrança do Seu Walter viesse forte. Lembro que um calafrio me percorreu o corpo quando saí do chuveiro. Meu corpo estava febril. Não era mais uma questão de escolha, era uma necessidade; eu tinha que encontrá-lo, sentir o peso de suas mãos, do seu olhar... Não tinha mais isso de duvidar, ele haveria de me querer. Quando ele me visse naquele minúsculo short de lycra preto que eu estava colocando, ele não ia ter dúvidas de que eu era uma puta. E dele! Pus uma camiseta de fino algodão branca que eu achava que contrastava muito bem com o short preto e fui pra frente do espelho. Amassei a blusa contra os seios constatando a sutil transparência e comecei a puxar o short mais pra cima marcando a buceta, virei vendo a bunda e puxei também um pouco pra cima atrás também, até deixar as poupas bem visíveis. Eu estava mole. Mole mesmo. Fraca. Mas havia um prazer sem nunca igual experimentado por trás daquilo tudo. E eu acho que aquilo, aquele prazer, é que viciava como uma droga, a ponto de nos tornar cega, completamente inconsequente.
Era um dia ensolarado, e apesar da quarentena, diferente de outros dias que circulei com Seu Walter com o play praticamente deserto, umas poucas pessoas circulavam de máscara, inclusive com crianças. Sentindo que eu estava chamando demais atenção, bateu um imediato sentimento de frustração misturado com pudor mesmo, e voltei correndo pro apartamento. Será que eu estava mesmo ficando louca? De novo em frente ao espelho apertei minha buceta e aí tive a mais louca das ideias. Eu estava mesmo ficando louca! Corri para o interfone e falei com Seu Orlando, o porteiro .
--Se o senhor ver Seu Walter por aí, o senhor pode pedir a ele para dar um pulinho aqui? Ou então falar comigo pelo interfone?
--Quem tá falando?
--É a Ana doDona Ana, ele acabou de passar. Ele deve estar por aqui. Quer o telefone dele?
--Não, não, obrigada. Não é nada urgente. Obrigada. – não sei muito bem porquê, mas eu tinha medo de ter o número do telefone dele -
-- Eu vou dar uma olhadinha aqui e falo com ele.
--Obrigada.
Não demorou 15 minutos a campainha tocou. E meu coração acelerou. Tudo disparou. Meu corpo que já parecia mais calmo tremeu. Ninguém tocaria direto a campainha se não fosse morador. O porteiro havia o encontrado. Quando abri a porta lá estava ele. Sem falar nada ele deu um passo à frente e fechou a porta, mais senhor de si do que nunca, completamente diferente daquele senhor atencioso, humilde e meigo que eu conhecera um dia. E só então ele falou.
-- Sabe que vai ter castigo, não é cadela? - juro que minha vontade era ajoelhar e pedir pra que ele me deixasse chupá-lo. Pra que me batesse na cara enquanto eu o chupasse. Mas o medo do castigo que ele falara me paralisava, e ao mesmo tempo o medo de que ele fosse embora me fazia mais serviu do que nunca. Lembro que eu nem lembrei daquela coisa de castigo que ele já tinha falado. Pensei que ele ia querer me comer, bater um pouco, xingar, humilhar e nós dois gozármos. E enquanto tirava uma espécie de colar com uma bola do bolso da bermuda , ele ia falando e se aproximando.
--Que delícia você nessa roupa, minha puta. Você é muito linda, o que devem querer te comer se te verem assim por aí... Então é aqui que você vive com o corno? - e enquanto olhava ao redor eu percebi que ele ia colocar aquela bola dentro da minha boca e antes consegui dizer
-- Por favor, Seu Walter, não deixa marcas...
Comprimindo mais a bola na minha boca, ele foi passando pra trás de mim e deu um nó na altura da nuca, com a corda que prendia a bola na minha boca. Foi quando eu senti o líquido escorrer entre minhas pernas. Acho que o medo foi tão grande, que simplesmente comecei a urinar. Será que além de chorona eu me tornava mijona também? Ainda atrás de mim, ele puxou meus braços pra trás e juntou minhas mãos amarrando-as uma na outra. Eu não queria castigo...
--Huum, se mijando, né minha cadela? Adoro isso. Isso é sinal de respeito. – e apertando minha bunda ele perguntou --Você costuma dar esse cuzinho pro corno? Puta que pariu! Você está uma delícia nesse shortinho. Sabe que vai me dar o cuzinho hoje, né? Lembro que morta de medo eu fazia que não com a cabeça, mas queria falar, não conseguia falar. Explicar que ele não podia, que eu lamberia a porra dele, engoliria, mas ali não. O Flávio já tinha tentado algumas vezes e não conseguido, e ele era maior que o Flávio, mas só saíam resmungos da minha boca que babava sem parar pelas poucas aberturas deixadas por aquela bola.
--Hummm., aquele sofá ali, cadelinha... Vai ser lá! Você vai ficar de joelhos no chão e vai apoiar o resto do corpo no sofá virando essa bunda pra mim... entendeu? – e o tempo todo que ia falando, ia me conduzindo pelo braço, ia apalpando a minha bunda, completamente indiferente às minhas negativas com a cabeça. Eu me sentia cada vez mais tremendo por dentro. –Que delícia... Quem não é doido pra comer o cuzinho de uma putinha casada linda desse jeito? E pelo visto eu vou ser o primeiro, né? Vou ser o primeiro, minha cadela? - e antes de dar uma gargalhada ele falou --E pelo jeito que tá se descobrindo puta, dificilmente eu vou ser o último...