Vida real 1.

Um conto erótico de Anica
Categoria: Heterossexual
Contém 4422 palavras
Data: 01/11/2021 14:43:18
Última revisão: 01/11/2021 16:44:57

Meu nome é Ana. São tantas Anas que não vejo problema em por meu nome verdadeiro. Meu marido eu vou chamar de Flávio. Aproveito para só fazer uma ressalva, embora mudando certas coisas com relação a locais e nomes para não me “entregar” completamente, caso algum conhecido venha a ler isso daqui, o que descrevo é totalmente baseado no que de fato aconteceu comigo. Totalmente... E acreditem ou não, creio que seja algo que valha a pena ser compartilhado. Para que me conheçam fisicamente, sou bonita, e de certa forma chamo atenção, sem ser aquele mulherão toda grande; sou morena clara, de olhos castanhos, cabelos castanhos quase pretos; meço 1. 70 e peso 70 k bem distribuídos em pernas lisas que amo e bumbum levemente arrebitado. Os seios talvez pudessem ser maiores; são bem pequenos de manequim variando entre 34/36, mas têm bicos róseos pontudos e que se não for por frio, denunciam rapidamente minhas excitações endurecendo prontamente. Mas o destaque é meu rosto que já serviu a propagandas de algumas páginas na adolescência. Casada com Flávio há três anos, que é dois anos mais velho que eu, hoje tenho vinte e quatro anos e nos conhecemos ainda adolescentes. Praticamente foi meu primeiro namorado. Seus pais são o que a gente pode chamar de ricos mesmo, e nos deram esse apartamento de presente quando casamos. Flávio trabalha na empresa do pai, e eu como faço faculdade pela manhã, fico por conta da casa até me formar, aceitando assim a sugestão do próprio Flávio. Eu chegava da faculdade por volta das 13 horas, mas foi na suspensão das aulas presenciais por causa da pandemia, que conheci melhor Seu Walter...

Sempre que eu chegava, estacionava o carro na garagem subterrânea e subia, lá estava Seu Walter com seu sorriso meigo me cumprimentando. Ele morando na cobertura, às vezes pegava o elevador junto comigo e conversávamos brevemente. Eu gostava dele sim. Era sempre solícito, agradável, com um jeito muito meigo sempre, apesar de sua aparência rústica de homem bruto. Seu Walter, com exatos 60 anos, era muito alto parecendo que sua cabeça com seus cabelos fartos entre ruivos e brancos, ia tocar o teto do elevador, comigo parecendo mais baixa se do lado dele; e no seu estilo grandão, era ruivo com sardas pelo corpo, e muitas dando pra ver no rosto de barba sempre bem feita, que ficava vermelho toda hora, bastando ele rir. Sua barriga protuberante era disfarçada com camisas e bermudas grandonas. Embora nunca tenham se encontrado, eu imaginava eu e o Flávio, que é pouca coisa mais alto do que eu, em pé do lado dele. Naqueles nossos breves encontros no elevador, Seu Walter foi me dando aos poucos, detalhes de sua vida particular, confidenciando que era aposentado, tinha renda extra com imóveis alugados e que era casado com Dona Nádia há 38 anos, com quem tinha dois filhos, ambos casados, um inclusive havia se casado recentemente. Lembro que nossos encontros no elevador passaram a ser frequentes. Ele sempre dizia para o porteiro “vou pegar uma carona com essa moça bonita” e subia comigo. Com a parada nas aulas presenciais eu passei a encontrar Seu Walter quando descia e ia fazer alguma coisa na rua e nossos encontros passaram a se prologarem um pouco mais em passeios pelo enorme playground do condomínio. Com a intimidade aumentando aos poucos, nossos assuntos começaram a variar. Chegávamos até a falar de futebol, coisa de que eu sei muito pouco. Mas tudo era muito agradável e não era incomum darmos boas risadas juntos. Até que um dia ele perguntou.

--Você tem idade pra ser minha filha, a filha que eu não tive, pode me falar, como é com seu marido?

--Ah! Seu Walter, eu amo muito o Flávio,...

--Sim, filha, mas eu digo de realização em todos os sentidos.

--É tudo maravilhoso Seu Walter. Tudo.

--Pois é. Eu não posso dizer o mesmo com relação a mim.

--Como assim?

--Eu e a Nádia.

--Ela tem algum problema? Vocês têm algum problema? Não parece...

--Não! Não, o problema é meu. Nós não temos relações.

--Ah é? – fiquei surpresa com a inesperada confissão -

--Sim. Ela não quer. Porque eu tenho gostos diferentes. Eu respeito muito ela, mas a liberei para que ela encontrasse alguém que a satisfizesse, se ela nunca encontrou foi porque não quis.

--Mentira Seu Walter. Eu não estou entendendo muito bem. E o senhor? Que gostos são esses?

--A Nádia sabe, eu tive uma amante por muitos anos, ela era novinha e casada como você, embora não fosse tão bonita como você, mas era bem bonita também; acabou tendo que ir embora morar com o marido em Portugal. É uma longa história...

--Que babado Seu Walter - falei sem conter um sorriso, achando a história além de surpreendente, estranha. – Mas o que acontece? Que gostos são esses, Seu Walter? Conta essa história direitinho...

-- Ah! Filha, deixa isso pra lá. Vamos falar de política...

-- Ah! Agora eu fiquei curiosa, o senhor vai ter que me contar.

-- Eu sou sádico...

--Heim??

-- É, filha. Eu tenho que me relacionar consensualmente com uma mulher que goste de se submeter a mim, ao que eu goste. -Minha curiosidade só aumentava –

--E o que o senhor gosta? Seja mais claro, Seu Walter.

-- Fico muito excitado em bater, xingar, humilhar...

Por uns segundos fiquei muda. Ainda não entendia muito bem.

-- Bom Seu Walter, tá na minha hora. Mas depois o senhor vai me explicar isso melhor.

E até então era só isso, muita curiosidade. Eu não conseguia imaginar um homem com aquela meiguice toda, com trejeitos femininos até, apesar de toda aparência brutal, sendo sádico, tendo prazer em maltratar, por isso talvez a minha reação de curiosidade apenas, sem ficar chocada com a confissão dele. No dia seguinte, apesar de não ter nada o que fazer na rua, desci só pra encontrá-lo, tamanha a curiosidade. “Vou lá ver o que esse velho esconde". Era um dia cinzento e apesar dos meus 1.70 cm, me sentia uma anã caminhando ao lado dele e pedi para que fossemos para um dos bancos do play que estaria deserto naqueles dias e com aquele tempo, apesar de já caírem uns primeiros pingos da chuva fina. Nós falávamos e ríamos alto.

--Não Seu Walter! Conta essa história direito...

--Esquece isso, menina... Em quê mesmo que seu marido trabalha?

--Mas a sua tal amante, gostava mesmo do que o senhor diz que fazia? Não consigo entender direito uma pessoa gostar de ser maltratada...

--Quer mesmo falar sobre isso, né? Sim, ela delirava de prazer e eu mais ainda. – notei que suas feições se modificavam -

--O senhor batia mesmo? Xingava? Do quê que o senhor xingava? – Nesse instante percebi seu olhar se encher de prazer, seu rosto parecendo endurecer –

--Filha... Deixa isso pra lá...

--Pode falar Seu Walter, já estamos crescidinhos... – falei sorrindo e sua cabeça virou -se lentamente pra mim. Um olhar cruel parecendo querer invadir fixou-se em mim e sua voz soou diferente, baixa, forte, lenta, má... –P u t a ... – aquilo me impressionou, me tocou de alguma forma que eu não sabia definir qual. Fez-se um estranho silêncio... Até que eu resolvi falar mudando de assunto. – O Flávio trabalha com o pai dele Seu Walter, mas nem sei direito o que ele faz lá; acho que administra...

Lembro que aquela minha reação estranha e indefinida me fazendo mudar de assunto, me intrigou um pouco. Mas a minha curiosidade continuava grande, porém, eu já não sabia mais como voltar ao assunto. Estava ficando complicado... Né? Não sei porquê, mas eu tinha passado a ficar constrangida diante dele para voltar a perguntar dentro da mesma descontração que havia perguntado antes. Mas já não era mais uma simples curiosidade; era uma curiosidade, sabe, diferente, que tinha que ser satisfeita. Eu tinha que arranjar um jeito de saber mais sobre aquele lado extremamente curioso e misterioso dele. Mas lembro que no dia seguinte quando nos encontramos novamente, eu já o sentia de outro modo e não consegui tocar no assunto, e ele parecia também não querer. Só parecia? De algum modo aquele relacionamento amigável de menininha com seu papai se encontrando sem querer, tinha perdido forças e eu já pensava em não encontrá-lo mais. Mas a curiosidade também tinha mudado. E alguma coisa que me impressionou tinha que ser melhor desvendada. E eu continuava o encontrando, falando de diversos assuntos, tentando recuperar aquela antiga descontração pra voltar a falar com ele sobre a coisa dele com a amante, mas foi somente uns quatro dias depois que consegui, numa súbita coragem, voltar ao assunto. E foi meio estranho, porque no meio de um assunto qualquer eu de repente perguntei.

-- O senhor a xingava de que mesmo, Seu Walter? -imediatamente vi seu olhar mudar, seu rosto mudar e ele se voltar pra mim mudo. Eu também emudeci e um estranho e prolongado silêncio se fez entre nós, até que com aquela voz mudada ele finalmente falou.

--Você não esqueceu, não é? – não sei porquê, mas um leve temor começou a surgir em mim, em forma de uma pequena contração no estômago e eu abaixei a cabeça virando para o outro lado. O que eu temia? Suavemente ele pegou no meu queixo, virou meu rosto para o seu e com um olhar pesado, quase entrando pelos meus olhos, falou. –P u t a ... – e dessa vez foi mais que me impressionar... Pausadamente, pesadamente, ele falou de novo e uma sensação até então não experimentada começou a me envolver por inteira. Era como se falasse de mim... Ele repetiu ainda segurando meu queixo delicadamente até passar a fazer um carinho suave com as costas dos dedos em todo meu rosto. --P u t a... Eu a xingava de puta. Vagabunda, piranha. – e ficou mudo largando meu rosto. E eu também fiquei muda, enquanto sua voz fazendo eco parecia entrar pelos meus ouvidos e apertar meu estômago e a sensação de seus dedos persistir em meu rosto, provocando uma surpreendente reação em meu corpo todo... E passado uns minutos ele voltou a falar mantendo aquele jeito sombrio, diferente de falar. – Ela não era bonita igual a você, filha, e que anda recatada quase sempre de calças compridas; mas era bonita e sabia o quanto eu gostava de vê-la com roupas decotadas, se exibindo, mostrando mais daquelas pernas e coxas lindas, daqueles seios, agindo como uma p u t a, mostrando às vezes até a calcinha, se arrepiando de tesão com os olhares, querendo dar... – voltei a abaixar a cabeça e perguntei olhando para o chão, parecendo temer olhar pra ele enquanto ele respondesse – E o senhor batia nela?

--Ela amava porque eu adorava... Às vezes a deitava de bruços em meu colo ainda de calcinha com a bunda virada pra mim, e eu batia até ver a bunda ir ficando vermelha. Variava o lugar das batidas pra não deixar marcas, porque ela era casada. Ela gostava de apanhar na cara também enquanto chupa... – lembro que ele não terminou essa frase, ficando por alguns segundos mudo, e nesse momento percebi que ele levantava a mão direita, e levantei a cabeça pra olhar. Seu rosto embrutecido, mal, irradiava um prazer descomunal e eu senti uma fraqueza diferente percorrer meu corpo independente da minha vontade, e envergonhada, senti os bicos endurecidos dos meus seios doerem pressionados contra o tecido duro do pequeno sutiã e contraí minha vagina sem perceber direito, que ela parecia se contrair sozinha. Mostrando o dedo médio ele retomou a palavra depois de engolir em seco, visivelmente se excitando. Sua descrição era viva, detalhada... –E com ela ali ainda de bruços, introduzia esse dedo ora no ânus, ora na vagina fazendo-a descansar dos tapas e gemer deliciosamente... – de repente, parecendo recuperar toda docilidade e meiguice, finalizou - --Desculpe, filha, acho que me empolguei. Parecendo realmente arrependido, se levantou se desculpando mais uma vez. Fiquei sem graça, mas instintivamente olhei para a sua bermuda que parecia se avolumar na altura do pênis e abaixei totalmente a cabeça novamente, lentamente ele se retirou e me deixou ali, muda, reflexiva, de cabeça baixa, perdida, tentando entender aquelas estranhas sensações. Passou a ser uma coisa muito, mas muito intrigante pra mim. E talvez por isso, acho que fui ficando meio obsessiva. E comecei a pesquisar a respeito, a não parar mais de pensar na coisa toda. Encontrei algumas respostas; mas... e em mim, por que aquelas sensações em mim? Logo eu tão romântica e fiel. Logo eu! Em mim não tinha respostas na internet, só haveria respostas em mim, e eu tinha que pesquisar. E só podia pesquisar com ele. E só conversando mais com ele, perguntando mais coisas a ele, eu poderia obter, talvez, alguma resposta. Passei a procurar mais por ele no prédio e vi que ele estava quase sempre disponível. Então passamos a conversar mais, por mais tempo, quase que inconscientemente encontrando lugares mais escondidos no play, e no final de nossas conversas eu sempre dava um jeito de tocar no assunto. Aos poucos percebi que ver a transformação do olhar bondoso dele em mau quando falava do que fazia com a moça, me fazia falta. Mas eu não admitia pra mim mesma ainda; apesar das sensações, me dava sempre a desculpa de que era uma espécie de fortalecimento da curiosidade apenas, que assim que eu a satisfizesse esqueceria tudo e voltaria a conversar com ele normalmente como fazia antes.

Talvez eu esteja pulando algumas etapas, mas lembro direitinho de que naquele dia em especial, em especial porque foi fundamental para o desencadear rápido dos novos acontecimentos, aconteceu algo incomum que contribuiu imensamente pra tudo. Foi o fato de o Flávio me ligar dizendo que estava em seu carro chegando na portaria pra que eu levasse correndo um documento que ele tinha esquecido e que estava com muita pressa. Somente de calcinha, pus rapidamente uma calça comprida e com a pressa, fui com a camiseta branca sem sutiã mesmo, que eu já estava usando na hora. Ainda um pouco ofegante da repentina correria, quem eu encontro na volta? Meus passos ficaram lentos para acompanhar os dele em direção ao elevador, e de repente ele parou me fazendo parar também e começou a falar.

--Você tem um corpo lindo, dá pra notar, admiro seu jeito recatado de se vestir por ser casada, mas aqui entre nós, você poderia se soltar mais, deve ter pernas lindas... É raro ver você sem sutiã como agora, por exemplo, mesmo nesse ambiente familiar e fechado. Você tem pequenos e deliciosos seios... – estranhamente ele falar aquelas coisas se referindo diretamente a mim não me constrangeu como talvez devesse... Eu só pensei que realmente era raro que eu saísse sem sutiã, só se com muita pressa como naquele dia; mas eu estava confusa, mas a coisa já me tocava a um ponto irresistível e o aguçar das sensações já era imediato, instantâneo, já era comigo, em mim. Eu lembro que eu não entendia. Eu só achava que não teria nada com ele. Jamais! Mas eu queria mais daquele olhar que me provocava tantas sensações... Queria mais daquelas coisas fortes que ele dizia. Era tudo confuso na minha cabeça... E quando pensei, naquele momento que ele falava aquelas coisas “e se aquele olhar se voltasse todo pra mim?”, imediatamente todas as reações que eu não entendia bem que tinha com ele contando sobre o que fazia com a moça, vieram como uma avalanche e escancararam uma porta para muitas imaginações que até então eu me proibia. Ele retomou a caminhada, mas em direção ao play, eu o acompanhei e ficamos em silêncio até sentarmos num banco isolado. E quando sentamos no banco, acanhadamente fiz a pergunta que ele queria ouvir para saber se eu queria que ele falasse mais... Simplesmente saiu da minha boca.

–Ela tinha pernas bonitas?

--Sim, filha, como eu já te falei. E ela mostrava porque queria que eu a comesse, e sabia que eu vendo, assim como todos os homens que a vissem, ficaria doido pra comer ela depois de bater nela como uma puta... De alisar as pernas dela como as de uma puta... E alisar o rosto dela como o de uma puta - e passou a alisar carinhosamente meu rosto todo com as costas dos dedos como havia feito outro dia.

--E os seios?

-- Sinceramente eu não gostava muito dos seios dela não, eram muito grandes, e eu prefiro seio pequeno que possa caber quase todo na minha boca. – e nesse instante eu olhei pra ele; tirando a mão do meu rosto, ele olhou fixamente pra mim, e com aquele olhar mau, baixou os olhos até meus seios, cujos bicos pareciam querer levantar a blusa e eu contraí instintivamente o peito tentando esconder e virei o rosto para o outro lado. Mas não afastei a mão dele quando a senti tocar em meu mamilo direito por sobre a blusa... O toque dele no meu mamilo direito muito endurecido, fez-me tremer toda e soltar um gemido quase imperceptível. Eu estava cedendo, caindo totalmente na armadilha dele ... Ele massageou por uns minutos silenciosamente, trocando de bicos, despertando ondas de prazer intensos por todo meu corpo, fazendo-me tremer e gemer baixinho, permissiva, fraca, mole, diferente de tudo, mas com uma certa vergonha, mantendo a cabeça o tempo todo virada para o outro lado. Quando senti sua mão entrar por dentro da blusa e apertar meu mamilo gemi mais alto sentindo minha vagina se contrair com força. Até que num ímpeto de pudor, me levantei retirando suas mãos e sem dar uma palavra saí abruptamente quase correndo. Eu não podia admitir aquilo...

Muito confusa cheguei em casa chorando. Não dá pra explicar a confusão na minha cabeça... Mas a partir daí tudo passou a ser muito rápido. Sentia uma molhação muito incomum entre as pernas, não me lembrava de um dia já ter ficado assim, e o olhar dele parecia que ainda me seguia, suas mãos em meus seios ainda queimavam, ardiam... O que eu estou admitindo, meu Deus? O que era aquilo? Lembro que ao pegar a garrafa de água na geladeira percebi que as pontas dos meus dedos tremiam. Quando cheguei no quarto olhei-me no espelho do armário e vi os bicos enormes dos meus seios ainda duros estufando aquela parte da camisa, me lembrei instantaneamente do olhar dele. Não consegui me conter. Era mais forte do que eu. Fechei os olhos e mordi os lábios lembrando do olhar dele, ali mesmo, em pé de frente ao espelho. Com a mão direita comecei a alisar os seios e pus a esquerda entre as pernas, contraindo as pernas com força até apertar minha buceta por sobre a calça. Reabri os olhos e me olhei novamente. Desabotoei a calça e a tirei fora. Pernas lisas, contornos perfeitos... Duvido que ele já tivesse visto coisa igual... Depois de casada nunca mais havia me masturbado. Enfiei a mão direita por dentro da calcinha me assustando do quanto estava melada e comecei a me tocar com força. Lembrei dele falando na bunda de bruços no colo dele só de calcinha com ele batendo, com cuidado, pra não marcar, e por isso talvez eu não tenha tirado a calcinha naquele momento. A mão dele, o enorme dedo médio enfiando... Fui virando até poder ver minha bunda no espelho e puxei a calcinha pra cima, enfiando, doendo, e bati na minha bunda com força. Minhas pernas bambearam, senti que seria rápido, que já estava perto de um orgasmo e toda trêmula deitei de bruços mesmo, com meu braço enfiado por baixo do meu corpo, inclinando a bunda pra cima para a mão poder mexer livremente por dentro da calcinha, e gozei forte, prolongadamente, no instante em que me imaginei me ajoelhando somente com aquela calcinha diante dele, ele me chamando de puta ali de joelhos e batendo em meu rosto, eu o chupando com prazer, ele gozando na minha cara, na minha boca... Abafando os gemidos com a boca babando a cama, senti meu corpo parar de tremer aos poucos. Que orgasmo era aquele tão intenso? Que tremedeira era aquela nunca experimentada em um orgasmo só por imaginar?

Eu não sei explicar direito, mas a partir daquele orgasmo eu passei a ficar numa espécie de cio intermitente durante todo o resto daquele dia. Ao invés de me sentir satisfeita, saciada, meu corpo parecia todo mais sensível, fragilizado, querendo alguma coisa mais. Tanto que fiz amor normalmente com o Flávio, ele gozou em mim duas vezes, eu tive dois orgasmos, e aquela sensação de sensibilidade exagerada pelo corpo não passava, parecia só aumentar. Eu ainda não sei o que era aquilo até hoje, quem souber, por favor, me explique. Sei que ainda pela manhã quando encostei no Flávio e o quis novamente, ele ficou de pau duro, pedi pra ele me bater, mas ele riu -- Ana, você me deixa doido, mas estou atrasado, daqui a pouco meu pai começa a me encher o saco pelo celular. – ele saiu da cama e eu continuei na cama com aquela coisa à flor da pele - Eu juro que eu queria evitar, mas não teve como não lembrar do Seu Walter, e eu estava tão sensível que era como se eu sentisse os dedos dele de novo esfregando os meus mamilos endurecidos. E se eu deixar ele ousar mais um pouco? Não preciso ir às vias de fato com ele, seria só sentir um pouco mais o olhar dele, talvez um pouco mais as mãos dele em meus seios, e depois vir de novo pra cá pro meu quarto pra me masturbar igual a ontem... Foi tão diferente... E foi assim que pela primeira vez me vesti na intenção dele. Uma camiseta sem sutiã, e uma saia relativamente curta para que ele visse minhas pernas pela primeira vez. Lembro que foi tudo pensado ainda ali na cama. Mas dado o tempo que achei que o Flávio já tivesse ido, levantei, tomei café, um banho e comecei a por em prática meu absurdo plano. Lembrei de uma camiseta azul de nylon, sem mangas que combinaria com uma saia branca que eu já tinha imaginado. A camiseta de fino nylon, se eu levantasse os braços deixava os seios à mostra pelas laterais abertas, mas de qualquer forma não sairia do condomínio. E assim vestida, me vi em frente ao espelho sentindo uma interminável umidade entre as pernas. Lembro que aquela umidade ali na frente do espelho, me fez levantar a saia, me tocar por sobre a calcinha e pensar “e se eu só me masturbar agora?”, mas na verdade o toque àquela hora só me fez aumentar o cio para dar coragem para ir e sentir o peso do olhar dele de qualquer jeito.

Quando desci não o vi de imediato pelo condomínio como de costume. Pensei em dar uma volta pela rua pra na volta tentar encontra-lo, mas lembrei da camiseta e resolvi caminhar pela solidão do condomínio mesmo. Pela saia não haveria problema, mas a camiseta chamaria atenção porque meus bicos dos seios pareciam não querer voltar mais ao normal. Lembro que já pensava em voltar pra casa quando o estrondo de uma trovoada me assustou, porque eu não havia reparado no tempo, tão absorvida que estava por aquele estranho cio constante. E quando aumentei os passos já me dirigindo à portaria para ir pra casa, ele apareceu com aquele sorriso meigo vindo em sentido contrário. Meu coração foi aos pulos num misto de medo, pudor, fraqueza e tesão. Mas eu também sorri sem graça tentando retribuir o sorriso. E deixei que ele me reconduzisse ao caminho do play pegando suavemente por trás do meu antebraço esquerdo em meio a mais um forte estrondo de uma nova trovoada. Quando sentamos naquele banco mais isolado e escondido do play, eu já sentia um tremor por dentro que parecia que minhas costelas se juntavam e batiam uma na outra dentro de mim. Ele simplesmente não falava nada ainda, parecia estudar o silêncio. Uns grossos e separados pingos de chuva começavam a cair ao redor e sobre nós. E eu não sabia se ele podia ver que eu tremia, se era visível aquela tremedeira que eu sentia. Ainda em silêncio, ele simplesmente conseguiu enfiar a mão grande por dentro da lateral esquerda aberta da camiseta e massagear o meu seio direito. Só aí então ele falou baixo, forte, pesado.... – P u t a... – meu corpo estremeceu mais e eu gemi baixinho - -- Que delícia de pernas essa puta tem... – e retirando aquela mão de dentro da blusa, a deslizou por dentro de minhas coxas quase tocando minha vagina com a ponta dos dedos e apertou com força a parte interna da minha coxa direita. E totalmente entregue, permissiva, deixei que ele envolvesse minha mão direita na sua e a conduzisse ao seu pau sobre a bermuda me fazendo massageá-lo, sentindo uma grossura incomum e o quanto já estava duro. Nesse momento um forte e involuntário espasmo na vagina me fez contrair uma perna na outra, como querendo sentir alguma coisa nela com urgência. Uma repentina secura em minha boca me fez passar a língua nos lábios me dando uma vontade quase incontrolável de chupar. Ele percebeu, deslizou um dedo pelos meus lábios e em seguida começou a abrir a bermuda. Um pingo grosso de chuva espatifou no meu nariz. Eu temi pelo lugar, mas quando vi saltar imponente a cabeça brilhosa, grande, a maior que eu já tinha visto, eu me inclinei toda e passei a língua sobre a extensão da cabeça. A chuva aumentava nos molhando quando eu abri a boca e a envolvi nos meus lábios fazendo-a entrar toda roçando o céu da minha boca. O gemido abafado dele pareceu tocar meu útero e mais excitado ele voltou a deslizar a mãozona por entre as minhas pernas, mas dessa vez tocando minha buceta com a ponta dos dedos. Eu gemi um gemido abafado, engasgado por sua enorme pica tentando entrar o mais que pudesse. Meus cabelos já estavam inundados pela chuva quando eu aumentei os movimentos da minha cabeça pressionada pela sua mão em minha nuca, sentindo o seu pau invadir quase completamente a minha boca me sufocando por uns segundos. --Puta, puta, puta, sabia que você era uma puta. Vou te fazer minha cadela, vai me pertencer como uma cachorra. - lembro que quando ele falou “quero fuder essa buceta, piranha, quero enfiar meu pau todo aí”, eu alucinei. Ele tinha que me comer. Num motel não teria como, eu morria de medo de encontrar um conhecido. Na casa dele tinha a Dona Nádia. Tinha que ser lá em casa mesmo...

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Comentários

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A revelia do título sugerir que os fatos sejam verídicos está bem nítido que se trata de uma ficção. E das boas. Em nossa cultura dificilmente uma esposa bem casada iria, do nada, chupar um homem em público sem qualquer pudor ou culpa. Isto é inverossímil. Mas o fato de ser uma fábula não desmerece o conto. Eu gostei muito. Por favor continue com a sua imaginação a toda.

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Anica, estou muito curiosa pela continuação!

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Ki loucura, ki tesão gostoso 😋😋 e kinputa vc é em kkk.

Delícia demais 😍😋.

antevio25@gmail.com

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Que delicia de historia, que parece ser real.. 3 estrelas e 1 novo seguidor.

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Simplesmente maravilhosa, excitante tesuda demais...

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Olá Anica! Sua história nos faz voltar e relê-la, analisando cada detalhe que se deixa passar na primeira leitura. Obrigado pela visita ao meu perfil, a leitura do conto e o comentário. E, em resposta, sim, todos os meus contos são relatos com base em vida real. Quando puder leia os demais, você também gostará!!!

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Ai que delicia de historia, estou curiosa pela continuação, é bom ser submissa né!!!???

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Conto bem detalhado e narrativa precisa. Suas sensações foram crescendo a cada parágrafo. Demais

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Meu DEUS, oque é isso.... me controlei muito para não gozar, cada encontro seu com o Walter meu pau pulsação, por favor continue mesmo, contos assim nos faz sentir prazer de voltar no site. Com certeza vai ter muitas outras histórias excitante para nós contar

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Um excelente e envolvente começo... muito excitante! Excelente narrativa, não demore a relatar o começo desse que será um relacionamento delicioso de submissão. Venha ler os meus contos, também são reais, você vai gostar e se arrepiar!!!

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Boa tarde! Muito bom o seu conto ! Sinto que vem muitas histórias interessantes por aiii

Manda alguma foto para meu email: valdias.filho1@gmail.com

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Ana, que conto é esse? Muito bem escrito e de extremo bom gosto. Vem ver alguma coisa que escrevi. Vc vai gostar, até pq eu tb sou coroa.

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oi boa tarde muito bom o seu contos espero a segunda parte beijoss tem foto sua levisiri1973@gmail.com

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