Olá, adorei os comentários dos que gostaram, peço licença apenas para falar sobre o ódio que alguns machinhos ficaram e depois de humilhá-los mais um pouco, prometo que focarei na história. Adorei ver os bolsonaristas fracassados, burros e mal amados bravinhos. Aqueles machinhos irritadiços que tentam diminuir o texto, a autora e tudo mais é porque se identificam com Thiago, a maioria deles é ruim de cama (isso os que transam, pois alguns nem isso) e isso não é culpa do Bolsonaro (se bem que tenho certeza que ele também é uma merda na cama), mas é culpa do machismo que tanto o “mito de bosta” quanto seus seguidores são adeptos. Homem de verdade NÃO é machista e ponto, homem de verdade se garante na cama, mas também no dia a dia, incentivando sua companheira a trabalhar, estudar etc., os que temem isso é porque sabem que se ela tiver independência não ficará com um merda, ruim de cama e tapado ao ponto de endeusar bandido genocida. Homem de verdade aprende a conhecer o corpo de uma mulher na prática e não vendo filme pornô e achando que é daquele jeito ou montando em cima e gozando em 10 segundos como quase todos.
Antes de voltar à história só mais um adendo, sei que cabeça de bolsonarista não consegue entender que quem é contra o seu mito de bosta não é necessariamente “comunista”, “esquerdista” etc., mesmo assim, quero deixar claro aos não bolsonaristas que o fato de tratar essa gente como aberração, não quer dizer que eu admire A ou B porque está do outro lado, a política como um todo é algo sujo, há algumas coisas boas sim que ocorreram nos anos 2000 para cá, mas safadezas também, porém nenhuma desgraça foi ou será maior que Bolsonaro. No futuro, os filhos e netos de eleitores dessa anomalia sentirão vergonha de seus pais e avós por terem votado em um cara que dizia todos os absurdos que ele dizia e esse será o maior castigo para eles.
Ufa! Voltando à história, após aquela tarde maravilhosa, passei a refletir sobre o que faria da minha vida. Eu estava com asco de Thiago por tudo que fez comigo e por suas intermináveis bolsonarices, mas estávamos perto das festas de fim de ano, mesmo assim, eu não poderia deixar de aproveitar para me vingar dos anos com pouco sexo ( em 2018, foram 3 vezes), enquanto ela gozava pensando numa intervenção militar ou com sua amante horrorosa. Chamei-o para conversar e disse que tinha descoberto tudo e contei que iríamos nos separar, o machão bolsonarista começou a chorar, dizendo que já tinha acabado o caso, que me amava, chegou a se ajoelhar chorando (detalhe, estava com uma camisa do Bolsonaro fazendo o gesto de arminha o que tornava tudo mais patético), mas eu disse:
--Eu sei que o seu caso acabou, mas foi porque nem aquela mulher feia aguentou sua ruindade na cama e seus papos de merda sobre política.
Ele chorando disse:
--Eu não sou ruim de cama, você sabe disso!
--Tem razão, você não é ruim...É péssimo!
Ele me olhou espantado e antes que viesse dizer alguma merda, prossegui:
--Você quer que eu te fale a real mesmo? Você trepa mal e nos últimos anos, mal tem me tocado. Sou uma jovem linda, todo mundo na rua nota, inclusive esses amigos asquerosos que você traz aqui para falar de política, secam minha bunda, meus seios etc. O Régis, que sempre que chega aqui te abraça e diz que é um abraço hétero, já deu várias piscadas para mim e naquele churrasco que você fez para comemorar o impeachment da Dilma, sabe o que ele fez? Me passou uma bela de uma cantada e tentou me encoxar. Isso porque ele é teu amigo, machão, evangélico defensor da família, um canalha como todos vocês! Aliás, todos não, na verdade, vocês se dividem entre o grupo dos canalhas e o dos sem cérebro, você é o do 2º grupo que entende tanto de política, quanto de prazer a uma mulher.
Thiago começou a enxugar as lágrimas e se levantou, dizendo:
--Se o Régis fez isso mesmo, vou quebrar a cara dele, mas você já está pegando pesado demais com essas ofensas, tudo bem pode ser que exagerei um pouco com negócio de Bolsonaro, mas é que o PT...
---Opa! Opa! Opa! Não quero ouvir nada de política vindo dessa fossa que você chama de boca. Você me traiu sabe-se lá quantas vezes e com quantas, me deixou de lado em termos de sexo e quase me deixou louca com essas merdas de política. Você, Thiago podia não ser um cara inteligente, mas era humano, sempre respeitou os gays, negros, feminismo, agora tudo que for diferente do que seu mito pensa, você xinga, você não era assim. Eu sinto nojo do que fez comigo, mas mesmo que não tivesse me traído, sinto nojo e vergonha das coisas que você defende, não quero que meu filho cresça numa ambiente doentio desses. É por tudo isso, que assim que virar o ano, a gente vai se separar sem confusão. Não quero estragar o Natal dos seus pais porque eles gostam muito do nosso filho e se souberem disso antes das festas ficarão tristes, mas saiba que acabou.
O machão se jogou no chão novamente de joelhos e voltou a chorar, talvez num rasgo de lucidez ou num mero chute, ele disse soluçando:
--A culpa de tudo isso é daquele professor comunista!
Confesso que me assustei, imaginando que ele já soubesse, mas me fiz de desentendida:
--O que o Alexandre tem a ver com isso?
---Desde aquele rolo no Facebook, notei que você mudou e a culpa foi daquele petralha maldito que foi te defender, quando eu a corrigia...
---Ah, quer dizer que ele, por defender uma mulher que estava sendo humilhada em uma rede social, estava errado e você humilhou a própria esposa estava certo? Tá vendo porque não dá para gente continuar juntos? Quero viver, quero uma coisa leve e ao mesmo tempo me sentir desejada, sou muito nova para esse mundo obscuro que você me botou.
O bolsonarista se pôs a chorar copiosamente, mas não lhe dei espaço para respirar e criando uma coragem que nem sei de onde veio, soltei a bomba:
--Você só tem razão em uma coisa. O professor Alexandre, ou melhor, o Alê, tem um pouco a ver com a minha mudança...
---Sabia! Comunista safado, deve estar contando mentiras sobre o Bolsonaro, ensinado feminismo.
---Cala a boca, seu retardado!
--Nós começamos a conversar pelo Messenger, Whats e resumindo, acabamos transando... Sim! Eu te botei um belo par de chifres há menos de uma semana.
Thiago se levantou abruptamente, quase caiu, nesse momento, temi por minha integridade física, ele ficou pálido, mas antes que pensasse em me bater, o avisei:
--Se você encostar em um fio de cabelo meu, além da polícia, todos os seus amigos bolsonaristas, incluindo seus parentes de 20º grau receberão um áudio meu dizendo a diferença entre fazer sexo com você e com o meu professor Alê e pode ter certeza que depois do que eu contar, nem o cuspi de um bêbado vai te respeitar.
--Sua vagabunda!
--Dúvida? Toca em mim!
Ele voltou a chorar, disse que ia matar o Alexandre, fez um dramalhão, mas cansada daquilo, sai.
Horas depois, quando voltei, ele estava sentado no mesmo sofá e novamente veio se ajoelhando e dizendo que me perdoava que ele também tinha traído e que poderíamos passar uma borracha em tudo, mas eu o cortei dizendo que não precisava do seu perdão. Ele então chorou mais um pouco (que machão) e começou a perguntar como tinha sido a transa com Alexandre. Relutei muito em falar, mas como ele não parava de insistir, passei a narrar, exatamente tudo, como contei no conto anterior. Fiz questão de destacar como meu amante sabia chupar, como me tratou e como me fodeu, como fez gozar loucamente, disse que ele encheu minha boceta de porra e depois minha boca, que engoli com prazer e que só não fiz anal porque ele não quis, mas se pedir na próxima terá. Eu estava narrando aquilo sem olhar para ele, não sei se por vergonha ou ódio, mas quando finalmente olhei, me espantei ao vê-lo de joelhos, com a bermuda abaixada e tocando uma punheta! Isso mesmo, o bolsonarista machão estava amando saber que foi corno ou talvez estivesse com tesão no professor Alê (vai saber), ah! Mas eu não iria contribuir com o prazer dele mesmo, tanto que lhe dei um chute no peito fazendo-o cair para trás e mandando-o parar com aquela coisa nojenta. Ele gozou de maneira ridícula, berrando e ficou caído no meio da sala com a pingola mole. Minutos depois voltou a implorar que eu não o deixasse, disse que aceitava ser corno, desde que os amigos não soubessem, que eu podia trazer o amante para dormir em casa e mais um monte de merda. Eu apenas respondi:
--Bolsonarista para chegar ao estágio de corno manso, ainda precisa melhorar muito. Conforme-se, você me perdeu.
No próximo conto, trarei o desfecho dessa história, chegando até aos dias atuais.