O Diário de Rafaela 2 - Capítulo 01 — O ouvido bom

Um conto erótico de Rafaela Khalil
Categoria: Heterossexual
Contém 4115 palavras
Data: 13/11/2021 20:19:45
Última revisão: 22/09/2022 09:14:31

Antes de começar a ler atenção, esse é o capítulo 1 do livro 2, quer dizer que você NÃO DEVE começar a ler daqui, pois é uma história com continuidade, os capítulos não são contos separados.

Então, se está começando agora, PARE e vá para o capitulo 1 do livro 1.

BEIJÃO e Boa leitura - Rafa Khalil

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— Rafa, Rafa, Rafa! — Rose gritou próximo da filha

— Oi mãe, tô ouvindo! — Rafaela se assustou ouviu apenas o grito

— Já está pronta filha, a gente sai em alguns minutos — Rose entrou no quarto e viu Rafaela sentada, vestindo uma calça jeans folgada, uma camiseta longa e uma jaqueta também jeans, usava um lenço na cabeça e tinha um curativo na orelha esquerda.

— To sim mãe, desço em um minuto — Rafaela respondeu apática

Faziam cinco meses que ela estava daquele jeito, apática, seu passatempo favorito era sentar na beira da cama e esperar, ela não sabia bem o que, mas esperava.

Observou a mãe sair do quarto enquanto outra figura aparecia, era pálida e também usava um lenço na cabeça

— Oi minha irmã de lenço — Era amanda — Você tá bem?

— Oi! — Rafaela se levantou e a abraçou — Já foi hoje? — Perguntou observando o furo nos braços da amiga

— É, já fui — A Voz era desanimada

— Você vai ficar boa Manda, vai ver — Rafaela falava animada, sabia que aquilo poderia não ser verdade, mas queria incentivar e encorajar a ex amiga que agora havia se tornado amiga novamente

— Espero que, vamos lá ver sua orelha? — Amanda falou acariciando o rosto de Rafaela

— Não quero ir — Rafaela falou chateada

— Tem que ir Rafa, a reconstrução tem que ser perfeita, se você não for pode dar problema — Amanda falou sensata

— Nâo ligo, pode tirar isso — Rafaela falou parecendo magoada

Amanda revirou os olhos

— Sabe que eu não me compadeço do seu mimo né? — Puxou Rafaela pela mão — Levanta, vamo logo que eu to com fome!

Amanda saiu do quarto arrastando Rafaela escada abaixo

— Pronto Dona Rose, rebocada até aqui, agora me alimente! — Amanda falou animada

Amanda e Rafaela haviam rompido uma amizade de infância por causa de Guilherme, foi algo bem complicado, ambas amavam o mesmo homem e ambas não queriam magoar a amiga, mas o destino as levou à essa disputa.

Sentaram-se à mesa e tomaram café, mesmo pálida e com aparência de cansada Amanda parecia radiante, se esforçava para parecer feliz.

Ao chegarem ao médico as três entraram no consultório

Rafaela sentou na maca e o médico começou a tirar os curativos

— Estou ansioso para ver essa reconstrução, é uma das minhas obras de arte — Dr Schultz falou animado

— Obrigada Doutor — Rose respondeu pela filha — Rafaela está agradecida também, mas está nesse estado depressivo

— Eu to aqui mãe, não fala de mim como se eu não existisse

— Tenho um recado pra você, de um amigo — Dr Schultz disse aproveitando para testar a audição de Rafaela

— Se for do Dr Carlos Shoemaker eu não quero saber — Rafaela falou e não obteve resposta

Ele tirou o curativo e o enfermeiro pegou uma câmera, fotografou a orelha de Rafaela

— Uau Rafa ficou incrível, parece que não aconteceu nada! — Amanda falou impressionada

O médico segurou um espelho ao lado de Rafaela para ela olhar, era sua orelha, havia sido destruída pelo tiro, junto com seu aparelho auditivo e parte do couro cabeludo, a reconstrução estava boa, de frente não se via cicatriz alguma, só uma leve risca branca na junção da orelha, parecia incrível.

— Quando meu cabelo crescer eu vou cobrir — Rafaela falou num tom baixo

— Cobrir uma obra de arte? que pena que não gostou — O Dr Schultz respondeu entristecido

— Não, não, eu gostei, obrigada — Rafaela respondeu — Me mostra atrás

As pessoas na sala se entreolharam

— Atrás não está bom ainda, realmente com o cabelo vai ficar melho

— Deixa eu ver, eu não sou trouxa, vocês não deixam eu ver ou tocar essa parte da minha cabeça, é minha eu quero! — Rafaela falou com a voz abalada

O Médico olhou para a mãe dela que fez um sinal positivo, o enfermeiro tirou uma foto e mostrou na pequena tela da camera grande

Estava feio, uma cor rosa arroxeada, uns quatro dedos para trás da orelha em direção à nunca de Rafaela havia uma cicatriz horrivel, enrugada e nojenta, ela levou a mão levemente até a cabeça enquanto olhava a foto, tocou e não sentiu nada, estava dormente

— Não sinto nada — Falou como uma constatação

O Dr deu um peteleco na orelha dela, Rafaela não esboçou reação

— AInda não está totalmente cicatrizado, creio que a sensibilidade dessa área da cabeça você não vai recuperar, mas a da orelha é capaz de recuperar um pouco, por enquanto ainda não, mas esteticamente está perfeito

— Está dormente, parece um brinco — Rafaela reclamou

— Eu sei, minha especialidade é cirurgia estética, plástica — Dr Schultz respondeu

Rafaela piscou e desceu uma lágrima de seus olhos, ela fez que sim com a cabeça

— Obrigada Doutor — Respondeu triste

Amanda se aproximou e a abraçou

O Dr não fez mais curativo, apenas indicou uma pomada para os ferimentos, mas indicou que Rafaela mantivesse a região arejada para tomar ar e respirar, Rafaela amarrou o pano na cabeça e agradeceu, assim que saíram do consultório Rafaela foi agarrada

— Rafaaaa — Um abraço forte a fez perder o ar dos pulmões — Não deu tempo de eu chegar, desculpa! — Era Natali

— Oi Nati — Rafaela respondeu

Natalia desfez o abraço e olhou para Amanda

— Oi — Acenou para ela de longe, amigavelmente

— Piriguete! — Amanda falou amarga

Cumprimentou a mãe de Rafaela

👂🏼👂🏼👂🏼Cinco Meses Antes 👂🏼👂🏼👂🏼

— Isso, assim, Soca! — Natali falava enquanto o pau de seu amigo policial entrava e saia dela, não era o mais grosso que ela gostava, mas era cumprido e ele tinha uma pegada forte, puxava o cabelo dela enquanto fazia com força, até ele anunciar o gozo, tirar a camisinha e gozar nas costas dela.

Natali deitou-se na cama e olhou para ele, era grande, forte, barba por fazer, bonito e másculo, ouviu um burburinho fora do quarto, vestiu um Hobby ajeitou o cabelo e saiu

Seu pai estava aflito no corredor

— O que foi pai? — Natali saiu do quarto e viu o pai

— Ela não retorna a ligação, aconteceu alguma coisa

— Ela quem, a Rafaela? — Natali perguntou franzindo a testa, viu pelo reflexo no espelho que os bicos dos seus seios estavam protuberantes no hobby, cruzou os braços — Ela ta puta com você pai, eu também não responderia

— Não, ela ao menos me responderia a mensagem, mesmo sendo grossa, ia mandar eu parar de encher o saco, ia atender e mandar eu me foder, mas não atende, não respondeu, aconteceu alguma coisa! — Carlinhos estava aflito

— Que horas são? — Natali falou procurando o relógio no pulso, mas ele havia sido arrancado

— Quase oito da manhã — Carlinhos falou — Vou tentar ligar também, comigo ela vai falar tá bom, fica tranquilo

Carlinhos aceitou e Natali entrou no quarto, aproveitou para vestir uma roupa, calcinha, shortinho, sutiã e camiseta, pegou o celular e ligou para Rafaela, chamou até cair, insistiu mais duas vezes e uma das vezes deu ocupado, saiu do quarto e encontrou o pai no telefone.

— Deu ocupado pai — Natali falou tentando aliviar o pai — Ela está usando

— Não, ta dando ocupado por que tem muita gente ligando — Falou e dirigiu-se ao andar debaixo da casa

Natali foi atrás, na cozinha o pai de Rafaela bebia café com a mãe, ambos olhando os aparelhos celulares, estavam preocupados

— Oi, filha, é a mãe, liga pra gente, estamos preocupados com você tá bom, te amo. — Rose falou e desligou o telefone — Deixei mensagem de novo

— Calma Rose, falei com o Matheus, ele deve estar lá conversando com ela essa hora, assim que falar com ela, vai me ligar

Assim que falou o telefone tocou

— Aí, é ele — Marcel falou animado — Oi Matheus

— Marcel, onde você está? — Matheus parecia aflito

— To aqui na praia, achou a Rafa? Falou com ela? Faz mais de duas horas que você não responde

— Ela não está em casa — Matheus falou parecendo aflito

— Você usou sua chave, entrou lá? — Marcel perguntou aflito olhando para todos que o fitavam

— Entrei, fui no quarto, vasculhei a casa toda, as camas estão feitas, não há sinal dela nem do carro, falei com o ex namorado dela, fui pro hospital e liguei para quem estava na agenda dela no quarto ninguém sabe dela, estou indo para a polícia agora, estou no caminho

— Certo — Marcel falou apreensivo — Vou falar com o pessoal aqui

Desligou o telefone e deu um gole demorado no café

— Ela não foi pra casa? — Carlinhos perguntou apreensivo

— Não, não está em lugar algum

— Gente, ela deve ter ido de carro pra algum lugar, vai ver está aqui na praia ainda, sei lá, dormiu no carro ou em algum motel — Natali falou tentando colocar ordem

As coisas aconteceram bem rápido, num piscar de olhos estavam na casa de Rafaela, de volta à cidade, muitas pessoas, apreensivas, ligando e falando e procurando, a noite começava a cair

O telefone de Matheus tocou, ele olhou em volta e pegou um papel, anotou algo e disse

— Estou indo, espera — Saiu correndo de casa sem falar nada com ninguém

— Onde você vai? — Natali perguntou vendo ele apressado

— Marcel, tem chave reserva do carro? — Matheus perguntou apreensivo

— Não tem! — Marcel falou enquanto corria atrás dele

Natali acompanhou com a multidão, a corrida durou pouco eles seguiram pela calçada e dobraram a esquina, assim que Natali virou-se viu Marcel e Matheus com a mãos na cabeça, era o carro, estava estacionado, fechado, eles tentaram abrir sem sucesso, Marcel pegou um pedaço de pedra e golpeou o vidro cinco vezes até arrebentar e abrir a porta, Matheus pegou algo no chão e mostrou para todos

— É o celular dela — Todos se olharam apreensivos

A noite não foi fácil, pessoas se acumulavam pelo chão, amigos de Rafaela apareceram, ligaram procuraram, a polícia estava no local

Durante a manhã a polícia apareceu

— Fizemos a busca pelo homem que a agrediu conhecido como Patrick, ele está desaparecido, a última aparição dele foi a semanas atrás

Rose chorou em desespero

— Meu Deus!

— Eu devia ter matado ele — Matheus se lamentou

Carlinhos tinha os olhos vermelhos, não dormia, estava apreensivo

Natali não queria atrapalhar, não tinha o que fazer, falou com o amigo policial, mas mesmo assim não houve ação.

Já não sabia quanto tempo mais havia passado, pessoas entravam e saíam o tempo todo, ela estava sentada no sofá e alguém sentou-se e pegou o livro que achou na estante, alguém se sentou ao seu lado

— Está lendo o que? — Era Matheus, o Padrinho de Rafaela, estava entristecido, com olheiras, preocupado, até aquele momento não havia falado com Natali.

Ela ergueu o livro, mostrou pra ele

— Contato — Ele falou — De Carl Sagan, ela ama esse livro, já leu centenas de vezes, já viu o filme e me fez ler com ela — Sorriu ao falar, parecia distante

— Estou vendo — Natali respondeu — Tem diversas anotações e marcações, acho que ela está mais interessada no jeito de escrever do que na história, é isso?

— Também, ela queria ser escritora — Ele falou e rapidamente se corrigiu — Ela quer ser escritora, e vai ser!

— Sim, vai ser, você não vai dormir não — Natali perguntou preocupada dando um sorriso amigável — Eu estudo medicina, ficar sem dormir vai prejudicar seu julgamento, sua linha de raciocínio, descasado tudo fica melhor e você pode ajudar mais

Ele virou-se no sofá, olhou para ela de frente

— Por que vocês se parecem tanto? Fiquei te olhando o tempo todo, seu jeito, como você anda, como se mexe, como rebola, é igual

“Como rebola” Natali reparou

— Eu acho ela bonita, então isso é um elogio, né? — Perguntou envergonhada

— Ela é a mais linda de todas — Matheus falou olhando para o infinito

Natali se levantou e esticou a mão pra ele

— Vem, o quarto dela tá vago, dorme um pouco lá, toma um banho aposto que vai conseguir pensar melhor e ajudar melhor

Ele a olhou e franziu os olhos, estava a mais de dois dias acordado, com muito café para ficar alerta, estava começando a alucinar, aceitou a mão amiga e ela o guiu para o quarto de Rafaela, ninguém percebeu, conversavam apreensivos tentando encontrar qualquer coisa, pessoas entrando e saindo,falando, ligando, desenhando, olhando mapas e tudo mais.

Abriu a porta do quarto e ela estava intacta, ninguém havia entrado

— Tem um banheiro né — Natali falou — Toma banho lá — Foi até o armario e pegou uma toalha cor de rosa e deu pra ele — A cor é meio esquisita, mas vai servir

— Obrigado — Ele pegou e sorriu — Me espera?

— Pra que? — Natali perguntou franzindo o cenho

— Besteira, sei lá, desculpe, obrigado — falou rápido abaixando a cabeça

— Não, calma — Natali sentou-se na cama de Rafaela, era fofa e com um forro grosso rosa claro — Eu espero você sair

— É que você me lembra muito ela — Matheus falou

— Ela não morreu cara, já já a gente acha, relaxa, ela é durona, você sabe! — Natali falou animando-o fazendo-o sorrir.

— Verdade, ela é! — Ele repetiu

Entrou no banheiro e tomou banho, foi rápido, não queria deixar Natali esperando.

Assim que ele saiu já parecia melhor, vestiu as mesmas roupas, mas tinha uma aparência renovada

— Olha, parece novo, agora deita aqui e dorme, eu vou ficar lendo posso ficar aqui com você — Natali falou amigável

Ele sorriu e sentou-se ao lado dela, Se olharam nos olhos e ele se aproximou, tocou o rosto dela com a ponta dos dedos.

— Incrível isso, como pode? — Perguntou — Idêntica

— Pois é, ainda preciso entender isso — Natali falou sem jeito

Ele pegou no queixo da garota e o virou para ele, ela sentiu uma força, algo que demonstrava a dominação dele, acariciou o rosto dela com a palma da mão e desceu segurando o pescoço dela, o movimento másculo fez Natali ficar séria e se arrepiar

Natali usava roupas simples, uma calça de moletom e uma camiseta justa sem sutiã como tinha costume, não pode evitar que seus mamilos se intumescem.

Matheus desceu com a mão deslizando pelo braço de Natali que olhava apreensiva, abaixou o olho e viu os seios dela, com os bicos marcando camiseta escura, sem o menor pudor fez um movimento de pinça com os dedos e beliscou o mamilo de Natali, ela deixou, doeu, mas foi bom.

Em seguida olhou para Natali, ela estava vermelha, respirava pesado

— Então é essa a intimidade que vocês tem? — Natali perguntou curiosa

Matheus não respondeu

— Eu não culpo ela, você é gostoso — Ela respondeu e não pode evitar

Ambos se aproximaram num beijo gostoso e molhado que durou poucos segundos, terminando com os dois de olhos fechados se afastando.

Natali abriu os olhos e olhou para ele, sorriu e respirou fundo

— Você gosta dela, né? Bastante — A pergunta foi direta

— Gosto sim, sou padrinho dela, quero muito bem à ela — Matheus respondeu também direto

Natali riu e balançou a cabeça de forma negativa

— Não, não é disso que eu to falando, você gosta dela como mulher — Natali falou num tom de afirmação, Matheus não respondeu e ela concluiu — Não precisa responder, entendi, a questão é se ela sabe disso — Matheus respirou e desviou o olhar

Natali pegou o rosto dele e puxou para ela

— Acho que já entendi, não precisa falar nada — Ela falou, parecia indecisa, olhou para a porta aberta

— Vocês parecem mais no que? — Matheus perguntou novamente olhando para ela

— Em algumas coisas, eu tenho o peito maior, mas ela tem a bunda maior, e eu tenho um olho de cada cor. — Natali falou apontando para os dois olhos um castanho e outro verde

Matheus observou

— Bonito isso — Falou analisando — Heterocromia, certo?

Natali sorriu, gostava que as pessoas soubessem o nome disso

— Bingo, que bom que você sabe — Falou animada

O ânimo dela lembrou Rafaela, o movimento era idêntico, Matheus avançou novamente e a beijou, ela deixou, o beijo durou mais tempo, era gostoso, quente, aconchegante e másculo.

— Ela iria gostar disso — Natali falou quando o beijo terminou — Você ama ela demais né?

Matheus fez que sim com a cabeça

— Eu não sou ela, você sabe né? — Natali perguntou

— Claro que sei — Ele respondeu incomodado

— Por que você está a muito tempo sem dormir e pode estar alucinando já

— Eu não estou alucinando, seu nome é Natália, você é filha do Carlos, médico — Matheus falou convencido

— Natali, não Natália — Natali corrigiu

— Desculpe, Natália — Matheus falou envergonhado

Natali se levantou

— Durma um pouco, vou indo — Deu um passo em direção à porta

Matheus a puxou pela mão e a fez sentar no colo dele dando outro beijo profundo, dessa vez as mãos dele agarraram o corpo dela, na cintura, na bunda e nos seios, ela não resistiu, passou a mão no peito cabeludo dele por baixo da camiseta, pararam minutos depois completamente ofegante.

— Isso não vai dar certo hein — Natali falou se soltando e se levantando — Muita gente, alguém vai ver, sua mulher não vai gostar

Matheus olhava para ela com uma cara de bobo, parecia sonolento

— Eu te amo Rafa, você é o amor da minha vida — Ele falou olhando-a nos olhos

Natali foi até a porta e a fechou, girou o trinco e virou-se pra ele

— Tem mais uma coisa que a gente é parecida — Natali falou

— O que? — Matheus perguntou oscilando entre sonho e realidade

Natali abaixou a parte da frente da calça junto com a calcinha e mostrou que não tinha nenhum pelo

— Nem eu nem ela temos pelinhos — falou sorridente

Matheus se levantou e apagou a luz, o que Natali sentiu foi um puxão pela cintura e beijos molhados na boca, no rosto, pescoço que fez seu corpo pegar fogo

— Como ela de chama — Ela perguntou no meio dos afagos

— Como me chama? — Ele perguntou confuso

— Vocês tem um apelido de vocês? — Ela perguntou

— Ela me chama de Diu — Matheus respondeu — Por que? — Perguntou sem entender

Natali o abraçou e sussurrou em seu pescoço

— Faz amor comigo Diu — Ela falou em um tom sedutor

Matheus a agarrou, parecia brutal, levantou a camiseta de Natali e chupou seus seios, ela riu, estava gostoso, ela também tirou a roupa dele, em pouco tempo ele estava completamente nu e Natali de calcinha

Ele agarrou a bunda dela e a puxou para a cama, a cama rangeu enquanto eles se beijavam, ele deitou-se e a puxou para ele a cama fez mais barulho

— Diu, espera, a cama vai fazer muito barulho, vamos pro chão! — Natali falou tentando imitar o jeito de Rafaela, mais meigo

Ambos se levantaram e Matheus pegou o colchão da cama, jogou no chão deitou-se, estava escuro mas os olhos já haviam se acostumado à luminosidade baixa e ambos viam os corpos uns dos outros.

Natali se abaixou e sem falar nada começou a chupar o pau dele, não era nada anormal, muito grande ou grosso, era algo normal, pelos aparados, cheiroso e com um saco grande como ela gostava, assim que começou a chupar ele agarrou o cabelo dela gemendo. Natali não queria que aquilo demorasse, podiam dar falta deles.

Tirou a calcinha e deitou em cima dele, Matheus a abraçou

— Eu te amo Rafa — falou no ouvido de Natali

Ela deslizou o corpo e posicionou o pau dele na porta de sua buceta, em seguida deixou que a penetrasse, ele gemeu e ela também, ficaram parados por alguns segundos, ela colocou as mãos espalmadas no peito dele, sentiu os pelinhos na ponta dos dedos e começou a rebolar devagar, masturbando-o com sua buceta.

Ele gemia, ela sentia o corpo arrepiar, era estranho aquele homem acariciava o corpo dela com muito carinho e respeito, parecia estar apaixonado por ela, ela sentia-se protegida e amada mas sabia que aquilo não era pra ela

— Casa comigo Rafa, eu te amo — Ele falava enquanto Natali mexia, ela ouvia em silêncio — Você é a mais linda de todas

— Fode Diu, fode, eu queria muito dar pra você! — Ela falou colocando fogo nele

Matheus ergueu o corpo e virou a posição colocando-a por baixo e começou na posição papai e mamãe, Natali sentiu o pau dele ir bem fundo e gostou, adorou quando o barulho rítmico do saco dele começou a bater na bunda dela, ele comia Natali abraçado e beijando-a a todo instante.

Ela sentiu uma dor no peito, culpa, amor, inveja, não soube dizer, mas teve certeza de que Rafaela tinha um amor que ela não tinha, era adorada e desejada em múltiplas camadas e tentou entender o que a quase irmã tinha que ela não tinha.

Quando percebeu Matheus a colocou de quatro e já a comia com maestria, aquele parecia ser o melhor sexo de Natali que gemia tentando se conter

— Rafa, sua gostosa, eu te amo, sua buceta é uma delícia Rafaela — Matheus falava

Cada vez que ele falava o nome de Rafaela, Natali se sentia mal, mas entrou no jogo

— Fode sua afilhada, me fode Diu, com força vai! — Ela pediu — Eu também te amo Diu!

E ele obedeceu, anunciou o gozo gemendo e a segurando e puxando o cabelo dela com força, ela entendeu e se desvencilhou, ele não resistiu, ela foi até o pau dele e o masturbou, o semem saiu rapido, uma gozada explosiva na mão de Natali, volumoso, grosso, enchendo a palma dela, a garota colocou a perna para que o colchão não fosse atingido.

Matheus deitou-se no colchão e adormeceu instantaneamente, nu

Natali se levantou e foi até o banheiro, lavou a mão e pegou e procurou um lenço para limpar matheus, achou um umedecido, Matheus estava deitado com seu pau meia bomba, Natali pegou e iria limpar com o lencinho, mas resolveu fazer algo diferente, puxou a cabeça do pau para fora e chupou, sentiu que ainda tinha um pequeno esguicho, quente, direto na ponta da sua língua.

Limpou o pau com a boca engolindo e sentindo o sabor do pênis dele, limpou em seguida com lenço umedecido e tentou acordá-lo, não conseguiu, vestiu então a roupa e em seguida, como deu, a roupa dele.

Saiu do quarto e voltou para baixo, parecia que ninguém havia notado a ausência dela, continuou a ler o seu livro.

— Oi — Alguém a interrompeu, era uma voz masculina, Natali olhou, era um homem grande, ela conhecia

— Ah oi, eu te conheço — Ela falou puxando da memória

— Eu sou o Guilherme — Ele falou, junto dele tinha outra garota, uma com um lenço na cabeça, branca, pálida

— Ex… — Rafaela havia falado dele, era ex dela, mas achou que a moça atrás não gostaria — Sei quem você é

— Essa é a Amanda, minha namorada — Amanda se aproximou e deu um oi

👂🏼👂🏼👂🏼 Dias atuais 👂🏼👂🏼👂🏼

— Vamos — Natali falou puxando Rafaela pela mão — O especialista é no outro andar, ele está aqui hoje! — Natali falou animada e puxou Rafaela enquanto Rose e Amanda iam atrás

— Não puxa ela tão rápido assim, ela ainda não está bem — Amanda reclamou

— Ah garota, me erra vai! — Natali falou revirando os olhos

Entraram no elevador e rápido chegaram na sala do médico sem ficha sem nada, entraram e ele abriu a maleta

— Ah sim, as meninas clones que não são clones — Pegou os papéis e deu pra Natali — Avalia o que está aí

Natali pegou e começou a ler, estava sorridente mas aos poucos seu sorriso foi se desfazendo e se transformando em cara de preocupação

— Se eu me fodi fala logo Nati, não tenho paciência pra drama

— Você tem uma degeneração no aparelho auditivo, doença conhecida

— E qual é o nome disso, Natali? — O Médico perguntou

— Otosclerose, professor — Ela falou desanimada

— Prossiga — Ele falou satisfeito, mas sério

— Acontece que o seu ouvido esquerdo não tinha o desenvolvimento da degeneração, só o direito — Natali falou olhando pra Rafaela

Rafaela sorriu

— Perdi meu ouvido bom é isso? — Rafaela perguntou sorridente

— É, é isso — Natali confirmou

Rafaela começou a rir, a princípio parecia engraçado, em seguida ficou forçado e virou um choro desesperador.

Amanda a abraçou, olhou para Natali com fúria, fuzilando-a.

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Olá, agradeço muito você ter lido até aqui, mas a publicação dessa historia foi retirada.

Mas por que?

Funciona assim: Eu, Rafa, Publico os textos abertos e coleto os Feedbacks dos leitores, por aqui, por email ou por instagram, aí altero a historia para melhorá-la e deixa-la mais legal, aplico correção de texto, compro uma capa e lanço na amazon normalmente à um precinho beeeeemmm pequeno, só pra ajudar a pagar a correção e a capa que são bem caros

Mas é isso, para saber se já está disponivel, dá um pulo no meustagram em http://www.instagram.com/rafaelakhalil ou me manda um e-mail em rafaelakhalil81+casa@gmail.com para conversarmos.

Ah, no meu Insta, na minha biografia tem um LINK com tudo o que eu já fiz e faço atualmente, tenho sempre coisas novas. Beijinhos da Rafinha

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Foto de perfil de Rafaela KhalilRafaela KhalilContos: 117Seguidores: 245Seguindo: 1Mensagem Autora Brasileira, escritora de livros de romances eróticos para quem não tem frescura

Comentários

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mais um conto delicioso... como me delicio em cada uma de suas linhas!!!! E que saudade dos seus livros!! Que saudade de ficar o tempo todo, dia todo louco e delirante com vc. Galera que ainda não leu os livros dela... não sabem o que estão perdendo... leiam todos e se deliciem.

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Rafaela não some não.... seus contos são maravilhosos.... voltaaaaaa!!!!

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Fala sumida, me explica você tá lançando a Cristal 2 aqui no CDC é isso que eu entendi mesmo, mais o primeiro capítulo e conto Cristal, se não me engano, você poderia liberar os 20 capítulos da Cristal aqui no CDC amiga se for pedir Demais, seus contos são uma delícia de ler sempre nota mil parabéns aguardo resposta ok bjao.

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Oi amore, sumida não, estou sempre pelo Instagram, só me chamar para bater um papo 😜.

Amore, Cristal custa R$3,00, seria muito pedir que você pagasse 3 reais pra ajudar a sua autora? Não tem ideia de como isso me ajuda, é pouco pra você mas se cem comprarem já paga o livro pra mim que tem capaz revisao, diagramação... Não é baratinho.

São 400 páginas, o site aqui (casa dos contos) ganha muito dinheiro comigo e não me da nada em troca, eu só perco, me da um pouco de prestígio vai.

Fala comigo.

Um beijo. Rafa

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Como faço pra comprar?

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Entre na Amazon e procure por Rafaela Khalil, irão apararecer todos os meus livros, inclusive Cristal, aí você compra 🥰

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Eu vi que está no Kindle também, depois eu vou pedir a conta prime da minha namorada emprestada e comprar ele.... FAzia tempo que queria reler Cristal.

Ela se tornou um conto querido. ;)

E... Ela conseguiu me lembrar que "Não pode chover o tempo todo." ;) Se cuida e esperando os próximos contos.

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Com conta do Kindle da Amazon você me lê de graça e eu ganho!

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Já baixei e já estou relendo.

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