Antes de começar a ler atenção, esse é o capítulo 1 do livro 2, quer dizer que você NÃO DEVE começar a ler daqui, pois é uma história com continuidade, os capítulos não são contos separados.
Então, se está começando agora, PARE e vá para o capitulo 1 do livro 1.
BEIJÃO e Boa leitura - Rafa Khalil
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— Rafa, Rafa, Rafa! — Rose gritou próximo da filha
— Oi mãe, tô ouvindo! — Rafaela se assustou ouviu apenas o grito
— Já está pronta filha, a gente sai em alguns minutos — Rose entrou no quarto e viu Rafaela sentada, vestindo uma calça jeans folgada, uma camiseta longa e uma jaqueta também jeans, usava um lenço na cabeça e tinha um curativo na orelha esquerda.
— To sim mãe, desço em um minuto — Rafaela respondeu apática
Faziam cinco meses que ela estava daquele jeito, apática, seu passatempo favorito era sentar na beira da cama e esperar, ela não sabia bem o que, mas esperava.
Observou a mãe sair do quarto enquanto outra figura aparecia, era pálida e também usava um lenço na cabeça
— Oi minha irmã de lenço — Era amanda — Você tá bem?
— Oi! — Rafaela se levantou e a abraçou — Já foi hoje? — Perguntou observando o furo nos braços da amiga
— É, já fui — A Voz era desanimada
— Você vai ficar boa Manda, vai ver — Rafaela falava animada, sabia que aquilo poderia não ser verdade, mas queria incentivar e encorajar a ex amiga que agora havia se tornado amiga novamente
— Espero que, vamos lá ver sua orelha? — Amanda falou acariciando o rosto de Rafaela
— Não quero ir — Rafaela falou chateada
— Tem que ir Rafa, a reconstrução tem que ser perfeita, se você não for pode dar problema — Amanda falou sensata
— Nâo ligo, pode tirar isso — Rafaela falou parecendo magoada
Amanda revirou os olhos
— Sabe que eu não me compadeço do seu mimo né? — Puxou Rafaela pela mão — Levanta, vamo logo que eu to com fome!
Amanda saiu do quarto arrastando Rafaela escada abaixo
— Pronto Dona Rose, rebocada até aqui, agora me alimente! — Amanda falou animada
Amanda e Rafaela haviam rompido uma amizade de infância por causa de Guilherme, foi algo bem complicado, ambas amavam o mesmo homem e ambas não queriam magoar a amiga, mas o destino as levou à essa disputa.
Sentaram-se à mesa e tomaram café, mesmo pálida e com aparência de cansada Amanda parecia radiante, se esforçava para parecer feliz.
Ao chegarem ao médico as três entraram no consultório
Rafaela sentou na maca e o médico começou a tirar os curativos
— Estou ansioso para ver essa reconstrução, é uma das minhas obras de arte — Dr Schultz falou animado
— Obrigada Doutor — Rose respondeu pela filha — Rafaela está agradecida também, mas está nesse estado depressivo
— Eu to aqui mãe, não fala de mim como se eu não existisse
— Tenho um recado pra você, de um amigo — Dr Schultz disse aproveitando para testar a audição de Rafaela
— Se for do Dr Carlos Shoemaker eu não quero saber — Rafaela falou e não obteve resposta
Ele tirou o curativo e o enfermeiro pegou uma câmera, fotografou a orelha de Rafaela
— Uau Rafa ficou incrível, parece que não aconteceu nada! — Amanda falou impressionada
O médico segurou um espelho ao lado de Rafaela para ela olhar, era sua orelha, havia sido destruída pelo tiro, junto com seu aparelho auditivo e parte do couro cabeludo, a reconstrução estava boa, de frente não se via cicatriz alguma, só uma leve risca branca na junção da orelha, parecia incrível.
— Quando meu cabelo crescer eu vou cobrir — Rafaela falou num tom baixo
— Cobrir uma obra de arte? que pena que não gostou — O Dr Schultz respondeu entristecido
— Não, não, eu gostei, obrigada — Rafaela respondeu — Me mostra atrás
As pessoas na sala se entreolharam
— Atrás não está bom ainda, realmente com o cabelo vai ficar melho
— Deixa eu ver, eu não sou trouxa, vocês não deixam eu ver ou tocar essa parte da minha cabeça, é minha eu quero! — Rafaela falou com a voz abalada
O Médico olhou para a mãe dela que fez um sinal positivo, o enfermeiro tirou uma foto e mostrou na pequena tela da camera grande
Estava feio, uma cor rosa arroxeada, uns quatro dedos para trás da orelha em direção à nunca de Rafaela havia uma cicatriz horrivel, enrugada e nojenta, ela levou a mão levemente até a cabeça enquanto olhava a foto, tocou e não sentiu nada, estava dormente
— Não sinto nada — Falou como uma constatação
O Dr deu um peteleco na orelha dela, Rafaela não esboçou reação
— AInda não está totalmente cicatrizado, creio que a sensibilidade dessa área da cabeça você não vai recuperar, mas a da orelha é capaz de recuperar um pouco, por enquanto ainda não, mas esteticamente está perfeito
— Está dormente, parece um brinco — Rafaela reclamou
— Eu sei, minha especialidade é cirurgia estética, plástica — Dr Schultz respondeu
Rafaela piscou e desceu uma lágrima de seus olhos, ela fez que sim com a cabeça
— Obrigada Doutor — Respondeu triste
Amanda se aproximou e a abraçou
O Dr não fez mais curativo, apenas indicou uma pomada para os ferimentos, mas indicou que Rafaela mantivesse a região arejada para tomar ar e respirar, Rafaela amarrou o pano na cabeça e agradeceu, assim que saíram do consultório Rafaela foi agarrada
— Rafaaaa — Um abraço forte a fez perder o ar dos pulmões — Não deu tempo de eu chegar, desculpa! — Era Natali
— Oi Nati — Rafaela respondeu
Natalia desfez o abraço e olhou para Amanda
— Oi — Acenou para ela de longe, amigavelmente
— Piriguete! — Amanda falou amarga
Cumprimentou a mãe de Rafaela
👂🏼👂🏼👂🏼Cinco Meses Antes 👂🏼👂🏼👂🏼
— Isso, assim, Soca! — Natali falava enquanto o pau de seu amigo policial entrava e saia dela, não era o mais grosso que ela gostava, mas era cumprido e ele tinha uma pegada forte, puxava o cabelo dela enquanto fazia com força, até ele anunciar o gozo, tirar a camisinha e gozar nas costas dela.
Natali deitou-se na cama e olhou para ele, era grande, forte, barba por fazer, bonito e másculo, ouviu um burburinho fora do quarto, vestiu um Hobby ajeitou o cabelo e saiu
Seu pai estava aflito no corredor
— O que foi pai? — Natali saiu do quarto e viu o pai
— Ela não retorna a ligação, aconteceu alguma coisa
— Ela quem, a Rafaela? — Natali perguntou franzindo a testa, viu pelo reflexo no espelho que os bicos dos seus seios estavam protuberantes no hobby, cruzou os braços — Ela ta puta com você pai, eu também não responderia
— Não, ela ao menos me responderia a mensagem, mesmo sendo grossa, ia mandar eu parar de encher o saco, ia atender e mandar eu me foder, mas não atende, não respondeu, aconteceu alguma coisa! — Carlinhos estava aflito
— Que horas são? — Natali falou procurando o relógio no pulso, mas ele havia sido arrancado
— Quase oito da manhã — Carlinhos falou — Vou tentar ligar também, comigo ela vai falar tá bom, fica tranquilo
Carlinhos aceitou e Natali entrou no quarto, aproveitou para vestir uma roupa, calcinha, shortinho, sutiã e camiseta, pegou o celular e ligou para Rafaela, chamou até cair, insistiu mais duas vezes e uma das vezes deu ocupado, saiu do quarto e encontrou o pai no telefone.
— Deu ocupado pai — Natali falou tentando aliviar o pai — Ela está usando
— Não, ta dando ocupado por que tem muita gente ligando — Falou e dirigiu-se ao andar debaixo da casa
Natali foi atrás, na cozinha o pai de Rafaela bebia café com a mãe, ambos olhando os aparelhos celulares, estavam preocupados
— Oi, filha, é a mãe, liga pra gente, estamos preocupados com você tá bom, te amo. — Rose falou e desligou o telefone — Deixei mensagem de novo
— Calma Rose, falei com o Matheus, ele deve estar lá conversando com ela essa hora, assim que falar com ela, vai me ligar
Assim que falou o telefone tocou
— Aí, é ele — Marcel falou animado — Oi Matheus
— Marcel, onde você está? — Matheus parecia aflito
— To aqui na praia, achou a Rafa? Falou com ela? Faz mais de duas horas que você não responde
— Ela não está em casa — Matheus falou parecendo aflito
— Você usou sua chave, entrou lá? — Marcel perguntou aflito olhando para todos que o fitavam
— Entrei, fui no quarto, vasculhei a casa toda, as camas estão feitas, não há sinal dela nem do carro, falei com o ex namorado dela, fui pro hospital e liguei para quem estava na agenda dela no quarto ninguém sabe dela, estou indo para a polícia agora, estou no caminho
— Certo — Marcel falou apreensivo — Vou falar com o pessoal aqui
Desligou o telefone e deu um gole demorado no café
— Ela não foi pra casa? — Carlinhos perguntou apreensivo
— Não, não está em lugar algum
— Gente, ela deve ter ido de carro pra algum lugar, vai ver está aqui na praia ainda, sei lá, dormiu no carro ou em algum motel — Natali falou tentando colocar ordem
As coisas aconteceram bem rápido, num piscar de olhos estavam na casa de Rafaela, de volta à cidade, muitas pessoas, apreensivas, ligando e falando e procurando, a noite começava a cair
O telefone de Matheus tocou, ele olhou em volta e pegou um papel, anotou algo e disse
— Estou indo, espera — Saiu correndo de casa sem falar nada com ninguém
— Onde você vai? — Natali perguntou vendo ele apressado
— Marcel, tem chave reserva do carro? — Matheus perguntou apreensivo
— Não tem! — Marcel falou enquanto corria atrás dele
Natali acompanhou com a multidão, a corrida durou pouco eles seguiram pela calçada e dobraram a esquina, assim que Natali virou-se viu Marcel e Matheus com a mãos na cabeça, era o carro, estava estacionado, fechado, eles tentaram abrir sem sucesso, Marcel pegou um pedaço de pedra e golpeou o vidro cinco vezes até arrebentar e abrir a porta, Matheus pegou algo no chão e mostrou para todos
— É o celular dela — Todos se olharam apreensivos
A noite não foi fácil, pessoas se acumulavam pelo chão, amigos de Rafaela apareceram, ligaram procuraram, a polícia estava no local
Durante a manhã a polícia apareceu
— Fizemos a busca pelo homem que a agrediu conhecido como Patrick, ele está desaparecido, a última aparição dele foi a semanas atrás
Rose chorou em desespero
— Meu Deus!
— Eu devia ter matado ele — Matheus se lamentou
Carlinhos tinha os olhos vermelhos, não dormia, estava apreensivo
Natali não queria atrapalhar, não tinha o que fazer, falou com o amigo policial, mas mesmo assim não houve ação.
Já não sabia quanto tempo mais havia passado, pessoas entravam e saíam o tempo todo, ela estava sentada no sofá e alguém sentou-se e pegou o livro que achou na estante, alguém se sentou ao seu lado
— Está lendo o que? — Era Matheus, o Padrinho de Rafaela, estava entristecido, com olheiras, preocupado, até aquele momento não havia falado com Natali.
Ela ergueu o livro, mostrou pra ele
— Contato — Ele falou — De Carl Sagan, ela ama esse livro, já leu centenas de vezes, já viu o filme e me fez ler com ela — Sorriu ao falar, parecia distante
— Estou vendo — Natali respondeu — Tem diversas anotações e marcações, acho que ela está mais interessada no jeito de escrever do que na história, é isso?
— Também, ela queria ser escritora — Ele falou e rapidamente se corrigiu — Ela quer ser escritora, e vai ser!
— Sim, vai ser, você não vai dormir não — Natali perguntou preocupada dando um sorriso amigável — Eu estudo medicina, ficar sem dormir vai prejudicar seu julgamento, sua linha de raciocínio, descasado tudo fica melhor e você pode ajudar mais
Ele virou-se no sofá, olhou para ela de frente
— Por que vocês se parecem tanto? Fiquei te olhando o tempo todo, seu jeito, como você anda, como se mexe, como rebola, é igual
“Como rebola” Natali reparou
— Eu acho ela bonita, então isso é um elogio, né? — Perguntou envergonhada
— Ela é a mais linda de todas — Matheus falou olhando para o infinito
Natali se levantou e esticou a mão pra ele
— Vem, o quarto dela tá vago, dorme um pouco lá, toma um banho aposto que vai conseguir pensar melhor e ajudar melhor
Ele a olhou e franziu os olhos, estava a mais de dois dias acordado, com muito café para ficar alerta, estava começando a alucinar, aceitou a mão amiga e ela o guiu para o quarto de Rafaela, ninguém percebeu, conversavam apreensivos tentando encontrar qualquer coisa, pessoas entrando e saindo,falando, ligando, desenhando, olhando mapas e tudo mais.
Abriu a porta do quarto e ela estava intacta, ninguém havia entrado
— Tem um banheiro né — Natali falou — Toma banho lá — Foi até o armario e pegou uma toalha cor de rosa e deu pra ele — A cor é meio esquisita, mas vai servir
— Obrigado — Ele pegou e sorriu — Me espera?
— Pra que? — Natali perguntou franzindo o cenho
— Besteira, sei lá, desculpe, obrigado — falou rápido abaixando a cabeça
— Não, calma — Natali sentou-se na cama de Rafaela, era fofa e com um forro grosso rosa claro — Eu espero você sair
— É que você me lembra muito ela — Matheus falou
— Ela não morreu cara, já já a gente acha, relaxa, ela é durona, você sabe! — Natali falou animando-o fazendo-o sorrir.
— Verdade, ela é! — Ele repetiu
Entrou no banheiro e tomou banho, foi rápido, não queria deixar Natali esperando.
Assim que ele saiu já parecia melhor, vestiu as mesmas roupas, mas tinha uma aparência renovada
— Olha, parece novo, agora deita aqui e dorme, eu vou ficar lendo posso ficar aqui com você — Natali falou amigável
Ele sorriu e sentou-se ao lado dela, Se olharam nos olhos e ele se aproximou, tocou o rosto dela com a ponta dos dedos.
— Incrível isso, como pode? — Perguntou — Idêntica
— Pois é, ainda preciso entender isso — Natali falou sem jeito
Ele pegou no queixo da garota e o virou para ele, ela sentiu uma força, algo que demonstrava a dominação dele, acariciou o rosto dela com a palma da mão e desceu segurando o pescoço dela, o movimento másculo fez Natali ficar séria e se arrepiar
Natali usava roupas simples, uma calça de moletom e uma camiseta justa sem sutiã como tinha costume, não pode evitar que seus mamilos se intumescem.
Matheus desceu com a mão deslizando pelo braço de Natali que olhava apreensiva, abaixou o olho e viu os seios dela, com os bicos marcando camiseta escura, sem o menor pudor fez um movimento de pinça com os dedos e beliscou o mamilo de Natali, ela deixou, doeu, mas foi bom.
Em seguida olhou para Natali, ela estava vermelha, respirava pesado
— Então é essa a intimidade que vocês tem? — Natali perguntou curiosa
Matheus não respondeu
— Eu não culpo ela, você é gostoso — Ela respondeu e não pode evitar
Ambos se aproximaram num beijo gostoso e molhado que durou poucos segundos, terminando com os dois de olhos fechados se afastando.
Natali abriu os olhos e olhou para ele, sorriu e respirou fundo
— Você gosta dela, né? Bastante — A pergunta foi direta
— Gosto sim, sou padrinho dela, quero muito bem à ela — Matheus respondeu também direto
Natali riu e balançou a cabeça de forma negativa
— Não, não é disso que eu to falando, você gosta dela como mulher — Natali falou num tom de afirmação, Matheus não respondeu e ela concluiu — Não precisa responder, entendi, a questão é se ela sabe disso — Matheus respirou e desviou o olhar
Natali pegou o rosto dele e puxou para ela
— Acho que já entendi, não precisa falar nada — Ela falou, parecia indecisa, olhou para a porta aberta
— Vocês parecem mais no que? — Matheus perguntou novamente olhando para ela
— Em algumas coisas, eu tenho o peito maior, mas ela tem a bunda maior, e eu tenho um olho de cada cor. — Natali falou apontando para os dois olhos um castanho e outro verde
Matheus observou
— Bonito isso — Falou analisando — Heterocromia, certo?
Natali sorriu, gostava que as pessoas soubessem o nome disso
— Bingo, que bom que você sabe — Falou animada
O ânimo dela lembrou Rafaela, o movimento era idêntico, Matheus avançou novamente e a beijou, ela deixou, o beijo durou mais tempo, era gostoso, quente, aconchegante e másculo.
— Ela iria gostar disso — Natali falou quando o beijo terminou — Você ama ela demais né?
Matheus fez que sim com a cabeça
— Eu não sou ela, você sabe né? — Natali perguntou
— Claro que sei — Ele respondeu incomodado
— Por que você está a muito tempo sem dormir e pode estar alucinando já
— Eu não estou alucinando, seu nome é Natália, você é filha do Carlos, médico — Matheus falou convencido
— Natali, não Natália — Natali corrigiu
— Desculpe, Natália — Matheus falou envergonhado
Natali se levantou
— Durma um pouco, vou indo — Deu um passo em direção à porta
Matheus a puxou pela mão e a fez sentar no colo dele dando outro beijo profundo, dessa vez as mãos dele agarraram o corpo dela, na cintura, na bunda e nos seios, ela não resistiu, passou a mão no peito cabeludo dele por baixo da camiseta, pararam minutos depois completamente ofegante.
— Isso não vai dar certo hein — Natali falou se soltando e se levantando — Muita gente, alguém vai ver, sua mulher não vai gostar
Matheus olhava para ela com uma cara de bobo, parecia sonolento
— Eu te amo Rafa, você é o amor da minha vida — Ele falou olhando-a nos olhos
Natali foi até a porta e a fechou, girou o trinco e virou-se pra ele
— Tem mais uma coisa que a gente é parecida — Natali falou
— O que? — Matheus perguntou oscilando entre sonho e realidade
Natali abaixou a parte da frente da calça junto com a calcinha e mostrou que não tinha nenhum pelo
— Nem eu nem ela temos pelinhos — falou sorridente
Matheus se levantou e apagou a luz, o que Natali sentiu foi um puxão pela cintura e beijos molhados na boca, no rosto, pescoço que fez seu corpo pegar fogo
— Como ela de chama — Ela perguntou no meio dos afagos
— Como me chama? — Ele perguntou confuso
— Vocês tem um apelido de vocês? — Ela perguntou
— Ela me chama de Diu — Matheus respondeu — Por que? — Perguntou sem entender
Natali o abraçou e sussurrou em seu pescoço
— Faz amor comigo Diu — Ela falou em um tom sedutor
Matheus a agarrou, parecia brutal, levantou a camiseta de Natali e chupou seus seios, ela riu, estava gostoso, ela também tirou a roupa dele, em pouco tempo ele estava completamente nu e Natali de calcinha
Ele agarrou a bunda dela e a puxou para a cama, a cama rangeu enquanto eles se beijavam, ele deitou-se e a puxou para ele a cama fez mais barulho
— Diu, espera, a cama vai fazer muito barulho, vamos pro chão! — Natali falou tentando imitar o jeito de Rafaela, mais meigo
Ambos se levantaram e Matheus pegou o colchão da cama, jogou no chão deitou-se, estava escuro mas os olhos já haviam se acostumado à luminosidade baixa e ambos viam os corpos uns dos outros.
Natali se abaixou e sem falar nada começou a chupar o pau dele, não era nada anormal, muito grande ou grosso, era algo normal, pelos aparados, cheiroso e com um saco grande como ela gostava, assim que começou a chupar ele agarrou o cabelo dela gemendo. Natali não queria que aquilo demorasse, podiam dar falta deles.
Tirou a calcinha e deitou em cima dele, Matheus a abraçou
— Eu te amo Rafa — falou no ouvido de Natali
Ela deslizou o corpo e posicionou o pau dele na porta de sua buceta, em seguida deixou que a penetrasse, ele gemeu e ela também, ficaram parados por alguns segundos, ela colocou as mãos espalmadas no peito dele, sentiu os pelinhos na ponta dos dedos e começou a rebolar devagar, masturbando-o com sua buceta.
Ele gemia, ela sentia o corpo arrepiar, era estranho aquele homem acariciava o corpo dela com muito carinho e respeito, parecia estar apaixonado por ela, ela sentia-se protegida e amada mas sabia que aquilo não era pra ela
— Casa comigo Rafa, eu te amo — Ele falava enquanto Natali mexia, ela ouvia em silêncio — Você é a mais linda de todas
— Fode Diu, fode, eu queria muito dar pra você! — Ela falou colocando fogo nele
Matheus ergueu o corpo e virou a posição colocando-a por baixo e começou na posição papai e mamãe, Natali sentiu o pau dele ir bem fundo e gostou, adorou quando o barulho rítmico do saco dele começou a bater na bunda dela, ele comia Natali abraçado e beijando-a a todo instante.
Ela sentiu uma dor no peito, culpa, amor, inveja, não soube dizer, mas teve certeza de que Rafaela tinha um amor que ela não tinha, era adorada e desejada em múltiplas camadas e tentou entender o que a quase irmã tinha que ela não tinha.
Quando percebeu Matheus a colocou de quatro e já a comia com maestria, aquele parecia ser o melhor sexo de Natali que gemia tentando se conter
— Rafa, sua gostosa, eu te amo, sua buceta é uma delícia Rafaela — Matheus falava
Cada vez que ele falava o nome de Rafaela, Natali se sentia mal, mas entrou no jogo
— Fode sua afilhada, me fode Diu, com força vai! — Ela pediu — Eu também te amo Diu!
E ele obedeceu, anunciou o gozo gemendo e a segurando e puxando o cabelo dela com força, ela entendeu e se desvencilhou, ele não resistiu, ela foi até o pau dele e o masturbou, o semem saiu rapido, uma gozada explosiva na mão de Natali, volumoso, grosso, enchendo a palma dela, a garota colocou a perna para que o colchão não fosse atingido.
Matheus deitou-se no colchão e adormeceu instantaneamente, nu
Natali se levantou e foi até o banheiro, lavou a mão e pegou e procurou um lenço para limpar matheus, achou um umedecido, Matheus estava deitado com seu pau meia bomba, Natali pegou e iria limpar com o lencinho, mas resolveu fazer algo diferente, puxou a cabeça do pau para fora e chupou, sentiu que ainda tinha um pequeno esguicho, quente, direto na ponta da sua língua.
Limpou o pau com a boca engolindo e sentindo o sabor do pênis dele, limpou em seguida com lenço umedecido e tentou acordá-lo, não conseguiu, vestiu então a roupa e em seguida, como deu, a roupa dele.
Saiu do quarto e voltou para baixo, parecia que ninguém havia notado a ausência dela, continuou a ler o seu livro.
— Oi — Alguém a interrompeu, era uma voz masculina, Natali olhou, era um homem grande, ela conhecia
— Ah oi, eu te conheço — Ela falou puxando da memória
— Eu sou o Guilherme — Ele falou, junto dele tinha outra garota, uma com um lenço na cabeça, branca, pálida
— Ex… — Rafaela havia falado dele, era ex dela, mas achou que a moça atrás não gostaria — Sei quem você é
— Essa é a Amanda, minha namorada — Amanda se aproximou e deu um oi
👂🏼👂🏼👂🏼 Dias atuais 👂🏼👂🏼👂🏼
— Vamos — Natali falou puxando Rafaela pela mão — O especialista é no outro andar, ele está aqui hoje! — Natali falou animada e puxou Rafaela enquanto Rose e Amanda iam atrás
— Não puxa ela tão rápido assim, ela ainda não está bem — Amanda reclamou
— Ah garota, me erra vai! — Natali falou revirando os olhos
Entraram no elevador e rápido chegaram na sala do médico sem ficha sem nada, entraram e ele abriu a maleta
— Ah sim, as meninas clones que não são clones — Pegou os papéis e deu pra Natali — Avalia o que está aí
Natali pegou e começou a ler, estava sorridente mas aos poucos seu sorriso foi se desfazendo e se transformando em cara de preocupação
— Se eu me fodi fala logo Nati, não tenho paciência pra drama
— Você tem uma degeneração no aparelho auditivo, doença conhecida
— E qual é o nome disso, Natali? — O Médico perguntou
— Otosclerose, professor — Ela falou desanimada
— Prossiga — Ele falou satisfeito, mas sério
— Acontece que o seu ouvido esquerdo não tinha o desenvolvimento da degeneração, só o direito — Natali falou olhando pra Rafaela
Rafaela sorriu
— Perdi meu ouvido bom é isso? — Rafaela perguntou sorridente
— É, é isso — Natali confirmou
Rafaela começou a rir, a princípio parecia engraçado, em seguida ficou forçado e virou um choro desesperador.
Amanda a abraçou, olhou para Natali com fúria, fuzilando-a.
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