SEIOS NAS COSTAS

Um conto erótico de Cláudio Newgromont
Categoria: Trans
Contém 460 palavras
Data: 13/11/2021 20:23:44
Última revisão: 14/11/2021 00:34:56
Assuntos: Trans

Sempre quis sentir um par de seios se esmagando nas minhas costas enquanto eu era penetrado. Mas nas duas ou três vezes que tentei sair com um trans (faz tempo, na época se chamava travesti mesmo) me dei mal.

Como eu não conhecia nenhum, e eram muito mais disponíveis na esquina, resolvi pagar para experimentar. Os três me extorquiram. Um disse que gozou ao me penetrar, e isso era prejuízo no movimento – e eu tive de ressarcir, que ele já se preparava para fazer um escândalo. Outro me roubou descaradamente, pegou minha carteira e a esvaziou, dizendo que cobrara muito pouco. Um terceiro só no motel me falou que estava recém-cirurgiada.

Mas também só um imbecil completo acharia que pagar para transar com um travesti daria certo, se já não transo com garotas de programa porque a simples ideia de que é sexo pago automaticamente me faz brochar. Deixei pra lá.

Outro dia, visitando um clube de nudismo, encontrei uma senhora de redondos seios – redondos demais para serem naturais. Mas, sem lhe prestar muita atenção, julguei tratar-se mesmo de uma mulher madura, que já recorria aos artifícios da cirurgia plástica para sentir-se desejada.

Cumprimentei-a e nos pusemos a conversar. Logo pude perceber tratar-se de uma senhora trans. E com um papo tão agradável, e de uma delicadeza e simpatia tão evidentes, que acabei esquecendo meu trauma nesse campo.

Vou me abster de contar a conversa. Não interessa em nada aqui. Só preciso dizer que em menos de uma hora estávamos nos agarrando e nos beijando freneticamente, enquanto nossas picas duríssimas disputavam espaço entre nossos corpos.

Para evitar problemas com a direção do clube, optamos pela discrição do meu apartamento. Ao fechar a porta, abri os braços sobre a madeira, encostado à porta e de costas para ela, que pressionou meu corpo. Abri um pouco as pernas e senti seu pinto sondar meu furo, se insinuar e ir se metendo, todo dono do lugar.

Eu senti a delícia de cada prega do meu cu se abrir para aquele membro viril, que foi se enfiando literalmente até o talo. Eu estava inteiramente empalado. Foi quando finalmente senti os dois mamilos rígidos pressionando minhas costas e os seios siliconados sobre elas se esmagando.

Os movimentos de estocadas, carinhosas mas firmes, faziam-me sentir a pressão dos seios atrás de mim. Ela gemia enquanto me fodia, e seus gemidos faziam duetos aos meus. Finalmente eu estava sentindo a delícia de ser comido por uma rola, enquanto sentia seus seios nas minhas costas.

Nosso gozo foi praticamente simultâneo, agoniado, como se todos os mundos fossem se acabar dali a instantes. Bom, pelo menos o meu acabou mesmo, quando ela se levantou da cadeira em que reinava, soberana e feliz, e desapareceu do meu raio de visão.

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