CONTINUANDO...
As onze e quarenta e sete da noite meu telefone toca, Gustavo diz que chega já. Fiquei aguardando, me bateu uma ansiedade, eu estava nervosa. Logo encostou uma caminhonete branca e grande na minha porta. Seria ele? Minha campainha toca, e vou atender. Vejo um rapaz novo, vinte e quatro anos, vestindo calça jeans, tênis, camiseta, com um fardo de cerveja em lata numa das mãos. Cabelos loiros bagunçados , olhos verdes, barba curta, forte, musculoso. Seu braço maior que a minha coxa. Ele era bonito de verdade, gostei muito do que vi.
- Alana?
- Oi Gustavo, entra...
Ele entrou me deu um abraço desajeitado e um beijo no rosto. Era pouca coisa mais alto que eu nos meus saltos, mas muito mais largo, e durante o abraço pude sentir a rigidez dos seus músculos.
- Tudo bem? Trouxe cerveja pra gente. Posso colocar na geladeira?
- Tudo bem. Senta, vou por isso na geladeira.
Peguei o fardo, fui até a cozinha, guardei na geladeira, mas antes tirei uma lata. Peguei um copo, voltei até a sala e entreguei a lata e o copo a ele.
- Você não vai beber? Trouxe pra nós dois.
- Eu não bebo. Nunca fui de beber.
- Nem um pouquinho? Ajuda a relaxar. Toma um pouquinho vai...
- Você quer me embebedar Gustavo?
Ele sorriu de forma bem safada.
- Tá, mas só um pouco, sou fraca pra bebida.
Fui até a cozinha, peguei mais uma latinha e um copo. Voltei pra sala, me sentei, coloquei a outra latinha e o outro copo na mesa. Ele abriu a lata e me serviu meio copo. Ficamos os dois sentados no único sofá, de três lugares. Peguei o copo, tomei um golinho, senti aquele amargo. Segurei o copo com as duas mãos, estava tímida.
- Você está muito gata! Melhor do que eu podia imaginar.
- Obrigada! Como foi sua noite? Aproveitou com a namorada?
- Ela estava chata hoje. Brigamos. Deixei ela em casa, não via a hora de vir pra cá.
- É?
- É. Conhecer você. Tenho pensado muito em você.
Desconversei. Perguntei se a família dele era da cidade mesmo, e era. Ele cursava o último ano de administração, a família tinha uma loja de departamentos na cidade, vendiam moveis, eletrodomésticos, eram bem de vida. O papo engrenou, como fazíamos no bate papo. Era gostoso estar ali, ser eu mesma com alguém, conversar, rir juntos. Conversamos sobre faculdade, sobre a cidade, sobre a vida dele e a minha. Confesso que a cerveja estava me deixando mais soltinha. Ele era lindo, sarado, engraçado. Bebi pouco, mas como não tinha o costume, no inicio de uma segunda latinha já estava bem alegrinha, ele já estava na quinta ou sexta e bem mais a vontade. Ele me elogiava, de vez em quando colocava a mão na minha perna, e eu estava deixando e adorando tudo aquilo. Já estava cogitando arrastar ele para o quarto.
- Mais uma cerveja? – perguntei.
- Quero sim.
Me levantei, fui até a cozinha pegar outra latinha. Quando fecho a geladeira e me viro ele está na minha frente. Me agarra com seus braços fortes, me cola no corpo dele. Eu cabia todinha no seu abraço. Me senti extremamente vulnerável.
- Gustavo...
- Você sabe que você me quer...
Eu queria. Ele tentou me beijar. Eu virei o rosto. Com um braço ele me segurava forte pela cintura. Com a outra mão segurou meu queixo e me beijou a força. Não consegui resistir, senti sua língua áspera na minha, o amargo da cerveja. Senti minhas pernas amolecerem.
- Gustavo, não... lembra que eu te pedi...
- Eu sei que você quer...
E me beijou de novo, com mais ímpeto. Fiquei sem ar, sem reação.
- Gustavo para, por favor...
Minha voz saiu chorosa, mas sem vontade. Ele me soltou, me segurou com força pelo braço, e me levou até a sala. Meu braço doeu. Ele sentou e me colocou sentada na perna dele. Me agarrou, segurou meu pescoço e me beijou de novo. Não sei se foi a cerveja, a força dele, a situação, mas eu deixei, e tentei corresponder. Pela primeira vez eu beijava um homem por vontade própria. Sentia suas mãos pelo meu corpo, minhas pernas. Estava sem ar, fragilizada. Ele colocou a minha mão por cima do volume da sua calça.
- Olha o que você fez comigo...
Ele me levanta, puxa e arranca meu vestido, e eu deixo, quero levar ele pra cama. Ele me deixa só de lingerie e saltos. Me agarra, me beija, aperta meu corpo, minha bunda. Me deixa sem ação. Me conduz para o quarto, me joga na cama. Fico com uma mistura de medo e excitação, não imaginava ele sendo bruto, mas uma pequena parte de mim gosta disso. Decido cooperar por hora. Ele tira a camiseta, chuta os tênis, tira a calça. Deixa tudo pelo chão. Fica só com uma cueca box branca, que marca o volume da sua ereção.
- Vem cá vadia, fica de joelhos.
Eu só obedeço. Jogo um travesseiro no chão, me ajoelho. Ele para na minha frente, puxa a cueca. Seu membro salta, duro, em riste, grande, não muito grosso, claro, a cabeça rosada, uma ligeira curva para a direita.
- É disso que uma vadia como você precisa...
Ele enfia o pau na minha boca, eu engasgo. Recuo. Estou aterrorizada. Tento assumir algum controle da situação.
- Calma, senta, deixa eu chupar você.
Ele senta na beirada da cama. Me coloco ajoelhada entre as pernas dele. Começo punhetando, coloco a cabeça na minha boca, sugo. Começo um vai e vem, paro, lambo toda a extensão, chupo as bolas. Coloco em prática tudo aquilo que vi nas infindáveis horas de pornô. Chupo sem pressa, por um bom tempo. Ele segura meu queixo, bate com seu pau no meu rosto.
- Delícia de chupeta... vou comer seu cu.
CONTINUA...