Alana - Mudanças - Parte 13

Um conto erótico de Alana
Categoria: Trans
Contém 1671 palavras
Data: 16/11/2021 13:43:26

CONTINUANDO...

Sábado acordei cedo e ansiosa. Iria ver meu homem, iria sair com ele, finalmente passaria a noite com ele. Já acordei arrumando casa, limpando, deixando tudo impecável. Roupa de cama e banho novas, novos travesseiros, geladeira abastecida. Trabalhei a manhã toda na casa, mas deixei tudo como eu queria. Casa limpa, arrumada e cheirosa. Comi, tomei uma ducha, coloquei uma calcinha mas vesti um shortinho e camiseta. Alexandre me disse para esperar uma entrega as duas, deixaria para começar a minha produção depois disso. As duas da tarde a campainha toca. Quando abro a porta uma mulher ruiva muito bonita, vestindo camiseta branca, calca jeans e rasteirinhas, com uma grande mala de viagem e outra muito grande e quadrada, está parada na frente de casa.

- Alana?

- Oi?

- Eu sou a Paula, vim cuidar de você. Posso entrar?

Eu a convido para entrar, sem entender nada... cuidar de mim? Eu estava esperando uma entrega.

- Bom, por onde começamos? Depilação, unha, cabelo?

Olhei para ela sem entender nada... acho que ela percebeu.

- Estou aqui pra te dar um dia de princesa, te preparar para o seu jantar...

Então essa era a surpresa. Fiquei animada...

- Não sei... pelo que prefere começar?

- Cabelo é o mais demorado. Vamos precisar de uma cadeira. Pega pra mim por favor?

Vejo que ela está tirando um monte de coisas da bolsa. Vou até a cozinha, pego uma cadeira, coloco no meio da sala. Ela me pede pra sentar, me coloca uma capa preta de tecido sintético, prende no meu pescoço. Ela solta o meu cabelo e começa a mexer nele.

- Você já fez alguma coisa no seu cabelo?

- Não. Nunca fiz nada a não ser lavar.

- Ótimo. Cabelo virgem é maravilhoso de trabalhar. Vamos começar com o alisamento.

Ela preparamos cremes numa pequena vasilha e começa a aplicar no meu cabelo todo.

Lavamos meu cabelo no tanque, depois me sentei e ela escovou e secou meu cabelo. Vi que ela misturava mais cremes numa vasilha.

- Você vai ficar linda loira. Combina com sua pele.

- Loira?

- Sim, o Dr. Alexandre me pediu especificamente pra deixar você loira. Até me mandou uma foto de como queria.

Ela pega o celular e me mostra duas fotos, uma modelo com um loiro todo mechado, a coisa mais linda. Desejei muito ter aquele cabelo. Pensei como faria para justificar aquele cabelo na minha vida de menino... complicado... peguei o celular e mandei uma mensagem para ele.

- Loira? Tem certeza?

Em alguns segundos veio a resposta.

- Loira, faço questão.

- Você manda...

- Sempre.

Só me sentei e deixei Paula fazer sua mágica. Depois eu lidaria com o fato de estar loira na minha vida de menino. Eu sabia que não poderia dizer não a ele. Levou três fases entre descoloração e tintura, muito papel alumínio, varias idas ao tanque, muito trabalho manual. Não imaginava como ter aquele cabelo era trabalhoso. Paula sabia o que fazia, deixei na mão dela e só fiquei observando.

- Seu cabelo é ótimo, descolore e pega a tinta muito fácil. Fácil trabalhar assim. Agora depois dessa química toda uma hidratação.

Ela passou um creme no meu cabelo, enrolou, embrulhou meus cabelos com um saco plástico, e colocou uma touca em mim. Pegou uma pinça, me fez olhar pra cima, me apoiou nos seus seios e começou a tirar minhas sobrancelhas.

- Não vou tirar muito, você tem sobrancelhas lindas. Vou só acertar.

Pegou um pente pequenino e uma tesoura fina e apartou minhas sobrancelhas. Depois passou uma bacia de formato estranho pra mim.

- Unhas meu bem. Enche isso aqui até aqui de água quente no chuveiro pra mim. Você tem seus alicates?

Fiz o que ela pediu. Entreguei a ela o kit de manicure que eu havia comprado. Ela me fez sentar de frente para o sofá e colocar os pés na água quente. Se sentou e passou um creme em todas as minhas unhas e me vestiu luvas descartáveis de plástico.

- Já sabe que batom vai usar hoje? Seria bom combinar...

- Vermelho rubi, matte, do tipo que não sai...

- Tenho um esmalte que vai combinar perfeitamente.

Ela procurou numa nécessaire me mostrou, um vermelho que realmente combinava com o meu batom. Era lindo.

- Unhas compridas pontiagudas ou quadradas?

Ela me mostrou dois saquinhos com unhas postiças transparentes.

- De ponta.

Ela tirou uma das luvas, pegou minha mão e começou a trabalhar nas cutículas dos meus dedos, era rápida e sabia o que fazia. Depois fez o mesmo na outra mão . Limpou os meus dedos com um pano, passou algodão com removedor nas minhas unhas e começou a cortar, lixar, acertar e colar uma unha postiça em cada uma das minha unhas.

- Pode ficar tranquila, não vão soltar fácil.

Então ela pintou cada uma das minhas unhas, duas vezes. Depois, por cima passou uma camada transparente. Pegou o secador e passou de leve.

- Não deixe borrar.

Fiquei com as mãos nos joelhos, dedos abertos sem encostar em nada, enquanto ela fazia meus pés. Lixou meus pés, passou um creme , fez as cutículas dos meus dedos, cortou, lixou e pintou minhas unhas de vermelho combinando com a mão. Passou o secador de cabelos para acelerar a secagem.

- Paula, você quer beber ou comer alguma coisa?

- Água ou suco.

- Tem suco natural geladeira. Quer pegar? Não quero borrar as unhas...

- Nem eu ia deixar! Tanto trabalho...

Ela ri, acabo rindo junto. Ela foi até a cozinha, trouxe suco pra ela e para mim. Bebemos e ficamos conversando. Ela tinha um salão de beleza, vários funcionários. Percebi o quão batalhadora ela era. Criava a filha sozinha, era empresária, e muito alegre. Me contou que tinha duas trans que trabalhavam com ela. Ficamos mais de meia hora conversando. Virei sua fã. Depois de algum tempo ela pede pra ver minha mão.

- Já está quase seca.

- E agora?

- Depilação.

Foi pegando o volume grande, quadrado, e agora percebi que era uma maca. Ela monta a maca, cobre com um tecido branco. Abre a mala de viagem e começar a retirar coisas de lá de dentro.

- Onde tem uma tomada?

Eu aponto umas tomada pra ela, ela puxa a mesinha da sala, coloca perto da tomada, tira da bolsa um rolo de papel, tira um pedaço, coloco sobre a mesa, coloca em cima dele um aparelho que eu reconheço, um aquecedor de cera para depilação. Ela é falante, despachada, bonita, tem os quadris bem largos, seios grandes. Ela aproveita pra vestir luvas descartáveis.

- Você está de banho tomado? Passou algum creme?

- Tomei uma ducha um pouco antes de você chegar. Não passei nenhum creme.

- Ótimo. De calcinha mocinha...

Morrendo de vergonha tiro o shortinho e a camiseta, fico só de calcinha. Ela me avalia de cima em baixo. Chega a levantar meu braço pra olhar minhas axilas.

- O tamanho dos pelos está ótimo para a cera. Vamos começar pelas axilas. Pode se sentar.

Eu me sento na maca, ela pega um saco de palitos grossos, retira um e começa a mexer a cera.

- Já depilou com cera quente?

- Nunca. – respondo encabulada.

- Apenas relaxe, tenho muita experiência. Deita de lado, braço pra cima.

Ela pega uma generosa quantidade de cera no palito, E passa na minha axila, é quente, mas não ao ponto de me queimar.

- Vai doer um pouquinho.

- É, eu imaginei...

- O que a gente não faz pra ficar bonita, né?

Ela arranca a cera de uma vez. Dói, mas não tanto quanto eu imaginava. A dor é passageira. Olho minha axila e está lisinha.

- Nenhum grito? Ótimo. Gostei de você. Do outro lado agora.

Ela a repete o procedimento. Sinto que posso me acostumar com isso.

- Na cera os pelos demoram muito mais e crescer. E se fizer sempre eles vão sumindo. Deite de bumbum pra cima mocinha.

Deito de bruços. Ela vai realizando o procedimento em toda as minhas costas desde a nuca até a cintura. Ela tem pratica, não enrola. Depois começa subindo pelas minhas pernas. Quando chega no meu bumbum ela continua sem se importar. Percebo que ela está chegando em partes mais sensíveis. Ela nem se abala. Puxa minha calcinha de lado, fico meio exposta. Passa cera na parte interna do meu bumbum, sinto o calor da cera na minha entradinha, morro de vergonha.

- Quer estar toda lisinha pro boy, tem que aguentar essas coisas...

Ela da uma risadinha. Também ri encabulada. Ela puxa a cera, repete do outro lado. Ela confere toda minha pele, dos pés a nuca.

- Terminamos desse lado, vira.

Desta vez ela começa pelas minhas pernas. Ela é rápida e muito boa no que faz. Quando termina minhas coxas, começa meu peito. A mulher é uma máquina rapidinho chega na minha cintura. Faz eu me sentar e rapidamente debita os meus braços.

- Vamos fazer seu rosto agora.

Ela começa pelo pescoço, vai subindo. Faz toda região abaixo dos olhos, a minha testa, nariz e têmporas. Depois rapidamente faz todo os meus braços.

- Pode tirar a calcinha agora.

Imediatamente eu coro. Fico vermelha como uma pimenta. Ela ri...

- Você acha que você é a primeira trans que eu depilo? Não tenha nada aí que eu já não tenha visto centenas de vezes, e nada aí me assusta... Vamos mocinha.

Mesmo morrendo de vergonha eu obedeço. Desço a calcinha até abaixo dos joelhos. Ela olha minha virilha.

- Quer manter o desenho? Quer tirar tudo?

- Quero manter, gosto assim.

- Tá bom, só vamos acertar.

Ela começa a depilar minha virilha. Puxa os pelinhos que vão ficar pra um lado, passa a cera arranca, faz do outro lado, arranca. Faz em cima. Uma precisão absurda. Vejo que o retângulo de pelinhos que eu tenho parece ter sido feito na régua.

- Agora você vai ter que me ajudar. Segura assim.

Pegando minha mão ela faz eu puxar minhas partes para um lado. Passa cera, puxa, aponta pro outro lado, passa cera, puxa. Meche na mala, pega uma tesoura. Acerta a altura dos pelinhos que ficaram. Olho e está perfeito. Ela entende mesmo o que faz.

- Pronto. Banho mocinha! Tire todo o creme do cabelo, vamos preparar você para o seu jantar.

CONTINUA...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive Alana a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários