CONTINUANDO...
Ele dirige por cerca de pouco mais de quarenta minutos. Entramos por um portão de uma mansão, não vejo nenhuma placa. Ele para o carro em frente ao hall, de entrada, o serviço de valet se aproxima do carro. Ele desce, eu desço também. Ele me dá a mão e me conduz. Entramos pelo hall, e então por um acesso lateral. Ele para em frente a um balcão, com vários armários na parede de trás.
- Boa noite, bem-vindos casal. Conhecem as regras da casa?
- Conhecemos. – ele responde.
- Documentos?
Ele mostra uns papeis a atendente. Ele entrega o celular e sussurra no meu ouvido.
- Entregue sua bolsa a ela.
Eu faço o que ele ordena. A recepcionista entrega a ele um cartão com um código de barras, imagino que seja uma comanda. Seguimos por um pequeno corredor até um salão enorme, um balcão no fundo, tipo um bar. Num palco lateral uma mulher com vestido de lantejoulas canta acompanhada de um pianista. Varias mesas, algumas pessoas circulado, vários casais, muita gente bonita e bem arrumada. Estou sem entender nada.
- Você quer beber alguma coisa bebê?
Faço que não com a cabeça. Ele me conduz através do salão . Passamos para um corredor, onde chegamos a uma chapelaria.
- Me de seu casaco.
Ele estende a mão para mim, estou apavorada de ter que me despir do sobretudo, mas faço o que ele ordena. Confio plenamente nele. Ele entrega o casaco a atendente que escaneia o código de barras. A atendente parece nem se importar com a minha quase nudez.
- O senhor quer ficar mais a vontade?
- Não será preciso, vim exibi-la.
Me exibir? Não entendo. Ele pega a alça da minha guia e me puxa gentilmente. Me sinto extremamente vulnerável sem calcinha. Seguimos por um corredor, passamos por algumas portas fechadas, viramos e passamos para um salão enorme, com uma luz difusa. Vários sofás, alguns em formato bem estranho. Várias pessoas aqui. Ele passeia comigo pelo lugar, me desfila. Minha vista se ajusta a pouca luz e começo a perceber as coisas. Várias pessoas de roupão escuro, algumas nuas, algumas de lingerie, várias pessoas transando. O ambiente é pura luxúria. Em cima do que parece ser uma grande cama acolchoada em couro vermelho uma mulher muito bonita, cabelos pretos longos está de quatro chupando um homem enquanto outro a fode por trás. Do lado um casal transa, ele deitado ela por cima dele cavalgando. Me viro e vejo duas mulheres lindas, uma ruiva e uma morena se beijando, e assistindo ao lado dois homens masturbando um ao outro. Vejo uma mulher gemendo sentada no encosto de um sofá enquanto no assento está um homem a chupando. Estou surpresa com tudo isso, e mais tranquila por não ser a única pessoa nua ali.
- Gostou?
- É... diferente. Nunca imaginei estar num lugar assim.
- Venha, quero desfilar você, quero que a vejam.
Ele me desfila segurando minha guia, sem pressa. Percebo olhares de cobiça para mim. Algumas pessoas as vezes se aproximam, Alexandre apenas levanta a mão e elas se vão. O sigo obedientemente. Ele se senta num sofá vazio, me sento na perna dele, ele enlaça minha cintura com o braço, com a outra mão segura minha guia.
- Tudo aqui é baseado no consentimento. As pessoas são livres para fazer o que quiser, desde que exista consentimento. Você está na coleira, então vão perguntar pra mim. Tudo muito tranquilo, muito civilizado.
- Estou percebendo.
- Vai mesmo ser obediente e fazer tudo que eu ordenar?
- Vou meu senhor.
- Se tiver alguma coisa que ultrapasse algum limite seu acene um não para mim, que te tiro daqui.
Não sei o que pensar. Gosto de ser desejada. Gosto da atmosfera de luxúria. O que ele espera de mim? Decido manter o jogo e aceitar os seus comandos sem questionar. Uma loira um pouco mais baixa que eu, vestindo apenas salto alto e um corset de cetim se aproxima. Ela é bonita, olhos verdes, bronzeada, marquinhas de biquíni, seios médios, completamente lisa.
- Boa noite! Linda sua escrava.
- Obrigado. – Alexandre responde.
- Posso toca-la?
Alexandre faz eu me levantar.
- Pode.
Ela passa as costas dos dedos no meu rosto, bem devagar. Com delicadeza passa a mão no meu pequeno seio esquerdo.
- Você a tem faz tempo?
- Uns quatro meses. Ainda está em transição.
- Ela já está quase perfeita. Parabéns.
- Obrigado. – ele responde.
- Posso beija-la?
- Fique a vontade.
Ela me agarra e me beija. Fico absolutamente sem reação. Seu beijo é carinhoso, diferente do beijo de um homem. Sinto seus seios comprimindo os meus. Ela passa a mão pela minha bunda, sinto ela passar o dedo pela minha entradinha. Ela me beija sem pressa. Imagino que isso excite Alexandre, então retribuo o beijo.
- Ela é deliciosa. Muito obrigado.
- Ela é mesmo. Iniciante, mas vejo muito futuro nela.
- Gostaria de ficar mais um tempo com ela se você permitir, e de chamar meu marido para assistir.
- Permissão concedida.
Ela se afasta, eu me sento no colo de Alexandre. Percebo o volume em suas calças, aquilo o excitou muito. Gosto disso. Ele sussurra no meu ouvido.
- Gostei muito. Se você não gostou me avise, já disse que podemos ir embora quando você quiser.
- Hoje eu não tenho vontade própria. Farei tudo que você mandar. Estou aqui para te agradar.
- Boa menina.
Não sei se foi a atmosfera do lugar, se era meu amor profundo por ele, mas eu realmente estava disposta a cumprir todas as suas vontades. A loira retorna trazendo o marido pela mão, ele é pouca coisa mais alto que eu, e como ela também tem olhos claros, e também é bonito. Tem cabelos castanhos, barba por fazer, fortinho, sarado. Veste apenas um roupão de seda escuro entreaberto e chinelos.
- Aqui está ela. – Ela diz.
- Boa noite! – ele diz para Alexandre.
- Boa noite – ele responde.
O marido de senta a um metro de nós, e fica nos observando.
- Posso? – ele pergunta.
- Pode, mas já aviso que ela não tem experiência com mulheres.
Ela bate palminhas. Está visivelmente feliz. Alexandre faz eu me levantar. Ela me abraça e me beija, tento corresponder. Ela corre as mãos pelo meu corpo. É excitante estar ali, não por ela, mas por que sei que Alexandre assiste a tudo. Pelo canto de olho percebo seu marido se masturbando. Ela se senta do lado do marido, bate a mão no sofá para que eu me sente. Eu me sento, entre ela e Alexandre. Ela se abaixa e chupa meu peito, o que é muito bom. Chupa um peito depois o outro, volta a me beijar.
- Ela é uma gracinha, o senhor está de parabéns. Gostei muito dela. O senhor tem bom gosto. – Ela diz para Alexandre.
- Obrigado ele responde.
Ela se vira e monta o marido. Começam a trancar loucamente, ela cavalgando e ele chupando os peitos dela. Alexandre se levanta e nos afastamos. Ainda estou com o coração batendo forte. Vamos até outro sofá vazio, ele se senta, me sento no colo dele. Ele sussurra no meu ouvido.
- Se saiu bem, gostei de ver. Você gostou?
- Não sinto atração por mulher, apesar de concordar que ela é linda. Mas gostei porque sabia que você estava assistindo e que você gostou.
Dou um leve aperto em seu membro por cima das calças, marcando meu ponto de vista. Ele me beija com paixão.
CONTINUA...