- Gabi! - exclamei, surpreso.
Ela estava lendo uma revista, que foi atirada pro lado quando ela me viu. Abriu um sorriso e levantou.
- Oi, Rafa. - disse, enquanto me abraçava.
Após o abraço, ela colocou os braços nos meus ombros e se aproximou para um beijo.
Quando nossos lábios estavam quase se tocando, eu me lembrei do que havia estado em minha boca minutos atrás - o pau de Marcia. Gabi certamente sentiria o gosto.
- Um minuto, já volto!
Eu me desvencilhei dela e corri pro banheiro, deixando pra trás Gabi com cara de confusa.
- Quando dá vontade, não tem o que fazer. - disse Amanda, que observava a cena da sala.
Escovei os dentes e bochechei com enxaguante bucal.
Voltei pra sala.
- Onde estávamos? - perguntei. Ela me beijou.
- Foi escovar os dentes só pra me beijar?
- Sim.
- Que gracinha. - ela disse, rindo.
- Ah, é que eu tinha comido um sanduíche com pasta de alho, estava um gosto forte na boca. - menti.
- Vem, vamos pro quarto. Temos muita conversa pra botar em dia.
- Conversa, né? - disse Amanda, com um sorrisinho sacana.
Gabi devolveu o sorriso.
- Ah, conversa e outras coisinhas mais...
O quarto estava vazio. Amanda estava na sala, e Marcia eu nem imaginava onde estivesse.
Gabi já foi logo me agarrando.
- Como senti saudades dessa boca. - ela disse.
Após um longo e molhado beijo, ela se agachou e abaixou minha calça.
- Também senti falta dele. - disse, segurando meu pênis. - Será que ele sentiu minha falta? - sorriu maliciosamente.
- Claro, olha só como ele já está todo animado. - respondi.
Ela sorriu e começou a me chupar.
- Está gostoso?
- Muito.
Com o tesão que estava, senti que já ia gozar. Falei isso pra Gabi e ela parou o boquete.
- Ainda quero aproveitar mais. - ela disse.
Fomos pra cama e nos beijamos. Ela tirou o short e ficou de quatro. - Vem.
Não me fiz de rogado. Encapei o garoto e fui pro fight.
- Isso, isso. - ela gemia - Quanta saudades! Me come com força, vai!
Gozei horrores. Como aquele rabo era gostoso.
Conversamos pelo que deve ter sido ao menos uma hora. O papo só parou quando Val abriu a porta.
- Gabi, posso pegar o Rafa emprestado um pouquinho? - perguntou Val.
- Claro, Val. - Gabi se virou pra mim - Estou de saída, na verdade. Só passei aqui pra ver as meninas. E matar umas saudades. - completou, dando uma apertada no meu pau. Ela me deu um selinho, me abraçou e saiu.
Val me levou até seu quarto.
- Rafa, vai saber algo no sábado?
- Acho que não.
- Então, a Andréia e o Marcos me convidaram pra um jantar no sábado. Convidaram nós dois, na verdade.
- Oh. - respondi, surpreso.
- Você quer ir?
- Claro!
Ela abriu um sorriso e me deu um beijo na bochecha.
Sábado à noite, eu estava acabado de me vestir. Val surgiu na porta. Usava um vestido cinza, estilo lápis, de um ombro só. No pulso esquerdo, um relógio Guess prateado. No rosto, bastante sombra nos olhos e um batom discreto, porém bonito.
- Como estou?
- Linda.
Ela sorriu.
Já eu, vestia a melhor roupa que tinha, o que quer dizer que eu estava levemente mais elegante do que um garimpeiro de 1890.
Saímos e fomos até a esquina.
- Lembre-se, hoje você é meu namorado. - Val disse. Eu a beijei. - Hmmm... Esse é o espírito. - disse, rindo.
Logo, a hilux de Marcos surgiu.
Durante a janta, meu celular vibrou. Havia chegado uma mensagem de Marcia no Whatsapp. Abri, e era isso que dizia:
"🎵tá na hora de gozar na boquinha, pode vir, pode vir, vem chupar o meu caralho🎵"
E, logo abaixo, uma foto do dito-cujo, eretíssimo.
Eu tinha esquecido completamente.
"Desculpa, estou num compromisso, acho que não vou conseguir fazer isso hoje"
"compromisso eh o que vc tem COMIGO! 😠"
Val começou a me observar, curiosa.
"Eu compenso depois"
"ah! mas vai compensar sim"
"Eu te chupo uma vez a mais do que o combinado"
"cinco vezes"
"Três"
"ta. três vezes entao"
Aceitei e voltei o celular pro bolso.
- Vocês vão fazer algo depois do jantar? - perguntou Andréia.
Eu e Val nos entreolhamos.
- Hã, não. Quero dizer, acho que não. - dissemos.
- Que acham de fazermos algo? A noite ainda é uma criança.
- O que tem em mente? - perguntou Val.
- Ah... Podíamos tomar uma cerveja.
- Eu topo. - disse Val. Eu concordei.
Após terminarmos, fomos até um quiosque na orla do Leme.
Sentamos e pedimos umas cervejas. Após a terceira rodada, o papo já foi pro lado da putaria.
- Sabem, tem um motel aqui perto que é bem gostoso... - disse Andréia, com o olhar cheio de malícia.
- Hm... O que acha, Rafa? - perguntou Val.
- Pode ser interessante. - falei.
Assim que entramos no motel, fomos recebidos por uma atendente, uma jovem que não devia ter mais do que vinte anos, cabelo neon rosa, que perguntou:
- Dois quartos?
- Não, querida, só um.
- Ui, festinha hein? - ela disse, e sorriu.
- Sim. Quer participar?
Ela agradeceu, mas recusou, com um sorriso envergonhado, as bochechas corando rapidamente.
O quarto era bem espaçoso. Tinha uma TV de plasma, uma cama que acho que dava pra jogar bola em cima, tamanho o espaço, uma cadeira erótica, uma poltrona e um banheiro também bem espaçoso.
Deitamos todos na cama e ligamos a TV.
- Mais cedo, quando estava com a cara enfiada no celular... O que estava fazendo? - perguntou Val.
- Negociando um boquete. - respondi, casualmente.
Os olhos de Val faiscaram, mas, como eu estava olhando pra TV, não reparei.
- Falando em boquetes... - ela retrucou, após um curto silêncio. - Eu quero um. - completou, passando a mão no pau por cima do vestido.
Eu me virei pra ela, havia algo em seu olhar.
- Agora? - disse, apontando pra Marcos e Andréia com a cabeça.
- Sim. Agora. - retrucou, botando o pau pra fora.
Deitei ao lado dela e comecei a chupar.
- Hm... Vamos deixar barato? - Andréia perguntou ao marido.
Antes que ele pudesse responder, ela enfiou a mão na calça dele e puxou seu pau pra fora. Ajoelhou e começou a chupar.
Val terminou o uísque e colocou o copo na mesinha. - Fica de quatro. - ordenou.
Eu, claro, obedeci, após tirar a calça e a cueca. Andréia parou de chupar o pau do marido. Fez ele se levantar e puxou a poltrona pra perto da cama. Quando o marido tornou a sentar, ela pulou no colo dele e começou a cavalgar.
Val foi enfiando em mim. Lentamente, mas sem parar.
Andréia saiu de cima do marido. O pau dele reluzia de tão melado.
- Volta, amor... Estou quase gozando... - ele implorou.
- Shhh... Calma, amor, temos a noite toda. Eu te prometo que vai ter uma gozada inesquecível.
Sem que Marcos notasse, Andréia se esgueirou por trás dele e lhe aplicou um mata-leão
- Amor... O que é isso? - perguntou, com a voz engasgada.
- Shh... Não se debate, amor. Senão vou apertar mais.
Ele levantou os braços em sinal de rendição. Relaxou o corpo.
- Isso, muito bem. - ela disse, e deu-lhe um beijinho na cabeça.
- Vai... Chupa. - ouvi Valquíria ordenar.
- Hein?
- Vai logo, chupa ele.
- Não, Val, por favor... - balbuciei baixinho.
Ela se curvou sobre mim, seus peitos pressionando minhas costas.
- Se você não chupar esse pau, vou comer seu rabo com tanta força que vai ficar um mês usando fralda. - disse em meu ouvido, numa voz ferina.
Resignado, eu engatinhei pra próximo deles. Senti o corpo de Marcos ficando tenso.
- Shh... Calma, amor... - sussurrou Andréia, enquanto lhe afagava os cabelos.
Engoli seco e comecei a chupar. A princípio, estava agradável. Estava com gosto da boceta de Andréia.
- Tá gostando, amor? - ela perguntou ao marido.
- N-não. - ele respondeu.
- Ha! - ela riu - Tá querendo enganar quem? Essa rola está mais dura do que quando eu tava quicando nela!
Ela e Valquíria riram.
O gosto da boceta de Andréia já tinha sumido, agora eu só sentia o do pau de Marcos. Era... Estranho. Mas, pau era pau. Tentei abstrair o fato de que ele estava ligado a Marcos e continuei chupando. O quanto antes aquilo acabasse, melhor.
E não demorou muito.
- Vou gozar... - anunciou Marcos.
Valquíria se debruçou sobre mim.
- Nem pense em parar agora.
Eu estava completamente entregue. Foi a primeira vez que entendi o que é ser realmente dominado. Nem pensei em relutar. Valquíria estava achando aquilo bem excitante, eu podia sentir o pau dela pulsando loucamente dentro de mim.
Quando Marcos gozou, finalmente a ficha caiu. Fiquei com um pouco de nojo, e cuspi assim que deu. Andréia desarmou o mata-leão e Marcos caiu sentado na poltrona, exausto.
- Muito bem, meu putinho! - Valquíria murmurou em meu ouvido. - Como foi bonzinho, vai ganhar um presentinho.
Andréia botou uma camisinha em mim e ficou de quatro na minha frente. Comecei a meter nela, enquanto Valquíria me pegava por trás. Meu primeiro trenzinho. Quanto mais forte eu comia Andréia, mais forte o pau de Val me arrombava, por consequência.
Quando Val estava próxima ao orgasmo, tirou de mim, jogou a camisinha longe e apontou pro Marcos.
- Hã? Eu? - perguntou, surpreso.
- Isso mesmo, bonitão. Achou que ia gozar na boca do meu namorado e ia ficar por isso mesmo? Pode vir que agora é sua hora de tomar leitinho.
Após algum "incentivo" da esposa, ele foi até o lado da cama e se ajoelhou.
- Muito bem. Agora abre a boquinha.
Ela começou a gemer alto e gozar. Abraçada atrás dele, Andreia o incentivava:
- Isso, bebe tudinho.
Ele engasgou, tossiu, torceu o nariz... Mas engoliu tudo.
Ainda faltava eu. Val mandou eu deitar na cama, e Andréia começou a quicar em mim. Quando disse que ia gozar, ela tirou a camisinha e me chupou até eu gozar em sua boca.
Caímos os quatro na cama, exaustos.
Após se recomporem, Marcos e Andréia tomaram um banho e se vestiram.
- Temos que ir. Amanhã cedo temos um compromisso.
Nos despedimos.
- Ah, o pernoite já está pago. Se quiserem, podem ficar.
Eu acabei cochilando, mas logo acordei. Val estava assistindo a uma série na Netflix.
- Você gostou? - perguntou, quando viu que eu tinha acordado.
- De...?
- De chupar um macho.
Fiz que não com a cabeça.
- Ótimo! Última coisa que preciso é você sair por aí chupando tudo o que é macho também. - completou, e pude sentir o veneno em sua voz. Então, era isso. Ela estava com ciúmes do meu... "Compromisso" com Marcia.
- Isso foi um castigo, então?
Ela confirmou, exibindo um sorriso maligno.
- Quero morrer seu amigo.
- Olha... Até que você se safou.
- Como assim?
- Ela queria você e Marcos se pegando... Transando, beijando.
Torci o nariz.
- Vocês duas são pervertidas.
Val sorriu. Começou a zapear pela programação do Netflix.
- Acho que a Andreia é uma "switch". - ela comentou. Parecia mais que estava pensando alto, mas respondi:
- Hm? Quer dizer que, se eu apertar ela, a luz apaga?
Val riu.
- Não, bobo. Switch é um termo usado no meio BDSM pra se referir a quem gosta tanto de dominar quanto de ser dominado.
- Ah, saquei.
- Ah, a forma como ela se comportou hoje. Dava pra ver o brilho nos olhos dela.
- É, ela tem um quê de mandona.
Val pegou o relógio.
- Vou ter que ir. Amanhã tenho um almoço com a família. Vai ficar?
Disse que sim. Val se vestiu e chamou um Uber.
Fiquei com ela na rua, esperando. Quando o carro chegou, ela me beijou e nos despedimos.
De volta ao quarto, tomei um banho rápido.
O celular vibrou. Era uma mensagem da Marcia.
"vai voltar nunca mais, vadio?"
"Tá com saudades, é?"
"seu cu 😆😆😆. só quero saber onde minha putinha está"
Mandei uma foto minha deitado.
"eita porra! onde é isso?"
"Um motel"
"uiiiii que sem vergonha"
Eu já estava me preparando para ir embora. Lembrei da Andréia dizendo que aquele pernoite estava pago.
"Não quer vir?"
"pra quê?"
"Sei lá... Ficar de bobeira, assistindo Netflix"
"opa, netflix de graça! pode passar o endereço"
Assim fiz. Uns vinte e cinco minutos depois, nova mensagem:
"estou aqui fora"
"Pode entrar"
"que mané 'pode entrar'! sou vagabunda não, sou uma dama. vem me buscar!"
Vesti a camisa, calcei o tênis e saí porta afora. Marcia estava na calçada. Vestia jaqueta sobre uma blusinha preta bordada, shortinho jeans e tênis All Star.
- Pronto, madame.
Ela riu.
Já no quarto, Marcia tirou o tênis, a jaqueta e deitou.
Estalou os dedos. - Controle.
- Hein?
- Controle, controle!
Peguei o controle remoto e entreguei a ela.
- Sou seu escravo, agora?
- Agora e sempre. - ela riu. - E, se bem me lembro, você ficou me devendo uma coisa...
- Fiquei? O quê? - me fiz de desentendido.
Ela apanhou minha mão e levou até o pau dela. Mesmo pelo short, já podia sentir que estava se animando.
Desabotoei o short. Ela se contorceu até conseguir tirá-lo. Apalpei por cima da calcinha, e ela gemeu. Tirei pra fora e comecei a punhetar.
- Olha só como cresce.
- Tá cheio de leitinho, esperando sua boca.
Eu me curvei e comecei a chupar. Marcia fingia que estava concentrada na série, mas seus gemidos a denunciavam.
- Ai, vou gozar. - anunciou. E lá veio leite, em fartos jatos. - Engoliu tudinho? - quis saber. Disse que sim. Ela me chamou pra deitar ao seu lado.
Uns dois episódios depois...
- Bateu uma fome agora. - Marcia disse.
- É, também estou.
- Não devia. Acabou de tomar leitinho.
Eu ri.
- Precisa de muito mais leitinho pra me satisfazer. - disse, abrindo um sorriso sacana.
- Uiiii... Bom, temos a noite toda. - ela devolveu o sorriso. - Eu vi um podrão* há uns dois quarteirões.
(*Para os não-cariocas: podrão é como chamamos os cachorros-quentes de rua.)
Gostei da ideia. Nos vestimos e fomos porta afora.
O podrão estava lá onde ela disse. Pedimos um podrão cada, e eu paguei por ambos.
Comemos ali mesmo, com Marcia brincando que a salsicha dela era maior, arrancando risos de um outro casal que estava por ali. Antes de irmos, Marcia ainda pediu mais um. Quem a vê, magra como é, jamais imaginaria o quanto ela come.
No caminho de volta, estávamos parados esperando o sinal fechar. Apesar das altas horas, ainda havia um considerável tráfego.
- Quem será que come quem? - ouvi alguém dizer, seguido de risadas. Olhei de relance e vi quatro caras sentados à uma mesa num barzinho. Dei uma encarada, mas resolvi deixar pra lá.
- A gente reveza. Pergunta só pra sua mãe. - Marcia disse, sem tirar os olhos do cachorro-quente. O comentário dela foi seguido por "uhhhhs" e zoações direcionadas ao falastrão da mesa.
Ouvi o som da cadeira de plástico arrastando no chão. Virei e vi o camarada se levantando, um outro ocupante da mesa fazendo o mesmo pouco depois.
Não sou nenhum street fighter, nem saí de um filme do Steven Seagal, mas sei me defender. Fiz quatro anos de boxe, onde aprendi a bater e a apanhar. Também fiz aulas de karatê, mas foram poucas e eu só ia porque estava a fim de uma garota, então acho que isso nem conta. Em todo caso, felizmente, não houve briga. O segundo cara que levantou, na verdade, foi pra conter o amigo.
- Para com isso. Falou, ouviu. Acabou. Vem, vamo beber e aproveitar. Deixa essa porra pra lá.
E foi o que ele fez, não sem antes dar uma última olhada pra gente, de cara feia. A ideia era que fosse intimidadora, mas mais parecia cara de quem está com prisão de ventre.
Quando o sinal abriu, segurei a mão de Marcia e atravessamos. Debochada, ela virou a cabeça e mandou um beijinho pro falastrão.
Assim que chegamos no motel, ela pulou sobre mim, me prensando contra a parede. Antes que pudesse ter qualquer tipo de reação, me beijou.
- Foi tão fofo você me defendendo.
- Hein? Mas eu não fiz nada.
- Ahh, para. Assim que aquele cara se levantou, você se colocou entre nós.
- Ah, isso não é nada. Eu faria isso por qualquer pessoa.
- Uau, você sabe mesmo fazer uma pessoa se sentir especial. - ironizou.
- Hã, eu quis dizer... Qualquer pessoa de quem eu goste.
- Melhorou.
Fui tomar um banho. Como estava frio, e a água quente estava deliciosa, acabei ficando bastante tempo.
Em determinado momento, a porta abriu e Marcia entrou.
- Porra, tá demorando pra caralho aí, tá tocando uma bronha?
- Estou tomando banho!
- Preciso mijar. - ela disse, já se sentando no vaso. - Vai ficar morando aí?
- Ah, é que a água estão tão boa.
Ela abriu a porta do box e testou a água com a mão.
- É, está bem gostosa mesmo.
Tirou a camisa, jogou sobre a pia e entrou no box.
- Ow ow ow... Que invasão é essa?
- Ah, para de show. Olha o tamanho desse box. É do tamanho do nosso banheiro inteiro.
Era exagero, mas por pouco.
Eu me sentei no chão do box, e ela fez o mesmo. E assim ficamos.
- Queria ficar aqui pra sempre. Mas também quero continuar assistindo a minha série.
Tive uma ideia. Fui pro quarto, peguei a TV e coloquei sobre a poltrona. E, a poltrona, na frente da porta do banheiro. Peguei os travesseiros, coloquei dentro de um plástico e os levei pro box. Assim, pudemos assistir Netflix enquanto estávamos no chuveiro.
- Isso foi genial. - disse Marcia.
Eventualmente, acabamos saindo do banho e deitamos.
Peguei no sono.
Acordei por volta das sete da manhã. Vi que havia uma mensagem de Andréia, falando sobre nossa putaria da noite anterior.
- Quem é essa aí? - perguntou Marcia. Levei um susto.
- Ninguém - desconversei.
- Ah, vai ficar de segredinho agora, é?
- É uma amiga.
- Já comeu ela?
- Bom... Sim.
- Era com ela que você tava aqui antes de eu chegar?
- Sim. Ela também. - essa segunda parte foi quase um sussurro.
- Ahn? Como assim?
Respirei fundo. Resolvi contar tudo. E contei.
- Você chupou o cara??
- Sim. - respondi, envergonhado.
- Que puto sem-vergonha.
Se vergonha matasse, acho que eu teria infartado.
- Você tem eles no Face? - ela quis saber.
- Eu não tenho mais Facebook. Deletei naquele dia que dormi com ele logado no PC e você upou uma foto minha com uma rola desenhada com batom no rosto.
- Aff, que dramático. Val deve ter.
Mais alguns segundos de navegação e ela virou a tela do celular pra mim.
- É esse aqui?
- Sim.
- Porra, mó gato. Você só se dá bem. - continuou rolando as fotos de Marcos. - Ele não tem cara de viado. Mas, até aí, você também não tem e tá aí, maior boqueteiro. - disse, provocante. Eu lhe ergui gentilmente o dedo médio. Ela riu.
- Qual o tamanho do pau dele?
- Não sei.
- Como não sabe? Chupou a rola dele de olhos fechados?
- Não, é que... Não sei, eu não medi.
- Compara, sei lá, com o meu.
- Hm... Mesmo tamanho, mais ou menos.
- Uiiii... Gato e pauzudo.
Revirei os olhos. - Podemos deixar esse assunto pra lá?
- Ah, só estou te zoando. Vem, vamos pra casa.
Continua..
Amigos, peço a quem puder que responda ao pequeno questionário a seguir:
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Gostaria muito de saber as preferências de vocês. É bem curtinho, não leva mais do que um ou dois minutos.