Gostaria de começar esse capítulo dizendo que minha quarta-feira tinha sido tranquila, mas não foi bem assim. Carlos Alberto passou o dia todo me ligando, perguntando se eu não gostaria de dar um pulinho em seu apartamento para dar uma olhadinha em seu irmão. Depois ligou para saber se ele não poderia dar uma passadinha em minha casa. Houve ainda uma terceira ligação que não atendi, isso já no final do dia. Não satisfeito, ele teve a coragem de aparecer no portão de casa e tocar a campainha. Fingi que não estava e Tourinho acabou indo embora de cara fechada.
Na quinta, tudo corria bem, até a hora do jogo. Quando vi o relógio, corri para a frente de casa e vi meus 5 amigos parados na calçada com a bola nos pés de William. Mas eles não pareciam muito interessados em jogar. Estavam a discutir, sendo que o que mais se exacerbava era Diogo. Cheguei até a ouvir sua voz algumas vezes, mesmo com eles estando do outro lado da rua. Não consegui entender o que dizia, mas pelo tom de sua voz dava para perceber que ele não estava muito feliz.
De repente ele virou-se na direção da minha casa e todos os seus amigos o seguiram.
– Tá todo mundo te vendo, Julietta!
Virei e me escondi atrás da cortina.
– Para de frescura e desce aqui, sua tratante!
Não tinha mais dúvidas quanto ao teor da discussão, mas não podia deixá-lo tratar-me daquela maneira.
– Tratante é você, seu Ogro! Eu desço se eu quiser! Você não manda em mim!
– Até parece! Cê gosta disso aqui ó! – disse ele simulando um sexo oral – Pra isso você iria descer voando.
Como eu fiquei puta da vida ao vê-lo fazer aquilo. Fiquei excitada também. Foi uma mistura de sentimentos, mas minha raiva era maior.
Sai de casa fervendo. Bati a porta e o portão com tudo. Meus colegas abriram a rodinha e eu cheguei logo peitando Diogo.
– Qual o seu problema, moleque?
Sua feição estava tão séria quanto a minha, mas não me deixei abalar. Ficamos a nos encarar por meros segundos, até que ele desviou o olhar. Até poderia ser por eu ter mostrado quem mandava ali, mas não era esse o caso. Sua cabeça abaixou-se e um sorriso sacana formou-se no canto de sua boca e foi nesse momento que me dei conta de que eu ainda estava usando o pijama com que havia dormido, já que tinha tirado o dia para ficar em casa.
Com um tecido bem fino, ele era quase transparente e, como sempre pode piorar, eu estava sem calcinha e sem sutiã. Assim que percebi minha mancada, senti um arrepio percorrer toda minha espinha. Me senti nua. Pior. Não sabia onde enfiar a cara, mas mesmo assim me mantive firme, encarando-o, mesmo sabendo que meus peitos eram os únicos lugares que ele seria capaz de focar naquele momento.
Para quebrar aquele clima estranho, empurrei meu opositor.
– E então? – empurrei-o novamente – Cê tem algum problema comigo, Diogo?
Ele nada respondeu, continuou a olhar para meus peitos, o que me deixou incomodada, excitada, brava e lisonjeada. Quando fui empurrá-lo pela terceira vez, ele agarrou meu punho.
– Meu problema contigo, Julietta, é que você apareceu por aqui, toda metidinha, toda gostosinha, deu pra todo mundo, e ainda fica querendo pagar de santinha.
Jogou minha mão para o lado.
– Cê acha que eu não te saquei desde o primeiro dia? Chegou falando que queria jogar, e tals, mas não joga porra nenhuma!
Empurrei-o.
– Jogo bem melhor que você, Diogo!
William interveio.
– Calma, pessoal!
– Sai fora, J. – disse Diogo antes de afastar o amigo e falar para mim – Cê só ganha aqui por que esses trouxas aqui só querem saber de ficar te encoxando. Se todo mundo jogasse sério como eu, cê não ia durar um jogo!
– Até parece! – empurrei-o novamente – Você é o mais perna-de-pau da galera!
– Tô longe de ser perna-de-pau, ainda mais com esse monte de perebento daqui. Mas você não veio aqui pra jogar bola.
Deu um passo para frente e ficou a me encarar de cima para baixo. Bateu até um medo de ele partir pra porrada, mas não foi bem assim.
– Eu conheço bem seu tipinho, Julietta.
Colocou o dedo em riste acima dos meus seios e abaixo do pescoço.
– Loirinha, bunduda, biscatinha, que dá em cima de todos os moleques, deixa todos bestas, fica ganhando presentinhos caros, se achando a última bolacha do pacote e depois regulando pra fuder outras vezes.
Tirou o dedo e foi saindo.
– Ei! – gritei. – Não é nada disso!
Agora foi a vez do Marcelo tentar parar a briga.
– Qual é, Ogrão! Olha o jeito que cê tá falando com a mina!
Virou-se e mostrou o dedo do meio.
– Fodam-se!
Corri até ele e agarrei sua blusa.
– Foda-se o caralho! – Ralhei.
Ele se virou e eu continuei:
– Tô pouco me lixando sobre o que você acha de mim! Eu não sou como as biscatinhas que você conheceu! Eu vi vocês jogando e achei que eram gente boa. Eu vi que tava todo mundo tentando se aproveitar de mim. E daí? Eu trepei com todo mundo aqui? Trepei! E se quiser faço de novo! Aconteceu. Não sou nenhuma maria chuteira não. Gosto de futebol e achei que vocês iriam querer jogar direito.
Isso é mais ou menos o que eu lembro, porém tenho certeza de que falei bem mais e com muito menos sentido.
– Tô pouco me fudendo, Julietta! Conheço sua laia. Você é só mais uma putinha que não sabe nada de futebol, só queria encontrar uns idiotas pra te bancar!
Isso é mais ou menos o que eu lembro da discussão, porém acho que o nível estava até mais baixo, mas dá para vocês terem uma ideia de como foi. Os outros ficaram de fora da discussão, somente interferindo quando o bate-boca ficava acalorado demais. Acho que não tinham coragem de enfrentar o Diogo e também não queriam perder a bucetinha que estavam comendo.
– Sou muito melhor que você, seu Ogro!
– Você não é nem melhor que o Ricardo!
Havia uma tensão no ar mas essa frase séria de Diogo foi levada na brincadeira e fez todos rirem, até Riquinho que havia sido o alvo da piada.
– Ah é? Então eu vou provar. Vamos jogar uma partida. Só você e eu!
Isso o fez parar de se afastar e virar-se para mim.
– Tá me desafiando, biscatinha?
– Biscatinha é teu rabo, viado! E estou sim! Estou desafiando você!
– É? – cruzou os braços – E o que eu vou ganhar quando você perder?
Cruzei os braços como ele e olhei para os lados, tentando ter alguma ideia do que poderia oferecer caso perdesse. Mas somente me vinha uma coisa a mente.
– Já que você acha que eu sou uma biscate, se você vencer vai poder me comer. Mas se você perder…
– Pera, pera… – Ele me interrompeu.
– O que foi? Vai falar que você é gay e não quer me comer também? Todo esse discursinho era só pose?
Ele começou a gargalhar.
– Não, biscatinha. Eu não sou gay. Puta igual a você eu já comi aos montes. Se quer apostar, vai ter que colocar algo que valha a pena. Se quer apostar de verdade, só aceito se você colocar esse seu bumbum pra jogo!
Ficou um certo silêncio na rua enquanto meus tico e o teco tentavam entender o que ele queria dizer com essa frase. Compreendi o que ele queria dizer em um estalo e fiquei preocupada. Aceitar ou não? Eu até que era boa de bola, mas sabia que ele era melhor, não dava para negar. Eu havia sido baqueada com essa proposta de aposta e se fosse aceitar precisava encontrar uma forma de abalá-lo se quisesse ter alguma chance de ganhar. Por fim me veio a ideia que achei ser perfeita.
– Beleza, Ogro, eu aceito. Mas quando eu ganhar, você vai ter que me deixar enfiar uma cenoura bem grande no teu cu. Na frente de todo mundo.
Fazendo pose, cruzando os braços como se tivesse feito a melhor contraproposta do mundo, eu tinha certeza de que ele não toparia uma aposta como essa. Qual não foi minha surpresa quando ele, sem titubear, disse:
– Topo!
Acho que devo ter ficado branca.
– Er… – falei gaguejando – Só… só vou ali… é… e colocar o… o… o tênis…
Ele foi até os amigos e tomou a bola que estava nos pés de Carlos Alberto. Virou-se para mim e disse:
– Vai jogar com esse baby doll mesmo? Não vou facilitar pra você só porque seus peitões vão ficar pulando enquanto corre.
– Vou trocar de roupa também! – disse um pouco mais determinada.
Sai com passadas pesadas e um rebolado contido. Ao entrar em casa, Diogo me provocou.
– Só espero que você seja mulher de verdade e não desista. Faz tempo que tô a fim de enrabar esse bundão que você fica exibindo por aí.
Girei e mostrei o dedo do meio,porém, como estava subindo a escadinha, tropecei e quase fui ao chão. Entrei xingando. Fechei a porta e meu coração estava a mil. Cheguei a pensar em desistir, mas o que poderia dizer. Eu entrei nessa de ser biscate de cabeça, mas não queria ser difamada como jogadora. Sim, eu prezava minha habilidade como jogadora tanto quanto meu status de moça direita. Um já estava indo para o saco, então tinha que tentar manter o outro.
Voltei de cabeça erguida.
– Então! Pronto para perder? – cheguei falando.
– Eu sempre estou, Julietta. Espero que você também esteja.
Autoconfiança ele tinha de sobra.
Bom, não vou ficar detalhando muito sobre como foi o jogo, ou melhor, as provas que o Rick inventou para ver quem era o melhor. Vou resumir o máximo que conseguir.
Diogo chegou dizendo que jogarmos um contra um não provaria muito e que Ricardo havia dado uma ideia. Faríamos três provas e quem ganhasse 2 seria o vencedor.
A primeira prova foi de velocidade. Colocaram sete tijolos no meio da rua e tínhamos que correr em ziguezague entre eles, ida e volta, e ao final do percurso marcar o gol no golzinho que usávamos. Tivemos duas tentativas cada e nas duas Diogo foi mais rápido que eu. Ponto para ele.
Na segunda prova testaríamos nossas pontarias. Os meninos colocaram cinco latinhas de refrigerantes a uma boa distância e quem derrubasse todas com menos chutes ganharia. Querendo dar uma de cavalheiro, Diogo me permitiu ir primeiro e precisei de apenas nove chutes para acertar todas as latas. Ele começou melhor, derrubando três com apenas duas bolas, mas depois não conseguia mais acertar e ao errar o oitavo, parou de chutar pois sabia ter perdido. Ponto para mim.
Faltava o tira-teima e ficou para a clássica disputa de pênaltis.
Usamos a garagem do Ricardo que era azulejada, assim, quando caíssemos não nos machucaríamos muito. Ambos erramos o primeiro chute. Acertamos o segundo e o terceiro. Eu defendi seu quarto chute e, por conta da afobação de derrotar o chato do Diogo, acabei errando meu quinto pontapé. Ele acertou o dele, terminando, assim, com os cinco chutes iniciais e partimos para os alternados. Acertamos os dois primeiros. Me preparei para o terceiro chute, já que ele havia sido cavalheiro o suficiente para me deixar começar, e chutei bem no cantinho, mas o filho da puta pulou e conseguiu defender. Claro que ele veio gritando na minha direção, comemorando feito louco.
– Chupa! Chupa, Julietta! Vai perder agora.
Dei um empurrão em seu peito.
– O caralho que eu vou perder. Vou defender fácil essa sua biribinha.
Mas não foi bem assim!
– Perdeu!
E não foi apenas Diogo quem gritou. Marcelo e Carlos Alberto começaram a pular. Não demorou e William se juntou a eles. Ricardo estava quieto, mesmo que sorrindo, mas quando Diogo pulou no meio deles, puxando o tímido para junto de si, ele também entrou na gritaria.
Fiquei parada no meio da garagem de piso azul, bem desgastada pelo tempo, completamente inerte. Minha moral já tinha virado história e agora meu integridade como jogadora a acompanhara para o fundo do poço.
Aos pulos, os cinco de aproximaram de mim.
– E então, Jujuzinha? – perguntou Diogo alisando meus cabelos dourados e volumosos – Vai cumprir sua palavra ou vai ou vai dar uma de franguinha medrosa e fugir com o rabo entre as pernas?
Sem querer perder a piada, Carlos Alberto disse:
– Esse rabo não cabe entre as pernas não! É grande demais!
Marcelo entrou na onda:
– Ah, mas por isso mesmo é que cabe tudo ali dentro. Ô se cabe!
– Boa! Boa! – falou William batendo nas mãos dos dois.
Diogo voltou-se até mim e disse:
– E então? Qual vai ser? Vai correr ou vai encarar?
Respirei fundo e levantei a cabeça.
– Não sou mulher de dar pra trás na minha palavra!
Claro que Carlos Alberto não perdeu a oportunidade:
– Realmente, Juju, Sua palavra não dá pra trás, já sua bundona…
Foi uma gargalhada geral. Se eu não estivesse tão tensa, também teria rido, mas eu estava literalmente com meu cu na reta e não dava para achar muita coisa engraçada.
Mesmo com a brincadeira, continuei imóvel na garagem de Ricardo.
– Vamos? – perguntou Diogo.
Apenas concordei com a cabeça e me coloquei em movimento, passando por entre os rapazes até que levei um tapão na bunda que me fez dar um pulinho.
– Pode ir na frente, Jujuzinha! – falou Diogo com uma risadinha.
– Ei! Quem falou que podia me bater?
Enquanto eu estava de frente para ele, recebi um novo tapa.
– Para com isso!
Ao me virar vi que havia sido Marcelo a me acertar.
– Você também, Maquete!
Nesse momento levei um outro tapa e um apertão bem forte. Virei rápido e levei uma mãozada nos peitos e a nádega que não estava sendo apertada, levou um novo tapa. Antes que eu pudesse reagir, fui agarrada e tive a cabeça girada para o lado, onde recebi um beijo ao mesmo tempo que uma mão mais ousada enfiou-se dentro de meu shortinho e encontrou meu grelinho melado. Uma boca mordia meu ombro. Outra mão entrou por baixo da camiseta e alcançou meus peitos, levantando o top que os segurava. Uma mão mais atrevida não apenas entrou e meu shortinho, como o empurrou para baixo e foi se embrenhando no meio do meu farto bumbum, chegando até a roçar o dedo em meu cuzinho que estava prestes a ser usado.
Foi a sensação mais maluca que eu senti em toda minha vida. Cinco homens completamente tarados a abusar de mim. Dez mãos passando por todo meu corpo, desbravando-o com tanta intensidade que me deixava sem reação. Cinco bocas me beijando, chupando, mordendo. Rolas espremendo-se contra minhas pernas e bunda alternadamente, querendo romper as bermudas terem um contato pele a pele. Meu corpo estava em chamas.
– Agora deu, macadada! – exclamou Diogo me tirando do meio da rodinha de meninos – É hora da Jujuzinha pagar a aposta.
Ao passarmos pelo portão, me dei conta de que meu shortinho estava na metade de minhas coxas e a calcinha estava baixa o suficiente para que minha bucetinha ficasse visível. Meu bumbum, então, estava totalmente exposto. No mesmo momento em que eu arrumava minha roupa, eu me dei conta de que estava na calçada e que a garagem, mesmo coberta, estava aberta para quem quer que passasse na rua pudesse assistir ao showzinho especial que acontecera ali.
Dei uma bofetada nas costas de Diogo e me virei para o restante da galera.
– Cês são um bando de safado, isso que vocês são!
Meu credor deu um apertão firme em minha bunda e foi me puxando em direção à rua.
– Para de manha, Julietta! Tava na cara que cê tava adorando essa putaria toda!
Sem soltar meu rabo, completou:
– Agora vamos pra sua casa que tô em ponto de bala!
Atravessamos a rua sem ele soltar meu rabo. Ainda bem que a vizinhança era praticamente abandonada durante esse horário.
Mal entramos em casa, Diogo me puxou contra si e lascou um beijo molhado e agarrou-me pela bunda, me deixando na pontinha dos pés. O sacana beijava bem e excitada como eu estava, enfiei a mão dentro de sua bermuda em busca de seu cacete rígido e pulsante.
Ao soltar-me, o safado me encarou com um olhar insano que me deu um calafrio. Em seguida arrancou a camiseta e foi andando de costas até encostar no sofá. Abaixou a bermuda florida e sentou-se e ficou a balançar sua rola de bom tamanho. Não era grande quanto a de Ricardo (até porque a dele era um negócio descomunal) mas me fez ter um medinho quando aquele cacete começasse a trabalhar.
– Vem Julietta, cai de boca e me faz um chupeta!
Cruzei os braços.
– Além de fazer uma piadinha sem graça como essa, não foi isso o combinado!
Diogo arrancou a bermuda e foi levantando-se.
– Cê que sabe, Jujuzinha! Então abaixa esse shortinho de biscatinha e vai ficando de quatro que meu pau tá explodindo!
– Nem vem, seu escroto! Agora sei porque te chamam de Ogro!
– Cê é chatinha mesmo, hein! Caralho! – começou a se punhetar e a caminhar em minha direção – Qual a frescurinha agora?
– Frescurinha nada! Cê tá todo suado e fedido. Não vou fazer nada com você nesse estado!
Ele deu uma fungada nos próprios sovacos começou a rir e disse:
– Caraca, cê tem razão! Tô mais fedido que um porco!
Olhou para um lado, depois para o outro e continuou:
– Onde fica o banheiro pr’eu tomar uma chuveirada.
Fiquei puta com sua audácia.
– Olha que folga. Você tá achando que aqui é o que? Um hotel?
Diogo me olhou dos pés à cabeça e, com um sorrisinho malicioso, falou:
– É verdade. Tá mais parecido com um motel.
Dei um tapa em seu braço.
– Safado! Não é nada disso!
De repente ele virou-se sério para mim:
– Já deu, né, biscatinha? Aposta é aposta. Cheiroso ou fedido eu vou comer teu rabo! Então para de fazer charminho que não tenho o dia inteiro.
Engoli seco e apontei para o banheiro.
Em poucos instantes ouvi o som do chuveiro. Lembrei que o banheiro estava sem toalha. Disparei para o varal para pegar a minha mas ela ainda estava molhada. Corri para meu quarto, para pegar uma limpa e voei para o banheiro só para dar de cara com Diogo abrindo a porta e saindo todo molhado, pingando por todo o corredor.
– Caralho, Diogro! Porra, meu! Podia ter esperado!
Tomou a toalha de minha mão e foi se secando.
– Pra onde vamos.
– Lugar nenhum! – respondi rispidamente. – Agora sou eu quem vou tomar banho!
Ao terminar de me lavar, percebi que não tinha pego roupas limpas para vestir. Depois percebi que não faria muita diferença mesmo já que tinha uma aposta para pagar. Sai do banheiro pelada e fui até a sala. Diogo não estava lá. Depois à cozinha. Nada. Por fim fui para meu quarto, mas ele também não estava ali.
– Diogo! – gritei.
– Aqui! – ele respondeu.
Para meu espanto, meu credor estava no quarto de minha mãe, jogado na cama, batendo uma punheta bem morosa.
– Demorô, hein, biscatinha?
– O que você está fazendo aqui?
– Esperando você. – foi a resposta óbvia que ouvi.
– Mas aqui é o quarto da minha mãe.
Com desdém ele olhou para os lados.
– Eu sei! O Tourinho quem me deu a dica. Falou que no seu quarto é só uma cama de solteiro.
– Caralho de Moleque fofoqueiro!
Ele caiu na gargalhada e já foi ficando de pé, vindo até mim, me abraçando, roçando seu pau duro na minha bucetinha, alisando meus seios e bumbum e me beijando.
– Cheirosinha! Assim que eu gosto.
Como se estivesse enfeitiçada por um vampiro, inclinei a cabeça e expus meu pescoço para ele se esbaldar. Seus chupões e mordidas e beijos e lambidas mais os apertões que recebia no rabo junto com seus dedinhos marotos a me cutucar tanto no cuzinho quanto na xoxotinha. Estaria mentindo se dissesse que não estava gostando. Acho que seu jeito grosseiro, rude e indelicado tinha um efeito em mim, mais do que eu gostaria de admitir. Ainda mais que estávamos para fazer algo que eu já ouvira muitas vezes mas nunca tinha tido coragem de tentar e sabia que o que ele faria comigo não teria qualquer romantismo ou delicadeza, seria como ele, bruto e impetuoso. Aquele seria o ápice da minha nova vida de putinha.
Sem qualquer aviso, o cachorro agarrou-me pelos cabelos e me empurrou na direção da cama. Fui rápida o suficiente para não cair e, com um pulo, subi na cama ficando de bruços.
Diogo pulou sobre mim e enfiou a cara no meio do meu bumbum, lambendo meu cuzinho, algo que nunca tinham feito comigo, e, devo confessar, foi uma loucura de bom. As mãos agressivamente me apertavam a traseira com os dedos indo fundo em minha carne farta e macia. Sua língua forçava a entrada do meu anelzinho que, de tanto prazer, relaxou o suficiente para deixar passar a pontinha de sua língua pontuda.
Soltei um gemidinho, o que fez Diogo dar mais uma forçada em meu cuzinho com sua língua travessa antes de levantar-se e dar uma mordida na minha bunda.
– Ai! – gritei, girei e dei um tapa no tarado. – Doeu!
Sua expressão de felicidade com um toque de insanidade fez meu corpo tremer.
Ganhei uma bofetada na traseira.
– Cê ainda não viu nada, Jujuzinha. Vai doer muito mais!
Outro tapa, agora seguido de uma ordem:
– Vai ficando de quatro que cê já enrolou demais.
Virei rapidamente, ficando de barriga para cima e cruzando as pernas.
– Sem chance de você me comer de quatro!
Foi minha resposta, que não foi muito bem recebida.
– Até parece. Cê quer dar esse cu pra mim como então?
– Já li em vários lugares que a melhor posição é de ladinho.
Primeiro ele apertou os olhos, não gostando nada da resposta, em seguida seus olhos se arregalaram e um largo sorriso brotou em seu rosto.
– Caralho, Julietta. Cê é virgem de cu?
Devo ter ficado branca nessa hora. Como eu tinha sido ingênua em ter falado isso. Sempre soube que homem tem tara em comer o cu da mulher e ao ver a cara de alegria que Diogo fazia, me lembrei que havia uma outra tara que todo homem tem.
– Puta que o pariu! – disse ele dando um tapão na própria testa – Do jeito que você dá pra todo mundo achei que essa bunda também devia ser bem rodada!
Me deu até vergonha nessa hora. E medo. Muito medo. Cada vez que Diogo dava seu sorriso alucinado meu coração acelerava e ficava apertado. Nunca tinha sentido tanto medo de um homem, assim como também nunca tinha sentido tanta excitação só com a expectativa de uma foda, ainda mais sabendo que seria no meu bumbum virgenzinho. Ele iria à desforra e seria meu cuzinho a pagar o preço de minha aventura.
Deu dois passos em minha direção, quase babando de tanto tesão.
– Péra! – exclamei.
Rolei rapidamente sobre a cama até alcançar o criado-mudo, ficando de bruços para o vencedor. Enquanto eu fuçava na gavetinha, Diogo já tinha subido na cama e massageava meu rabo.
Dei uma olhada rápida para trás e reiterei:
– Falei para esperar!
Com uma mão ele se punhetava, com a outra apertava minha nádega, fazendo questão de afastá-la bem para expor meu cuzinho.
– Tô esperando, gata! Tô esperando! Mas não dá pra ficar só olhando pra esse bundão empinadinho que eu vou traçar sem curtí-lo um pouquinho!
Levei uma mordida na traseira que deve ter deixado marca, mas como eu estava quase em desespero ignorei até encontrar o que procurava e arremessar para meu algoz que, ao tomar em suas mãos a camisinha e o tubinho de KY já pela metade, disse:
– Olha só, essa Jujuzinha! Tava escondendo o jogo todo esse tempo. Já usou bastante disso aqui, hein, biscatinha? Tava treinando o rabinho pra me receber, é isso?
– Não, seu palhaço! Isso é da minha mãe...
E antes mesmo que eu pudesse continuar, ele disse:
– Preciso conhecer sua mãe também, Julietta! Pra ela já ter gasto metade desse tubo, ela deve gostar do negócio.
Virei de barriga para cima, de frente para ele mais uma vez.
– Sem graça! Foi a gineco dela que falou para ela usar.
Dando mais uma de suas risadinhas sádicas ele foi colocando a camisinha.
– Tá bom! Vou fingir que acredito.
Em seguida besuntou fartamente seu cacete, só parando para dar umas olhadinhas para mim.
– Vamos lá, fresquinha, se arrume aí que eu já tô prontinho pra tirar o cabaço desse cuzão que você gosta tanto de exibir na rua.
Queria responder, mas o que ele dizia era a mais pura verdade. Eu nunca fui muito de me exibir, mesmo sabendo que os garotos da escola e da minha antiga rua sempre me admiravam quando eu passava. Eu achava que se exibir demais era coisa para vagabundas. Porém, depois de me mudar para essa nova casa, para essa nova vizinhança, eu passara a rebolar com entusiasmo, querendo realmente instigar meus colegas atuais a me desejarem, realizando, assim, meu desejo de ser uma vagabundinha por um tempo, mas eu nunca achei que chegaria a esse ponto.
Dei uma última olhada para meu carrasco e me ajeitei de ladinho no centro da espaçosa cama de minha mãe, olhando fixamente para a porta entreaberta. Diogo foi andando de joelhos sobre a cama, passando a mão pelo meu corpo lisinho, dando especial atenção ao meu quadril largo, e um leve apertão em meu seio antes de se acomodar atrás de mim. Acertou um tapa ardido na minha traseira e foi encaixando seu cacete lambuzado de gel entre minhas nádegas.
No momento em que a mão calejada do vencedor apertou meu rabo e eu senti a rola geladinha deslizando fácil no meio do meu bumbum, meu orgulho esvaiu-se por completo. Toda a arrogância que até ali eu fazia questão de expor, assim como vinha expondo meu trabalhado corpinho por mais de um mês, desapareceu. Tudo o que eu tinha lido, ouvido, visto sobre as dores do sexo anal vieram à mente em um turbilhão de pensamentos. Um pânico brotou em meu mais profundo âmago fazendo com que eu deixasse minha dignidade de lado e, sem virar-me para trás, suplicar:
– Por favor, faz devagarzinho!
Ele riu alto para me botar mais medo e, encostando a pontinha do dedo com resquícios do lubrificante em meu cuzinho virgem, sussurrou ao meu ouvido:
– Pode deixar, gata. – o dedo foi forçando seu caminho para o interior do meu bumbum – Eu posso ser ignorante, mas sei ser carinhoso quando quero!
E ficou a girar o dedo intrometido, gemendo em meu cangote com sua respiração já ofegante de tanto tesão.
Quando o dedo saiu foi a vez da piroca tomar seu lugar.
No momento que a cabeça encostou no meu anelzinho eu fechei os olhos e na primeira forçada soltei um gritinho.
– Se você relaxar fica mais fácil.
Essas palavras não eram tão consoladoras mas era o máximo que eu receberia de um cara chulo como Diogo.
Resolvi acatar seu conselho e relaxei. Tentei relaxar pois na iminência de levar a primeira enrabada, é impossível ter a cabeça tranquila.
Com uma paciência que não se encaixava com a personalidade de Diogo, ele ficou a esperar, com seu pau apenas a encostar em meu buraquinho, sem forçar, sem empurrar, apenas ficou lá parado. Somente suas mãos nervosas que percorriam e aqueciam meu corpo que suava frio.
Respirei fundo, prendi o ar e aguentei firme a nova investida. Segurei a grito até a cabeça conseguir irromper cu a dentro. Mais que depressa, levei a mão para trás, tocando na barriga magra de Diogo.
– Espera! Espera um pouco!
E ele esperou. Até dava uns leves empurrões, mas não forçava.
Eu respirava ofegante, sem conseguir me acalmar mais para continuarmos.
Percebendo minha ansiedade, Diogo beijou minhas costas, meu pescoço. Mostrando-me o travesseiro, disse:
– Morde isso.
Sem qualquer convicção, mordi, sentindo o aroma de amaciante ainda impregnado na fronha, o que me confortou um pouco. Só um pouco mesmo porque quando a paciência de Diogo se acabou ele começou a forçar a rola para dentro do meu buraquinho inexplorado, aí não deu para segurar.
Cravei os dentes no tecido e levantei o tronco, procurando com minha mãozinha aflita por algum lugar para estapear e só encontrei meu próprio quadril e um pouco dos dedos de Diogo que me segurava pelas ancas.
Convencido, Diogo não perdeu a oportunidade de se impor e me humilhar mais um pouco.
– Já tá gritando, biscatinha? Ainda nem coloquei a metade da minha vara no seu cuzinho.
Se eu não estivesse sentindo tanta dor, teria mandado ele tomar no cu, mesmo sabendo que a resposta, naquele exato momento, estava mais que pronta.
Depois de tanto carinho e dedicação por parte dos meus pais, escolas particulares, cursos, academia, ali estava eu, dando o cu na cama que um dia compartilharam para o cara mais mal-educado, baixo e ordinário que eu já tinha conhecido. Um tipo que meu pai jamais aceitaria como meu namorado. Nem eu, para dizer a verdade, mas era ele a deflorar meu cuzinho.
Diogo era experiente. Com meia rola no meu cu, parou. Ele sabia que se forçasse me machucaria e se tirasse eu não deixaria ele continuar. Então, demonstrando a mesma paciência com a qual ele tinha esperado da primeira vez, novamente ele aguardou o melhor momento para continuar.
Aos poucos a dor foi amenizando, mas ainda longe de passar.
Só de imaginar que ainda tinha meia rola para se instalar no meu rabo, tudo o que passava na minha cabeça era sair daquele quarto e acabar com tudo aquilo. Expulsá-lo de casa e nunca mais sair na rua. Mas como é foda o orgulho. Eu não podia deixá-lo ganhar, não poderia desistir assim. Respirei tão fundo quanto possível e virei a cabeça um pouco para trás. Não o vi, mas Diogo entendeu bem o que eu queria dizer.
– Assim que eu gosto! – disse dando um beijinho em meu ombro e voltando a forçar a pica cuzinho a dentro.
Dessa vez não apenas mordi o travesseiro como apertei-o contra o rosto, abafando meu urro de dor.
– Hmmm! Hmmmmmm!
Foi isso que consegui fazer. Gemer com o rosto coberto pelo travesseiro de minha mãe. Se meu rabo não estivesse queimando eu até teria prestado mais atenção ao sabor do creme que ela usa no cabelo, impregnado na espuma após anos dormindo com o cabelo lambuzado, mas tudo o que passava na minha cabeça era a dor pungente que me percorria o corpo.
Eu podia sentir cada centímetro do cacete de Diogo arrebentando a pregas do meu cuzinho, uma a uma. Parecia que se seu cacete tinha quilômetros de comprimento do tanto que demorou para tudo acomodar-se no meu bumbunzinho.
Mal seu quadril encostou no meu, o safado soltou um suspiro ao mesmo tempo que me puxava pelas ancas, como se fosse possível enterrar aquele cacete ainda mais fundo do que ele já estava.
– Puta que o pariu! Que cu apertadinho, gata!
Em outra situação eu até agradeceria pelo elogio chulo, mas não naquela hora. Tudo o que eu conseguia fazer era morder a fronha para conter o grito que me subia a garganta.
Como eu havia dito antes, o cafajeste realmente sabia o que fazer na hora de comer uma bunda e, estando com o caralho todo enterrado no meu cuzinho, soltou meu quadril e passou a percorrer as mãos calejadas por todo meu corpo arrepiado, ao mesmo tempo que sua boca me beijava o pescoço, costas e dava leves mordidas em minha orelha. Com os dedos ele pinçava e girava e massageava e beliscava meus mamilos durinhos. Pouco a pouco meu rabinho foi se acostumando ao invasor que começava a mover-se, bem devagarzinho, deslizando para fora do meu cuzinho e entrando novamente.
Após uma leve dentada em meu lóbulo, Diogo perguntou aos sussurros:
– Posso começar, gata?
Tinha um milhão de respostas prontas para ele naquele momento. Mandar se fuder, ir a merda, tomar no cu e tantas outras que pululavam em minha cabeça mas a resposta que eu consegui dar foi apenas um tímido:
– Sim.
– Boa menina!
Foi aí que a história mudou. A entonação sôfrega em sua voz, a respiração nervosa, as mãos a apertarem meu seio e meu quadril com mais intensidade, a fungada profunda, não como se tentasse sentir apenas meu aroma mas sim o medo e a covardia que me tomava a alma. Esse parecia ser apenas mais um indício de meu pavor pois eu tinha certeza que ele sabia de minha condição por conta de minha voz embargada e trêmula, de meu suor frio e da leve tremedeira que eu era incapaz de controlar.
Com toda a rola enterrada em meu cuzinho cuja dor latente, mesmo imóveis, continuava a me atormentar, eu tentava me colocar no lugar daquelas atrizes pornôs que fazem sexo anal com tamanha naturalidade que chegam a gostar, mas tudo o que eu conseguia fazer era torcer para o canalha estar excitado o suficiente para terminar a enrabada o mais rápido possível e eu me ver livre dessa aposta idiota em que eu tinha me metido.
Como eu havia dito sim, o canalha começou o massacre. Seus primeiros movimentos foram lentos, mas nem por isso menos dolorosos. Mesmo estando bem lubrificado, o membro de Diogo entrava e saia com certa dificuldade, principalmente por culpa de minha ansiedade e sofrimento.
Aos poucos meu anelzinho foi cedendo e o canalha passou a acelerar a enrabada, chegando até mesmo a dar umas cravadas mais fortes me fazendo morder com mais força o travesseiro que me tapava a boca. Não vou dizer que me acostumei com a dor pungente, porém eu não mais conseguia conter as investidas e Diogo conseguia comer meu cuzinho com certa velocidade.
Do nada, como se uma corrente elétrica atravessasse meu corpo, minhas pernas começaram a tremer para em seguida retrairem-se, quase me colocando em uma posição fetal que só não foi alcançada por conta do braço comprido do malandro contornava todo meu corpo e alcançava minha xoxotinha, dedilhando-a de um jeito que me deixava fora de mim.
O sacana passava os dedos por toda minha buceta molhada, estimulando o clitóris, os grandes e pequenos lábios e colocando apenas a pontinha do dedo dentro de minha grutinha, e sem parar um segundo sequer de comer meu cuzinho guloso cuja dor abrandou-se por conta do meu intenso orgasmo. Sim. Eu estava gozando com uma rola a foder meu cu. Incontrolável. Selvagem. Violento. Era como se uma bomba explodisse dentro de mim.
– Isso, gata, muito bem! Goza gostoso levando meu cacete grosso na bunda!
Neste momento Diogo parou a foda, deixando a piroca toda em meu bumbum, os dedos, porém, seguiam vigorosos a manusear minha grutinha.
Com um último espasmo, meu corpo esticou-se todo e minhas pernas tremeram energicamente.
Diogo travou-me em um abraço apertado e enterrou dois dedos de uma vez em minha xoxota enquanto sua outra mão agarrou-me pelo seio, apertando-o, até meu orgasmo chegar ao fim.
Estava exausta.
Tive ainda alguns espasmos aleatórios antes de conseguir me mover.
Parecia que o mundo todo havia parado.
Um silêncio tomava o quarto de minha mãe e naquele momento de quietude notei a penteadeira antiga, que tinha sido de minha avó, estava com o espelho inclinado diretamente para nós e pude ver claramente meu rosto vermelho, cabelos desgrenhados, olhos marejados e até as gotículas de suor que refletiam a luz que entrava pela janela aberta e chegava até a me dar a impressão de que eu havia sido transportada para um conto de fadas e estava coberta com pó de pirlimpimpim. Bom, isso até o ogro atrás de mim quebrar o clima.
– Sempre sonhei em fuder o cuzinho das loiras do tchan, mas tenho certeza que não devem ser tão apertadinhos quanto o seu!
E então a festa do Diogo começou.
O filho da puta nem ao menos esperou eu me preparar. Muito menos esperou eu me recuperar do orgasmo. Com as duas mãos agarrou-me pela cintura e começou a foder meu rabo com toda a energia.
– Aaaahhh!
Soltei um berro alto e estridente, mas Diogo não se intimidou e seguiu com meu castigo. Toda minha obediência perante a dor de ser enrabada foi embora e um desespero tomou conta de mim.
– Espera! Espera!
Mas ele continuava indiferente.
– Espera o caralho! Você já gozou, agora é minha vez de curtir sua rabeta!
– Mmmmmm! Mmmmmm!
Mordi os lábios para tentar aplacar minha agonia, mas de nada adiantou.
– Vai devagar! Por favor! Cê tá metendo muito forte!
Com um tapão no meu rabo, ele respondeu:
– Sem chance se eu ir devagar, vagabunda! Eu tô me segurando desde o dia que você apareceu aqui na rua. Hoje é minha desforra!
Fiquei em silêncio por poucos segundos, mas a dor era tanta que era impossível me calar.
– Então termina logo, seu puto!
Ele nem se deu ao trabalho de responder, apenas acelerou ainda mais as carcadas que dava no meu cuzinho judiado.
Eu nem tinha forças para esticar as pernas, continuava com os joelhos dobrados, quase a tocarem minha barriga. Com uma mão eu agarrava o lençol enquanto a outra levava a fronha até minha boca para que eu mordesse. No entanto nada disso diminuia o suplício pelo qual minha traseira passava.
Nas poucas vezes em que eu conseguia abrir os olhos, o espelho da penteadeira evidenciava meu sofrimento, minha pequenez e principalmente a humilhação que eu passava. Mesmo querendo saber o porquê das biscatinhas gostarem tanto de serem tratadas como objeto, e estando até curtindo as fodas pelas quais havia passado até aquele momento, inclusive a gozada espetacular de instantes atrás, jamais havia passado em minha cabecinha que meu cuzinho estaria no jogo, muito menos que minhas pregas seriam estouradas pelo cara mais cafajeste de toda a turma.
Com um esforço sobre-humano consegui virar um pouco para trás e olhar para o safado com o cantinho do olho.
– Por favor, Diogo! Não aguento mais!
Enterrando o cacete o mais fundo possível, finalmente ele parou.
– Caralho, Julietta, cê não cala a boca não?
Por mais que ainda doesse ter o anelzinho dilatado daquela maneira, só o fato de ele ter parado a foda foi suficiente para a dor amenizar-se e eu recuperar um pouco do meu amor próprio.
– Não calo não! A boca é minha e falo o quanto eu quiser.
Não sei dizer de onde, mas me bateu uma valentia que superou a dor.
– Filho da puta! Não é sua bunda que está doendo, maldito! Vou enfiar uma rola no teu cu pra ver se você vai continuar sorrindo!
O safado não curtiu nem um pouco minha bronca e, puxando-me pelos cabelos, falou bem alto aos meus ouvidos, quase um berro:
– Puta que o pariu, piranha! Eu te humilhei no futebol e agora tô com a rola enterrada no teu cu e você ainda tá querendo pagar de mandona? Caralho! Que mina chata da porra é você! Aceita que perdeu e fica quieta pra eu arrombar essa sua bundona branca!
Por mais que Diogo fosse conhecido por ser grosseiro, nunca imaginei que ele ficaria irritado daquela forma. Eu até entendia que não estava em uma posição de exigir nada e, por menos que eu queira admitir, o maldito tinha sido extremamente gentil comigo, pelo menos o mais gentil possível diante de nossa situação. Até minutos atrás eu tivera o maior orgasmo de minha vida, com o tipo de cara que eu mais desprezava.
Resolvi que era melhor me render de vez. Chegou até a passar em minha cabecinha falar que eu aceitava a derrota, mas não daria esse gostinho a ele. Limitei-me a balançar vigorosamente a cabeça, desvencilhando-a de sua mão forte, virar o rosto para Diogo evidenciando um olhar de reprovação e soltei um simples:
– Safado.
Dei uma última olhada para o espelho da penteadeira e pude ver o sorriso sádico que formou-se no rosto alongado do vencedor. Novamente tapei a boca com o travesseiro, dando uma mordida com toda minha força para extravasar a dor que estava por vir.
Assim como havia feito da primeira vez, Diogo começou a bombar no meu cuzinho como se não houvesse amanhã. A mesma vivacidade e seriedade que ele tinha durante nossos jogos, o safado tinha na cama. As divididas de bola ferozes e pesadas haviam sido substituídas por caracadas enérgicas em minha pobre e indefesa bundinha.
Quando o desgraçado pegava a bola na rua e começava a correr, não havia quem conseguisse pará-lo, nem se houvesse dois adversários na sua frente. Ele os atropelava como um caminhão desgovernado e agora usava toda essa garra para enrabar a loirinha exibida que só queria curtir com a molecada. O jogo havia virado de uma maneira que eu jamais previra.
Mas esses são pensamentos que só consegui ter agora porque naquela hora minha mente estava vazia. Não conseguia pensar em nada que não fosse a dor excruciante de ter o cu laceado por um cara ignorante sem qualquer piedade.
– Mmmmm!
Fiz de tudo para me conter dessa vez.
– Uhm! Uhm! Uhm!
Meus gemidinhos soavam além do travesseiro.
– Aaaaaaaahhhh!!!
Vez ou outra eu precisava puxar mais ar para aguentar as pirocadas e um gritinho agudo insistia em escapar.
Diogo, no entanto, seguia em silêncio, mandando ver na minha traseira. Sem diminuir o ritmo. Sem parar para descansar. Sempre golpeando com força.
Era uma enrabada tão frenética que eu parecia prestes a desfalecer. Não pela dor, pelo menos não apenas por ela, mas também pelo prazer que aos poucos crescia em mim e por ter a cabeça balançada com tamanho dinamismo que meu cérebro parecia boiar nas altas ondas de um mar em ressaca.
Pela segunda vez eu gozei. Minha sorte foi que ele nem percebeu. Para mim, porém, era o limite que meu corpo aguentava. Estava exausta. Mais que exausta. Estava esgotada. Como um último esforço, balançando como um navio no meio do oceano, virei-me tanto quanto possível e pedi, melhor, implorei com a voz embargada e quase inaudível:
– Por favor, Diogo, termina logo! Não tô mais aguentando.
Um raio de esperança parecia ter entrado naquele quarto pois o tarado parou de meter.
Deixei minha cabeça tombar sobre o travesseiro encharcado de saliva e suor.
Ouvi uma risadinha maquiavélica antes da frase que quase me fez chorar:
– Sem chance, gata! Esperei demais pra meter nesse cu pra fazer tudo em dois minutinhos! Vou fuder teu rabo até até cansar. Vou passar o resto da tarde me fartando nessa bundona gostosa que você rebolou naqueles shortinhos nos últimos meses e só vou parar quando eu não aguentar mais e minhas bolas estiverem totalmente vazias. Nem se você desmaiar eu vou parar de te fuder, vagabunda!
Respirei fundo e afundei o rosto no travesseiro, já pronta para mordê-lo. No entanto, sem qualquer aviso, Diogo sacou a rola do meu cuzinho fustigado, agarrou-me pelos calcanhares e passou a me puxar. Por conta da surpresa desse ato repentino, e também por estar esgotada, não fui capaz nem ao menos de reclamar e me deixei ser puxada até minhas pernas saírem da cama, ficando da barriga para cima sobre o colchão e os joelhos apoiados no chão.
Fui tentar me virar mas o filho da puta espalmou a mão em minhas costas me deixando presa entre a cama e ele.
– Biscatinhas iguais a você, Julietta, eu como de quatro, igual uma cadelinha.
Não tive nem tempo de protestar e o cacete do filho da puta enterrou-se outra vez no meu anelzinho, que de tão debilitado não conseguiu impor qualquer resistência. Nesta segunda penetração, graças a posição degradante que eu fora colocada, a rola foi bem mais funda no meu rabo com seu saco sendo esmagado na minha bundinha. Acho que se fosse possível o maldito enfiaria até as bolas no meu cu.
Entramos, então, em um outro nível de foda.
Diferentemente das outras vezes, Diogo metia devagar. Todo o peso de seu corpo estava concentrado em minha cinturinha fina. Mal consegui me virar para reclamar e percebi que de nada adiantaria pois assim, além de me imobilizar, eu ainda era forçada a empinar a bunda para o tarado ter uma visão ainda mais especial do meu cuzinho engolindo seu caralho. E ele estava realmente gostando de ver. Estava tão vidrado que chegava a babar. Fazia bico com a boca enquanto afastava-se e sorria com os dentes cerrados, sibilando enquanto afundava a rola no meu cuzinho para depois fechar os olhos, levantar o rosto e soltar um sonoro:
– Uuuuuuuu!
Não havia mais pressa em seus movimentos. Ele estava realmente curtindo meu rabo. Ficou assim, nessa foda vagarosa por muito tempo. Acho que minha traseira já estava levando rola há mais de meia hora, tanto que ela chegou a ficar dormente de tanto entra e sai. Não que não doesse mais, porém agora era uma dor suportável, até prazerosa, ouso dizer.
Então, quando eu achava que não podia piorar, me percebi muitíssimo enganada.
Agarrando meus dois braços, Diogo os colocou atrás de minhas costas e os segurou sem dificuldade com sua mão de dedos alongados. A outra mão emaranhou-se em meus cabelos segurando e empurrando, quase a esmagar minha cabeça contra o colchão. Um pé foi para cima da cama, para dar apoio e deu-se início o ato final da minha primeira enrabada.
Voltando a ser o rápido e eficiente Diogo, o desgraçado transformou-se em uma britadeira perfeitamente lubrificada. Nunca tinha ouvido a cama de minha mãe ranger daquela forma. Além das molas do colchão, os pés de madeira arranhavam o assoalho e a cabeceira batia forte contra a parede. Some a isso meu gritos e gemidos histéricos por ser currada com tanta brutalidade por um homem que curtia não apenas meu cuzinho, mas minha humilhação e sofrimento em iguais medidas.
Aos seus ouvidos deveria ser uma verdadeira sinfonia.
Comigo a me esgoelar de tanto gritar para ele parar, ele seguia metendo, me enrabando, arrombando meu cuzinho. Já estava começando a achar que a previsão dele estava prestes a se concretizar e eu desmaiaria sobre a cama e somente acordaria quando ele já tivesse ido embora.
Deitando-se sobre mim, o maldito parou. Puxou-me pelos cabelos, deu uma mordida no meu pescoço e sussurrou:
– Quer que eu termine, Jujuzinha?
– Sim! Sim! Por favor!
– Então fala que você não aguenta minha rola no seu cu.
Não pensei duas vezes.
– Não aguento! Seu pau é muito grande!
– Hahahaha!
Ele soltou uma risada macabra.
– Gostei! Gostei, Jujuzinha!
– Então goza logo!
– Só mais uma e eu termino.
Deu uma fungada no meu pescoço.
– Fala! Por favor! Fala logo o que você quer!
– Pra que a pressa, putinha?
Dei mais uma das infindáveis mordidas no lençol.
– Isso! Assim está melhor.
Apertou meu bumbum antes de dizer sua nova condição.
– Agora fala pra mim que você é uma patricinha metidinha que não sabe porra nenhuma de futebol.
Tinha sido fácil admitir que seu pau era grande e eu não o aguentava. Aquela não era eu de verdade. Eu tinha colocado em minha cabeça que seria uma biscatinha enquanto morasse ali. Agora, admitir que eu era ruim de futebol, era demais. Foram anos e mais anos jogando com tudo o que eu tinha, passando por cima de insultos de tudo quanto era cara que achava que era melhor que eu, brigando com professores de educação física que diziam para eu jogar vôlei com as outras meninas. Enfim. Não foi fácil construir minha posição como jogadora amadora de futebol e falar que tudo o que eu havia vivido não tinha servido para nada, era um nó na garganta difícil de se desfazer.
Com todo o peso em minhas costas, o safado estava com a mão livre para me estapear a bunda à vontade e aproveitou-se bem dessa vantagem para me menosprezar ainda mais. Desceu uma saraivada de golpes que arderam muito e, como se isso não fosse o suficiente, deu várias bombadas no meu cuzinho ao ponto de me fazer gritar e abandonar de vez meu orgulho, gritando a plenos pulmões:
– Eu não sei nada de futebol. Sou uma perna de pau!
Sussurrando ao pé do meu ouvido, o canalha disse:
– E o que mais, putinha?
Respirei fundo e continuei a me humilhar:
– Sou uma bola murcha! Uma maria chuteira que só joga bola pra atrair macho! Uma patricinha perneta e metida a jogadora mas nem sabe lavar a louça!
Esses foram alguns dos xingamentos que me vieram à mente naquele momento. Novamente mordi o lençol e tentei falar mais, mas minha cabecinha estava em branco:
– Sou… Sou…
– Tá bom, Julietta. Já entendi.
Alisou meu rabo com a mão pesada.
– Só queria que os caras estivessem aqui para ouvir tudo isso.
Uma risadinha baixa mas bem zombeteira saiu de sua boca.
– Mas espere um pouco! Não é que eles estão aqui!
De pronto virei-me para a porta esperando ver um monte de marmanjos a assistir a enrabada, mas a porta estava fechada. Olhei para trás e Diogo estava virado para o outro lado, para o lado da janela, com seu sorriso horripilante no rosto. Ao me virar na direção oposta, vi os meus quatro amigos na janela, rindo de minha situação. Todos menos Ricardo que parecia embasbacado com a cena. Para piorar, eles haviam ouvido eu falar todas aquelas baboseiras que Diogo me forçou a dizer. Me senti tão constrangida que afundei o rosto no colchão e fiquei imóvel.
O silêncio transformou-se em uma gargalhada generalizada e tudo o que eu queria era desaparecer dentro daquele colchão.
Do meio das risadas ouvi alguém falar:
– Sou o próximo.
– É nada! – outro disse – Sou eu!
Com o que me restava de consciência, comecei a imaginar todos entrando naquele quarto e me enrabando, um de cada vez, e eu nada poderia fazer para impedir. Ainda bem que às vezes alguns ogros são os verdadeiros cavaleiros em armaduras reluzentes que precisamos para salvar o dia. Com sua voz grossa, meu anti-herói ralhou com todos:
– Ninguém vai ser o próximo aqui não. Ela perdeu a aposta para mim. Se ela quiser liberar o cuzinho pra vocês outro dia, o problema é dela. Hoje esse rabo é só meu.
Tirou a rola da minha bunda e foi a passos largos até a janela, empurrando seus amigos para fora e fechando-a. Deduzi tudo isso pelos sons que ouvi, pois em nenhum momento tive coragem de levantar a cabeça e olhar para meu algoz. Nem quando ele voltou e enterrou a rola na minha bundinha outra vez, agora completamente incapaz de impor qualquer tipo de resistência à sua investida.
– Como você foi uma boa menina, Julietta, vou fazer como prometido.
Diogo agarrou-me pela cintura, pesando em minhas costas, e retomou a enrabada com o mesmo fervor de antes.
Não sei explicar, mas algo parecia diferente. Comigo a morder o lençol, ele nem percebeu que eu gozava mais uma vez. Toda aquela situação vexatória mexeu com minha libído e me deixou extremamente sensível, me fazendo ter outro orgasmo enquanto levava rola no rabo.
De repente, o filho da mãe sacou a rola do meu cuzinho e jorrou todo seu esperma em minha bunda e costas, fazendo questão de afastar minha nádega e esporrar em meu anelzinho escancarado. Pude sentir ele fechar-se com um pouco de porra tentando escapar, assim como senti as gotículas escorrerem pela parte de trás de minha coxa, me arrepiando toda.
– Isso sim é terminar uma enrabada com estilo!
Fiquei paradinha onde estava. Na posição em que me encontrava. Não movi um músculo sequer. Mantive minha cara afundada no colchão.
– Foi o cu mais gostoso que já comi!
Após essa frase tosca, imaginei que ele devia estar admirando seu troféu. Ouvi seus passos até a porta. O rangido e os passos se afastando. Eu queria levantar mas estava paralisada. Resolvi esperar. Os passos recomeçaram. Meu enrabador não havia indo embora. Sentou-se ao lado da cama. Com o papel higiênico ele foi me limpando. A bunda, as costas, as pernas. O cu. Novamente ele me segurou pelas ancas. Achei que comeria meu rabo pela segunda vez, mas não foi o que aconteceu. Levantou-me pela cintura e me colocou deitada no meio da cama. Assustei-me ao ser levantada, porém nada fiz para impedir. Apenas meus pés continuavam dependurados. Aconteceu, então, o que eu jamais poderia prever. Sentando-se recostado na cabeceira da cama, Diogo colocou a mão sobre minha cabeça e ficou a me fazer cafuné. Seus dedos deslizavam entre meus cabelos com um carinho que não condizia com o homem que havia acabado de me enrabar. Veio, então, a pergunta que me desarmou de vez:
– Cê tá bem, Ju?
Fiquei atônita e admirada com sua atitude que finalmente levantei a cabeça e o encarei. Seu olhar era de uma doçura única. Fiquei desconcertada.
– Estou. – Consegui responder baixinho.
Seu sorriso foi tão terno que me arrastei pela cama até apoiar minha cabeça em seu peito. Seu braço envolveu meu corpo e senti-me aconchegada como nunca antes em toda minha vida. Nem meus namoradinhos me deram tanto conforto em um único abraço como aquele canalha que havia acabado de deflorar meu rabo.
Seus dedos longos acariciavam meus braços e costas, por vezes chegando a tocar meu bumbum. Meu corpo arrepiava-se todo. A mão subia novamente e apertava meu braço.
Não sei mensurar o tempo que passamos naquela cama, só sei que foi um tempo relaxante que me fez até esquecer da dorzinha latente do meu anelzinho e descartar de vez a visão que eu tinha de Diogo. Se antes eu o via como um ogro que eu deveria temer e me afastar, agora ele parecia um príncipe que eu queria que cuidasse de mim para sempre.
Foi nesse momento que entendi por que as biscatinhas gostavam tanto dessa vida de putaria. Havia prazer e conforto em medidas iguais.
– Acho melhor eu ir. – disse ele após um bom tempo.
Levantou-se, saiu do quarto.
Eu continuei deitada na cama, de bruços.
Ao voltar, vestido, olhou-me nos olhos, depois para meu rabo, sorriu e falou:
– Quando quiser apostar essa sua bundona outra vez, sabe onde me encontrar.
Eu queria responder, mandá-lo tomar no cu, se fuder, ir a merda, mas tudo o que fiz foi sorrir, empinar meu bumbum e dar uma reboladinha. Acho que mesmo dolorida eu aguentaria mais uma enrabadinha.
– Safada! – disse ele saindo do quarto.
Ouvi a porta bater porém continuei deitada por mais um tempo antes de ir até a sala para trancá-la. Liguei a televisão e sentei-me no sofá, de ladinho para não doer, e fiquei assistindo a novelinha para adolescentes que passava no final das tardes e tentei imaginar se algumas daquelas atrizes tinha passado por algo assim em sua vida.
Quando terminou, tentei colocar a cabeça no lugar mas tudo o que me vinha à mente eram todas as sacanagens a que tinha me sujeitado naqueles últimos dias. Não só todos tinha me comido, como tinha levado gozada na cara, na boca, e tinha colocado meu bumbum para jogo. Não tinha mais nada que eu pudesse fazer que fosse mais putaria que isso. Pelo menos era o que eu pensava.