Carla VII

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 5068 palavras
Data: 08/12/2021 15:31:30

Depois de um domingo tranquilo, os três dias seguintes se passaram da mesma forma. Na segunda-feira, quando Fabiano saiu da cama notou a ausência de Carla ao seu lado e, indo até a cozinha, encontrou um café da manhã reforçado esperando por ele. Quando já terminava de se alimentar as duas chegaram do supermercado e ele fico sabendo que elas haviam acordado muito cedo, inclusive, indo à praia de onde voltaram antes das oito horas da manhã trazendo tudo o que era necessário para o café da manhã que ele acabara de degustar e, depois de deixarem tudo preparado, foram ambas até o supermercado de onde voltaram de táxi. Fabiano reclamou pelo fato das duas não o terem acordado para que ele as levassem até lá e também por terem assumido o valor total da compra do supermercado, o que ele tentou ressarcir, tendo tido a negação veemente delas de aceitarem, alegando que até agora, havia sido ele que tinha pago todas as despesas.

Carla e Clara demonstravam estarem se divertindo muito enquanto preparavam o almoço. Depois de almoçarem e fazerem a sesta, tempo que Carla não se conteve e ficou provocando Fabiano até que transassem e só depois das quinze horas é que saíram em direção à Praia da Baleia onde as duas irmãs se encantaram com a beleza do local e se divertiram muito. Na volta, Clara, como se recitasse, começou a informar ao Fabiano a programação do dia seguinte, deixando-o surpreso com a quantidade de informações que ela já possuía sobre Boiçucanga e redondezas, permanecendo com um sorriso irônico enquanto ela falava:

– Vamos para a praia daqui mesmo antes das seis horas, ficamos até às oito e vamos para casa tomar um café da manhã. Aí os dois pombinhos poderão ficar na piscina que hoje o almoço é por minha conta. Depois descansamos e depois vamos conhecer a cachoeira. Não se cansem muito na piscina crianças, que para chegar lá vamos enfrentar uma trilha e será uma boa caminhada.

– Bom saber – ironizou Carla, – uma trepadinha então, nem pensar! – completou para o deleite de Fabiano que, não conseguindo resistir, começou a gargalhar.

– Quem disse que não podem? Vocês podem trepar, podem foder, podem fazer tudo o que desejarem, só não reclamem depois se ficarem muito cansadinhos. – Rebateu Clara, demonstrando que se intimidaria com a forma direta que Carla escolhera para falar.

– Bom saber que posso. Vou me acabar hoje. Não é amor? – Disse Carla cutucando Fabiano que nessa hora prestava atenção na estrada e agindo como se não estivesse ouvindo nada daquilo e só respondeu com um resmungo.

Clara continuava a desfiar sua programação para os dias seguintes e como sua programação tinha uma certa lógica, pois ela incluíra os principais locais chamativos daquela região e assim foi feito. Conheceram a cachoeira, Maresias e demais atrações das redondezas nos dois dias seguintes e quando Carla a provocou dizendo que estava sobrando dias ou faltando locais para visitarem, ela respondeu com um lacônico: “Depois a gente pensa nisso”.

Duas coisas chamaram a atenção de Fabiano a respeito de Clara. A primeira é que, tirando o breve tempo da manhã em que ficava na praia, no resto do tempo ela fugia do sol como o diabo foge da cruz. Para se ter uma ideia, quando iam a alguma praia em um horário mais avançado, ela cobria todo seu corpo usando calças jeans, blusas de mangas compridas e um chapéu exageradamente grande que ela trouxe consigo para a praia. Quando ele fez um comentário ao acaso sobre isso, ela explicou que sua aparência era seu ganha pão e por isso ela não podia abusar e a segunda coisa que o intrigava é que ela agia como se a piscina da casa fosse uma privacidade dele e da irmã dela, pois nunca aceitava acompanhá-los quando ele ia para lá junto com Carla e isso lhes deu uma vantagem, pois o casal aproveitava a privacidade com muito empenho e transavam adoidado.

E Carla, depois de ter experimentado dar o seu cuzinho, demonstrou até mesmo certo arrependimento por não ter dado antes e, dizendo que queria recuperar o tempo perdido, passou a ser obrigatório que Fabiano a fodesse e gozassem em seu buraquinho róseo, apertado e quente. Para variar, o homem ficava sempre com a impressão que, durante as transas que tinha com Carla, Clara ficava espiando escondida atrás de uma cortina, ou pela fresta da porta que ela mesma insistia que devia ficar fechada.

Na quarta-feira, depois de transarem na piscina mais uma vez, Fabiano e Carla tomaram uma ducha juntos e foram se deitar. Cansados que estavam pela peregrinação nos locais turísticos da região, logo entregaram-se ao sono, dormindo de conchinha. Passado algumas horas, Fabiano acordou com algo lhe incomodando, porém, antes que fizesse algum movimento, se deu conta que estava recebendo um boquete. Um maravilhoso boquete.

Seu primeiro pensamento foi de que Carla acordou e começou a provocá-lo, só que, sentiu que a chupada era diferente. Sentia uma boca quente e macia engolindo todo o seu cacete e depois recuar e ficar sugando apenas a cabeça enquanto uma mão macia segurava a base ou descia procurando seu saco que era acariciado muito lentamente. A sensação era tão boa que ele resolveu não abrir os olhos e deixou rolar, forçando sua mente a acreditar que era mesmo Carla, enquanto seu pau ficava cada vez mais duro e não demorou a gozar, percebendo que aquela boquinha macia e quente agora trabalhava no sentido de sugar toda a sua porra que foi engolida e depois uma língua ágil passear por toda a extensão de seu pau, deixando-o limpo. Em êxtase pelo prazer que sentia, se manteve com os olhos fechados, enquanto sentia o colchão sendo aliviado do peso da pessoa que lhe acabara de lhe proporcionar muito prazer. Resolveu ficar imóvel até que Carla voltasse, pois sua intenção era retribuir todo aquele prazer, chupando a bucetinha dela e depois a fodendo com muita volúpia.

Entretanto, o movimento que seria de se esperar quando Carla voltasse para a cama não foi sentido por ele. Esperou por um tempo, até que cochilou e, quando se forçou a ficar desperto, balançando a cabeça, olhou para o lado e viu Carla ali deitada, ressonando em um sono tranquilo e repousante, imaginando que seu cochilo fizera com que não notasse o momento em que ela retornou para a cama. Lamentando seu vacilo, decidiu deixá-la dormir em paz e se acomodou para dormir novamente.

Acordou na quinta-feira sentindo que seu pau novamente estava sendo atacado por uma boquinha gulosa. Desta vez abriu os olhos e percebeu que era Carla que, apenas com a parte de baixo do biquíni, estava de quatro sobre a cama e dedicava toda sua atenção para lhe dar aquele prazer. Quando pensou em brincar com ela mencionando aquela fome que ela demonstrava em lhe fazer um boquete, algo veio à sua cabeça fazendo com que se calasse, pois ele tinha em sua mente a lembrança nítida do boquete que recebeu durante a noite e agora ficava claro que não era a mesma coisa. Carla era mais afoita, além de ter o costume de sugar um pouco seu pau e depois retirá-lo todo de sua boca e começava a masturbar com as duas mãos e depois voltava a engolir tudo como se seu sustento estivesse dentro do pau que chupava e, quando ele dava demonstração de que gozaria, ela tirava da boca e apertava para inibir o orgasmo. Definitivamente não era o mesmo, a não ser que Carla fosse sonâmbula e não soubesse disso.

Porém, nessa hora o tesão falou mais alto e logo o prazer veio intenso, com Carla recebendo o leitinho matinal que procurava em sua boquinha e se esforçando para engolir todo. Fabiano, com suas preocupações sobre as diferenças entre os boquetes que recebera num espaço de poucas horas não a procurou para dar continuidade à foda que certamente era a intensão da garota, levantou-se e foi fazer sua higiente matinal.

A programação para aquele dia era um passeio de barco pelas ilhas da região. Assim passaram a manhã e parte da tarde envolvidos com o passeio, só retornando no final do dia.

Quando regressavam para casa, Carla chamou a atenção dos outros dois para algumas pessoas que desciam de um morro que ficava na saída da cidade e perguntou:

– Onde aquela gente foi?

– Tem uma praia do outro lado do morro que é deserta. Não tem nada lá. Apenas a praia. – Explicou Fabiano e arrematou: – Eles devem estar regressando de lá, pois na temporada é constante o tráfego de pessoas subindo e descendo por ali.

– Oh! Uma praia deserta! – Exclamou Clara e provocou: – E quando é que o senhor ia me falar a respeito disso.

– Oras, eu nem me lembrava mais disso. – Respondeu Fabiano sem dar importância ao fato.

– Pois é. – Agora era Carla que, em tom de zombaria, entrara na conversa. – Você tinha que ter falado senhor Fabiano, senão, como ela poderia providenciar uma visita nossa lá,

– Pode rir Carla. Mas você tem que concordar comigo que deve existir uma paisagem linda lá. Acho que vale a pena a gente ir lá.

– O que? Você só pode estar brincando Clara. Olha a altura daquele morro! – Resmungou Carla.

– Que nada. Aposto que a subida é menor que aquela da trilha para se chegar à cachoeira. E você nem reclamou.

– Fabiano, por favor! Me ajuda agora ou vamos ser obrigado a fazer uma escalada. Uma não, duas. Pois indo lá, tem que voltar e do outro lado não deve ser melhor.

– Na verdade, – contemporizou Fabiano, – apenas uma. Dá pra ir de carro até lá em cima e descemos em pé. Então a escalada é só para voltar.

E antes que Carla pudesse dizer qualquer coisa, Clara decretou:

– Então está combinado. Amanhã vamos até lá dar uma olhada. – E depois de pensar um pouco, continuou: – Melhor ainda. Vamos levar lanches e bebidas e passar o dia todo lá. Vai ser irado.

– Irada estou eu. – Apesar de falar assim, Carla não demonstrava nenhuma contrariedade, o que fez com que o passeio para a sexta-feira estivesse decidido.

Fabiano sentiu, depois do jantar, que o clima estava diferente. Na verdade, ele não sabia se tinha realmente algo estranho no ar ou se era apenas ele que estava impressionado com as dúvidas que havia se instalado em sua cabeça. Essa impressão se tornou ainda mais presente durante o jantar. Clara havia se esmerado em preparar um jantar que jamais poderia ser taxado de uma refeição normal. O filé mignon recheado com legumes estava um arraso e o acompanhamento, mesmo não sendo nada de destaque, se assemelhava a comidas preparadas em restaurantes famosos. E ficou tudo ainda mais evidente quando ela mesma apareceu com um vinho delicioso para acompanhar. Como sobremesa, uma especiaria que Fabiano ainda não conhecia e que ela deu o nome de Pudim de Sorvete e que fechava com chave de ouro aquela refeição que de simples não tinha nada. Fabiano elogiou a habilidade da garota que minimizou seus méritos alegando que seu hobby era cozinhar e que, se não fosse modelo, certamente se dedicaria à gastronomia.

Mas a diferença não estava apenas no capricho com a comida. Clara também estava diferente. Ao contrário dos dias anteriores, quando ela fazia de tudo para se manter afastada e dar privacidade à Fabiano e à irmã, ela estava mais solta, mais comunicativa e parecia fazer questão de permanecer ao lado deles. Não bastasse isso, ela se esmerou em sua apresentação, aparecendo com um vestido de um tecido estampado com flores amarelas e de fundo azul turquesa que combinava com a cor de seus olhos. Uma maquiagem simples destacava a perfeição de seu rosto adornado pelo seus cabelos loiros bem arrumados em mechas que caiam sobre seus ombros como uma cascata dourada sendo atraída pelo azul do mar.

Também a maneira como se comportava não era a mesma. Se antes ela fazia de tudo para não atrapalhar a intimidade da irmã com Fabiano, agora ela parecia fazer questão de estar presente. Até mesmo quando Carla fez o convite cheio de más intenções para que fossem para a piscina, ela se fez de desentendida e, como se o convite a incluísse, foi a primeira a aceitar a oferta da irmã e ainda fez questão de providenciar um balde cheio de gelo onde ela depositou uma nova garrafa de vinho e improvisou uma das cadeiras de piscina como se fosse uma mesa, onde colocou uma bandeja com as taças, o vinho e alguns salgados.

Carla, que entrara no quarto para vestir o biquíni antes de se dirigir até a piscina onde surgiu com sua quase nudez, ou seja, quase até entrar na água, pois depois de se molhar, nada mais havia a escolher. Para surpresa ainda maior de Fabiano, Carla não se intimidou com a presença da irmã e continuou a exibir sua nudez e, o que era pior, a provocar Fabiano da forma como estava acostumada.

Fabiano, que entrara na água ainda usando a bermuda uma vez que essa peça de roupa não era o suficiente para disfarçar a ereção que apresentava. Ficaram por ali, bebendo vinho, conversando ou, no caso de Carla, provocando seu companheiro. Até que Fabiano perguntou para Clara se ela não ia entrar na água:

– Sabe que vendo vocês dois aí dentro eu fico tentada? – Comentou a jovem com um sorriso tentador a lhe enfeitar o rosto.

– Então não passe vontade. Vá vestir um biquíni. A água está uma delícia. – A sugestão partiu de Carla.

– Estou muito a fim de entrar na piscina, mas nenhuma vontade de ir vestir um biquíni. – Respondeu Clara para a irmã, porém, com os olhos fixos em Fabiano, como se estudasse sua reação.

– Uai! E vai entrar de que jeito? – Perguntou Carla.

– É só tirar esse vestido oras.

– Você está doida mana? – Perguntou Carla assustada.

– Doida por que?

– Você vai ficar quase nua na frente do Fabiano? Não acredito que você tenha coragem de fazer isso!

– E porque não teria? Olha pra você. Qual a diferença de estar nua ou usar esse biquíni?

– Talvez eu tenha os meus motivos. – Provocou Carla com um olhar malicioso, primeiro para a irmã e depois para Fabiano, sorrindo quando o encarou.

– Tem né. Sei muito bem quais são os seus motivos.

Por um motivo os três permaneceram calados. Clara, em pé ao lado da piscina, como se avaliasse que rumo tomar. Carla, ao lado de Fabiano encarando a irmã com uma expressão de desafio e Fabiano, com a autêntica cara de “hã”, sem saber o que dizer e sequer para que lado olhar. Então Clara falou baixinho:

– Que se dane o mundo.

Dizendo isso, ela levou uma das mãos para as costas e desatou o laço que se formava ali, surpreendendo ainda mais Fabiano quando viu o vestido ir se desfazendo e se transformando em um simples pedaço de tecido.

Acontece que Clara pegara um tecido e dele havia separado uma tira longa e com cerca de quatro centímetros de largura. Em seguida, ela enrolou o tecido em seu corpo, passando por apenas um dos ombros, arrumou cuidadosamente para que as bordas ficassem transpassadas e depois prendeu ao seu corpo envolvendo a tira do mesmo tecido que foi preso na parte de trás, quase na altura do bumbum, com um laço. Ou seja, de um simples tecido, ela criara um vestido que, se estivesse em um local repleto de pessoas, dificilmente alguém iria perceber que ela não usava um vestido feito exclusivamente para ela, tal a forma como parecia estar bem vestida.

Entretanto, Fabiano não teve muito tempo para admirar a criatividade da moça, pois ao tirar e dobrar o tecido, ela revelou que não usava sutiã, deixando seus lindos seios à vista. Fabiano contemplou aquele monumento já avaliando que o da Carla não ficava devendo nada para a irmã. Pareciam idênticos, com a única diferença é que os mamilos de Carla eram menores enquanto o de Clara eram pontudos e apontavam para a frente como dedos acusadores. Fabiano desceu mais a vista como se acariciasse aquele corpo com os olhos e parou no bumbum perfeito que dava ainda mais destaque à cintura fina. Clara estava de lado e percebeu que ela não possuía um centímetro de gordura. Sua barriga era reta da base dos seios até desaparecer na minúscula calcinha vermelha que ela usava. Depois ele foi ver que não era assim tão pequena, apenas a exuberância do corpo de Clara é que dava essa impressão. A calcinha era de tirinhas do lado com um pequeno triângulo atrás que sumia em meio às nádegas da garota e então, para desespero maior de Fabiano, ela virou de frente e ele pode ver que, apesar do tecido da calcinha cobrir totalmente sua buceta, a forma como o tecido se ajustava ao seu corpo era tal que apenas olhar para aquele pequeno morro de carnes que estava preso pela calcinha era algo beirando a perfeição.

Para alívio de Fabiano, Clara não demorou em se atirar dentro da piscina e agora ele só tinha a visão dos lindos seios que desafiavam a gravidade e agora, molhados, brilhavam refletindo as luzes que vinham de um pequeno gramado que ladeava a piscina

– Safada! Você vai ficar mostrando os peitos para o meu namorado? – A pergunta de Carla tinha um tom de voz que indicava que ela não estava brava com o exibicionismo de última hora da irmã.

– É só não olhar. – Riu Clara enquanto respondia, e depois: – Para ele não deve fazer diferença. Olha os seus seios aí, totalmente à mostra.

– Ah não! Você não vai ficar mais à vontade que eu. – Disse Carla e, imediatamente, levou a mão para trás e puxou o laço da parte de cima do biquíni que foi arrancado pela cabeça e atirado na beira da piscina.

Fabiano ficou literalmente com a boca aberta diante da paisagem que tinha à sua frente. Duas lindas mulheres, ambas loiras com cabelos compridos, sendo que o da Carla, por estarem molhados, uma vez que já tinha mergulhado, estavam lisos e escorridos, enquanto os des Clara, que nesse momento entrava na água se utilizando da escada da piscina eram cacheados e de um brilho tão intenso que refletiam as luzes do quintal. Os seios eram um monumento à beleza das mulheres. Ambos duros e firmes, sendo que os mamilos de Carla eram menores e estavam mais durinhos e o de Clara eram aréolas maiores e com um bico mais pontudo, mesmo não estando duros. Ainda! As barrigas eram iguais, firmes e retas. Diante de tanta beleza, nem com toda a força de vontade que tentou reunir, Fabiano não resistiu e sentiu seu pau estufar a sunga que usava, o que foi notado apenas por Carla que estava bem próxima dele e que, num ato de total insensatez, levou a mão até lá enquanto dizia baixinho no ouvido do pobre homem:

– Seu safadinho! Isso está assim por minha causa ou por causa da Clara?

Fabiano achou melhor não responder, limitando-se a sorrir. Um sorriso amarelo de gato que foi pego tentando abrir a gaiola do passarinho. E como nos ensina a Lei de Murphy: “se alguma coisa está tão ruim que você acha que não pode piorar, pode ter certeza que vai piorar sim.” aconteceu um pequeno acidente. Clara, ao se soltar da escada da piscina escorregou e afundou o corpo até a altura dos seios na piscina, porém, muito ágil, conseguiu se segurar na escada e alçou seu corpo, ficando de pé. Nesse movimento, a calcinha dela desceu um pouco mais deixando a mostra seus pelos púbicos e a boca de Fabiano, que já estava aberta, acabou por ficar escancarada de vez. O que ele viu foi uma coisa digna de ficar em exposição, Não que ele chegasse a ver a buceta dela, mas os pelos púbicos ficaram a mostra. Ao contrário de Carla que mantinham seus pelos curtos, do tipo que faz cócegas na língua quando você chupa a buceta, os de Clara eram mais compridos e ele pode ver um tufo de pelos loiros como o cabelo dela, acrescentando ainda mais beleza ao seu corpo de modelo. Sem poder resistir, sentiu seu pau dar um solavanco e um gemido escapou de seus lábios. Carla olhou bem nos olhos dele, com um olhar safado e, fazendo biquinho, provocou:

– Safado! Você é muuuiiiitooo safado!.

Fabiano não disse nada, mas em seu íntimo pensava: “E eu que sou o safado”.

A partir daí o ambiente de provocação melhorou, mais por iniciativa de Clara que não reagiu mais às provocações de Carla, porém, a excitação era visível, principalmente por parte de Fabiano que não conseguia deixar de admirar a beleza daqueles dois corpos praticamente despidos diante de si. Clara havia puxado a cadeira contendo vinho e tira gosto para perto da piscina e serviu as taças para depois se sentar em um degrau que havia dentro da piscina, cobrindo parcialmente seu corpo com a água, se bem que, por estarem em uma piscina, havia uma visão de seu corpo, só que distorcido em virtude de estar debaixo da água. Também por iniciativa de Clara o assunto mudou e passaram a programarem as atividades para o dia seguinte.

A primeira atividade já se tornou rotina. Clara, às vezes acompanhada por Carla, outras sozinha, acordaria cedo e iria até a praia, de onde retornaria por volta das oito horas. Dessa vez Carla disse que também iria e Fabiano, como sempre, continuaria a dormir e pediu para que o acordassem quando retornassem. Quanto ao resto do dia, depois de alguma discussão, resolveram que iriam à praia que havia do outro lado do morro. Como Fabiano disse que era melhor deixar para depois do almoço, pois ficaria muito corrido irem e voltarem para almoçarem em casa, o que implicaria em não aproveitarem muito do passeio, Clara resolveu que levaria um lanche e eles fariam um piquenique e que voltariam apenas no final da tarde. Todos concordaram e depois o assunto pairou sobre diversos assuntos, até que Fabiano perguntou para Clara o motivo dela não ter se enturmado com o pessoal que conheceram no restaurante quando foram lá a primeira vez e ela deu uma explicação evasiva:

– Ah! Eles eram legais, mas tem coisas que não estou a fim.

Fabiano não entendeu nada e deixou isso transparecer em sua expressão, o que fez com que Carla fosse mais direta:

– A Clara caiu fora quando percebeu que ali rolava droga.

– Bom saber que você não curte essas coisas. Sinal de inteligência. – Comentou Fabiano achando que estava fazendo um grande elogio. Porém, era o oposto e, logo após seu comentário, o clima ficou pesado e um silêncio estranho pairou no ambiente. Nesse momento, Fabiano notou que as duas irmãs trocavam olhares e percebeu um sinal de cabeça de Clara para a irmã, em um sinal de assentimento. Então Carla começou a explicar:

– É que a Clara já teve problemas com drogas. Aliás, ela só está no Brasil agora porque passou por um período de desintoxicação. – E vendo o olhar espantado de Fabiano, apressou-se em explicar: – Mas ela já está curada. O simples fato dela cair fora daquela turma já é uma prova disso.

Clara então falou a respeito do assunto pela primeira vez:

– Não estou curada porra nenhuma Carla. Essa merda não tem cura. Se tivesse eu teria ido, mas sei que não tem, pois basta uma única vez, uma vezinha só, para começar tudo de novo. Ponha isso na sua cabeça irmãzinha, uma vez viciada em drogas, é viciada para toda a vida. Não existe recaída, existe o vício apenas. Uma pessoa viciada pode ficar dez anos sem a droga, porém, se cair em tentação e usar uma vez só ela não vai conseguir parar.

Fabiano teve seu interesse despertado para aquele assunto. Afinal, sendo escritor, aquilo poderia ser útil para algum personagem no futuro. Então incentivou Clara a falar mais sobre o assunto e ela não se fez de rogada:

– A bem da verdade, essa ideia do vício não ter cura é de um cara chamado Will Wilson. Ele foi o criador da Associação dos Alcoólatras Anônimos. Em seu discurso ele dizia sempre que o primeiro gole é sempre mais fácil de evitar do que o segundo. Então ele explicava que, uma vez alcoólatra, sempre alcoólatra e que a pessoa pode parar de beber por anos, porém, um simples gole já será o suficiente para ele voltar. Mas, se você pensar bem, essa ideia se aplica a todo tipo de vício. O fumante que parou não pode dar o primeiro trago e o viciado em cocaína não pode levar o primeiro pico, ou cheirar sua primeira carreira. Então é isso. Eu sei como é difícil resistir ao apelo da droga e por isso me afastei dele.

– Puxa vida! É preciso muita coragem para sair de uma dessa.

– Pode até ser. Mas a frase correta mesmo é que precisa ser muito imbecil para entrar na droga. Principalmente no ponto que cheguei. – Confessou Clara sem mostrar nenhum constrangimento.

– A coisa foi tão ruim assim?

– Foi muito. Muito ruim mesmo. Ruim ao ponto de ter me tornado outra pessoa, perder ótimas oportunidades de emprego e, se não bastasse isso, ver a pessoa com quem se quer passar a vida inteira morrer por causa disso. Cheguei realmente ao fundo do poço e hoje, só estou viva porque minha família, em vez de me condenar, foi lá no fundo desse poço me resgatar. E quer saber o pior, não foi ruim só pra mim, pois quando você chega na situação que cheguei, você causa problemas para todo mundo e as pessoas que você mais ama acabam pagando um preço muito caro também.

A voz de Clara estava embargada, quase chorando e Carla, com a expressão de quem ia chorar a qualquer momento, foi até ela e a abraçou e depois, numa tentativa de resgatar o clima de antes, falou em tom de brincadeira:

– Ainda bem que o único vício que tenho é o sexo. Esse não causa problemas para ninguém.

E Clara explicou para ela, ainda séria:

– Desde que você não deixe isso atrapalhar sua vida profissional e nem se relacionamento com as pessoas, tudo bem. – Depois, já em tom de brincadeira, arrematou: – Mas é bom você aplacar esse seu fogo no rabo porque, se passar do limite, acaba dando problemas.

– Ah! Mas isso é de menos. Eu já sei como aplacar o meu fogo no rabo e na piriquita.

– Sabe é? E o como é que se faz isso? – Perguntou Clara

– Muito simples querida. Fodendo. Fodendo muuuiiiitooooo.

Sem poderem resistir, todos deram gostosas gargalhadas do jeito que Carla falou e, graças a isso, o clima voltou a ser o que era antes e permaneceu bem descontraído, até que Carla começou a brincar na água com Fabiano e o contato do corpo praticamente despido dela ao seu fez com seu pau, que em momento algum voltara ao estado normal, voltou a crescer até atingir seu tamanho máximo e ela, com muita safadeza, cruzou os braços atrás do pescoço dele e jogou as pernas em volta à sua cintura, começando a fazer movimentos como se estivessem transando. Logo estavam se beijando de forma intensa, com cada um explorando a boca do outro com a língua. Clara, assistindo tudo aquilo, disse em tom de reclamação:

– Ei vocês dois. Tem uma cama lá no quarto. Por que não entram e vão fazer essas safadezas lá.

– Deixa de ser boba mana. Aproveita e fica se tocando. – Disse Carla afastando sua boca da de Fabiano e, antes que a irmã pudesse retrucar, deu o tiro de misericórdia: – Quem sabe eu não deixo você chupar ele aqui mesmo. Assim você não precisa entrar no nosso quarto quando achar que estamos dormindo.

Se uma bomba caísse na piscina naquele momento não causaria tal efeito. Fabiano, que antes segurava as nádegas de Carla para mantê-la grudada ao seu corpo a soltou e se afastou de súbito, fazendo com que ela afundasse na água ao se ver sem o apoio, enquanto Clara, com o rosto totalmente vermelho, abaixou os olhos evitando o contato visual que ela sabia que Fabiano tentaria.

Então não foi um sonho. E também não foi Carla. Aquele maravilhoso boquete naquela noite foi dado por Clara e isso também explicava o motivo dela, a partir de então, ter ficado mais próxima deles. Saber que naquela verdadeira deusa loira tinha desejo por ele fez o orgulho de Fabiano ir de zero a mil em questão de segundo e, junto com ele o seu pau que, de tão duro e pela posição que estava, fez com que a cabeça saísse acima do elástico da sunga e ficasse a mostra. Em meio a esse clima estranho, Carla emergiu da água reclamando por ter sido mergulhada com brusquidão e isso mudou o estado de ânimo dela e a excitação se extinguiu da mesma forma que começou, de repente. Mais algumas taças de vinhos e resolveram todos ir para a cama onde Fabiano e Carla transaram por mais de uma hora para o desespero de Clara que, sem conseguir dormir, se aliviava com até três dedos explorando sua bucetinha molhada.

Acontece que, em virtude de ter passado os últimos meses passando pelo processo de desintoxicação e o acompanhamento psicológico que ocorre depois, Clara não transava há meses e agora seu desejo falava alto e ela estava presa entre dois sentimentos. Um era no campo da moral, pois magoar a irmã ao transar com o namorado dela era algo inconcebível, por outro lado, algumas coisas que aconteceram com ela no passado podiam ser encarados como um passe livre para que ela atingisse o objetivo, porém, quando essas coisas aconteceram ela estava chapada de drogas, porém, a irmã deu chance e participou de tudo e estava com a cara limpa. Isso não seria um sinal de que o caminho estaria livre para ela? Então, logo depois de gozar mais uma vez com três dedos da mão esquerda na buceta e dois da outra mão no cuzinho, ela tomou uma decisão.

Sim, ela ia tentar e conseguir foder com Fabiano, porém, isso só poderia acontecer com a concordância de Carla e sabia que, para isso acontecer, teria que ter a participação da irmã. Mas isso era uma coisa que ela ia ter que administrar mais tarde, pois teria que ser com Fabiano. Ela já havia até pensado em encontrar algum homem para transar, mas logo desistiu. Outro não serviria. Tinha que ser o Fabiano.

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Comentários

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Queloucuragostosa#demais!! Muito Exitante! Porém a forma como expõe os fatos e louvável, de muito fácil entendimento!

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O conto deveria se chamar "Fabiano". O cara come vizinha,namorada,cunhada.....até agora naose revelou a faceta especial que dê à dona do título algum merecimento do protagonismo. Mas não é qualquer escritor que está desenvolvendo essa história. Ele tem talento suficiente pra provar meu equívoco

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Muito muito bom!Excelente!

Manteve o clímax e empurrou o leitor para o próximo capítulo...

Só não demorar tanto a postar que fica perfeito

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Nassau sumido como tá amigão beleza como sempre arrasando né nota mil parabéns

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