Guilherme Lippi, Não vou abandonar não, enquanto vocês acompanharem eu vou escrever.
Sleeper, Realmente o lance do Dani foi muito complicado talvez ate mais do que o termino com o Vitor;
Geomateus, nada melhor que uma dose generosa de bebida para conceder uma dose extra de coragem;
Luuuh, O matheus é um cara aparentemente legal, no capitulo de hoje você vai entender ele melhor, agora o lance do Dani foi complicado demais ele e o Lucas tem muita historia envolvida ate hoje.
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Matheus
Era por volta das 3 da madrugada quando o Lucas voltou a falar, sendo bem sincero eu não sei o que levou ele a beber o tanto que bebeu, só sei de uma coisa esse provavelmente era o primeiro porre dele, por fim eu já mistura água com a bebida para ele não ficar muito mal.
-Lucas: eu preciso ir ao banheiro. A voz saiu muito enrolada.
- Eu: claro, eu também preciso.
Menti eu não precisava, porém ele não tinha condições de chegar ao banheiro sozinho, levei ele para o banheiro e quando chegamos la ele cambaleou para dentro de uma cabine e começou a urinar, apenas aguardei ele terminar, e assim que ele terminou caiu de joelhos no chão e começou a vomitar, aquela era a deixa para levar o Lucas embora e fazer ele parar de beber pois já estava fora de controle, agachei perto dele e segurei sua cabeça e esperei que ele terminasse de vomitar.
Quando ele terminou, olhou para mim e sorriu. – Lucas: acho que preciso ir embora.
- Eu: também acho.
Levantei ele com dificuldade e levei até a pia abri a torneira e tirei minha camiseta, molhei e comecei a passar pelo rosto dele para tirar o suor, ele pegou a minha camiseta e colocou no rosto, respirou profundamente e falou. – Lucas: Você tem um cheiro bom.
- Eu: Lucas, você não está falando coisa com coisa, vamos embora.
Ele estendeu os braços. Minha direção e me abraçou, ficamos abraçado por algum tempo e eu me odiando por não tirar proveito da situação, respirei fundo e tentei ser o mais correto possível e arrastei o Lucas ate o bar, chegando lá o Lucas olhou para o barman.
- Lucas: me dá mais um shot.
- Eu: não, por favor só duas garrafas de água, ele já bebeu demais por uma noite.
Ele me olha e faz uma careta, resmunga alguma coisa inaldivel mais juro ter identificado a palavra mamãe. Sorri, "não era assim que eu queria terminar a noite com ele", nunca pensei que seria eu quem recusaria os flertes dele, eu que guiaria a mão dele para longe de mim, passei a noite toda dançando com ele de forma sensual e resistindo a sua investidas, afinal não era ele quem estava investindo e sim o álcool, " e desde de quando isso é importante, você já transou com vários caras mais bêbados que ele", sim é verdade, mais eu nunca havia prometido para nenhum desses cara que não forçaria a barra, nesse momento ele me olha com ternura e deitou a cabeça no meu ombro, sorri com a ironia dos meus pensamentos em contraste com minha atitude e beijo sua cabeça. – Eu: vamos embora?
Ele sorri para mim em resposta e balança a cabeça de forma positiva, saímos abraçados da boate, para quem via de longe eramos um casal, porém o único motivo do abraço era para sustentar o corpo do Lucas que não conseguiria chegar até o carro sem ajuda, coloquei ele no banco do passageiro e segui rumo ao hotel onde estava hospedado, entrei com carro no estacionamento e o Lucas começa a protesta.
- Lucas: esse não é o meu hotel.
Olhei para o relógio meio impaciente.
- Eu: Lucas, são três e meia da manhã eu não sei qual o seu quarto e o pessoal do seu hotel não vai me deixar entrar lá e você não está em condições de andar sozinho, você vai dormi aqui hoje e amanhã te levo para lá.
Ele me olhou e não falou mais nada, sai do carro e agradeci pelo hotel ter estacionamento subterrâneo, dei a volta no carro e tirei o sinto que o prendia, arrastei ele até o elevador, descemos no meu andar, coloquei ele escorado na parede enquanto destrancava a porta e entramos, coloquei ele sentado na cama e tirei o sapato dele, ele me olhou sorrindo.
-Eu: o que foi?
Perguntei enquanto desabotoava os botões de sua camisa.
- Lucas: mal pode esperar para tirar minha camisa, né?
Não consegui segura a gargalhada com a insinuação dele que tenho certeza que para ele pareceu sexy.
- Eu: olha, em condições normais eu adoraria tirar sua camisa, porém eu fiz uma promessa e não pretendo quebrar, agora seja bonzinho e tire sua calça.
Seria engraçado ver a cena dele tentar tirar a calça se a situação não me perturbasse tanto, quer dizer, nem pelos meus amigos eu fazia essas coisas, normalmente eu os deixo na porta da casa e espero eles cambalearem pra dentro.
Ele me tirou do transe quando terminou de tirar a calça e tentou ficar em pé falhando miseravelmente caindo de vonta na cama, sorri de forma involuntaria, levantei ele e levei até o banheiro, coloquei ele dentro do box e liguei a água, misteriosamente ele não reclamou da água gelada, entreguei a ele o sabonete para que em pudesse tirar o suor do corpo apesar de ainda achar o cheiro da pele dele boa o que era ridículo pois estava consciente que ele tinha vomitado e suado a noite toda e o suor já estava com cheiro de bebida alcoólica, fiquei sentado no sanitário observando ele passando o sabonete pelo corpo e que corpo ele tinha, não possuía o corpo definido mais tinha as costas largas e um belo peitoral com alguns pelos, as coxas grossas e bem trabalhadas completavam o pacote, eu juro que tentei não olhar mais a rola marcada na cueca branca molhada era por demais chamativo, fiquei ali observando ele por uns 10 minutos mais por fim o sono começava a me vencer e eu precisava coloca-lo na cama antes de dormir, entrei no box e comecei a puxa-lo pra fora enquanto ele puxou meu rosto para perto dele eu achei que iria me beijar mais ele apenas sorriu.
- Lucas: seus olhos são verdes, adoro quando você olha fixamente nos meus olhos.
Sorri com a sinceridade dele, sabia que meus olhos tinham efeito sobre as pessoas, porém sempre achei que não funcionava com ele, pois ele nunca cedia um milimetro em sua vontade.
-Eu: vamos, você precisa dormir.
Ele apoiou em mim e saímos do banheiro, coloquei ele deitado na cama e dei um copo de água pra ele, cobri seu corpo com um edredom e liguei o ar condicionado para deixa-lo confortável, ele sorriu pra mim mais uma vez e murmurou um baixo "eu te amo" fechando os olhos, aquilo mexeu comigo mais do que eu gostaria de admitir dei a volta na cama ainda pensando nessa frase e me deitei ao lado dele, me virei para ficar de frente pra ele e adormeci olhando o seu rosto pensando “ esse não sou eu”.
Lucas
Acordei com uma tremenda dor de cabeça e não conseguia abrir os olhos, aos poucos fui recobrando a consciência provocada pela sonolência e pelo que eu imaginava ser a ressaca, me dei conta que tinha um braço encima do meu peito e podia sentir uma respiração no meu pescoço, o primeiro pensamento foi, "Deus, por favor eu não posso ter feito isso", fui tomado pelo pânico de não me lembrar de quase nada da noite anterior, crei coragem e abri meus olhos lentamente, Olhei para o lado e me deparei com o Matheus "merda, será que eu transei com ele", levantei o edredom e o Matheus está de cueca e eu também, suspirei fundo e tentei me levantar da cama, descobri tarde demais que não tinha sido uma boa ideia, meu estômago revirou e quase vomitei alí mesmo, respirei fundo tentando controlar a ânsia de vômito e me deitei novamente, olhei novamente para o Matheus e me deparei com os dois grandes e belos olhos verdes me encarando com um sorriso.
- Matheus: bom dia, você está bem?
Limitei-me a balançar a cabeça negativamente, ele gargalhou e levantou da cama, foi até a sua mochila e começou a procurar alguma coisa, enquanto procurava ele começou a me perguntar.
- Matheus: foi seu primeiro porre?
- Eu: por favor Matheus não me obrigue a falar estou gastando cada centrimetro de concentração disponível para não vomitar na sua cama.
Ele riu sonoramente o que me deixou irritado, mas irritado não era um sentimento bom para quem estava no meu estado, seja o que for que ele estava procurando ele encontrou veio até mim e me ajudou a levantar, levou-me até o banheiro e falou.
- Matheus: não segura o vômito, se seu organismo está pedindo isso faça e após vomitar você vai melhorar muito.
Pareceu que a vontade de vomitar triplicou depois que ele falou isso, só tive tempo de cair de joelhos no chão e inclinar minha cabeça em direção ao sanitário e vomitar, enquanto vomitava o Matheus passava a mão pela minha cabeça sentado ao meu lado no banheiro. Depois do que me apareceu uma eternidade consegui controlar o vômito, e realmente me sentia muito melhor agora, meu rosto estava todo suado, olhei para o Matheus que esperava pacientemente eu terminar de vomitar.
Ele me olhou e sorriu. - Matheus: você consegue engolir alguma coisa?
- Eu: Acho que sim.
Ele levantou-se e saiu do banheiro, voltou um pouco depois com uma toalha de rosto no ombro um copo com água e um comprimido, entregou-me o comprimento e a água, foi até a pia do banheiro e molhou um pouco a toalha ajoelhou-se ao meu lado e passou a toalha molhada pela minha testa.
- Matheus: O comprimido vai ajudar você a melhorar, pode tomar sem medo.
Tomei o comprimido enquanto ele passava a toalha pelo meu rosto de forma gentil e fraternal, porem as possiblidades do que poderia ter acontecido na noite passada ainda me assombrava, não sei se foi pela ressaca ou por mero desespero mais as palavras saíram da minha boca sem que eu pudesse ordelas de uma forma gentil.
- Eu: Matheus, nos transamos ontem?
Ele riu sonoramente da minha pergunta, olhei sério e ele compreendeu que eu não estava brincando.
-Matheus: Não Lucas, nós não transamos ontem e olha que não foi por que você não queria porque você estava bem atirado, mas eu fiz uma promessa e não iria me aproveitar de você em um momento daquele, fora que você poderia vomitar em mim a qualquer momento.
Uma senção de alivio tomou conta de mim e mais uma vez as palavras me escaparam
- Eu: Graças a Deus!
Ele me olhou meio ofendido;
- Eu: Matheus, por favor não entenda mal eu só não quero fazer coisas motivado pelo álcool, quer dizer nem sóbrio eu estou tendo sorte na escolha do que fazer, quem dirá bêbado.
- Matheus: eu acho que entendo. Como que adivinhasse novamente meus pensamentos.
- Matheus: Lucas, tem uma escova lacrada aqui você pode usar ela se quiser, vou deixar você sozinho para tomar um banho, a não ser que vc queira que eu tome banho junto.
Olhei em Pânico pra ele, so para ouvir mais uma vez ele gargalhando as minhas custas.
- Matheus: estou indo, bom banho.
Ele saiu pela porta do banheiro e me deixou sozinho, minha cabeça ainda doía um pouco, levantei-me do chão e me olhei no espelho, "o que você está fazendo" foi o que pensei enquanto ainda me olhava no espelho, desviei os olhos do reflexo e entrei No box abrindo o chuveiro e deixando a água cair pelo meu corpo, enquanto a água caia as memórias do ocorrido na noite anterior me acertava e a conclusão de que eu não sabia o que estava acontecendo e que eu não tinha nenhum controle do que estava acontecendo me deixava apavorado, tudo havia saído dos eixos em um único beijo, "quem diria que um beijo poderia ser tão perigoso" Isso não importava mais, eu precisava encontrar com o Dani e tentar reparar os danos " você não sabe a extensão dos danos causados", sim isso era verdade, mas independente dos danos eu precisava encarar. Terminei meu banho, escovei meus dentes e sai enrolado na toalha.
- Matheus: Sabe, eu podeira te resgatar toda noite só para ver você sair só banheiro assim
Olhei para ele meio envergonhado, ele tinha ficado bem mais atirado, mas eu não podia culpa-lo afinal nós acabamos de dormir junto isso concede certas intimidades para as pessoas, não dei resposta para sua indireta e varri o quarto com os olhos a procura das minhas roupas porem não encontrei, ele me observava com um sorriso travesso no rosto.
- Matheus: se estiver procurando suas roupas eu mandei lavar e caso não tenha reparado eu deixei roupas minhas separada pra você encima da cama, parece que você ainda está lento pela noitada de ontem.
Olhei para ele com ternura. - EU: obrigado por tudo!
Ele sorriu e veio em minha direção bagunçou meu cabelo e foi para o banheiro, de lá ele gritou. - Matheus: me espera pra gente tomar café.
Peguei a roupa que ele tinha separado pra mim e vesti, ele tinha bom gosto para roupas, havia separado pra mim uma camisa verde escura e um short preto, ele também havia deixado um tênis separado, o conjunto de cores tinha ficado muito bom em mim, quando terminei de me vestir ele saiu de dentro do banheiro enrolado na toalha e sorrindo pra mim.
- Matheus: ficou melhor do que eu imaginei, espera acho que você precisa de um boné
Ele foi até o guarda roupa e pegou um boné preto com detalhes vermelhos e veio em minha direção, entrei em Pânico, "outro boné não", segurei a mão dele com muita força, com tanta força que consegui perceber o espamos de dor passar pelo seu rosto antes de afrouxar o aperto.
- Eu: desculpa, não queria te machucar.
Soltei a mão dele que me olhou meio chateado e esfregando o pulso.
- Matheus: poxa Lucas, era só fala que não gostava de boné.
- Eu: não é isso,” ele” me deu um boné e isso ainda e muito significativo pra mim, por favor me perdoa.
Ele foi tomado de uma súbita compreensão, suavizou sua expressão e aproximou-se de mim e me abraçou, afagou meu cabelo e sussurrou.
- Matheus: Me da a chance de te fazer esquece ele, eu juro que não vou te fazer sofrer assim, as coisas comigo serão bem mais fáceis.
Não nego que o abraço dele e o calor do seu corpo era reconfortante e que eu estava cansado emocionalmente e também não nego que o Matheus parecia ser um porto seguro o suficientemente forte para me abrigar durante essa tempestade, mas eu ainda não estava pronto, não podia arrastar ele para esse furacão, e assim me decidi por permanecer só e enfrentar a situação sozinho.
- Eu: Matheus, eu ainda não estou pronto para isso novamente, acho ótimo ter você por perto mais não quero fazer você sofrer, e outra você ainda está semi-pelado e encostado em mim.
Ele sorriu sonoramente. - Matheus: olha, saiba que eu não vou desistir eu sinto alguma coisa diferente por você e quero descobrir o que é, agora eu vou me vestir.
Sai do quarto com as palavras dele na cabeça, o que será que ele quis dizer com "sinto alguma coisa diferente por você", suspirei, "cara, como eu consegui me enfiar em uma situação dessas", não tive tempo de continuar a linha de raciocínio pois ele saiu do quarto sorrindo.
- Matheus: vamos tomar café?
Assenti com a cabeça e nos dirigimos ao salão do hotel.
- Matheus: eu não estou hospedado aqui, voce não vai ter problema com isso?
-Matheus: relaxa, ninguém conferi isso e se conferir colocamos na conta do quarto meu pai nem vai perceber.
Chegamos ao salão nós servimos e escolhemos uma mesa mais reservada.
- Matheus: qual o problema? Já falei que não fizemos nada ontem.
- Eu: não é isso, não sei como vou encarar meus amigos.
- Matheus: não encare, fica aqui comigo o tempo que você quiser.
- Eu: não posso preciso ir, tenho muitas coisas para acertar.
- Matheus: entendo, mais se precisar você sabe que minha cama cabe nos dois.
Sorriu de uma forma sacana.
- Eu: sabe, você tá muito atirado.
Ele gargalhou. - Matheus: bom, acho depois de dar banho em você na última noite posso me permitir certas intimidades.
Sorri. - Eu: tá bom, mais não abusa.
Terminamos o café olhei para o relógio e já era 10.
- Eu: preciso ir embora.
- Matheus: já? Podemos ficar aqui ou ir para praia ou qualquer lugar que voce queira.
- Eu: você tem sido ótimo Matheus, mas eu preciso ir embora tem algumas coisas que eu preciso consertar.
- Matheus: ok, mais nos vemos mais tarde?
-Eu: não sei se sobrevivo a outra noite dessa.
Ele sorriu. - Matheus: não precisa ser outra noite assim, podemos fazer alguma coisa mais tranquila.
Pensei por um minuto. - Eu: tudo bem, ajustamos tudo por mensagem, agora vamos.
Nós dirigimos para o estacionamento e em pouco tempo eu já estava na porta do meu hotel, exitei para sair do carro pois tinha medo do que esperar ao entrar por aquelas portas.
- Matheus: Volto a dizer, você não precisa entrar aí se não quiser.
- Eu: Não é questão de querer e questão de precisar entrar.
Tentei me convencer com a frase que falei para o Matneus, reuni toda a coragem que possuía e desci do carro, ele me olhou sorriu de forma carinhosa.
- Matheus: Se precisar de mim é so mandar mensagem ou me ligar que eu volto correndo, te desejo boa sorte para sabe-se la o que você precisa fazer.
Senti uma onda de gratidão passar pelo meu corpo com aquela atitude dele a única coisa que consegui fazer foi sorrir de volta ra ele e murmurar um tímido. – Eu: Obrigado!