Continuando...
Durante os 7 anos de crescimento profissional, Carlos e Sandra estavam cada dia mais unidos. Eram o porto seguro um do outro. Carlos não dava um passo na vida pessoal ou na carreira sem o apoio incondicional e os conselhos sempre certeiros da esposa. Já Sandra, trabalhava mais pra ocupar o tempo e não deixar a mente vazia, não dependia mais do salário. Era ela que administrava o dinheiro do casal. Diversificou os investimentos, tinha tino pra investidora: ações, imóveis, participações em pequenos negócios... Carlos se orgulhava da esposa e tudo o que fazia era no intuito de fazê-la feliz. Não eram milionários ainda, mas tudo caminhava pra isso.
Saindo da juventude e entrando na maturidade, Sandra estava no auge da beleza física.
- Cada dia que passa, você fica mais gostosa. Eu sou muito abençoado. Pensou Carlos olhando a esposa que ainda dormia.
Não havia viagem ou passeio em que Sandra deixasse de monopolizar a atenção dos homens a sua volta. Carlos morria de ciúme, mas a esposa nunca havia dado motivos pra ele reclamar. Estava sempre ao lado do marido e era dele toda sua atenção.
Começo de semana normal. Aparou a barba que sempre mantinha rente e bem cuidada. Tomou uma ducha rápida. Se vestiu com as roupas que a esposa já havia deixado separadas na noite anterior. Cobriu Sandra com o fino lençol que havia deslizado para o chão. Lhe deu um beijo no rosto seguido de um eu te amo ao pé do ouvido e saiu para mais um dia de trabalho, como outro qualquer.
No carro, ia pensando em várias coisas rotineiras. Instalações a terminar, clientes que precisava ligar e o maldito contrato público que a empresa havia fechado e que ele tinha sido totalmente contra, mas foi voto vencido pelos outros 2 sócios. Só tinha dor de cabeça e sempre que chegavam a uma solução, aparecia um fiscal público com um pedido diferente. Situações que Augusto sempre dava um jeito de resolver. Carlos só queria terminar aquilo e nunca mais ter nada a ver com governadores, deputados... Bando de sanguessugas, era essa sua opinião sobre políticos em geral.
Aqui uma explicação:
Carlos era o sócio majoritário da empresa, com 40%. Lucas, o amigo que também era formado em telecomunicações e que havia trabalhado com ele na Espanha, tinha 30%. E Augusto, amigo de infância, que era formado em administração tinha os outros 30%.
Carlos e Lucas cuidavam do trabalho diário. Eram os dois que botavam a mão na massa e iam pra rua acompanhar o andamento dos contratos e serviços prestados pela empresa. Augusto era o administrador, buscava clientes, negociava os novos contratos e assim por diante.
Lucas nunca gostou de Augusto, mas confiava no amigo Carlos e tinha por ele grande admiração. Entrou no negócio sem investir dinheiro pessoal e devia sua prosperidade a generosidade do amigo.
Sempre aconselhou Carlos a manter os olhos abertos com Augusto.
Já chegando próximo a sua vaga de estacionamento, notou as 3 blazers pretas com o logotipo da polícia federal que impediam a entrada de seus funcionários. Em um canto discutindo muito com agentes estava Lucas. Carlos se aproximou do sócio já sentindo palpitações no peito e com um pressentimento ruim na cabeça.
- Que merda está acontecendo aqui? Carlos se dirigia a Lucas já sendo puxado por um agente bem agressivo.
- Senta do lado aí e fica quieto. Quem é o senhor?
Disse o ríspido agente.
- Carlos Santana. Essa é a minha...
Sem que ele pudesse terminar a resposta, outro agente o agarrou por trás e jogou contra a parede, o algemando.
- Estávamos a sua espera. O senhor tem o direito de permanecer em silêncio. Assim como também tem direito a um advogado. Temos uma mandado de busca e apreensão sendo cumprido na sua empresa nesse momento.
- Eu posso pelo menos saber do que se trata? Perguntou um confuso Carlos.
- Fraudes em licitações públicas e corrupção ativa e passiva.
O mundo perfeito de Carlos desmoronou. Não conseguia entender o porquê daquilo estar acontecendo. Antes de ser colocado no banco de trás da viatura, ainda conseguiu falar com sua secretária:
- liga pro Moura, meu advogado e avisa o que está acontecendo. Cadê o Augusto?
- Não sei, senhor. Ele não apareceu na empresa hoje. Respondeu a secretária.
- Filho da puta. Eu te avisei, Carlos! A família dele é cheia desses problemas de corrupção. Sei que sem o dinheiro dele não haveria empresa. Mas, olha o que esse desgraçado está fazendo com a gente. Esbraveja Lucas.
Ainda assistiu aos agentes que saíam cheio de caixas de documentos e com os computadores apreendidos.
Foram colocados em salas separadas na sede da PF e passaram por um interrogatório rigoroso. Carlos não sabia responder as perguntas feitas pelos investigadores. Nunca se envolveu na administração da empresa. Assinava tudo que Augusto pedia, assim como Lucas.
Por onde andava Augusto?
Naquela manhã de segunda, Sandra caminhava despreocupada em direção ao mercado. Era a semana de seu aniversário de casamento e ela gostava de pôr a mão na massa. Detestava esse negócio de buffet, achava que era dinheiro jogado fora. Fez uma rápida pesquisa de preços e comprou uma carne para o almoço.
- A senhora gostaria de passar outro cartão? Esse está dando bloqueado. Falou a atendente.
- Como assim? Tenta de novo, por favor. Estranhou Sandra. Tinha milhares de reais naquela conta.
A atendente passou e de novo o cartão foi recusado. Sandra então se dirigiu ao caixa eletrônico do lado de fora do mercado e teve uma grande surpresa: Sua conta estava bloqueada.
Voltou pra casa correndo e ligou pro marido no escritório, suas surpresas não haviam terminado, ao saber pela secretária o que havia acontecido mais cedo. Ligou então pro advogado Moura que estava a caminho da PF e ainda não tinha se inteirado do assunto.
- Dona sandra, a única coisa que eu sei é que Carlos e Lucas estao sob custódia da policia para esclarecimentos. Não se desespere. Assim que eu souber mais, entro em contato. Mesmo tentando demonstrar calma, Moura sabia que a situação era grave.
Sandra já estava em desespero, sem saber como estava o marido. Lembrou da esposa de Augusto, Amélia, eram amigas e resolveu ligar pra tentar se informar. O número discado dava como desligado. Na hora, sabia que isso não era boa coisa. O que estaria acontecendo?
Carlos estava cabisbaixo e envergonhado. Pensava no quanto aquilo poderia atingir sua família. Assim que aquela notícia saísse na imprensa, não teria coragem de olhar nos olhos dos pais e principalmente no da esposa. Se sentia repulsivo sabendo o que a família teria que encarar. Os comentários maldosos, as fofocas em eventos sociais...
Moura chegou e em pouco tempo conseguiu uma solução. Foi informado que Augusto havia saído do país no sábado a tarde e já vinha a algum tempo transferindo seus bens para o exterior. E que tudo estava sendo monitorado pelo ministério público que havia pedido a investigação. Então, já se sabia que tudo foi feito de caso pensado. Mas, o crime estava ali e Carlos como o sócio majoritário tinha que responder por ele. Moura conseguiu um habeas corpus para soltar seus clientes que combinaram de entregar os passaportes e ficarem a disposição da justiça.
Sandra esperava o marido do lado de fora. Ele não conseguia encara-la. Mas, ela não estava brava, e sim preocupada. Queria saber o que estava acontecendo. Moura pediu que eles aguardassem até a tarde do próximo dia, na manhã seguinte iria ao ministério público e veria o que se podia fazer. Explicou a situação a ela e se foi. Sandra ainda teve que lidar com um incontrolável lucas, mas ela só queria afastar o marido dalí.
Carlos permaneceu quieto e de cabeça baixa por todo o caminho. A vergonha de explicar a esposa que estava sendo dado como corrupto era gigante. Ela estava pouco se lixando para o que os outros estariam pensando. Conhecia o marido e confiava nele.
Chegando em casa, o ajudou a tirar a roupa e o levou pelas mãos em direção ao banheiro. Não fez nenhuma pergunta, Moura já havia a colocado a par da situação. Só queria estar ali, presente e disponível a qualquer necessidade de Carlos. Tirou sua roupa também e ficou alí, abraçada apoiando seu companheiro.
- Eu sei que você jamais faria algo assim. Não precisa se fechar pra mim. Eu acredito em você. Nós vamos pegar aquele desgraçado do Augusto e fazer ele responder por tudo isso. Sandra disse acariciando o rosto dele.
Carlos abraçou a esposa como se ela fosse todo o mundo dele. Com a água morna e os corpos colados, foi dificil conter a ereção.
- Tem alguém querendo brincar. Disse sandra tentando anima-lo enquanto começava uma leve punheta no marido.
- Também, como posso ficar indiferente com uma gostosa dessas na minha frente. Respondeu Carlos ainda sem conseguir olhar nos olhos dela.
Eles se beijavam com desejo. Sandra aumentava o ritmo da punheta enquanto Carlos descia a lingua procurando seus seios. Qualquer coisa era maravilhosa ao lado dela. A virou e a prensou contra a parede. Sandra já arrebitou a bunda pensando que seria penetrada, amava ser fodida dessa forma no chuveiro. Teve uma agradável surpresa quando sentiu a língua dele rodeando seu ânus carinhosamente e depois invadindo sua xoxota quase como uma penetração. Carlos aproveitava pra massagear seu grelo em movimentos contínuos que a deixavam com as pernas bambas.
- Nossa, isso é bom demais. Que delícia. Que isso, amor! Hummmm. Você está acabando comigo. Haaaaaa. Isso, assim. Não para. Que tesão. Aiiiiiiii
Sandra gemia alucinada com a língua de Carlos que explorava cada canto da boceta melada e do cuzinho ainda virgem da esposa.
Ela estranhava, pois Carlos nao não era um fã de sexo anal, enquanto ela morria de vontade de experimentar. Sempre ouvia atenta as historia de vanda, que adorava dar aquele rabo magro, toda vez que transava.
Carlos estava possuído, chupava a esposa freneticamente. Sua língua a invadia por completo. Com o indicador começava a penetrar com carinho o ânus dela. Sandra gostava do toque e da novidade de sensações, mas ainda um pouco retraída, seu cuzinho intocado mastigava o dedo do marido excitada pelo tesão recém descoberto.
- Vamos pra cama. Eu comprei uma pomada específica pra isso esperando por esse momento. Disse ela puxando o marido obediente e ainda cabisbaixo pela mão.
Carlos foi agarrado a esposa por todo o caminho, era a única forma sadia que havia encontrado de descarregar todo o aborrecimento do dia. A encoxava esfregando a rola dura naquela bunda perfeita. A abraçava por trás acariciando seus seios e brincando com os mamilos entre os dedos. Sandra foi até o armário e voltou com a pomada.
- Quero que você foda a minha boceta antes. Quero estar muito excitada antes de partimos para as novidades. Disse sandra muito animada e excitada com tudo que estava prestes a acontecer.
Carlos a empurrou carinhosamente na cama e já se colocou entre suas pernas. O sexo em sua cabeça, ajudava a evitar o assunto desagradável que teriam que conversar. Tentava assim, adiar ao máximo o inevitável.
Chupou mais um pouco aquela xoxota que adorava enfiar a cara. Adorava seu gosto, seu cheiro, ela sempre se tremia quando sentia a língua do marido que lhe dava imenso prazer.
Com a lubrificação intensa dela, estocou de uma só vez e com força, mas não de forma brutal. Sandra foi a lua e voltou com um gemido intenso de satisfação. Após alguns segundos, começou a bombar forte e rápido. Era selvagem. Apesar de diferente, sandra gemia como louca, entregue ao prazer e a novidade. Ela gozou rápido, adorou aquele amar agressivo, mas cuidadoso do esposo.
Não queria perder tempo e estendeu a mão para Carlos lhe entregando a pomada e já se posicionando de 4 em sua frente esfregando a bunda nele.
- Vem que eu quero muito você. Esperei por esse dia com paciência. Hoje você não me escapa. Fode o cú da sua esposinha, fode. Sandra ainda entorpecida pelo orgasmo vaginal queria mais e queria já.
Carlos passou um pouco de pomada no cuzinho lindo e piscante dela. Mesmo com a pomada, precisava ir com calma e começar o ritual devagar para não a machucar. Penetrou mais uma vez sua boceta encharcada e estocava com calma e aos poucos ia introduzindo o dedo indicador. Com movimentos circulares ia alargando e a deixando acostumar com o volume. Quando notou que já não havia mais resistência, colocou mais um dedo e continuou seu ritual de deixá-la se acostumar.
Alguns minutos depois, notou que já era suficiente.
- Está pronta? Se sentir dor ou desconforto, é só falar que eu paro. Disse de forma preocupada, Carlos.
- Mete logo, vai. Há tempos que venho esperando por isso. Enfia esse pau no meu cú, me arromba, faz o que quiser comigo. Disse ela impaciente.
Carlos apontou a cabeça e foi forçando devagar. Apesar de todo o trabalho feito antes, aquele cú virgem iria precisar de um pouco mais de força pra ser rompido. Ele aumentou a pressão e ouviu Sandra gemer.
- Tá tudo bem? Quer que eu pare? Falou ele parando de forçar a penetração.
- Não para, não! Sei que vai doer um pouco, mas eu aguento. Continua. Respondeu Sandra.
Carlos voltou a forçar e dessa vez resolveu obedecer a esposa. Ouvia o gemido sofrido dela, mas continuava a empurrar. Forçou um pouco mais e a cabeça já tinha entrado. Preferiu parar um pouco e deixar ela acostumar com o volume.
Sandra gemia baixinho. Meio prazer, meio lamento. Deixou ela respirar um pouco.
- Continua, estamos indo bem. Disse uma valente Sandra.
Quando voltou a forçar, não mediu bem a força e acabou entrando todo de uma vez. Não sabia que após a cabeça o resto ia fácil. Sandra urrou de dor. Carlos fez menção de tirar, mas ela não deixou.
- Só espera um pouco. Doeu, mas não foi lá grande coisa. Passado o choque, ela já estava se sentindo bem e preenchida, apesar de um pouquinho de queimação pela entrada repentina, sem esperar.
Carlos começou a massagear seu clitóris, para fazê-la esquecer da dor. Não demorou muito e ela já rebolava manhosa pedindo pra ele continuar, e como sempre obediente, atendia a cada pedido dela. Começou o vai e vêm de forma carinhosa sem descuidar das carícias em seu grelo. Sandra não sentia mais dor, só o prazer da penetração e do dedo ágil do marido em seu clitóris. Até que pra alguém que não sentia muito tesão por sexo anal, Carlos também estava se descobrindo. Continuou a estocar agora um pouco mais forte e com mais ritmo. Sandra estava adorando tudo, após a dor inicial, o único sentimento agora era o de prazer. Tão bom quanto o tradicional, ainda mais com Carlos dedilhando de forma perfeita seu grelo. Teve seu primeiro orgasmo sendo penetrada por trás, sendo seguido minutos depois pela forte ejaculação do marido dentro dela. Ficaram alí, satisfeitos e jogados na cama por um tempo.
Esse dia ficaria marcado na memória de Sandra por vários anos, pois após essa tarde de felicidade, os obstáculos que a inocência de Carlos iriam trazer, por confiar nas pessoas erradas, seriam um adversário difícil pro nosso casal.
Continua....
A sequência dessa série estará em breve, na plataforma Scriv
Segue lá: https://scriv.com.br/max-al-harbi/