Os prédios enormes, as belas carruagens que passeavam pelas ruas, as vitrines que nos paravam na calçada, tudo isso havia se acabado. Minha família se despedia da cidade. Do lugar onde passei toda minha jovem vida de vinte e poucos anos.
Estávamos fugindo da guerra. O que seria de mim e minha mãe se meu pai fosse chamado para guerrilhar no Paraguai? Minha mãe entraria em uma tristeza profunda, viveria agoniada na esperança de seu marido voltar.
Por sorte, temos um tio que eu nunca tinha ouvido falar. Ele mora longe da cidade, isolado de tudo e de todos. Nossa única alternativa.
Tive que abandonar meus estudos. Os sonhos que tanto batalhei, agora se perdiam numa estrada que só tinha cercas e matagais.
Depois de um longo tempo, chegamos em uma fazenda não muito grande. Uma casa isolada de qualquer civilização.
Ajudei a tirar algumas malas enquanto mamãe revia seu irmão do meio.
—Vicente, acho que não te vejo desde o batizado do meu filho.
Papai larga as malas para cumprimentá-lo. Devemos ser atenciosos. Quanto tempo a guerra vai durar? Incerto.
Fiquei olhando ao longe. Tio Vicente tinha um olhar intimidador. O que era de se esperar de alguém que passou a vida toda sozinho numa fazenda, nunca namorou.
—Vicente, esse é o Bento, meu filho. Olha só como cresceu! - Mamãe me puxa pelo braço, me obrigando a cumprimentar o intimidador.
—Cresceu bastante…
Encaro-o por menos de um segundo e já estou olhando pro chão novamente.
Tio Vicente é alto, magro com veias saltitantes, pele um pouco parda, e uma disposição enorme. Levou as malas praticamente sozinho para dentro dos quartos. Comemos algo, tomamos um bom banho.
A noite, mamãe ficou analisando a casa, dando voltas ao redor da sala.
—Sabe, Vicente… Você tem tudo o que alguém precisa, aqui… Só tá faltando uma coisinha… - Ela ri pondo a mão no ombro dele.- Uma mulher, não é?
Vicente fica visivelmente desconcertado e tenta mudar de assunto. Ele olha para meu pai, enche o peito para falar.
—Amanhã vou precisar de ajuda pra pegar lenha. E outras coisas no cercado.
Meu pai faz uma cara feia e explica que vai precisar passar o dia na cidade para pegar as coisas que restaram na casa.
—Eu também vou para a cidade… Filho, que tal você acompanhar seu tio? Você já é um homem-feito.
Confirmo que sim com a cabeça. Mas sem nenhuma empolgação evidente.
Amanhece, me despeço dos meus pais e me ajeito um pouco para ir com Tio Vicente. Ele já me esperava na carroça. Com certo esforço, aprendo a subir sem que o cavalo se assustasse.
Balança muito. Tio Vicente chicoteia o animal para que ele corresse mais rápido. Sua expressão é sempre séria, ainda sim, acho que é apenas seu jeito. O próprio tempo vivendo sozinho deve tê-lo feito assim.
—Está gostando daqui, Bento?
Fico assustado com a puxada de assunto, tanto que demoro a responder que sim.
—É bom gostar mesmo. Acho que não vão voltar pra cidade tão cedo.
—E isso te incomoda? É… Que o senhor… Não parece gostar dessa ideia…
Ele ri com a minha embolada. Dá mais uma chicotada no cavalo.
—Eu tinha outros planos… Planos bem melhores do que receber minha família que não vejo a, sei lá, quinze anos.
Ele diz isso sem nem me olhar nos olhos. O que me dá um pouco de raiva.
—Por quê você detesta tanto família? Por quê prefere passar a vida isolado de todo mundo? O senhor deve ir a cidade só pra comprar comida e é mal…
Tio Vicente para a carroça, não me responde, desce e caminha para um trecho sem cerca. Fico olhando sem saber se é para descer também. Ele mexe em alguns galhos e com pressa começa a desabotoar a calça. Faz xixi de costas para mim.
Deve ter uns trinta e cinco anos. Mas com aparência de quarenta. Ainda sim, tem um corpo até atraente.
—Desce daí! Hora de trabalhar, aproveita e mija logo também!
Logo a manhã passa. Que trabalho difícil! Levar tantos galhos quase quebrou minhas costas. Admiro a paciência que ele teve comigo.
Voltamos quase meio dia. O pobre cavalo parecia cansado.
—Quem te disse que eu passo tanto tempo assim, isolado?
O assunto retorna antes de chegarmos em casa. Explico que foi isso que minha mãe falou por todo o percurso que fizemos.
—Ela diz isso porque eu não coloquei nenhuma vagabunda dentro da minha casa, ainda. Mas é melhor assim, ninguém pra mandar em mim. Pra pegar no meu pé. E eu não me importo em ser chamado de ‘rapaz-velho’!
Aquela era ferida dele? Que eu toquei? Fiquei sem saber o que dizer.
Voltamos e o ajudo a descarregar a carroça. Ele percebe que estou sentindo um pouco de dor nas costas, e me pede para parar.
—Vá beber um pouco de água, comer alguma coisa. Eu termino.
Mais tarde, Tio Vicente e eu nos encontramos na cozinha.
—Sua mãe deixou almoço feito antes de ir. Já comeu?
Disse que sim e mesmo assim sentei com ele a mesa. Pedi desculpa por tê-lo julgado daquela forma. Ele riu e disse que era besteira. Todo mundo sempre acha aquilo dele.
—Tio? Mal pergunte, qual eram os planos que tinha? Antes da gente vir pra cá?
Ele demorou um pouco pra responder. Se levantou deixando quase metade do almoço na mesa.
—Eu tenho um costume feio de tomar banho depois de almoçar, e não o contrário como todo mundo faz.
Disse que ele estava mudando de assunto e o segui até o banheiro.
—Você é insistente garoto… Eu recebo visitas… Visitas que diferente de vocês, resolvem alguns problemas pra mim…
Estamos parados na porta do banheiro. Tio Vicente não me encarava mais. Agora tirava a blusa e pendurava em um dos ganchos.
—E que problemas são esses que eu não posso resolver, Tio?
Ele pensa bem… Abaixa a calça mostrando seu pau. Era enorme, mesmo sem ereção. Fiquei sem saber como reagir.
—Então, garoto. Vai resolver esse problema aqui pro teu tio?
Ele não me espera responder, e acho que eu nem conseguiria falar nada. Fui puxado para dentro do banheiro com ele. A porta foi trancada e naquele espaço tão pequeno, dois homens a poucos centímetros um do outro.
O peitoral definido, expondo os poucos pelos herdados pela família, me chamou a atenção por toda a manhã. E agora, aquela rola enorme que já ganhava vida me deixava admirado.
—Vai chupar ou não?
Fiquei de joelhos e pus aquele pau dentro da minha boca. Chupei aos poucos, até me acostumar com aquele gosto de homem.
Antes meia-bomba, ficou duro com as voltas da minha língua. Meus lábios beijavam, literalmente, aquela rola veiuda. Beijava e chupava até o saco e parava no freio da cabeça dele.
Tio Vicente tirou a calça e eu tirei minha roupa também. Nós dois já estávamos entregues. Sem lembrar de qualquer impedimento. Um homem daqueles que não se comparava aos meus colegas de classe.
Todo pelado, ele segurou minha cabeça e meteu em minha boca com pressão.
—Que boca gostosa… Isso… Chupa o tio…
Ouvi-lo gemer me fazia abocanhar ainda mais aquele pau que fodia minha boca.
Cada estocada na minha garganta só me enlouquecia mais e mais. Eu sentia que ele já estava prestes a gozar.
O pau latejando, ele vai até a banheira próxima de nós e joga um sabão caseiro dentro.
—Não quero que seja assim, Bento. Vocês podem passar meses, ou até anos aqui comigo. Não posso apenas te comer, você é um menino… E o que vou fazer depois disso?…
Me aproximo percebendo que o tesão dele não diminuiu em nada. A rola continuava apontada para cima. Minha mão agarrou ela e arrisquei um beijo na boca do meu tio. Nos beijamos com muita vontade, com as línguas guerreando entre si.
—Tem certeza que você não quer me comer, Tio? Posso ser só um inconsequente, mas não minta pra você mesmo.
Viro minha bunda para ele e ponho minhas mãos na parede.
—Posso resolver seus problemas enquanto não recebe suas visitas.
Por cima do meu ombro, vejo Tio Vicente morder os lábios de desejo. O que estava esperando?
Sua boca mergulhou no meu pescoço, a rola esfregando sua curvatura no meu bumbum. O Homem segurou minha barriga e eu sentia que ele não aguentaria mais esperar.
Sua saliva cai entre as minhas nádegas e escorre para dentro do meu buraquinho. Finalmente, vou dar para o meu tio. Que macho gostoso.
—Não me provoca, garoto. Eu vou rasgar tua bunda. Tô te avisando.
Em resposta, me curvo ainda mais, empinando meu bumbum.
O pau começou a forçar a entrada tão apertada. Eu não costumava dar com frequência. Aos poucos foi entrando, e estava rasgando um pouco.
Não entrou. Ele parecia animado em saber que meteria num cuzinho tão apertado.
Entramos na banheira e sua boca novamente se deliciava no meu pescoço. Que homem fervoroso. Ele jogava um pouco de água vagarosamente por cima de mim.
—Deixa eu meter nesse rabo, deixa?
Inclino meu corpo na parede da banheira, deixando minha bunda amostra. Ele apelou para o sabonete caseiro, só assim para entrar.
—Nem vai doer tanto, Bento. O Tio que fez. Tem até umas ervas que não vão te deixar sentir dor.
Os dedos dele escorregavam no meu cu. Molhando bem até espumar um pouco. Ele se ergueu até a altura certa e entrou devagar, urrando com muito tesão.
—Porra… Que bunda gostosa… Cacete…
Numa estocada única, ele foi até suas bolas baterem na minha bunda. Entrou tudo com meu gemido longo e profundo.
—Aah, Tio… Come meu cuzinho…
Sua rola se movimentou mais rápido, rasgando tudo que via pela frente. Tive que me agarrar a borda da banheira.
Um vai e vem potente. Dar para aquele homem tão másculo, imponente e misteriosos, só me enlouquecia de tanto tesão. As mãos dele agarraram minha cintura e freneticamente sua rola me arrombava inteirinho. Eu era todinho dele.
Tio vicente saiu da banheira. Foi para minha frente e fodeu mais uma vez minha garganta. Dessa vez, eu pude sentir até os pelinhos que se escondiam embaixo do pau dele. Seus dedos pressionaram minha bochecha, virando meu rosto pra cima. Lá de cima, seu cuspe caiu em meu rosto, e sua rola dando batidinhas nele.
—Agora, vai ser o viadinho do tio… Levanta, viadinho…
Fomos até um espaço vago da parede, e aquele homem de tanta força me levantou. Pondo minhas pernas por cima dos ombros dele e minhas costas pressionadas na parede.
—Hora de leitar o sobrinho que a tanto tempo eu não via. Quer leite, quer?
Seu pau entrou com tudo, me fazendo gritar nos braços dele. Um brutamonte fodendo meu cu em pé. Eu não era tão pesado, mas era impressionante as metidas frenéticas que meu tio dava.
A expressão do rosto dele entregava todo o desejo que estava sentindo. Não parava de me encarar com um olhar safado, o rosto vermelho.
Os dois transando, queimando de tesão. Os dois corpos molhados já produziam um novo suor.
Faltaram adjetivos pra potência daquela transa.
O quadril dele se movimentava em todas as direções, as pernas um pouco dobradas para se sustentar melhor.
—Eu vou… Eu vou, gozaaaar…
—Aaan… Tio… Meu cu, Tio…
Ele parou, beijando minha boca e enchendo meu cuzinho de leite.
A quanto tempo ele guardava aquele tesão? Era tanta gala que escorria de dentro de mim…
—Fazia tempo que eu não metia assim, garoto.
Dessa vez, tomamos banho de banheira juntos. Eu com as costas escoradas no peito dele. Seu pau adormecido grudado no meu bumbum.
—Será que eu vou passar muito tempo aqui, Tio?- Ele disse que era provável.- Eu acho que vou adorar. Tirando a parte de buscar lenha, dá uma dor nas costas...
Os lábios dele encostam na minha orelha, trazendo um sussurro que me fez estremecer por completo.
—Hoje a noite… Deixe a porta do seu quarto encostada… Meu pau vai te dar uma massagem que vai curar rapidinho essa sua dor nas costas…