CONFISSÕES QUE ME ALUCINARAM VII (MARCAS DA LUXÚRIA)
Esta é a sétima parte. Finalmente estamos quase terminando a primeira temporada desta história seriada. Os leitores que chegarem só agora talvez não entendam tudo o que se passa. Peço que leiam os relatos anteriores que podem ser lidas aqui no site, basta clicar sobre o nome do autor.
Capítulo 7 – À distância
Decidi que iria comer somente depois de ter feito o encontro com a Lanna. Lavei a boca, escovei os dentes, e pegando o notebook e o celular fui me acomodar no sofá da sala. Sentei e coloquei uma cadeira simples na minha frente, sobre a qual eu assentei meu notebook e liguei. Também deixei o telefone celular ao lado. Mas eu fiz uma coisa diferente. Pequei uma pochette pequena que eu tenho para usar com documentos em viagens e pendurei a alça no encosto da cadeira. Aí experimentei deixar aberto o compartimento de moedas e encaixei meu aparelho celular ali. Ele ficava certinho, apoiado, e eu poderia falar com a Lanna numa chamada de vídeo sem ter que segurar.
Pretendia ter no notebook os textos que a Lanna enviara, para o caso de precisar alguma leitura. Ali também eu tinha os vídeos que ela havia me enviado. Pretendia usar o celular para a chamada de vídeo. Depois eu fui até à geladeira e encontrei uma garrafa de vinho tinto suave aberta e me servi de uma taça cheia e fiquei bebericando sentado. O vinho mais adocicado descia suave e me relaxava um pouco. Acabei bebendo duas taças. Carreguei os arquivos de texto que ela enviara e esperei. Eu estava completamente nu. Sabia que Lanna era muito pontual. E assim foi. Exatamente às vinte horas e trinta segundos chegou a chamada dela no celular. Estiquei o braço e aceitei a chamada de vídeo. Pronto, em um segundo estava eu vendo a minha linda mulher, seu belo rosto suavemente maquiado, enchia a tela.
- Oi amor, que delícia! Você sem camisa, está muito gostoso!
Eu sorri meio sem-jeito. Ela não tinha visto que eu estava nu porque ficando sentado a tampa do notebook cobria do meu umbigo para baixo.
- Seus olhos que ajudam, ou então o desejo represado.
- Nem fale querido. Eu estou a ponto de ficar louca. Desculpe pedir isso, mas achei que é uma forma de eu não fazer besteira.
Reparei que a Lanna se comportava como se nada do que passamos tivesse acontecido. Como se fosse uma ligação nossa antes da crise. Eu não ia tocar no assunto, mas não resisti:
- Você está ótima. A sensação que tenho é que viajou ontem para Paris.
Lanna parou me observando, e respondeu outra coisa:
- Estou agindo como deveria ter feito, quando você me pediu para fazer sexo virtual. Fiz errado. Eu não respeitei a sua necessidade, talvez porque eu já estivesse na safadeza e com medo de me trair.
Respondi com ar sereno:
- Agradeço sua sinceridade. Se você não quiser tocar nesse assunto não precisa.
Lanna jogou com a cabeça e balançou seu lindo cabelo. Incrível como um simples gesto dela, tinha o poder de enfeitiçar.
- Amor, estou inteira. Revelei tudo a você, ou quase tudo que interessa. Agora eu não tenho mais nada a esconder nem negar. Você demonstrou um grande amor, e consideração, me ajudando, me entendendo, e já foi muito bom. Estou me tratando e me assumindo. E nada mais quero ocultar. Resolvi ser o que sou. Serei eu como sempre deveria ter sido, e se você me perdoar, serei a sua esposa como sempre desejou que eu fosse.
- Você sempre foi minha paixão.
- Mas você me queria safada, liberal, e eu negava isso. Tentei errado. Agora não nego mais. Serei como sou.
Aquela postura me dava frio na barriga. Eu queria mudar o rumo da conversa, mas também não queria cortar a Lanna. Eu disse:
- Desde aquele sábado eu perdi totalmente a libido. Estou zerado. Nem sei nem se tive alguma ereção involuntária.
- Que é isso amor. Não diz isso. Meu deus! A Marina enfeitiçou você?
- Não tem Marina nenhuma. Nem quero lembrar do que senti. Passei duas semanas tentando cicatrizar as feridas. Mudemos de assunto.
Lanna afastou o celular e se mostrou da cintura para cima. Estava sentada na beira da cama do hotel, com um bodysuit cor de vinho, todo em renda, bastante transparente. Os seios apareciam lindos e com os mamilos salientes. As narinas dela estavam dilatadas.
Na mesma hora eu senti o sangue esquentar. Notei que teria uma ereção. Exclamei:
- Ah, assim, não tem morto que não acorde. Que delícia!
- Gostou de ver amor? Estou usando só porque eu sei que você adora. Fico com jeito de safada.
- Estou falando de você. O body apenas esconde parte da sua beleza.
- Hum, obrigada. Mas não fico sexy com ele?
- Demais. Já está acordando o falecido.
Naquele momento, não sei se foi com a ajuda do vinho, ou pela naturalidade com que a Lanna se revelava, eu havia perdido completamente qualquer sentimento ruim que ela pudesse ter causado. Estava cheio de saudade e de tesão.
- Amor, que gostoso, saber que você está assim comigo.
- Você sempre vai me deixar assim.
Eu então que me afastei um pouco de lado e mostrei o pau duro.
- Ah, está peladinho? Que tesão amor! Assim eu fico arrepiada.
Lanna mostrou a pele dos braços toda cheia de pelinhos mínimos que se arrepiavam.
- Lanna, eu jamais vou deixar de ficar tarado em você. Isso é verdade.
Lana mudou de assunto e me pegou de surpresa:
- Amor, eu assisti novamente aos vídeos que você me mandou, dos maridos levando as esposas para outro foder.
Quando ela disse aquilo, daquele jeito, um calafrio percorreu o meu corpo, e logo a seguir uma febre intensa. Não sabia o que esperar. Fiquei calado e ela prosseguiu:
- Me masturbei muito aqui no quarto. Você tem razão os vídeos são estimulantes. Eu fui uma besta de não aceitar isso. Desculpe.
Fiz um esforço para parecer natural, mas estava trêmulo de tesão.
- No dia que eu assisti me masturbei também. Parece que eles têm prazer de verdade, e com cumplicidade, não é encenação.
Lanna então baixou o tom de voz e disse:
- Amor, vamos falar claro. Eu sei que você sente tesão de pensar em me ver com outro. Sempre fantasiou isso. E eu negava. Você sentiu o mesmo quando me viu com o Suleiman?
Eu temia que ela me fizesse aquela pergunta. Pois eu tinha um pouco de receio de admitir. Dei uma enrolada para responder.
Lanna ficou esperando. E naquela hora, meu pau latejava de tão duro, então resolvi ser sincero. Quem já havia visto e falado o que eu falei não poderia negar.
- Senti, amor, até gozei na primeira vez, mas também passei um ciúme enorme, porque eu achei que você estava encantada com ele, sentindo-se envolvida. E isso me deu ciúme louco. Na hora doía e me excitava.
Lanna me olhava fixo e notei em sua expressão o tesão surgindo.
- Bobo, eu jamais vou gostar de outro macho além de você. Mas ele é muito excitante, gostoso, tem um pau delícia, e fode muito. Não me arrependo de ter dado pra ele. Não queria magoar você. Achava que você ia até gostar. Pelas suas conversas, eu pensava assim. Mas quero saber, me diz agora se você sentiu tesão em ver.
Nesse momento reparei que a Lanna acariciava um dos seios e mexia no mamilo. Aquilo indicava que estava se excitando.
- Lanna, eu me masturbei na mesma hora e mesmo assustado, senti uma excitação louca e gozei muito. Ver você fazendo sexo, se entregando, gozando daquele jeito me alucinou. Depois é que eu fiquei com raiva por saber só depois. Mas na hora senti tesão de ver. Você também estava alucinada de prazer.
Lanna sorriu seu lindo sorriso de quando está feliz:
- É isso que importa querido. Você fica excitado de me ver alucinada de prazer não é amor?
- Exatamente.
Lanna comentou:
- A sexóloga explicou que é esse um dos seus fetiches. Tudo indica que você é um fetichista, um Cuckold. O Cuckold sente prazer no relacionamento sexual de sua mulher com outros homens.
Em português, é comum o uso da palavra corno ou corno manso. Também se usa o termo corno para quando o marido é traído e enganado. Quando ele consente é chamado de corno manso. Manso porque aceita e permite. Cúmplice da esposa. Quem tem esse fetiche, gosta de imaginar, ver ou participar de uma relação sexual da parceira com outro homem, ou outros homens. Você tem essa fantasia, gosta disso não é?
Eu fiz que sim. Balancei a cabeça afirmativamente. Admitir aquilo para a Lanna naquela hora me deixava tremendamente aliviado. Expliquei:
- Eu somente imaginava essas coisas, e me sentia excitado. Não sabia o motivo. Ver ao vivo acontecer, e à distância foi impactante.
Lanna parecia mais excitada e já havia retirado um dos seios para fora do bodysuit e acariciava apertando de leve o mamilo. Ela disse de forma sexy:
- Amor, você é minha paixão. Eu o amo, plenamente. E agora acho que podemos dizer e assumir. Temos que ser sinceros. Você é o meu corninho. Meu Cuckold. Você confessou que ficou excitado de me ver com outro. Gosta que eu chame você assim? Meu corninho?
Na hora eu estava com uma bola de emoção presa na minha garganta. Meu coração batia disparado e o pau duro e quente como brasa. A Lanna levando a conversa para aquele lado, provocava nossa libido buscando a cumplicidade em cima do meu fetiche. Eu tinha consciência que precisava ser sincero sem me rebaixar ou perder a dignidade. Mas não sabia como fazer. Eu falei:
- Se você fala com carinho, com prazer, com intuito de me provocar a libido, eu gosto. Mas a fronteira da provocação e a sensação de ser diminuído ou humilhado é muito próxima.
Fiz uma pausa para enfatizar.
- Ainda não sei. Depende muito. Por ora, como você faz eu gosto. Eu não suporto nem admito humilhação. Nem vou admitir.
- Ah, querido, jamais eu terei intenção de magoar ou humilhar. Adoro você, sei que é uma pessoa muito melhor do que eu, mais digno e mais generoso. É um macho muito viril e gostoso. A Marina não mentiu. Ela delirou com você. Então, não deve ser sentir humilhado em nada. Mas eu confesso que fiquei muito excitada quando chamei você de corninho, meu corninho, e senti você com tesão. A terapeuta explicou que devemos explorar isso, basear nossa libido nesse ponto da nossa cumplicidade. Eu quero que saiba que essa cumplicidade de você sentir prazer em me ver tarada, e se excitar ao me ver fazendo sexo com outro, me alucina também. Mexe com a safada que eu tenho dentro da alma e me dá vontade de fazer muita safadeza com você. Por isso eu disse.
Nesse ponto da conversa eu estava com o pau duro como rocha, latejando, e meu corpo todo arrepiado. Me afastei um pouco para ela me ver de pau pulsando e exclamei:
- Ah, safada, você sabe me provocar, estou tarado aqui. Olha para isso!
Lanna ofegou e se levantando da cama se mostrou inteira. Havia uma mancha escura de umidade na parte do body que tapava a xoxota. Ela também escorria de tesão. E disse com voz rouca:
- Então, você é meu corninho, mais tesudo. Me deixa provocar você, quero explorar isso junto, juro que vou fazer você gozar muito.
Eu sabia que aquela era uma chamada de vídeo para dar vazão ao nosso tesão reprimido e eu não iria cortar nada:
- Deixo, é claro. O que você quer fazer?
- Quero sim. Agora amor, eu vou me possuir com o amiguinho que eu comprei e você vai assistir. Mas eu vou chamar ele pelo nome que dei, e você eu chamo de meu corninho, para você fantasiar.
Senti de novo um forte calafrio percorrendo minha coluna vertebral, ofeguei enquanto assistia a Lanna se despir do body, pegar o consolo vibratório realístico e com a ventosa da base, fixá-lo sobre uma caixa plástica que abrigava um estojo de maquiagem. Ela colocou o consolo sobre a cama e o pau de silicone ficou empinado balançando. Tinha até saco escrotal. Ela pegou o celular e aproximou a câmera de sua xoxotinha linda, depilada. Tinha os lábios vaginais dilatados e vermelhos e escorria uma baba incolor.
- Olha só corninho como eu fico tarada só de pensar que vou dar para outro na sua frente. Este amiguinho gostoso é o Garland. O significado desse nome francês é “Terra da Lança”. Aprendi no meu curso. Muito apropriado não?
Eu falei:
- Nossa, sua bocetinha está inchada, vermelha...
- Ah, corninho, é que eu sou muito tarada e safada e dou a xoxota como uma puta, sem parar. E quanto mais eu faço mais vontade eu tenho.
Soltei um suspiro, tentando controlar as emoções. A frase de duplo sentido dela, me deixava com a pulga atrás da orelha. Será que era mesmo verdade e ela estava dando para outros? Me lembrei que ela prometeu sempre confessar a verdade.
- Você diz que dá, sem parar, mas para outros machos?
- Sim, corninho, na imaginação, dou para vários. Mas só na imaginação. Prometi a você que não ia mais fazer nada com ninguém que você não estivesse de acordo.
Ela esperou que eu entendesse e retomou:
- Nosso amiguinho aqui se passa por vários. Mulher tem imaginação fértil. E muita vontade de safadeza.
Soltei um suspiro mais aliviado. A Lanna estava honrando tudo que prometeu. Mas ela alertou:
- Mas tenho que confessar que continuo sentindo vontade de dar para outros machos, sentir de verdade o sexo físico, isso é difícil evitar. Essa sou eu amor, sua puta safada.
Meu coração dava cambalhotas de susto com aquilo. Ela segurava o celular de lado e com isso gravou a cena dela subir sobre a cama e se sentar. A primeira coisa que ela fez foi dar umas lambidas molhadas no consolo vibratório, e depois sentada, colocou os dois lindos pezinhos para segurar o pau de silicone e ficou acariciando. Nossa! Cheguei a gemer. Aquilo me excitava demais. Lanna sorriu:
- O Garland adora uma carícia dos meus pezinhos. Parece até você, tarado por eles.
Lanna sabia o que me alucinava. Eu tinha mulher inteligente, bonita, safada, e que me conhecia profundamente. Deixei ela me provocar:
- Ah, Garland, meu corninho também ama meus pezinhos safados. Ele gosta que eu masturbe seu pau com eles. Agora ele está vendo eu massagear você, para me foder na frente dele. Meu corninho adora me ver com outro.
Meu pau dava solavancos fortes, minha garganta estava travada com a emoção, se eu tocasse na rola corria o risco de gozar. Fiquei vendo e ouvindo ela provocando. Lanna sabia muito cada detalhe que me deixava alucinado. E eu ali, tentando resistir, mas com a volúpia a mil.
Vi a Lanna subir na cama de joelhos sobre o colchão, puxar o consolo de silicone para uma posição bem em baixo de sua xoxota, e segurando na base da rola, ficar esfregando a xoxotinha já toda melada e vermelha sobre a glande, brincando com a xoxotinha na cabeça da Piroca. Lanna gemia ofegante:
- Olha aqui corninho, assim que você gosta? Sua esposa safada esfregando a xoxota na rola do macho comedor?
Ela ligou um mecanismo e o consolo começou a vibrar, com um zumbidinho abafado.
- Quer ver o Garland enfiar tudo na bocetinha da sua mulher? Quer meu corninho?
Eu já não aguentava mais de vontade de dar uma gozada. Meu pau doía. Exclamei:
- Você assim me mata Lanna. De longe, tarado, duas semanas sem nada.
Lanna sorriu:
- Problema seu corninho. Eu dou gostoso todos os dias, para o Garland. E pensando em outros. Mas você não me respondeu. É assim que você gosta?
- Consegui gemer um “sim”, e completei:
- Safada, sabe que me deixa tarado desse jeito.
- Eu quero dar de verdade amor. Você quer ver? Me deixa dar para um macho tesudo? Uma rola de verdade? Estou louca de vontade.
Eu fiquei até sem ar. Sabia que ela estava louca para fazer, e só esperava a minha permissão. Pensei: “ Pelo menos assim, não faz escondido, e me pede. Não tenho como negar”.
- Se você me pede, sem fazer escondido, tudo bem safada, eu deixo. E você quer muito isso né?
- Ah, quero muito corninho, estou louca.
Ela se esfregava com a rola de silicone enfiada na xoxota.
- Está bom, eu deixo.
Na hora eu pensei desesperado se condicionava a permissão a ela me deixar assistir. Mas ela foi mais rápida e declarou:
- Vou fazer tudo na sua frente amor! Meu corninho vai ver eu dar de verdade, gozar muito com uma rola de outro. É isso que você quer?
Enquanto falava ela cavalgava a rola de silicone que já estava completamente molhada de sua baba. Quando ela recuava a xoxota e deixava ver o pinto artificial notava que estava todo lambuzado. E ela se abaixava de novo e fazia o consolo vibrando se enterrar dentro dela. Lanna gemia e suspirava de prazer:
- Corninho, estou gozando, com o Garland, que delícia! Na sua frente. Assim que eu vou fazer com um comedor de verdade para meu corninho ver.
Percebi que ela estava querendo mesmo me provocar enquanto se satisfazia. Ela estava me oferecendo o sexo virtual que eu pedira lá atrás. A safada sabia o que estava fazendo. Meu pau já estava babando e eu não conseguia mais segurar o gozo. Agarrei na rola e gemi em voz alta:
- Ah, safada, putinha, vou gozar demais! Que loucura!
Meus jatos de esperma saíam fortes e caíam sobre o sofá.
Lanna pediu:
- Não perde isso corninho! Lambe, chupa porra do gozo. Que delícia! Queria na minha boca. Sente o gosto de tesão.
Na hora, alucinado com tanta excitação, me debrucei para a frente e lambi da almofada de couro do sofá as golfadas de esperma que eu havia jorrado. Depois passei a mão na rola e peguei mais o que escorria para colocar na boca.
Lanna também gozava gemendo, se esfregando no pinto de silicone e exclamava:
- Ah, amor, que delícia. Adoro o gosto da porra. Gozei muito com o Garland. A gente tinha que ter feito isso desde o primeiro dia. Bem que você queria. Desculpe.
Eu estava tentando normalizar a respiração e minha cabeça fervia, preocupado se estava ajudando ou voltando a despertar em Lanna o instinto de devassa que tanto problema nos causou. Buscando uma resposta não comprometedora para ela eu respondi:
- Querida, eu queria sim, mas jamais quis passar pelo que já passei. Fiquei impactado. Ainda não me sinto seguro de nada. E acho que você precisa saber direito o que deseja da vida. Se quer mesmo se soltar de vez. Assumir a sua vida de devassa.
Lanna me surpreendeu ao responder:
- A terapeuta me diagnosticou como uma pessoa que tem compulsão por sexo. Isso não era difícil de eu saber, eu já sabia mesmo sem a opinião dela, mas ela me ajudou a entender melhor sobre isso, e tem me ajudado. Depois mando a você um texto que ela me deu. É interessante. Mas não se muda isso com facilidade, é um processo, e leva um tempo. Por isso, preciso que você me ajude, para que eu não faça mais besteira do que já fiz.
- Querida, eu estou aqui para ajudar. Conte comigo.
- Amor, quero que a gente alimente esse nosso sexo virtual, quero que você aproveite e assuma totalmente esse seu fetiche, o tesão de ser corno, e me ajude a lhe dar sempre mais prazer. Isso me ajuda.
Eu fiz uma ressalva:
- Mas sempre que eu sentir que a dose está muito grande eu vou sinalizar. Não sei ainda meus limites. Foi traumático descobrir a devassa que você é.
Lanna sorriu, carinhosa, depois colocou o celular mais perto do rosto e com olhar safado sussurrou:
- Mas, por favor, me deixa provocar um pouco mais amor. Você vai gostar de ser corninho, e eu preciso disso, quero conhecer mais do seu fetiche, para saber o limite até onde ir e não ficar louca.
Fiquei quieto, desconfiava que ela tinha alguma ideia maluca. Lanna explicou:
- Segundo a terapeuta, seu comportamento é perfeitamente de Cuckold, ou corno, que se excita com a fantasia de ver sua esposa com outro. Mas cada corno tem suas próprias diferenças específicas. Tem os que só gostam de imaginar. E ficam nisso, sem coragem para algo real. Tem os que só querem saber do que a esposa fez com outro, mas não querem ver, e tem os que querem ver, e tem ainda outros que querem até participar.
Eu sorri. Expliquei:
- Eu sei que gosto de imaginar, gosto também de você me contando o que sente, o que fez, e acho que também ficarei maluco de tesão de ver ao vivo. Participar, teremos que ver. Eu quero. Mas ainda não sei de nada, é difícil saber até onde...
Lanna parecia animada:
- Ótimo, meu corninho mais gostoso! Então a gente vai experimentar, para ver. Quero fazer sexo com um parceiro real, aqui, na frente da câmera, se você aceitar. E veremos se vai gostar. Se não gostar deixamos.
Senti um tremendo frio na barriga. Minha mulher, inteligente e hábil, já estava arranjando um jeito de conseguir um álibi ou uma autorização minha para fazer o que ela tinha vontade. A safada queria foder com outro e queria fazer na minha frente. Meu tesão voltava a ficar latejando.
- Safada. Você está é querendo satisfazer a sua vontade de safadeza, e com a desculpa de saber até onde eu posso ir.
Lanna sorriu, com jeito muito safado. Um olhar que me revelava a tesuda que ela era mesmo.
- Ah, corninho, não é desculpa. Estou gostando muito, vai dizer que você não está de novo de pau duro só de imaginar o que a gente pode fazer?
Afastei um pouco o corpo e mostrei meu pau. De fato, ele estava novamente acordado, apontando para cima.
- Estou assim só de ouvir você. E ver como já está safada.
- Então, corninho, que tesudo, amei. Vai, me promete, deixa a gente tentar...
Eu queria saber o que ela tinha em mente:
- O que você está imaginando? Posso saber?
- No nosso próximo encontro virtual. A gente avança um pouco.
- Ah, é, como assim?
- Eu chamo um macho gostoso para vir aqui no hotel amor, e fazemos a chamada de vídeo. Aí você vai vendo tudo ao vivo e acompanhando. Acho que vai gostar.
Meu corpo já estava fervendo e meu pau latejava. Eu disse:
- Depende de quem seja.
Lanna parecia animadíssima:
- Amor, eu adoro você. Meu safado mais querido. Vou ver quem pode ser e depois eu falo.
Ela pensou uns dez segundos e perguntou:
- Tem algo contra ser o Suleiman?
Intrigado eu quis saber:
- Mas, por que ele?
Lanna respondeu com naturalidade:
- Ah, corninho, ele você já conhece, eu já conheço, já dei gostoso, você até viu o vídeo, e ele é profissional, fode bem demais, e assim não teremos surpresas.
No fundo ela tinha razão, melhor com um que já conhecia do que atrair um outro desconhecido. Mas eu ainda em dúvida, com um pouco de ciúme do sujeito, quis saber:
- Você gostou dele né? Se amarrou no safado.
Lanna sorria com expressão cúmplice, sem esconder a satisfação:
- Verdade, ele é muito gostoso. Tem uma rola delícia. E fode muito. Ele fode com desejo e isso me deixa tarada. Mas é só sexo, e será a despedida. Eu quero só mais uma vez com ele, e depois encerro.
- E qual o motivo de encarrar com ele?
- Amor, eu e ele já fodemos demais, passamos noites inteiras só metendo de tudo que é jeito. Ele é gostoso, tesudo, mas quero mudar. Já deu. Senão ele fica se achando. E a difícil aqui sou eu.
Achei que ela estava sendo muito sincera e transparente. Era incrível como ela agora falava sem nenhum filtro ou receio, expondo tudo. Eu queria ter um tempo para pensar e disse:
- Está bem. Me deixa pensar. Respondo até amanhã.
- Está bom, amor, mas não demore, para dar tempo de avisar a ele e a gente fazer amanhã de noite.
- Já?
- Estou precisando muito, meu corninho. Vontade de uma rola, o cheiro da pica excitada. Não aguento mais sem uma boa pirocada de verdade. Isso preciso que você saiba. Eu adoro, e sinto falta. Duas semanas só com o Garland não foi suficiente. Se você estivesse aqui comigo eu não precisava.
Eu sabia que mesmo se eu estivesse o lado devassa dela iria querer novidades. Acabei concordando e fechei o assunto:
- Está bom. Em princípio está certo, mas confirmo amanhã. Pode ser?
O sorriso da Lanna era de felicidade:
- Ah, corninho querido, obrigada! Eu o adoro! Amor, você é demais. Eu acho que vai gostar muito.
- Nós dois temos que gostar né? Eu espero.
Lanna mandava beijinhos. Nos despedimos:
- Até amanhã corninho, amo você demais. Fica bem.
Continua na parte 8.
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