CONFISSÕES QUE ME ALUCINARAM VIII (MARCAS DA LUXÚRIA)
Esta é a oitava parte. Estamos quase no fim da primeira temporada desta história seriada. Os leitores talvez não entendam tudo o que se passa. Peço que leiam os relatos anteriores que podem ser lidas aqui no site, basta clicar sobre o nome do autor.
Capítulo 8 – Avançando
Naquela noite eu fiquei um tempo rememorando todo o processo. Avaliando os aspectos relevantes daquela tempestade que ocorrera em nossa vida. Não tinha mais nenhuma dúvida de que Lanna havia se assumido, seria mais verdadeira, mas seria sempre uma mulher muito ativa sexualmente, talvez nunca mantendo uma relação monogâmica. Eu não tinha dúvida de que ela me amava, mas sabia que ela poderia ficar incontrolável se eu não estabelecesse limites. Muitas questões eu tinha resolvido e já havia organizado de forma racional.
# Minha adorada esposa era uma mulher que devido a um trauma na juventude, se tornara uma pessoa que sofria de compulsão sexual. Era uma realidade. Tentara viver uma vida diferente disso no nosso casamento e o que conseguira era uma vida dupla que ela levara escondida, cheia de mentiras.
# Eu era um homem liberal que tinha meus fetiches sexuais, minhas taras, e reconhecia que me excitava muito ter a cumplicidade de minha esposa, para assumir um comportamento de Cuckold, ou corno cúmplice, para não dizer manso. Manso eu não era, não gostava de humilhação, submissão nem de falta de respeito. Mas gostava de imaginar minha mulher com outro, desde que tudo fosse bem combinado. Achava que ficaria muito tarado em ver, e queria saber se eu gostaria de testemunhar e vivenciar isso.
# Tanto Lanna como eu, gostávamos muito de sexo, e eu tinha que reconhecer que ela de fato gostava muito de mim, me amava como marido, separando o sexo e o tesão físico da relação que a gente tinha como casal. A prova disso foram os anos tão felizes que tivemos juntos no nosso casamento
# Uma questão, tinha que ser resolvida. De certa forma, eu sempre sentiria um pouco de ciúme, toda vez que eu a visse se empolgando na relação sexual ou de sedução com outro macho, mas isso, se feito com respeito e dignidade seria até estimulante.
# Acreditava que eu e ela poderíamos ter um nível de transparência e cumplicidade, que nos permitisse não esconder nada, sermos sempre muito sinceros e transparentes, o que daria segurança ao outro. Sem coisas escondidas e enganações. Mas teríamos que exorcizar o passado de uma vez. Superar tudo.
# Achava que poderíamos estabelecer uma fronteira, uma linha limite da qual evitaríamos transpor, e sempre sinalizando ao outro quando algo não agradasse.
Com esses pensamentos bem definidos e claros, eu raciocinei três coisas que colocaria para a Lanna, sendo a primeira a condição de que sempre que um de nós dissesse a palavra “limite” o outro entenderia que não podia passar daquele ponto. Outra palavra importante, “desfecho” significaria para encerrar a partir daquele ponto e estaria terminada a aventura. E deveríamos ter direitos iguais. Se ela podia fazer sexo com outro, ela deveria aceitar que eu também fizesse com outra, quando sentisse vontade, sempre nos informando e não fazendo nada escondido.
Eu não era uma pessoa com desejo de sexo com outras pessoas, raramente tinha esse tipo vontade, como acontecia com a Marina. Com ela eu sempre tive um desejo contido, mas não podia imaginar que ela fosse amante da Lanna. Eu desconfiava que a Lanna sentia que a amiga era a única mulher que podia representar alguma ameaça a ela, embora eu não tivesse planos para ter um caso com Marina. E percebi que a Lanna, no desespero da nossa crise, tinha arriscado e entregado o marido para a amiga e amante, somente para manter um elo entre nós. Fora um ato desesperado dada a distância em que nos encontrávamos.
Agora, passada a nossa crise, recuperando os sentimentos feridos, estávamos pensando voltar à nossa união, e talvez Lanna se sentisse insegura de me compartilhar com a Marina. E este era um enigma que queria resolver e um trunfo que eu pretendia preservar.
Escrevi esses três pontos condicionais em uma mensagem curta no celular e deixei pronta para ser enviada no dia seguinte, quando eu fosse dar a resposta para Lanna. Queria que ela estivesse de acordo naquilo comigo antes de se encontrar com o Suleimane. Eu sabia que o tal encontro dela com o Suleimane, acompanhado e testemunhado por mim, seria para os dois uma prova de fogo. A Lanna poderia ver se de fato, ela teria grande influência sobre minha fantasia, conseguindo, conforme soubesse conduzir, me controlar e me manter tarado e vidrado de tesão nela. Ela iria me testar, e testar a minha tara naquele fetiche de ser corno. Eu também, teria a chance de ver como eu me comportava diante daquela situação. Eu precisava estar atento para verificar como meu próprio fetiche decorria durante o ato.
Depois, fiquei maquinando uma forma de preparar o terreno para dar um troco na Lanna, para testar sua capacidade de aceitar direitos iguais, propondo ter uma transa com a Marina, para ela assistir. Era esse o meu plano, e veria como a Lanna reagiria dessa vez. Mas só pediria aquilo depois de atender o pedido dela com o Suleiman, pegando-a de surpresa. E para pegá-la de surpresa, eu tinha que verificar até onde elas duas estavam ainda de armação e cumplicidade. O que a Lanna ainda contava para Marina.
Para testar, resolvi fazer uma conversa com Marina, como se buscasse aconselhamento. Se a Marina contasse dessa conversa para a Lanna, eu saberia que elas costuravam por fora o tempo todo. Então, saberia como agir para testar a Lanna. Ainda não era meia-noite.
Peguei no celular e mandei uma mensagem para a Marina:
“Finalmente, tive hoje uma boa conversa com a Lanna. Estou satisfeito, ela está com uma terapeuta. Quando quiser conversar comigo me avise. ”
Não demorou nem dez minutos ela me respondeu:
“Ah, que bom! Fico feliz. Quer que eu vá aí para a gente conversar? ”
Era tudo que eu não queria, mas disse de outra forma:
“Não estou em casa. Tive que sair. Mas posso falar ao telefone. Se quiser ligar. ”
Pensei que se ela ligasse com chamada de vídeo, eu não poderia mostrar que estava em casa. Peguei um tamborete e fui para o meio do relvado do quintal. Ali a luz da varanda me iluminava. Se ela ligasse eu deixaria o celular mais em baixo pegando apenas céu escuro atrás de mim. E dito e feito. Uns minutos depois Marina estava ligando. Vi seu rosto bonito na tela e sorri de volta. Nos cumprimentamos e ela disse:
- Nossa, você está bronzeado, um gato! Bem que a Lanna disse!
Respondi com naturalidade:
- Vocês se falam muito. Não tem segredos, então eu não tenho novidade nenhuma para lhe contar.
- Ah, que isso, e o prazer de olhar para você? Ver como está melhor, mais animado. Sem a revolta de antes.
Eu sorri enigmático. Fiquei olhando para ela e disse:
- Você também continua bonita. Verdade seja dita. Uma gracinha.
O olhar de Marina brilhou. Sorriu:
- Mas você está me evitando! Tem medo de mim?
- Não, de você não, não tenho medo. Medo eu tenho de mim.
Ela não resistiu e sorriu. Parecia ter gostado de ouvir. Ela falou fazendo um certo charme:
- Não vou dizer que não torci para que você perdesse esse medo.
Marina era safada. Afastou o celular do rosto e se mostrou de corpo quase inteiro. Estava só com uma camisetinha bem fina cor-de-rosa, onde os mamilos ficavam visíveis sob a malha delicada, e uma calcinha pequenina da mesma cor. Ela disse:
- Ainda estou tentando acordar. Dormi duas horas depois de falar com a Lanna.
Eu cutuquei:
- Lanna acordou você para contar nossa conversa?
Pega de surpresa ela sorriu sem ter como disfarçar.
- Você sabe tudo!
- Não, é o contrário. Sou sempre o último a saber, pelo visto.
Aí a Marina deu risada divertida:
- Ah, que corninho mais esperto. Adoro. Inveja da minha amiga. Queria esse corninho para mim.
Resolvi chegar no ponto onde eu pretendia:
- Você até teria mais chance, se não fosse tão cúmplice da Lanna. Aí, eu desconfio sempre que existe alguma armadilha.
Marina fingiu se chatear:
- Não tem armadilha. Ela confia em mim e gosta de nós dois.
- Mas comenta tudo com você, e eu fico cauteloso. Não sei o que pode ser utilizado contra mim.
- Ah, corninho, deixa de história. Você sabe que ela deixou a gente bem à vontade. Você é que complica.
Eu mudei o papo:
- Então, a Lanna está propondo umas coisas, que me deixaram na dúvida, se ajudo ou se atrapalho o processo.
Marina ficou calada uns instantes. Devia estar ponderando se revelava que sabia o que era, ou se fingia desconhecer. Optou por ser verdadeira.
- Ela me contou sem detalhes. Parece que vocês estão indo bem. Acho que ela está sendo autêntica, assumindo o que sente e o que deseja. E quer você junto com ela nessa. Ela ama você mesmo, e você também, senão não estava ainda dando essa chance toda.
Fui vago:
- É um caminho delicado.
- Delicado como? Explique!
Detalhei:
- Está na fronteira do risco de desandar de vez. Mas eu concordo com você, ela está querendo deixar a vida escondida para trás, e seguir na sinceridade. Assumir seus impulsos. Mas quer viver em cumplicidade. Com a minha participação.
- E você não gosta? Não era isso que desejava? Ser um corninho cúmplice da sua esposa safada?
Achei por bem esclarecer:
- Marina, você sabe que uma coisa é o que idealizamos, outra o que fazemos. Acabo de descobrir a compulsão da Lanna por sexo, e um monte de coisas que ela fez escondido, então, tenho que ter cuidado, posso em vez de ajudar, empurrar ela ainda mais para um caminho descontrolado, e com a minha participação. Depois, caso eu não goste, eu não posso nem dizer que não terei culpa. Mas quero ajudar, quero voltar a ter uma relação sem traumas com a Lanna. Nem que sejamos apenas amigos. Dissipar esse gosto amargo do que aconteceu com a gente.
Marina parecia concordar, meneou a cabeça em aceitação, depois notou melhor o que eu dissera e levantou um dedo, como se pedisse um aparte:
- Sim, tem razão, mas você conhece a Lanna, sabe que ela o ama muito. Ela vai só até onde você concordar. E você também tem que se permitir ver até onde vai o seu fetiche e o seu prazer com ela. Por isso, acho que devem tentar e experimentar. Sem medo.
Eu então joguei a cartada final, como se fosse uma dúvida inocente:
- Tá certo, mas será que a recíproca é verdadeira? A cumplicidade vale para os dois?
Marina me observava atenta. Ela sorriu simpática:
- Bela questão. Muito bem levantada. É uma dúvida legítima. Essa até eu tenho interesse em saber.
Depois riu com jeito safada. Eu também sorri. Estava plantada a dúvida. Eu jogara o verde, e em breve veria onde iria parar. Falei:
- Então, é isso. Mas temos que ter coragem de tentar. É o que temos para fazer. Em breve a Lanna retorna e teremos que decidir o que vamos querer para nós. Se continuamos ou paramos.
Marina retomou o espírito safado na mesma hora:
- Ah, já sei o que quero para nós. Continuamos! Um trisal maravilhoso!
Eu dei risada:
- Ah, eu não dou conta de uma, quem dirá de duas!
Ela estava afiada:
- Então, corninho, por isso vai ter que aprender a dividir. Não adianta ser guloso.
Dei uma gargalhada:
- Safadas! Mas eu posso achar que essa não será a minha praia. E perdemos os três. Só o futuro dirá.
Marina continuava provocando:
- Bom, deixa a gente pelo menos tentar. Você seria o corninho mais feliz deste mundo. Vai que gosta?
Concordei. Dei um jeito de encerrar:
- Tá certa. É o jeito. Por agora é o que temos. Bem, tenho que encerrar, estou precisando voltar para casa. Estava caminhando para refletir melhor. Preciso ir. Foi muito bom falar e rever você. Um beijo.
- Ah, já? Me dispensando? Um beijo.
Ela ficou me olhando, fiz um bico de beijo e desliguei.
Quando terminei vi que chegou uma imagem dela, foto retirada naquele instante. Marina nua na entrada do box do banheiro com a legenda: “ Vou entrar para o banho. Quer vir? ”
Não respondi nada além de três emojis com coração.
Passei o resto da noite com uma excitação louca. Uma vontade de chamar ou ir ver Marina. E nervoso com a resposta do dia seguinte.
Conhecendo Lanna como eu conhecia, já imaginava que ela havia contatado do Suleiman, combinara tudo com ele agendando para de noite do dia seguinte, um domingo. Caso eu não concordasse era mais fácil ela desmarcar.
E com aquela ansiedade, eu acabei indo assistir uns vídeos de sexo para me inspirar. Vi uns vídeos onde o título dizia: “marido corno foi levar esposa para dar para o comedor e filma. ” A esposa ficava no quarto do motel, ou em casa, com o comedor, aos poucos começavam a se despir, se beijar, se chupar, e depois iam para a cama e fodiam em várias posições, ela deliciada em dar para o comedor. E o marido corno ali filmando e excitado de ver a esposa dando para outro. Fiquei muito excitado também, meu pau duro latejava, eu pensando se fosse a Lanna naquela situação. Queria entender o que era que me deixava excitado. Eu assistia os vídeos para entender aquilo melhor. Primeiro, ficava excitado com a cumplicidade entre o marido e a esposa, ela que assumia a vontade de dar para outro, e ele assumia a vontade de ver e participar daquilo, endossando a vontade da esposa em ser devorada por outro macho na frente do marido. O segundo ponto, é que várias vezes o corno perguntava para a esposa se ela estava gostando, se estava bom, indicando que ele se preocupava com o prazer dela, e que o prazer dela é o que mais o excitava. Quanto mais tarada a esposa estivesse, quanto mais se soltasse, mais o marido corno ficava excitado em ver. Algumas esposas eram tímidas, ficavam mais passivas sendo possuídas, não falavam muito e só se manifestavam mais quando o orgasmo chegava fazendo-as gemer e suspirar. Mas haviam outras mais atiradas, que exclamavam como estava bom, como era gostoso o pau do amante, e algumas ainda perguntavam para o corno se estava gostando.
Elas perguntavam se o corno gostava de ver a esposa dar e gozar com outro. Esses vídeos eram para ele os mais excitantes, pois demonstrava que tanto a esposa estava adorando a safadeza, como aproveitava para provocar o fetiche corno do marido. Ele desconfiava que a Lanna seria mais atirada, e talvez o provocasse mais, até para ver até onde ele estava tarado. Acabou gozando tocando uma punheta pensando naqueles vídeos e imaginando a Lanna naquela situação. Mas quando acabou a cessão de vídeos ele estava exausto. Tinha poucas horas para responder para a Lanna. Nisso, ele reparou que eram quatro horas da madrugada, e a Lanna já devia estar acordada pois era de acordar cedo. Ele arriscou e mandou mensagem: “Bom dia. Bom Domingo! Dormiu bem? ”
Em menos de trinta segundos ela respondeu: “Bom dia! Acordado ainda, ou já levantou? Num domingo? Posso ligar?
Ele estava deitado na cama, nu, com o celular na mão e respondeu que sim. Logo chegou a chamada dela:
- Oi, corninho, que bom falar com você logo cedo! Já acordou?
- Oi, não, ainda não dormi. Perdi o sono.
- Ah, o que houve? Ansiedade?
- Acho que sim. Sei lá. Quando vim dormir, ontem, passava da meia noite, estava pensando no que combinamos, acho que perdi o sono. Pensando em responder a você.
- Oba! Que bom, e aí? Está de acordo?
- Estou, está de pé nossa combinação, mas vou lhe mandar um texto aqui pelas mensagens, e quero que veja se está de acordo.
Lanna sorria feliz. Ela se movimentou e pude ver que estava nua, caminhando pelo quarto do hotel. Eu disse:
- Dormiu nua? Você sempre veste algo.
- Eu vesti amor, uma camisolinha sexy como sempre, mas acontece que acabo de tomar meu banho, e vou descer para tomar o desjejum. Le petit dejeuner como dizem os franceses. Estou faminta.
Ela apoiou o aparelho celular sobre uma bancada da penteadeira e andava pelo quarto sem roupa. Estava passando creme na pele. Exclamei:
- Puta que pariu você está uma delícia. Academia tem feito bem.
- Não é? Acho que sim, e as corridas no parque também. Tenho que queimar energias senão subo pelas paredes. Ainda bem que vamos iniciar nossas sessões on line. Vai me ajudar muito.
- Você só pensa em dar essa boceta?
Lanna riu com a minha pergunta. Ela olhava para a tela ao responder:
- Penso muito mais, você nem imagina, penso em dar tudo! Aliás... já vou confirmar com o Suleimane. OK?
- OK. Mas leia o texto que mandei e me responda.
Lanna pegou no celular e disse:
- Aguarde, já digo.
Ela suspendeu a chamada e leu o texto, mandou resposta escrita: “De acordo”.
Quando ela retornou na chamada de vídeo, perguntou:
- Só isso as suas condições?
- Acho que são suficientes para nos impor limites. Vamos ter que usar de bom-senso e respeito ao outro.
- Tá bom corninho. A única questão que eu coloco. Sempre vamos nos consultar antes. Eu me importo com quem você quiser ficar.
- Ué, eu também me importo. Acho que estamos de acordo.
- Tá bom. Me diz, o que você ficou fazendo de madrugada corninho? Me conta.
- Pensei muito. Ontem liguei para a Marina, para dar uma satisfação, e ela me disse que você já havia falado com ela. Que estávamos nos entendendo.
Lanna estava vestindo um vestido sem calcinha e sem colocar sutiã. Ela parou e olhando séria disse:
- A Marina é meu apoio. Confio nela. No momento, só tenho vocês dois, e preciso de uma amiga para me manter firme. Se não fosse ela eu teria feito besteira aqui. Foram duas semanas infernais. Estava muito mal. E pelo visto ela também dá apoio a você.
Dei risada.
- Antes eu deixasse. Se dependesse dela estava aqui direto. Eu não estava bem. Mantive distância. Não quero confusão.
Lanna falou meiga:
- Amor, eu disse que ela podia. Você que vacilou. Problema seu. Mas agradeço sua imparcialidade. Agora vamos resolver tudo de uma vez. Espero.
- Eu também espero.
- Mas a Marina disse que você ainda tem dúvida do que vai fazer.
- Eu tenho. Determinei que tomarei minha decisão quando você voltar. Até lá estamos lutando para nos reaproximarmos e nos recuperarmos dos traumas.
Lanna me olhava séria. Percebi que minha estratégia estava funcionando. Ela seria cuidadosa, não pensaria que o jogo estava ganho. Ela disse:
- Tá bom, amor, amo você. De noite falamos. Adorei você me ligar. Mas achei que meu corninho está muito sério.
Resolvi mudar de assunto:
- Você vai descer para o desjejum só com o vestido, sem calcinha e sem sutiã?
- Ah, safado, reparou? Eu faço isso sempre. Aqui é França amor, ninguém liga. Fico mais à vontade e gosto dos caras me olhando com desejo quando percebem.
- Safada, isso sim, que você é!
- Sou a sua putinha safada amor. E não vejo a hora de poder dar gostoso para uns machos gostosos com a sua ajuda. Estou louca. Você vai ver de noite.
Meu pau já estava duro ouvindo ela falar. Apenas mostrei com o celular, ela viu e rindo falou:
- Corninho safado! Já está tão tarado quanto eu. Me aguarde. Um beijo.
Devolvi o beijo e desligamos.
Fiquei na cama deitado, o pau empinado, e acabei adormecendo.
Continua.
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