Simplesmente acontece 12. Quem ama, cuida.

Um conto erótico de Max
Categoria: Heterossexual
Contém 2423 palavras
Data: 26/01/2022 21:39:04
Última revisão: 06/02/2022 22:57:19

Continuando...

Sandra ficou muito intrigada com o pedido de Carlos para que ela contasse sobre os sonhos e os vídeos. Era uma situação embaraçosa. Mesmo que amasse demais o marido e fosse totalmente contra esse negócio de segredos entre casais, ela não estava segura se seria uma boa ideia, dividir com ele o que tinha sonhado. Não achava que aquilo faria Carlos se sentir bem.

- Nossa, amor! Não sei se tenho coragem de te contar como foi meu sonho, sendo com outro homem. Sinto como se estivesse traindo você. - Sandra envergonhada, não queria encarar Carlos.

O marido parecia sereno e tranquilo:

- Eu entendo, e respeito. Mas, você não precisa ter vergonha de mim. Nem sei o motivo dessa minha curiosidade pra falar a verdade. Só acho que essa história dos vídeos foi meio forçada. Fica até parecendo armação. Me fale mais sobre essa amizade entre você e o Gustavo. - Carlos acariciava os cabelos da esposa, acalmando-a.

- Ele nunca deu em cima de mim diretamente. Não vou negar que existia uma certa paquera. Mas, eu nunca dei motivos para ele achar que ficaria comigo. Em momento nenhum eu lhe faltei ao respeito. Enquanto eu não sabia dos seus verdadeiros problemas de saúde, até que não era ruim me sentir desejada outra vez, estava carente. - o jeito de Sandra falar era uma provocação direta à curiosidade do marido sobre os sonhos. - Mas, a partir do momento que sabíamos que sua vida estava em risco, eu cortei até mesmo esses flertes inocentes dele. E Gustavo também pareceu ter entendido.

Carlos ficou calado por alguns minutos, absorvendo e digerindo aquelas informações. Entendia perfeitamente a carência e o quanto devem ter sido difíceis para Sandra os últimos dois anos. Por fim, disse:

- A partir de amanhã, eu quero voltar ao trabalho. Vamos aos poucos. Algumas horas por dia. Não aguento mais ficar preso dentro dessa casa.

Na verdade, é que Carlos não queria mais ver Sandra sozinha com Gustavo. Não ia proibir a esposa, não tinha cabimento esse tipo de atitude. Mas, não ia ficar dando mole para o azar.

Sandra ficou admirada e também muito preocupada."Será que Carlos não estava apressando as coisas? Isso seria bom pra ele, ou podia significar um retrocesso na recuperação?" Pensava ela. Mas Carlos ainda tinha uma surpresa guardada para a esposa:

- O que acha de um banho juntinhos? - Ele disse enquanto pegava as muletas apoiadas ao lado da cama e pela primeira vez em muito tempo, se levantava sozinho.

Sandra não conseguiu segurar as lágrimas de alegria. Mesmo um pouco desajeitado, Carlos caminhou sozinho apoiado nas muletas em direção ao banheiro. Foram momentos muito felizes, de intimidade que há muito não tinham. Mesmo não podendo se movimentar muito sem apoio, Carlos ajudado pela esposa pode abraça-la nua debaixo do chuveiro, sentir o contato quente de seus corpos colados, as carícias de suas mãos e de seus lábios. Algo que nenhum dos dois vivia há muito tempo. Para Sandra, foi uma emoção enorme poder sentir o marido se recuperando de forma mais rápida. Os dois ainda se amaram e se divertiram muito juntos aquela tarde.

Com o fim do expediente na empresa, sem avisar, Lucas esperava Marisa no estacionamento. Já estavam transando há vários meses e ele nunca havia feito um convite para um encontro de verdade. Era hora de ser cavalheiro e demonstrar suas verdadeiras intenções.

- Veio me buscar? Tá com saudade da sua safada?

Marisa não perdia tempo nas provocações. Também estava querendo muito seu parceiro preferido. Via em Lucas, o único homem capaz de fazê-la se amarrar em um relacionamento sério.

- O que você acha da gente variar um pouco hoje? Consegui reservas naquele restaurante novo que você tanto tem falado. Topa? - Lucas viu surpresa e contentamento no olhar de admiração de Marisa.

- Nossa! Que homem romântico. Assim eu me apaixono de vez. Só preciso passar em casa antes. - Marisa sempre provocante, se rendia.

Marisa entrou no carro feliz, enchendo Lucas de beijos. Passaram na casa dela e depois partiram para o apartamento de Lucas.

Ainda faltavam algumas horas para o horário da reserva e Marisa voltava a provocar Lucas. Enquanto ele tomava banho, ela entrou sorrateiramente no banheiro e se despiu. Abriu o box sem fazer barulho, enquanto ele, de olhos fechados, tirava o shampoo da cabeça e o abraçou por trás.

- Não tem jeito mesmo. Não consegue ficar duas horinhas sem dar essa boceta gostosa. - Lucas disse rindo, aceitando seu abraço.

- Culpa sua que me come tão gostoso. Quem mandou me viciar? Agora eu quero sempre. - Marisa respondia também rindo.

Os dois ficaram juntinhos e aos beijos por alguns minutos. Já sentiam que a ligação entre eles era muito mais que sexual. O pau duro de Lucas roçando na barriga de Marisa a deixava louca. Achava o pau dele perfeito no tamanho e na grossura, não conseguia resistir e não cair de boca naquela rola que a deixava lambendo os lábios. Marisa sabia que era muito ligada em sexo, adorava todas as sensações, mas com Lucas era ainda mais especial. Havia uma química única.

Ela chupava uma rola com maestria. Começou lambendo da cabeça até as bolas. Sugava cada testículo por vez, enquanto punhetava levemente, deixando Lucas quase em êxtase. Passava a língua por toda a lateral e depois enfiava tudo na boca até seu nariz encostar no púbis de Lucas. E ele sabia que a única solução era dar o que ela queria.

Lucas a levantou e virou-a contra a parede do box. Marisa, sem demora já empinou a bunda se esfregando no pau do amante.

- Isso, meu gostoso! Vem foder sua puta. Essa boceta já está em brasa esperando o pau do meu macho. Me fodo gostoso, vai. - Marisa, não tinha nenhuma vergonha de assumir suas vontades, e muito excitada, esperava ansiosa por ser penetrada. Lucas aproveitava pra provocar mais:

- Pede com jeitinho, então. O que minha puta quer?

- Quero pau na minha boceta. Me arromba, vem.

Marisa delirava com a expectativa:

- Me preenche toda!

Lucas pincelou o pau por alguns segundos, do grelo ao cu dela. Torturava Marisa com aquele ritual sacana. Marisa manhosa, forçava o corpo em direção à rola dele. Vendo o desespero e o fogo dela, Lucas empurrou de uma só vez arrancando um grito de tesão dela que ressoou pela acústica do banheiro.

- Ahhhhh! Isso, seu puto! Que delícia. Fode essa boceta com força. Amo essa piroca. Me fode gostoso.

Lucas já estocava forte na boceta de Marisa enquanto acariciava os seios dela com uma mão e com a outra masturbava o clitóris. Conforme Marisa aumentava os gemidos, Lucas bombava mais forte. Marisa gozou aos berros:

- Gostoso do caralho. Amo seu jeito de me foder.

Marisa se entregava:

- Acho que estou apaixonada por você.

Lucas recebeu aquela confissão como a confirmação de que estava fazendo o certo ao convidá-la para um jantar romântico. Seus sentimentos também eram idênticos. Cada vez se sentia mais atraído. Os dois se beijaram apaixonados, nascia alí um novo casal. Cada um via no outro o parceiro ideal. Ótimos amantes, liberais...

Enquanto Lucas e Marisa se curtiam e se preparavam para o jantar romântico, Vanda, em um evento na área nobre da cidade acompanhava um empresário com quem tinha um caso de anos. Talvez, fosse o seu “pau amigo” mais antigo. Sempre saiam juntos quando ele estava no Brasil. Era apaixonado por Vanda, inclusive, já a tendo convidado por diversas vezes para ir embora para o exterior com ele.

Vanda estava deslumbrante em um vestido de noite vermelho, que destacava seus lindos seios em um profundo decote em V. A cintura marcada destacava as curvas daquela bunda empinada e redonda. E ainda ostentava o presente recém entregue por seu admirador: um belíssimo colar de diamantes, que combinava com a beleza dela. Vanda pensava devolver o colar no fim da festa, sabia que aquele era o tipo de presente que deixava quem ganha, em dívida com quem presenteia. Vanda amava sua liberdade.

Durante alguns minutos ela havia ido ao banheiro e ao voltar reparou que seu par discutia com um outro empresário bem mais novo. Ele estava dizendo ao outro:

- Você vai ter que dar conta desse dinheiro. Eu te avisei que não se faz esse tipo de negócio. Nem o nome do cara era verdadeiro! Fiquei sabendo por amigos na Europa que o nome dele é Augusto e ele é foragido aqui no Brasil por vários golpes e esquemas.

Vanda ouviu essa parte e ligou os pontos de imediato. Puxou seu acompanhante e disse:

- Por favor, me explica essa história? Foi Augusto o nome que você falou? Onde ele deu esse golpe no seu sócio?

- Foi em Taiwan. Ele sumiu com dez milhões de dólares que estávamos investindo na construção de um prédio comercial. Mas, porque a pergunta? Você o conhece? - O empresário ficou intrigado com o interesse de Vanda.

Vanda contou a história detalhada do que havia acontecido com Carlos, Sandra e Lucas, sendo ouvida com atenção. Descreveu em detalhes como Augusto era fisicamente e viu, pela expressão admirada do acompanhante que se tratava da mesma pessoa. Ele estava muito surpreso com o que ouvira. Vanda pensou: " Carlos e Sandra vão pirar quando eu contar à eles".

Na manhã seguinte Sandra acordou mais cedo. Foi ao banheiro e fez sua higiene matinal. De volta ao quarto, admirou por alguns minutos o marido que dormia um sono pesado. Abriu o guarda-roupa e separou uma roupa para o marido. Estava com saudade desse ritual. Separou um conjunto de saia e blusa social para ela também. Estava animada com o que o dia prometia. Pela primeira vez em muito tempo, iria para o escritório ao lado do marido, e ela era a chefe. Se divertia com esse fato. Já bolava várias brincadeiras para fazer com Carlos durante o dia.

Sandra desceu animada as escadas em direção a cozinha. Como acordou mais cedo, nem a sogra e nem a cunhada ainda haviam chegado. Só o enfermeiro de plantão cochilava sossegado no sofá da sala. Colocou água e pó de café na cafeteira. Colocou também alguns pães de queijo na assadeira e programou o forno elétrico. "Carlos ama pão de queijo." Sandra pensou. E foi em direção ao portão buscar o jornal.

- Bom dia, cunhada! - Júlia chegava com o jornal na mão.

- Seus traidores. Porque ninguém me contou que Carlos já estava andando? - Sandra fingia estar zangada.

- Ele nos proibiu. Disse que queria te fazer uma surpresa. - Júlia respondeu solidária.

Sandra e Júlia voltaram juntas para a cozinha, e se lembrando do dia anterior, Sandra perguntou para a jovem cunhada:

- Se divertiu ontem? Levou o rapaz ao cinema?

- Ah! Pode apostar. Nos divertimos muito ontem. - Júlia respondia com cara de safada, dando a entender que o programa fora outro.

Sandra não queria ser intrometida e preferiu ficar na sua. Pelo jeito da cunhada, seu dinheiro tinha sido bem gasto em um motel. Júlia era uma linda jovem adulta que merecia ser feliz e bem comida, pensou Sandra.

Enquanto os pães de queijo assavam, Sandra foi acordar Carlos e também se arrumar para o dia normal de trabalho. Tomaram mais um banho juntinhos, só que rápido dessa vez, sem brincadeiras de sexo. Só uns beijinhos e uma mão boba de Carlos que Sandra adorava. Deixou Carlos pronto e enquanto o enfermeiro o ajudava a descer as escadas, foi se arrumar. Tomaram o café da manhã em um clima de muito companheirismo e amor. Logo saíram para a empresa.

Ao entrarem no pátio em direção à sua vaga de estacionamento, Sandra e Carlos ficaram admirados ao avistarem Lucas e Marisa agarradinhos namorando encostados no carro de Lucas. Sandra estacionou e dessa vez a admiração foi de Lucas e Marisa ao verem Carlos descendo do carro apoiado nas muletas e andando em direção aos dois.

- Meu amigo, como é bom te ver assim! Andando e de volta ao trabalho. - Lucas se apressou em abraçar Carlos.

- Não tão de volta assim. Começarei devagar, poucas horas pela manhã. Ainda não tenho liberação médica. Só que não aguentava mais ficar dentro de casa o tempo todo. - Carlos aceitava e retribuía o abraço do amigo, e aproveitava para estender a mão para Marisa.

- Deixa o Carlos aqui comigo, a Marisa tem muita coisa pra te mostrar. - Disse Lucas para Sandra.

Carlos, concordando, balançou a cabeça de forma positiva para a esposa. Mesmo achando que ia passar o dia colada no marido, Sandra aceitou. Precisava mesmo se reunir com Marisa. O projeto de expansão da empresa já começava com um dia de atraso.

As duas se foram, deixando os rapazes conversando.

Marisa já foi adiantando:

- Sabendo que você estava precisando de um tempo para resolver seus assuntos com Carlos, eu tomei a iniciativa de começar os preparativos do novo projeto.

Marisa parecia cautelosa, torcendo para a Sandra não achar que ela estava passando do limite.

- Sério? Nossa, que bom. Ah! Se eu tivesse duas iguais a você. Meu dia renderia muito mais. - Sandra respondia admirada pela pró atividade da amiga, funcionária e parceira no projeto.

Marisa mostrou a Sandra todo o trabalho do dia anterior. Já tinha feito um primeiro contato com vários clientes, feito um levantamento completo de preços em diversos novos fornecedores possíveis, deixou pronto vários relatórios operacionais para Sandra se inteirar de tudo que ela havia feito até ali.

- Parabéns! Acho que nem eu teria feito um trabalho tão maravilhoso. Sabia que você era a pessoa certa para liderar esse projeto. Estou muito satisfeita. - Sandra era só elogios à competência de Marisa.

Enquanto Marisa e Sandra estavam em reunião, Carlos ao entrar no escritório, avistou o motivo que o fez querer voltar tão rápido ao trabalho: Gustavo. Carlos falou sério em voz baixa para Lucas:

- Preciso que você me deixe um tempo sozinho com Gustavo. E também que não deixe ninguém entrar aqui até eu terminar.

- Você está de brincadeira? E se você passar mal outra vez? Tem certeza que está em condição de confrontar alguém? - Lucas tentava fazer Carlos raciocinar melhor.

Carlos sabia que era um risco. Mas, precisava saber o quanto Gustavo tinha de interesse em sua esposa. Não poderia continuar sócio de alguém em quem não confiasse. Conseguiu tranquilizar e convencer Lucas a distrair Sandra se fosse preciso. Entrou no escritório principal e trancou a porta atrás de si. Olhou nos olhos de Gustavo que já levantava para um cumprimento e disse sem mais demora:

- Precisamos conversar.

Gustavo, admirado e surpreso com sua aparição, olhava para Carlos sem acreditar ainda que estava à sua frente ali no escritório. O Sócio parado à sua frente estava sério.

Continua...

Max.alharbi07@gmail.com

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Comentários

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Estou gostando muito de como as coisas estão acontecendo neste conto.

Muito bom.

Parabéns

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esta ficando cada vez melhor e mais intrigante...o erotismo paira no ar a todo instante...parabéns

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Amigo que delicia de conto, sinto que o Carlos está muito mais esperto, não deixa se levar mais pelos erros, isso vai pegar fogo amei.

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Max, eu gostei muito. A história tem um erotismo latente, constante, porque tem duas mulheres muito safadas, que gostam do badalo do sino. Tem uns caras que adoram dar uma satisfação no desejo das safadas. Aliás, bom que se diga, mulher que é mulher, tem que ter essa safadeza sadia, sempre acesa, e interessada no prazer. Amor é para os fracos, elas gostam de fortes emoções. Mas a história segue com um puta enredo, onde os negócios, as empresas, os golpistas e os empresários endinheirados estão sempre em busca de oportunidades. A Vanda deve ser uma delícia. Um colar de diamantes é presente para o Neymar dar pra a noiva!!! O empresário perdeu 10 milhões de dólares, não é dinheiro de pinga! Essa Vanda dá aula para as outras duas. Já estou de olho na butique dela. E aposto que o Carlos, vai começar a entender, depois de quase morrer, que a vida foi feita para ser vivida e não ficar se guardando numa ostra. Acho que ainda tem muita lenha para queimar nessa fogueira. Bom demais. 3 estrelas pela história e três estrelas pela transa da Marisa antes do banho. Fiquei rígido igual o sabonete Phebo. Valeu.

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Gente e esse Augusto hein? Nossa autor vc acabou na melhor parte kkkkk

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