CRISE NA PIOR IDADE: VIVENDO INTENSAMENTE

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Gay
Contém 2055 palavras
Data: 26/01/2022 22:32:42

Um amigo me disse certa vez que precisamos aproveitar todas as oportunidades que a vida nos oferece como se fosse a última, já que nascemos e vivemos sem um manual de instruções; no início, eu bem que franzi o nariz para o que ele dissera, mas agora, pressentindo que a visita daquela senhora de túnica e capuz pretos trazendo uma foice na mão tornasse algo inexorável, percebo que ele tem razão, e acrescento que alguns acontecimentos recentes serviram para atestar a máxima por ele proferida.

-Que porra é essa? Cê sabe que não curto bar! – reclamei em bom som quando um conhecido me convidou para irmos a um bar de badalação – Ademais, você também sabe que eu não bebo!

-Ô meu camarada! Mas quem disse que vamos beber? – retrucou ele com tom maroto – Vem comigo que você vai gostar!

O tal bar, que ficava no meio de uma estrada vicinal rumando para a Serra da Cantareira, era o típico bar de fim de mundo, quando você não tem cigarros, pouco combustível no carro e quase nenhum trocado na carteira; a frequência era a mais variada possível: homens de mulheres com idades acima do cinquenta, alguns com jeito de pessoas bastante simples e outras com algum verniz, mas todos enturmados e descontraídos; confesso que o ambiente tranquilo com pessoas descoladas conversando, bebendo e ouvindo músicas em uma velha jukebox acabou por me conquistar e junto com meu amigo, peguei uma mesa onde ficamos.

Lá pelas tantas, percebi um sujeito que não parava de me encarar; tratava-se de um homem negro, careca de sorriso fácil e aspecto cordial; ele usava uma calça cargo cinza com faixas reflexivas e camiseta branca denunciando que se tratava de um trabalhador técnico profissional; embora seus olhares fossem discretos e sempre acompanhados de um sorriso suave, fiquei intrigado com sua atitude e quis saber do meu amigo mais informações sobre aquele local.

-Me diz uma coisa: isso aqui é um bar gay? – perguntei ao meu amigo quase sussurrando.

-Porra, mano! Isso aqui é um bar e pronto! – respondeu ele com tom irritadiço – Agora seus frequentadores podem ser o que quiserem …, tá perguntando isso por conta do negão te visualizando?

Acenei afirmativamente com a cabeça e meu amigo ergueu a mão acenando para o sujeito convidando-o para juntar-se a nós; mesmo um pouco envergonhado permaneci silente enquanto o tal homem se levantava e caminhava em nossa direção; era um homem alto e com musculatura definida sem parecer marombado cujo andar possuía certa desenvoltura; já sentado em nossa mesa nos cumprimentamos com formalidade e ele se apresentou dizendo que seu nome era Abel e que trabalhava em uma concessionária de energia elétrica.

Meu amigo lhe ofereceu uma long neck do balde que ele pedira e continuamos conversando; fiquei sabendo que Abel tinha sessenta anos (embora não aparentasse), era casado e que sua mulher viajara para o interior a fim de cuidar de uma irmã adoentada; disse ainda que raramente frequentava aquele bar, mas naquela noite lhe pareceu uma boa ideia. Ele tinha uma conversa agradável e jeito solícito, embora seu olhar sobre mim persistisse deixando-me mais intrigado ainda.

Lá pelas tantas, Abel disse que precisava se retirar pois ainda tinha que ligar para um amigo que viesse buscá-lo para dormir no alojamento da empresa, alegando que não pretendia voltar para sua casa vazia. “Olha, amigo é o seguinte: também estou sozinho em casa e tem um quarto disponível …, posso lhe dar uma carona e pela manhã te levo até seu trabalho …, o que acha?”, sugeriu meu amigo Rogério deixando-me embasbacado com tal convite. De saída Abel agradeceu, mas disse que não queria incomodar, ao que Rogério insistiu afirmando que não teria problema algum, persuadindo Abel a aceitar o convite. E lá estávamos os três no interior do carro de Rogério rumando para sua casa com a condição dele para que tomássemos uma saideira para fechar a noite. Eu desconfiava que Rogério tinha outras intenções em mente e cheguei a conjecturar pular fora do barco, porém eu também sabia que ele não aceitaria minha atitude.

Já instalados no sofá da ampla sala da casa de Rogério veio ele com algumas cervejas e um suco de garrafa para mim; continuamos a conversar até que meu amigo disparou uma pergunta que me assustou muito. “Abel, tu é chegado em uma brincadeira entre homens?”, questionou ele com ar de seriedade. O silêncio do sujeito me deixou desconcertado e com vontade de fugir dali; mesmo sabendo que Rogério já estava bêbado e que não sabia o que estava dizendo, eu receava que Abel pudesse ter uma interpretação equivocada chegando mesmo a partir para vias de fato!

-Meu amigo, sou chegado em tudo que dê prazer – respondeu Abel com tom maroto olhando para mim – E me parece que vocês também gostam de variedade …, estou certo?

Sem esperar por nossa resposta, ele se pôs em pé arriando as calças e exibindo seu membro cujas dimensões eram alucinantes. “Nem pensar em uma penetração, mas uma mamada até que rola!”, pensei eu tentando esconder meu entusiasmo. Rogério não quis perder tempo e logo ficou de joelhos na frente de Abel punhetando aquela ferramenta quase descomunal. “Porque você não chega mais e se junta ao seu amigo …, quanto mais melhor!”, convidou Abel com uma expressão que era pura safadeza.

Eu bem que tentei fingir não estar interessado, mas quando dei por mim, estava ajoelhado ao lado de Rogério, massageando as enormes bolas de Abel que pendiam como pesados badalos. “Porque as putinhas não enchem a boca! Tem para as duas!”, sugeriu Abel segurando nossas cabeças e aproximando-as de seu membro cuja rigidez era delirante. Eu não me fiz de rogado e enquanto Rogério segurava aquela lança pela base comecei a lamber a glande inchada chegando a envolvê-la entre meus lábios sugando com afinco.

A certa altura, Abel tentou enfiar o mastro em minha boca segurando minha cabeça com a firme intenção de socar vigorosamente; entretanto, eu afastei Rogério segurando o mastro pela base e retendo o ímpeto do negro avantajado de transformar minha boca em uma buceta.

-Ahhh! A putinha no controle! Adoro isso! – balbuciou ele deixando-se levar pelo meu ritmo – Pode mamar o quanto quiser …, e toma cuidado que a mamadeira tá cheia!

Confesso que matei a vontade de mamar uma rola, muito embora não fosse capaz de tê-la totalmente dentro de minha boca, e a boa parte que cabia causava-se deliciosas sensações; podia sentir veias e nervos pulsando dentro de mim e a glande inchando um pouco mais ao mesmo tempo em que eu segurava a base com uma mão e dava apertões nas bolas com a outra; percebi que Abel estava dominado pela minha destreza ao passo que Rogério já se despira e também se masturbava sentado no sofá olhando para nós.

-Para! Espera um pouco! – pediu Abel segurando minha cabeça – Quero saber se alguma das putinhas tá a fim de levar pica no rabo, ou se vamos permanecer apenas na mamada?

-Eu quero – respondeu Rogério quase aos gritos com tom eufórico, já se colocando de quatro sobre o sofá – Vem! Mete fundo essa pirocona!

-Acho melhor seu amigo aqui dar um trato nesse cuzinho – respondeu Abel olhando para mim – Não dá pra meter a seco …, vai doer muito no cu da putinha!

Rogério apontou para um pequeno armário indicando que havia algo lá; me desvencilhei de Abel e abri a primeira gaveta encontrando uma bisnaga de gel lubrificante. Ainda de joelhos fui até Rogério e antes de besuntar a região, preferi aproveitar um pouco de tudo aquilo; dei umas palmadas nas nádegas dele, já que como eu ele era rechonchudo e depois separei as nádegas passando a linguar o selinho que de virgem acho que não tinha nada!

Rogério gemia e balançava o traseiro deliciando-se com as linguadas em seu orifício, mas também ansioso por receber o mastro de Abel em seu interior; depois de algum tempo, lambuzei a região com o gel e fiz o mesmo na ferramenta de Abel que me fitava com uma expressão sacana enquanto minhas mãos azeitavam suas partes íntimas.

Antes de prosseguir, Abel fez questão de me ver nu ao que atendi ostentando meu enorme traseiro firme e roliço apenas para provocá-lo, pois mantinha a intenção de não enfrentar aquele monstro de carne dentro de mim; ele tomou posição e eu fiquei de joelhos sobre o sofá ao lado de Rogério mantendo suas nádegas entreabertas, para facilitar a penetração; Abel tomou posição de depois de umas pinceladas no rego de Rogério ele arremeteu com força tentando introduzir seu mastro no selinho do meu amigo.

Bastaram duas socadas bem-dadas para a glande e uma pequena parte do membro descomunal varasse o orifício, instalando-se em seu interior e laceando dolorosamente o ânus de Rogério que não conseguiu evitar um grito quase lancinante. Abel deu um sorriso malvado e segurou Rogério pela cintura avançando para dentro dele com socadas vigorosas; a expressão no rosto de Rogério denotava que a dor era intensa, mas ele resistia abrindo mais as pernas para acomodar o intruso.

Abel não enfiou totalmente seu membro deixando uma parte para fora e começando a estocar com movimentos cadenciados, ao mesmo tempo em que a expressão de Rogério tornava-se lívida e ele gemia baixinho. “Chupa o pinguelo do negão, chupa, putinha!”, ordenou Abel ao retirar o membro do selo laceado de meu amigo oferecendo-o para mim. Lambendo e chupando aquela enormidade eu, de fato, me sentia uma puta, mas não queria perder a oportunidade que o destino colocara diante de mim.

-Agora, vira putinha gorda …, quero ver esse rabão! – exigiu Abel olhando para mim que, de pronto, obedeci balançando meu bundão para ele – Nossa! Como é grande! E depiladinho! É mesmo uma putinha! Vai tomar umas palmadas por ser abusadinha!

Abel estapeou meu traseiro com sua mão grande e forte, chegando a deixar marcas avermelhadas e divertindo-se com meus suspiros até que decidiu dedar meu cu; era uma sensação estranha, mas também gostosa que intumesceu meus mamilos e enrijeceu meu pau; comecei a me masturbar no mesmo ritmo das dedadas do negro safado que também golpeava impiedosamente o traseiro do meu amigo. Era algo insólito que eu jamais imaginara que aconteceria em minha vida.

Eu e Rogério de quatro sobre o sofá com ele recebendo a lança grossa de Abel enquanto este dedava meu cu e também estapeava com força! E assim ficamos por muito tempo e quando Rogério reclamava que estava doendo demais, Abel reascendia a veemência de seus golpes socando sem parar. “Toma, putinha! Não era isso que você queria? Queria a rola do negão? Então, toma! Ahhh! Uhhh!”, gritava Abel insistindo nas estocadas sempre fortes e intensas, muito embora não chegasse a meter a rola por inteiro, mas com boa parte entrando e saindo do traseiro de meu amigo. E quando o gozo do safado se avizinhou, ele tirou o membro de dentro de Rogério e ordenou que eu mamasse até ele gozar.

Abel se contorcia exibindo sua musculatura invejável até que um forte espasmo pôs fim a tudo, gozei junto com ele despejando sua carga em minha boca; foi tanto sêmen que não consegui reter e quando dei por mim estava todo lambuzado com a gosma quente e esbranquiçada do negro safado! Pouco depois estávamos os três estirados no sofá suados um pouco ofegantes e tentando recuperar alguma energia.

Cochilei um pouco e quando acordei, Rogério estava mamando a rola de Abel que já se apresentara rija mais uma vez; fiquei atônito com aquela cena, pois percebi que se tratava de um desejo mútuo; peguei meu celular e olhei as horas e achei melhor voltar a dormir …, acordei com Abel esfregando sua ferramenta meio ereta em meu rosto avisando que já amanhecera. “Acorda, putinha! Tá na hora de pegar no pesado!”, disse ele em tom maroto. Pouco depois já estávamos vestidos e recompostos tomando um café na cozinha de Rogério que nos ofereceu carona. Dispensei, pois não queria que Abel descobrisse onde eu morava e pedi um UBER.

Retornando para casa eu pensava que precisava arrumar uma desculpa caso minha esposa perguntasse se eu dormira fora de casa (esposa tem um sexto sentido impressionante), e ao chegar tratei de tomar um banho e pôr as roupas na máquina de lavar afastando odores e manchas que pudessem deixar rastros suspeitos; pensei que de fato meu amigo tinha razão quando as oportunidades surgem!

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Comentários

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Ótimo conto, muito bem construído. O narrador, meio tímido, mais coadjuvante na cena, parece que ainda tem muito a aprender com o amigo Rogério. Se puder, leia também os meus contos.

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Delícia de conto! Também já perdi algumas oportunidades das quais me arrependo muito...

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Pois eu te digo uma coisa: da próxima vez agarre e não largue mais!

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Pois eu lhe digo: da próxima vez, agarre e não largue mais!

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Pode ter certeza que farei isso amigo. E aproveitar ao máximo...

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Perdeu??

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Infelizmente perdi...

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Tem razão... quantas oportunidades eu perdi! Hoje não dispenso uma...

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Tem razão meu amigo! Como dizia o poeta há quatro coisas na vida que quando não jamais retornam: a flecha partida, a água escorrida, a palavra proferida e a oportunidade perdida!

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