PARTE 2 - CLAUDIO
Eu não sei exatamente em que momento eu senti, mas num momento eu estava sozinho e abandonado no escuro, quando de repente Marcelo aparece e toda escuridão tinha sumido. Eu sabia que estava sonhando, mas isso não me impedia de sentir medo de tudo aquilo.
Não foi surpresa acordar com meu amigo ao meu lado, não mais. Às vezes Marcelo vinha para minha cama no meio da noite, outras eu ia para dele.
E minha manhã não para de melhorar, eu penso quando solto um gemido, ele se movimenta dentro de mim. Marcelo sabia o que estava fazendo, ele sabia exatamente como me dar prazer, eu tinha que admitir, puto era bom no que fazia.
Seu movimento em cima de mim, me faz querer mover minha bunda só para encontrar o corpo dele mais rápido. Viro a cabeça de lado, olhando pro meu guarda-roupa, quer dizer, não para o guarda-roupa em si, mas para o espelho que tem nele.
Porra, que visão era aquela, o corpo nu de Marcelo em cima do meu, parecia uma obra de arte, nosso corpos suados tão parecidos que era difícil saber onde começa um e termina o outro.
Marcelo se movia concentrado, arrancando meus gemidos e fodendo meu cu com toda a dedicação. Sua ereção deslizava para dentro de mim, e a cada estocada, o meu pau duro era pressionado na cama.
Não sei se foi o som do corpo dele batendo no meu, ou a visão de toda a ação pelo espelho, ou ainda seu cheiro de suor e tesão tão perto de mim, talvez tenha sido tudo isso junto, mas eu não aguento e sem tomar no pau, eu gozo.
Marcelo encosta sua cabeça no meu ombro e não para de me foder, sinto seu dente roçando meu ombro. Porra, ele tinha acordado com vontade de morder. Sinto ele gozar dentro de mim, sua boca ainda no meu ombro, me deixando marcado em dois lugares.
Ele sai de cima de mim e eu me viro de frente para ele, meu amigo segura meu cacete gozado e ainda semi-duro e coloca na boca. Celo chupa meu pau e eu sinto seus dedos na minha bunda, encontrando o buraco que ele tinha deixando em mim.
Seus dedos dentro da minha bunda se aproveitavam de mim, enquanto ele movimentava a cabeça pra frente e para trás, me fazendo ficar duro com o melhor boquete do mundo.
- Caralho - ele disse entre chupadas.
E com todo aquele empenho de Marcelo em me fazer gozar de novo, eu não demoro a gozar na sua boca. Então ele me puxa para o banheiro e tomamos um banho rápido e tranquilo.
Depois vamos para cozinha tomar café. Logo os outros moradores da nossa casa vão aparecendo e sentando ao nosso lado, tomamos café da manhã em família.
Passamos toda a manhã no quarto do Marcelo abrindo os presentes de aniversario de Malu, cada presente aberto era uma festa para ela.
Agora que o aniversario da Malu tinha passado, era hora de começarmos a arrumar nossas malas para passar o natal na casa da mãe do Marcelo.
Dona Cida não estava se aguentando de tanta felicidade, depois de muitos anos, ela teria em sua casa todos os filhos no natal.
Guga nos ajudou com as malas, ele não iria com a gente, sua mãe não estaria de plantão, então ele ia passar o natal com a mãe.
Colocamos as malas no carro, dessa vez quem iria dirigindo era o Marcelo, eu sento ao seu lado enquanto Marina coloca Malu na cadeirinha, arrumando os cintos. Marina e Hugo sentam atrás da gente e Marcelo da partida no carro enquanto damos tchau para Guga.
A viagem e longa, mas não chegamos tão tarde. Marcelo para o carro em frente à casa da sua mãe e começa a tocar a buzina.
Dona Cida logo sai da casa para ver o motivo de tanto barulho em frente a sua porta, seu sorriso logo se abre quando nos vê saindo do carro. Tínhamos falado para ela que só chegaria no dia seguinte.
Ela grita chamando o marido e os filhos que estavam dentro de casa e logo corre para nos abraçar. O senhor Airton, pai do Marcelo, Maycon e Murilo, os irmãos, logo aparecem e vem nos receber.
Num piscar de olhos estamos todos em volta da mesa da cozinha, com Dona Cida tentando empurrar comida na gente, a casa ta cheia e todo mundo fala ao mesmo tempo, mas é uma bagunça organizada, o carinho é palpável.
Olho para Marina conversando com a esposa do Maycon, elas parecem estar se dando bem. Do outro lado, Malu esta no colo do tio Murilo, que faz tudo o que ela quer. Dona Cida, em pé e com a mão no ombro do marido sentado, cuida de todos com um sorriso que eu amo ver no rosto dela.
- Tio, a caminhonete não esta aqui? - Hugo pergunta para o senhor Airton - Eu não vi quando chegamos.
- Ih meu filho, quebrou de novo, ta na oficina.
- Poxa, eu tava querendo ir ver meu pai.
- Pega no nosso carro e vai ué - Marcelo.
- Serio? Não vai precisar dele?
- Pra quer? Para ir à praça? Quando a gente for ao sitio, você vem nos buscar.
- Valeu Celo, então eu vou lá, estou doido para ver meu coroa.
- Eu te acompanho até o carro - aviso - vou ver se não esquecemos nada dentro dele.
Eu sigo Hugo para fora de casa, não sei se por força do habito ou sei lá o que, acabo olhando para o outro lado da rua, a três casas de distância esta a casa que eu cresci, a casa que era do meu pai.
- Ta tudo bem? - Hugo me pergunta, me vendo encarar aquela direção.
- ta sim, só... Algumas lembranças.
Hugo coloca a mão no meu ombro e deixa ali enquanto eu continuo olhando para casa, ele não fala nada. Solto um suspiro depois de um tempo e viro o rosto, tentando espantar alguns fantasmas do passado.
- Ta tudo bem – digo mais para mim do que para ele.
- Ta sim - ele me puxa para um abraço - agora volta para dentro que a nossa esta lá te esperando.
Dou um sorriso, olhando Hugo entrar no carro. Esse garoto evoluiu muito nesse tempo que mora com a gente. Hugo sorri e acena depois da à partida no carro.
- Qualquer coisa liga - Grito para ele - Um habito que temos de dizer, quando alguém da família sai.
Quando volto para dentro de casa, as pessoas já não estão mais na cozinha, encontro Marcelo na sala com Marina e Dona Cida.
- Está pronto? - Marcelo pergunta assim que eu apareço.
- Para que?
- Mostrar a cidade para Marina, é a primeira vez dela aqui.
- Sim, Claro, a cidade é tão grande, que o risco dela se perder e enorme - eu respondo irônico.
Marcelo revira os olhos querendo responder minha ironia, mas com Dona Cida na sala ele não me xingaria. Dou um sorriso.
- Ta vendo meu amor - Digo sentando ao lado de Dona Cida e a abraçando - eu mal cheguei e eles já querem me separar da senhora, assim não tem amor que aguente - eu beijo a testa dela - mas vamos para rua, cadê Malu?
- A última vez que vi tava fazendo o tio de cavalo.
- Eu vou pegar ela - Marina levanta e vai atrás da nossa filha.
Minutos depois estamos na rua, andamos em direção a praça, mostrando para Marina o colégio em que estudamos, contando historias de alguns lugares. Marina ria se divertindo com as loucuras que fazíamos por ali.
Chegamos à praça e o lugar esta movimentado. A praça esta cheia de enfeites de natal, um grande presépio chama a atenção e pessoas aproveitam para tirar fotos perto dele e da árvore.
Marina também quer tirar fotos, mas Malu esta mais interessada no parquinho, Marina resolve levar ela para brincar primeiro.
- Ta tudo bem? - Marcelo me pergunta quando as meninas se afastam.
- Claro.
- você parecia estranho depois que se despediu de Hugo.
É claro que Marcelo ia perceber
- Eu só fiquei um pouco emotivo vendo a casa que era meu pai. Você reparou? A casa foi pintada, ela ta sendo bem cuidada, está com mais vida, isso me deixou feliz e triste ao menos tempo.
- Eu nem reparei na casa, desculpa - Marcelo segura minha mão.
- Não tem problema, foi só aquele momento mesmo, eu to legal. - Olho para Malu descendo do escorrega enquanto Marina a segura - Acho melhor ir ajudar Marina. Você deveria compra uma água para nossa sapeca.
- Verdade.
Deixo Marcelo ir compra água e vou em direção a Marina.
- PAPAII! - Malu grita me vendo se aproximar, ela desce o escorrega com velocidade.
Marina e eu ficamos brincando com Malu. Eu a colocava lá em cima do escorrega e Marina ficava embaixo para segura-lá, começo a estranhar a demora de Marcelo.
- Vamos procurar o papai? - pergunto para Malu - Acho que se perdeu com a nossa água.
Malu segura minha mão e a mão da mãe e nós três voltamos para onde eu tinha deixado Marcelo.
- Com quem ele ta conversando - Marina pergunta quando o avistamos.
- Aquela é a Clara.
- Clara? - Marina olha para Malu e depois para mim - A P-U-T-A que namorava ele e tentou acabar com a amizade de vocês.
- Ela mesma... – suspiro - Vamos lá? - pergunto colocando o meu melhor sorriso no rosto.
CONTINUA...
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Obs.1: Esste conto é uma continuação direta dos contos "Na Web" e "Antes da Web" e seria bom se fosse lido da ordem.
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