As pessoas abriram um circulo a minha volta e a Valeria ajoelhou-se ao meu lado, levantou meu rosto com as duas mãos.
- Valeria: Vitor, não faz isso comigo preciso que você volte.
Os olhos dela demonstrava preocupação uma preocupação que eu não merecia e em poucos minutos o Paulo e estava ajoelhado junto de mim naquele chão frio, me olhando com preocupação, sem dizer nada ele passou o braço pela minha cintura e me levantou do chão.
- Paulo: Vamos Vitor me ajuda, preciso tirar você daqui.
O Calor do corpo do Paulo combinado com as palavras de preocupação em me tirar dali acendeu novamente a chama em mim e com aquela epifania eu sabia exatamente o que eu precisava fazer, firmei minhas pernas no chão e parei o movimento do Paulo e fiquei novamente em pe por conta própria virei mais uma vez para a Valeria e perguntei.
- Eu: Para onde eles foram?
A Valeria me olhava totalmente incrédula – Valeria: Eu não sei.
Me desvencilhei do Paulo e fui novamente de encontro a ela e a segurei pelos ombros. – Eu: Olha, agora não é hora de joguinhos Valeria não sei o porque você tem um lado nessa história e no momento eu não quero saber o porque você esta do lado do Matheus, mas eu preciso achar o Lucas antes que o pior aconteça e todas as remotas chances de voltarmos sejam esmagadas, ele precisa entender o que aconteceu comigo, com você e com o Danilo.
Meus olhos faiscavam determinação e pela primeira vez na minha vida eu percebi uma expressão de intimidação no rosto da Valeria.
- Valeria: Olha, eu não tenho um lado nessa história, eu so quero que ele seja feliz. E realmente eu não faço ideia do local que eles foram, sinto muito mais não posso te ajudar.
Suspirei fundo e fui em direção a saída, mas no meio do caminho a mão do Paulo se fecha em torno do meu braço.
- Paulo: Vitor, é melhor você pensar direito antes de sair como um louco por ai.
- Eu: Me solta, ele está em algum lugar dessa cidade e eu preciso encontra-lo.
- Paulo: Tá, mais para onde você vai?
- Eu: Vou começar pela casa dele e depois eu procuro em cada hotel dessa cidade se for preciso.
Puxei meu braço e sai do salão a procura de um táxi.
Lucas
Ele sorriu para mim e se aproximou gentilmente posicionou seu lábios próximo ao meu ouvido e sussurrou:
- Matheus: Vamos para algum lugar mais calmo?
Sorri. – Eu: Tinha isso planejado também?
Ele gargalhou. – Matheus: Não amor, a ultima coisa que planejei foi a nossa musica desde então estamos a mercê do acaso.
Um arrepio percorreu meu corpo. – Eu: Se eu aceitar ir com você, você vai responder minhas perguntas.
Ele me olhou com um cara de duvida. – Matheus: Humm, ta bom mais so se você fizer as perguntas certas.
- Eu: Tudo bem, eu posso lidar com isso.
Nos despedimos da Valeria e saímos para a saída do clube, chegando no estacionamento e eu esperava encontrar o Jip mas foi muita inocência minha já que aquele carro era alugado em porto de galinhas no lugar dele o Matheus estava dirigindo um Vectra, entramos no carro e ele deu a partida.
- Eu: Pra onde vamos?
- Matheus: Como você não comeu nada hoje pensei em procurarmos alguma coisa para comer.
- Eu: Como você sabe que eu não comi nada?
- Matheus: Pergunta óbvio, próxima?
- Eu: então você ficou e espionando a noite toda.
Ele sorriu. – Matheus: Não sabe como foi difícil ficar te olhando de longe a noite toda, principalmente quando estava sozinho no lago, foi preciso que minha tia me segurasse para não estragar a surpresa.
- Eu: Sua tia? Quer dizer que você teve ajuda.
Ele gargalhou. – Matheus: Olha eu sei que sou maravilhoso mais em a ajuda de varias pessoas eu não conseguiria fazer essa surpresa para você, meus tios me ajudaram com os ingressos grátis pois fazem parte da organização e a Valeria me ajudou muito com vocês.
- Eu: Bom saber que não gastou muito dinheiro com tudo isso, mas porque você convidou a todos e não apenas eu.
- Matheus: É óbvio isso também mais essa eu vou responder, é bem simples você não ficaria feliz sem seus amigos e o objetivo era ver você feliz a principio mais quando conversamos no natal eu percebi que você precisava de alguma coisa a mais e que essa noite seria difícil para você, então aqui estamos nos. Sabe eu não pretendia que isso fosse romântico a principio nem era para te conquistar eu só queria estar com você essa noite de qualquer forma ou com qualquer titulo que fosse eu queria ver você sorrindo.
Aquilo aqueceu meu coração e a única coisa que consegui fazer foi me inclinar e beijar seu rosto e murmurar.
- Eu: Obrigado, não sei o que fiz para merecer isso mais agradeço.
Ele estacionou o carro em frente a uma pizzaria. – Matheus: Vamos comer aqui duvido que vamos achar qualquer outra coisa aberta.
Entramos na pizzaria com todos olhando para nós com aquelas roupas totalmente fora do padrão para o local fizemos o pedido e enquanto esperávamos eu continuei o questionamento.
- Eu: O que vai acontecer amanha?
Ele sorriu. – Matheus: Alguém já te falou que você pensa demais? Não se preocupe, o que quer que aconteça no amanha eu estarei preparado.
- Eu: Depois de hoje eu não quero te fazer sofrer.
Ele revirou os olhos. – Matheus: Da para parar de procurar motivos para sabotar esse momento? Eu não sou criança Lucas, diferente dele eu sei os riscos que corro e as apostas que faço e se eu estou aqui pode acreditar que vale apena pra mim ser o que você precisar, a pergunta é você está preparado para isso? Ter alguém na sua vida que não te cobra nada e que não depende da sua proteção a todo momento pois a qualquer sinal de problemas estará em duvidas?
Ele estava certo eu não poderia boicotar aquele momento eu merecia ser feliz também. – Eu: Você esta certo, eu estou pronto para incluir você na minha vida então.
Ele se divertiu com a minha pergunta. – Matheus: “Eu estou certo” qual o gosto dessas palavras na sua boca?
Fiz uma careta. – Eu: de vinagre.
Ele pareceu se divertir com a resposta.
A comida chegou e não conversamos muito enquanto comemos, dividimos a conta e entramos novamente no carro porem ele não deu a partida, ficou olhando fixamente para a frente antes de dizer alguma coisa.
- Matheus: humm, Você quer que eu te deixe em casa ou quer ir comigo para a casa dos meus tios, eles não vão para a chácara deles quando a festa acabar.
Ele estava visivelmente envergonhado com o convite e eu resolvi me divertir com isso. – Eu: Olha só (virei o rosto dele para mim) então o senhor fica corado ao me fazer um convite assim!? Não sabia que você tinha essa habilidade.
Agora ele estava parecendo um pimentão. – Matheus: (tom de voz encabulado) Vamos la não me torture assim.
Fiz uma expressão pensativa de forma teatral e fui me aproximando dele sem ele perceber, ele parecia que estava prendendo a respiração de tanta ansiedade e enquanto ele estava distraído eu puxei sua nuca rapidamente em minha direção e o beijei vorazmente, apesar da surpresa ele prontamente correspondeu, finalizei o beijo dando uma leve mordida nos lábios dele. – Eu: claro que eu quero ir com você.
Ele tocou os lábios com um sorriso bobo no rosto e deu a partida no carro dirigindo em alta velocidade em direção a casa dos seus tios. Ele dirigiu rapidamente pelas ruas de Goiânia rumo ao setor onde seu tios moravam era pouco mais de 1 da manhã quando ele estacionou na garagem do prédio o silêncio reinou dentro do carro a tensão sexual era quase tangível
Ele olhou para mim e sorriu. - Matheus: vamos?
Sorri em resposta e assenti com a cabeça, saímos do carro e eu o acompanhei até o elevador, saímos no andar e ele destrancou a porta entrou e a deixou aberta para mim, entrei atrás dele e fechei a porta, percebi naquele momento que ele aguardava uma iniciativa minha e eu não iria o decepcionar, já havia tomado aquela decisão a algumas horas então fui de encontro a ele me enrosquei em seu corpo, minha mão segurando forte em seu pescoço e minha boca grudada na dele, podia sentir os músculos do seu corpo se contraindo ao contato com o meu, aos poucos encontramos o encaixe perfeito entre nossos corpos e ele desvencilho-se do meu beijo sorrindo ofegante, puxou meu casaco me deixando apenas com a camisa social, sorri em resposta e ele começou a desabotoar a camisa enquanto eu beijava seu pescoço arrancando gemidos involuntários dele, em poucos minutos eu estava parecendo ator de um filme pornô sem camisa com a gravata e vestindo uma calça social talvez fosse algum fetiche dele mais naquele momento aquilo não me importava, conduzido-o ate o sofá e o joguei nele que por sua vez mantinha um olhar penetrante em mim, sorri de forma sacana enquanto retirava o meu sinto e os sapatos antes de me jogar em cima dele que já esperava por esse movimento e prontamente me recebeu entre seus braços e me girou deixando o seu corpo por cima do meu, uma de suas mãos apoiava minha nuca e a outra deslizava pelo meu peitoral aumentando ainda mais o meu desejo, lentamente ele começou a me beijar travando meus movimentos com o peso do seu corpo, a cada beijo que ele dava ia descendo em direção ao meu tórax, o primeiro beijo foi próxima a orelha causando um arrepio pelas minhas costas, o segundo foi no pescoço que me fez gemer involuntariamente, o terceiro beijo foi no encontro do pescoço e o peitoral me fazendo apertar o braço do sofá com força e dali ele deslizou com a língua em direção ao meu mamilo, senti sua respiração em minha pele o hálito quente que acompanhava aquela língua quente me fazia perder todas as restrições eu já não mais tentava segurar os gemidos, no instante em que ele mordiscou meu mamilo um grito rouco saiu dos meus lábios chamando pelo seu nome. Percebendo minha reação ele demorou-se ali intercalando entre meus dois mamilos mordendo, lambendo e chupando, enquanto sua boca trabalhava as mãos não ficavam paradas, apertavam meus braços e meu tórax acariciando cada parte, ele realmente sabia o que estava fazendo
- Eu: Caralho, se continuar assim vai me fazer gozar antes de tirar minha calça.
Ele simplesmente sorriu para mim com aquela expressão travessa deu um ultimo beijo no meu peitoral e começou a descer em direção a minha cintura intercalando beijos e lambidas pelo peu tórax, suas mãos trabalhavam avidamente em desabotoar a calça e puxa-la para baixo me deixando com ela abaixada ate o joelho, ali ele parou e me olhou por momento tomando conhecimento da minha mão agarrada no braço do sofá, da minha rola babada e marcada na cueca box preta e dos músculos no meu abdomem contraído, ele apenas sorriu e desceu lentamente em direção a minhas partes, passou a língua pelo contorno do meu pau por cima da cueca e minha única reação foi fechar os olhos, respirar fundo e morder meus piropos lábios enquanto ele brincava com meu corpo. Ele não o tirou de dentro da cueca mais ficou ali por muito tempo intercalando leve mordidas e chupadas na minha rola enquanto massageava minhas bolas também, durante todo o tempo em que ele fez esse processo eu não consegui abrir meus olhos, minha boca abria e fechava e por muitas vezes não conseguia emitir som e por outras saia gemidos roucos que ate mesmo eu desconhecia, meu corpo realizava movimento dos quais eu não me recordava de ter ordenado e eu travava uma luta interna para não manter minhas mãos presas onde estavam. Após o que e pareceu muito tempo ele colocou a mão por dentro da minha cueca e apertou minha rola, nessa hora tive que me controlar para não gozar, abri meu olhos que ficaram arregalados contrai os músculos do abdomem e prendi a respiração, ao retornar o controle percebi que ele me olhava com um sorriso de satisfação no rosto, pensei comigo “ já chega”, com a mão dele ainda dentro da minha cueca segurando meu pau puxei a cabeça dele com força em direção a minha e o beijei de forma voraz, minha língua explorava sua boca enquanto minha mão forçava seu pescoço, lentamente ele cedia o controle da situação e eu conseguia sentir seu corpo ficando mais relaxado e entregue assim como o eu estava a alguns instantes atrás. Aproveitei o momento girei nossos corpos ficando por cima, puxei sua mão de dentro da minha cueca e segurei as duas mãos dele acima da cabeça, ajustei a abertura das suas pernas com as minhas deixando-as o mais aberto possível, passei meu nariz pelo dele e sorri e sussurrei no seu ouvido.
- Eu: Minha vez.
Ele me olhou e assentiu com a cabeça, soltei suas mãos que permanecerem no mesmo lugar seu semblante agora e sereno, delicadamente eu puxei seu paletó e tirei sua gravata, passei o meu nariz pelo pescoço dele e beijei enquanto minhas mãos puxavam ferozmente a camisa dele arrebentando todos os botões, ele se assustou com a minha atitude mais logo relaxou, enquanto alisava e beijava seu tórax minhas mãos tiravam seu sinto e sem cerimônia eu retirei sua calça, na minha cabeça eu so queria ver ele pelado e poder sentir o calor do corpo dele. Beijei sua barriga em direção a sua rola e após o umbigo acompanhei pela língua o “caminho da felicidade isso fez seu corpo ficar arrepiado e ele soltar um leve gemido. Olhei para ele de forma sensual e coloquei minhas duas mãos na sua cueca e ainda olhando em seus olhos puxei de uma vez, seu pau balançou com o movimento e eu pude ver ele como um todo, os olhos verdes faiscavam a meia luz em que estávamos o sorriso em seus lábios era sedutor o peitoral e o tórax começavam a brilhar pelo suor que iniciava e pela saliva deixada pela minha língua, sua rola era grossa e reta e possuía uma cabeça rosada acompanhada das duas maiores bolas que eu já havia visto. Passei a mão pelas coxas grossas do Matheus e aproximei o meu rosto sentindo o cheiro da sua rola, o cheiro era bom me aproximei mais um pouco e passei minha língua pela cabeça o que o fez gemer (sorri ao ouvir), massageei suas bolas com uma mão e com a outra segurei o seu pau e sem aviso coloquei toda a cabeça na boca e chupei com vontade, ele suspirou fundo seu corpo involuntariamente se contraiu suas mãos foram de encontro a minha cabeça mais antes de me tocar ele parou o movimento, vendo sua reação eu aliviei um pouco a pressão que eu fazia com a minha chupado e abocanhei metade da sua rola e mais uma vez ele gemeu, segui fazendo esses movimento hora com mais pressão hora com menos pressão, passava a língua da base ate a cabeça e ele já não segurava os gemidos, seu corpo se contorcia e suas mãos agora deslizavam pelo próprio corpo como se aquilo aumentasse o prazer dele, após algum tempo levantei suas pernas de forma que eu pudesse ver seu cuzinho que para a minha surpresa também possui uma tonalidade rosada, mas eu ainda não iria me divertir ali primeiro iria brincar com as suas bolas, passei a língua por elas enquanto punhetava ele com uma mão e a outra alisava a sua bunda, o corpo dele parecia que iria entrar em chamas tamanho era o calor que emanava. Comecei a chupar suas bolas alternando-as em minha boca e aumentei a velocidade da punheta ele gemia descontroladamente e entre seus gemidos ele sussurrou.
- Matheus: Se você continuar assim eu vou gozar.
Não dei resposta, mas suspendi a punheta e usei minhas duas mãos para suspender suas pernas me possibilitando maior acesso ao seu anelzinho, aproximei meu rosto e passei minha língua e instantaneamente senti seu corpo todo estremecer, era a autorização que eu precisava segurei suas pernas com força e caprichei, a cada movimento da minha língua eu podia ouvir os seus gemidos aumentando a força que colocava em suas pernas provavelmente deixaria marcas amanha, ele suspirou alto.
- Matheus: Por favor para.
Parei meio confuso, ajoelhei-me no sofá e olhei para o seu rosto.
- Eu: Machuquei você?
Ele sorriu, aproveitou minha confusão e ajoelhou ficando de frente pra mim, colocou a mão no meu rosto e o afagou carinhosamente.
- Matheus: Longe disso e que eu ainda não quero gozar quero você a noite toda mais se continuar assim não vou aguentar nem mais 20 minutos.
Passei meu braço pela sua cintura e puxei para mim, sorri para ele e o beijei delicadamente, Ele correspondeu passou uma mão pelo meu pescoço e pousou a outra no meu peito direito. Ele interrompeu o beijo e com parte da minha gravata na mão ele levantou do sofá, deu uma puxada na grava e eu não consegui conter a risada.
- Eu: então e assim que você quer brincar?
Ele colocou um dedo na minha boca e puxou a gravata com um pouco mais de força, resolvi entrar na brincadeira e levantei-me do sofá permitindo que ele me guia-se, enquanto caminhávamos as ultimas peças de roupa foram caindo. Chegamos no quarto ele me empurrou na cama e ligou o ar-condicionado, fiquei apoiado pelos antebraços enquanto ele vinha em minha direção, ajoelhou-se entre minhas pernas que estavam fora da cama beijou de leve minhas coxas, passou a língua pelas minhas bolas e fui subindo em direção ao meu pau passando a língua por todo ele, segurei os lenções com força em resposta as investidas que ele dava, mas ele não demorou-se muito ali veio beijando meu corpo ate chegar na minha boca, sorriu para mim é me beijou ajustando seu corpo ao meu de tal forma que meu pau ficasse encostado em sua bunda e lentamente ele começou a movimentar seu corpo aumentando o contato do corpo dele com meu pau, seu nariz rosado o meu o cheiro da sua pele estava inebriado meus pensamentos o sorriso em seu rosto de alguma forma aquecia meu coração, minhas mãos se moveram em direção a sua cintura e comecei a guiar seus movimentos. Girei seu corpo ficando por cima dele ajeitei suas pernas:
- Eu: Está pronto?
- Matheus: Espera. Sem sair de baixo de mim ele esticou sua mão ate o criado mudo e tirou uma camisinha e um vidro lubrificante, olhei para o lubrificante de forma curiosa.
- Matheus: O que foi? Nunca usou antes?
- Eu: Pra ser bem sincero não. Admiti meio envergonhado.
Ele pareceu se divertir com a situação. – Matheus: Cara, como que você aguentou isso na primeira vez ou melhor como te aguentaram na primeira vez?
Sorri com a insinuação dele. – Eu: Me da isso aqui. Peguei ambos em sua mão, coloquei a camisinha passei o lubrificante pelo meu pau e de depois em seu anelzinho ele gemeu quando coloquei o dedo molhado de lubrificante dentro dele.
- Eu: Agora pronto?
Ele assentiu com a cabeça e levantou suas pernas o máximo que pode expondo seu cuzinho para mim, posicionei minha rola na entrada e forcei gentilmente, para a minha surpresa o gel facilitou a entrada e o que normalmente seria uma cara de dor em seu rosto (lembrei do Vitor) foi apenas um espasmo seguido de um gemido, era estranho a sensação da camisinha, mas ainda conseguia sentir o calor interno do Matheus a cada centímetro que entrava, fui bem devagar curtindo a entrada de cada centímetro e observando a expressão do rosto dele, sua boca estava entreaberta seus olhos estavam semicerrados e apesar do ar condicionado ligado seu corpo começava a suar. Suas mãos agarravam o travesseiro atrás de sua cabeça e ali com aquela visão eu realmente pode contemplar a beleza daquele homem, totalmente másculo ali entregue a mim, naquele momento perdi o controle das minhas ações e me entreguei ao desejo, empurrei todo o resto de uma vez e ele soltou um gemido alto em resposta. Posicionei meus braços nas laterais do corpo dele e curvei o meu corpo por cima dele e comecei a me movimentar lentamente, a cada movimento que fazia um gemido escapava da boca dele. Aos poucos os movimentos foram ganhando velocidade e os gemidos se transformaram em palavras, as mãos dele agora agarravam minhas costas com força nossos corpos agora estavam grudados e suando enquanto ambos nos movimentávamos. A medida que o tempo passava a velocidade das estocadas aumentava e quanto maior a velocidade mais alto eram os gemidos dele, após algum tempo ele coloca a mão no meu tórax olha nos meus olhos com uma expressão de inocência e pedi:
- Matheus: Por favor, para.
Não entendi, agora que eu estava tao perto de gozar ele me pedi pra parar? Sera que tinha feito alguma coisa errada? Atendendo ao seu pedido tirei meu pau de dentro dele e me coloquei de joelho na cama olhando pra ele com uma cara que com certeza era confusa, ele levantou-se e veio ate a mim sorriu e me beijou eu prontamente correspondi, mas suspendi o beijo com pouco tempo.
- Eu: Porque você me pediu pra parar?
Ele sorriu, passou a mão pelo meu peito e comigo ainda de joelho na cama ele puxou a camisinha que eu usava e começou a me chupar, não era tão bom como transar, mas eu podia me acostumar. Enquanto eu estava perdido em meus pensamentos ele girou meu corpo e me jogou na cama entre os travesseiros e veio beijando meu corpo se posicionando ao lado do meu corpo, beijou o meu pescoço e passou a língua ate o meu ouvido e sussurrou:
- Matheus: So tem um motivo para eu ter pedido para você parar, quero saber qual a sensação de estar dentro de você.
Não era bem o que eu imaginaria mais depois de tudo o que ele tinha feito aquela noite eu poderia fazer isso por ele, beijei sua boca em sinal de consentimento e deixei ele me guiar. Ele virou meu corpo de lado e posicionou-se atrás de mim e novamente pegou uma camisinha na gaveta e o lubrificante no criado mudo, confesso que foi uma sensação estranha sentir os dedos do Matheus passando aquela liquido gelado em mim, mas os beijos no meus pescoço e o calor que emanava do corpo dele compensação, senti um dedo dele deslizar por dentro de mim sem dificuldades por conta do lubrificante depois senti dois dedos dele entrarem com um pouco de resistência e por ultimo senti com certo desconforto três dedos dele entrando. Ele me beijou novamente e posicionou-se atrás de mim com o corpo bem grudado ao meu, não sabia o que ele pretendia com aquela posição, mas estava adorando aquela proximidade e sentir o cheiro da sua pele, sua respiração no meu ombro me causa arrepios. Ele inclinou e encostou sua boca em minhas costas, direcionou sua rola para a porta do meu cuzinho e forçou a entrada, quase não senti dor com a entrada da cabeça do seu pau ele por outro lado gemeu de satisfação ao romper a resistência do meu corpo, aos poucos fui sentindo o Matheus abrindo caminho centímetro a centímetro, enquanto ele me penetrava era impossível fazer uma comparação entre ele e o Vitor, aparentemente o Matheus era mais roço e um pouco menor mais a sensação era um pouco melhor do que a que eu tinha com o Vitor de alguma forma ele parecia saber bem o que estava fazendo, ao menos bem melhor do que nos fazíamos, enquanto estava com esses pensamentos senti as bolas dele encostando em mim o que sinalizava que ele já estava todo dentro, nessa hora ele me envolveu com seus braços e deixou seu corpo levemente levantado possibilitando assim que mantivéssemos o contato visual, encarei aqueles lindos olhos verdes brilhando juntamente com o seu corpo que começava a suar, lentamente ele começou a se movimentar e a cada movimento eu o senti mais fundo dentro de mim, a sensação de prazer tomou conta de mim e dos meus lábios entre abertos começavam a sair gemidos controlados, porem a medida que a velocidade das estocadas do Matheus aumentavam o controle que eu possuía em relação aos gemidos foram para o espaço, principalmente quando ele começou a me punhetar, me contorcia com o prazer que ele estava me proporcionando sem nunca desviar o olhar do seu rosto que por sua vez era um espetáculo a parte pois ele mordia os lábios carnudos, jogava a cabeça para tras e soltava gemidos altos de satisfação. Ficamos assim por algum tempo ate que o ele se inclina ate o meu ouvido e anuncia que iria gozar eu apenas sorri em resposta o que foi o suficiente para ele, aumentou a velocidade dos movimentos e da punheta que batia pra mim e quando eu estava quase gozando ele invade minha boca com sua língua em um beijo surpresa, não aguentei gozei, e com a contração do meu corpo senti a rola dele pulsando dentro de mim, ele também havia gozado. Ele interrompeu o beijo e ambos estávamos exaustos. Olhei para ele e sorri ele me olhou de volta sorrindo e afagou o meu rosto.
- Matheus: Obrigado!
- Eu: Pelo que?
Ele me olhou meio increduo e apoiou-se nos cotovelos para me ver melhor. – Matheus: Por tudo, por ter tornado essa a melhor noite de ano novo da minha vida, por...isso que acabamos de fazer, por ser simplesmente perfeito em todos os aspectos e por me deixar fazer parte da sua vida.
Eu apenas sorri entorpecido com tudo aquilo, quer dizer eu não sabia o que responder para ele e o pior e que nenhum pensamento parecia bom o suficiente, então eu mantive o sorriso e o beijei. – Eu Obrigado também por ser meu porto seguro.
Ele me abraçou forte e com minha cabeça em seu peito e sua mão alisando as minhas costas eu adormeci.
Vitor
O taxista acelerava o carro e o contador disparava números que eu nem queria saber, olhava fixamente para a frente e tinha consciência do taxista me olhando com certo receio pelo espelho central, mas isso também não importava, na realidade nada mais importava apenas encontra-lo fazia sentido. Após alguns minutos o táxi para na porta da casa dele e uma mistura de alivio e ansiedade tomam conta de mim, pago o motorista e saio do carro rumo ao portão, percebo que o carro não tinha dado a partida e olho para trás como se o desafiasse a ficar ali por mais tempo, ele entende o recado e da a partida me deixando sozinho naquela rua, retomo o caminho para o portão e grito o seu nome, mas não tenho resposta, bato no portão com toda a força, mais o único barulho e do latido dos cachorros. Inclino minha cabeça para o céu e questiono a Deus o porque daquilo tudo e quando meus olhos ficam marejados de lágrimas eu me recordo que a chave reserva do Lucas ficava na caixa de correio, com um novo sopro de esperanças eu corro para ela e com certa dificuldade consigo retira-la de la. Destranco o portão com euforia e me deparo com um cachorro enorme que provavelmente eu teria medo, mas éramos velhos conhecidos e assim que ele sentiu meu cheiro veio ate mim abanando o rabo em sinal de amizade, Cocei atrás de suas orelhas e ele deixou a língua cair pelo canto da boca.
- Eu: Ei garoto você sabe onde o Lucas esta.
Ele abanou o rabo mais forte ao ouvir o nome dele e eu sorri com a expectativa de talvez ele me guiar ate onde ele estava, deixei o cachorro para trás e destranquei a porta principal da casa e corri em direção ao quarto dele, meu coração pareceia que iria saltar pela boca a adrenalina e o medo tomavam conta de mim, perguntas como “o que será que eu vou encontrar ao abrir a porta?” tomavam conta da minha cabeça, mas nada disso importava pois independente de como eu o encontrasse eu precisava velo. A porta esta a apenas alguns passos estendi minha mão tremula ate a fechadura respirei fundo e abri a porta, para minha decepção o quarto estava vazio, conseguia sentir o cheiro dele no ar e aquilo deixava meu coração apertado, tão apertado que o ar chegava a me faltar, caminhei ate a cama dele onde havia uma camiseta jogada, sentei e peguei a camiseta e levei ao meu rosto respirei fundo e deixei o cheiro dele invadir meus pulmões ao mesmo tempo em que as lágrimas começaram a cair molhando a camiseta dele. Fui tomado por uma dor que não cabia em mim, meu corpo perdeu as forças e eu cai de costas na cama dele e ali fiquei, contemplando o teto que ele contemplava todas as noites, abracei a camisa dele chorando e em posição fetal adormeci.
Lucas
Ainda com os olhos procurei ele com a mão pela cama, mas ele não estava mais ali, porem ouvi sua risada.
- Matheus: Se eu to fazendo falta ai na cama eu posso voltar e deitar com você.
Abri meus olhos e me deparei com ele encostado na porta com uma bandeja de café da manha nas mãos com um sorriso lindo no rosto.
- Eu: Chato, porque você não me acordou. Devolvi o sorriso pra ele.
Caminhando em minha direção ainda com um sorriso no rosto ele respondeu:
- Matheus: Ah, você parece um anjo dormindo e eu não tive coragem de te acordar.
Meio sem jeito eu respondi: - Eu: Você é um péssimo mentiroso.
Ele colocou a bandeja na cama e pulou por cima de mim ficando com seu rosto a centímetros do meu com seu nariz praticamente encostado no meu e seus olhos fixos nos meus e com uma voz grave que me fez arrepiar falou:
- Matheus: Eu não estou mentindo você é provavelmente a coisa mais bela que eu já vi dormindo. Me deu um beijo após dizer isso.
- Eu: Você esta me deixando sem graça.
Ele riu novamente. – Matheus: Ta bom então vamos tomar café pra ver se você perde essa vergonha que você não teve na noite passada.
Olhei pra ele com um olhar fulminante, mas surtiu o efeito contrario ao que eu pretendia, aparentemente ele adorava me provocar. Tomamos café de forma romântica com ele colocando pedaços de bolo na minha boca e eu descascando uma laranja pra ele, terminamos de comer e eu olhei para ele pensativo.
- Eu: Preciso tomar banho e ir para casa.
Seus olhos perderam o brilho por um momento e ele fez uma expressão triste.
- Matheus: Poxa, achei que ia passar o dia comigo.
Passei a mão carinhosamente pelo seu rosto. – Eu: Não posso, amanha vou estar embarcando para a casa do meu tio então tenho muita coisa para resolver.
Ele ainda tinha aquela expressão triste no rosto. – Eu: Vamos lá, você me prometeu que não iria sofrer e esse rosto triste não é o que eu quero ver.
Ele pareceu se animar. – Matheus: É verdade, eu prometi que esta pronto para ser o que você precisasse.
- Eu: Justamente, e o que eu preciso agora e de um companheiro para o banho.
Ele pareceu eufórico com a ideia, entramos para o box junto e tomamos banho.
Matheus
Terminamos o banho e saímos enrolado em toalha e parece que so nesse momento ele percebeu que as peças de roupas dele estavam espalhadas por todo o apartamento, confesso que me diverti muito em ver a cara de desperto que tomou conta dele quando ele chegou nessa conclusão.
- Lucas: seus tios realmente não estão em casa, né?
Sorri, esses medos dele me divertiam muito. – Eu: pode ficar tranquilo meus tios não estão em casa.
Ele respirou aliviado e saiu com a tolha caindo pelo apartamento pegando as peças de roupa espalhados, aguardei ele terminar de juntar todas as roupas e assim que ele retornou para o quarto eu não conseguia segurar a risada, ele me olhou com uma expressão de curiosidade.
-Lucas: Qual a graça?
-Eu: Porque você não olha em cima da cama!?
Ele olhou em cima da cama como se esperasse encontrar uma pessoa, mas no lugar encontrou a roupa que eu tinha separado para ele enquanto ele vasculhava a casa em busca das deles.
- Lucas: Se continuar assim vou fazer um guarda roupa so com roupas suas.
Não aguentei, o tom de indignação dele me fez gargalha, ele me olhou com uma cara emburrada.
- Lucas: Que bom que eu divirto você.
Cruzou os braços e fez beicinho de emburrado, não me contive fui ate ele e o abracei.
- Eu: Se continuar assim eu me apaixono. Sorri e puxei a toalha dele deixando pelado, ele riu da minha ousadia e sem mais discutir vestiu a roupa que eu tinha deixado pra ele sem reclamar, depois de vestir ele me olhou nos olhos.
- Lucas: Bom, é hora de ir.
Sorri meio sem graça pois eu não queria que ele fosse. – Eu: Se não tem jeito, acho que é um adeus.
- Lucas: Um ate mais seria mais apropriado. Ele sorriu.
- Eu: Antes de você ir o que nos somos hoje.
Ele se aproximou de mim e beijou minha testa.
- Lucas: Hoje é sempre seremos bons amigos.
Olhei dentro dos seus olhos sem piscar. – Eu: Se for o que você precisa assim será.
Ele sorriu, me abraçou e foi em direção a saída, confesso que foi difícil deixar ele sair, mas no meu intimo eu sabia que nunca daria certo entre nós ele poderia não saber mais ele ainda amava o Vitor.
Lucas
Entrei no táxi ainda com um sorriso bobo no rosto me sentia mais levo do que em muito tempo, a noite com o Matheus havia me feito muito bem, mas as indecisões em minha cabeça ainda estavam lá, o trajeto foi rápido muitas pessoas na cidade ainda estavam dormindo pois não passa das 09 da manha. O carro parou na porta de casa, paguei o motorista e destranquei o portão, estranhamente a porta da frente estava destrancada, mas talvez minha mãe tivesse chegado em casa antes do esperado. Fui andando para o meu quarto tentando não fazer barulho, abri a porta do quarto o mais silenciosamente possível e nem em um milhão de anos estava preparado para ver o que eu vi, o Vitor estava ali deitado na minha cama ainda com a roupa da noite passada, deitado encolhido abraçado com uma camiseta minha, ironicamente o pensamento em minha mente era “quando eu acho que encontrei as respostas vem a vida e muda todas as perguntas” e como um convite para minha mente uma enxurrada de perguntas começou a surgir. Fiquei ali parado olhando-o dormir sem saber se o acordava ou se saia do quarto e o esperava ele despertar, fiquei tanto tempo nessa duvida que ele acabou despertando, fiquei observando-o e sem que ele soubesse que eu estava ali ele cheirou a minha camiseta profundamente suspirando o final, isso fez com que uma grande onda de afeto por ele inundasse meu coração. Ele virou-se na cama e ainda sem perceber minha presença coloca as pernas para fora da cama, quando ele olha para frente e me ve seus olhos se arregalam, um sorriso toma conta do seu rosto e não posso negar que meu coração se alegrou com a reação dele, mas minha expressão permanecia inalterada.
-Eu: O que você faz aqui?
Ele colocou a minha camiseta discretamente na cama e suspirou antes de responder.
- Vitor: Eu estava esperando você, na realidade eu queria ter te encontrado ontem antes de acontecer algo, mas como tudo em minha vida eu também fracassei. O que eu acho que aconteceu realmente aconteceu?
Não acreditava que ele tinha ficado ali a noite inteira para me fazer essa pergunta.
- Eu: Se você esperou ate agora apenas para fazer essa pergunta eu acho melhor você ir embora.
Me virei para sair do quarto, mas ele foi mais rápido, pulou da cama e me puxou pelo braço.
- Vitor: Espera, me desculpa essa pergunta nem é relevante. Por favor me deixa falar.
Virei-me para encara-lo de frente, mas a expressão de desespero que ele tinha me cortava o coração e com uma raiva crescente de mim mesmo falei.
- Eu: Olha, porque você não vai tomar um banho e tira essa roupa, provavelmente você deve achar alguma roupa sua no meu guarda roupas, eu vou fazer um café e aí você me fala tudo o que você quer.
Ele me olhou com gratidão e sorriu. – Vitor: Parece uma boa ideia.
Entreguei uma toalha para ele e fui para cozinha, coloquei agua para ferver e fui ver o que tinha em casa para ele tomar café, peguei alguns ingredientes na geladeira e fiz dois misto-quente pra ele, terminei de fazer o café e arrumei tudo na mesa, bem a tempo dele chegar na cozinha com o cabelo molhado uma regata azul e um calção branco e com uma chinela minha. Ele sorriu ao me ver sentado, mas eu não retribui o sorriso, ele sentou-se ao meu lado e começou a comer, eu esperei com paciência tomando meu café ate que ele terminasse. Quando ele terminou sorriu para mim e falou.
- Vitor: Achei que você nunca mais faria uma coisa dessas por mim.
- Eu: Tem hora que você é muito dramático.
Ele riu.
- Eu: O que você tem pra falar.
Ele suspirou e deu um longo gole em seu café.
- Vitor: Então, ontem eu descobri tudo o que o Kauan planejou para nos separar e eu percebi que não quero estar com mais ninguém além de você.
-Eu: E você acha que essa versão reduzida da história resolve alguma coisa!? Vitor, pelo amor de Deus esta mais que na cara que o problema não é o que ele fez e sim o que você fez, eu estou cansado de chorar por você. Que ele usou a Valeria para se aproximar de você isso foi óbvio depois do termino deles e do beijo em você, mas você caiu na conversa dele, você o deixou entrar na sua cabeça e acabar com agente. Me responda uma coisa, quanto tempo ate surgir outro Kauan?
Ele me olhou surpreso. – Vitor: Desde quando você sabia que ele usou a Valeria para se aproximar de mim?
- Eu: Conversei com a Valeria na praia e chegamos a essa conclusão e na noite que você o beijou o Danilo me contou o que tinha rolado entre eles, então tudo ficou claro pra mim.
- Vitor: Mais se você sabia de tudo porque não voltou comigo.
- Eu: Vitor, eu mantenho a minha pergunta, quanto tempo ate outro Kauan aparece e colocar ideias na sua cabeça e você fazer tudo outra vez?
Ele estava tendo dificuldade em absorver tudo.
- Eu: Entenda de uma vez o problema não é o que ele faz ou que o Ricardo faça ou qualquer outro,o problema é como você vai reagir a isso, toda vez você cai na conversa das pessoas e quem sofre sou eu, quem é humilhado sou eu, você ate namorou com ele não tem como isso continuar.
- Vitor: Você tem razão eu sou o elo mais fraco.
Ele abaixou a cabeça ao terminar de falar e a compaixão tomou conta de mim, levantei seu rosto com a minha mão.
- Eu: Olha, o mundo é um lugar horrível cheio de pessoas ruins que querem destruir o que você tem de bom. Você é muito inocente e ingênuo e não percebe que as pessoas se aproximam de você para fazer mal, mas eu não posso continuar sofrendo por isso.
Com as lágrimas caindo pelo rosto ele olha direto nos meus olhos.
- Vitor: Eu não quero que acabe, eu amo você.
Senti um aperto no meu peito quando ele falou isso. – Eu: Eu também te amo Vitor, mas o que isso realmente quer dizer a menos de 10 horas você estava dançando com o Kauan.
- Vitor: Sei que eu não faço sentido, mas eu imaginei que você não me queria mais e que eu não tinha mais nenhum amigo e me apeguei a única pessoa que dizia que me amava, eu errei Lucas, mas errei por não me sentir amado você consegui compreender isso.
- Eu: Consigo entender como você se sentiu, mas é por isso que você é ingênuo deixou-se levar por ilusões mentais, como você pode duvidar do amor de todos que te cercam, você duvidou das amizades que estão com você a 2 anos, você trocou meu amor e nossa amizade por uma ilusão Vitor, você precisa entender que errou de forma grave e talvez irrecuperável, como amigo eu posso te perdoar, mas como...
Agora ele já não mais continha suas lágrimas.
- Vitor: Mais como namorado você não pode.
- Eu: Não sei se sou capaz e não sei se eu quero faze-lo, sofri demais por sua causa.
Ele enxugou as lágrimas dos olhos e segurou minha mão e sem nenhum aviso prévio me puxou para ele e me beijou rapidamente.
- Vitor: Você vai ter que me perdoar, mas eu não vou desistir de você. Vou lutar pelo seu amor ate o meu fim.
- Eu: Não te prometo nada Vitor você vai ter que achar seu caminho sozinho, eu vou estar indo para a casa do meu tio e so retorno no inicio das aulas preciso de um tempo longe de todos vocês, sugiro que aproveite esse tempo para pensar no que quer fazer.
Ele levantou da cadeira que estava olhou pra mim e sorriu. – Vitor: Não preciso de tempo, eu já sei o que quero e vou esperar você o tempo que for preciso.
Sorri e balancei a cabeça, ele não esperou por resposta foi ate o meu quarto juntou suas coisas e retornou para a cozinha.
- Vitor: Então eu acho que já estou indo, boa viagem.
- Eu: Obrigado.
Levantei e fiquei na porta olhando ele ir rumo ao portão, enquanto ele fechava o portão um súbito entendimento de que o amor da minha vida estava saído pelo portão e talvez nunca mais voltasse e por fim as lágrimas inundaram meus olhos. Voltei para o meu quarto e pulei em minha cama e para minha surpresa o travesseiro ainda continha o cheiro dele, me verei de barriga para cima e fiquei contemplando o teto e a única pergunta na minha cabeça era se em algum momento eu teria algum momento de paz. Acabei adormecendo abraçado com o travesseiro dele, acordei por volta das 14 horas com minha mãe chegando em casa, criei coragem e comecei a arrumar minha mala para a viagem de amanha cedo. Ter mimei minha mala e a tarde transcorreu de forma tranquila, no dia seguinte me despedi da manha e peguei um táxi para a rodoviária de Goiânia lá tomaria um ônibus por 4 horas para a cidade onde meu tio morava. Cheguei a plataforma de embarque as 13 horas e já havia colocado minha mala dentro do ônibus e aguardava minha vez de entrar no ônibus quando escuto uma voz familiar.
- Dani:Lucas!
- Eu: Dani, o que você faz aqui.
ele com um sorriso no rosto se aproxima de mim. – Dani: Eu tinha que vir você não responde mensagens e eu precisava te ver antes de você viajar.
- Eu: Estou tentando me manter longe do telefone para conseguir organizar meus pensamentos.
A medida que conversávamos a minha vez de embarcar chegava.
- Dani: Eu só queria te entregar isso.
Ele me deu uma folha de caderno onde eu podia identificar a letra dele, sorri em resposta.
- Eu: Ok, esta entregue Dani, mas o que é isso?
É um mini texto explicando algumas coisas, ele se aproximou de mim antes de eu embarcar e me deu um beijo no rosto o que me causou arrepios e levou minha mão para o local onde ele beijou, entrei no ônibus e sentei me na janela e comecei a ler a carta dele que dizia:
Lucas, muitas coisas tem acontecido entre nós e eu queria muito ter te abraçado e tirado toda a dor que você sentia, mas a Carla me impedia de fazer isso e é por esse motivo que tomei a decisão de terminar com ela e assim tirar uma das preocupações que nos afasta. Não se preocupe independente da sua escolha eu não quero mais ficar com alguém que eu não amo, pois eu amo você.
O ônibus estava partindo e eu olhei para ele que me olhava sorrindo e acenando e assim me despedi do Dani, e enquanto o ônibus partia eu me perguntava o quanto eu amava o ele para embarcar nesse romance.
Continua ....