Gustavo voltou com duas garrafas de cerveja, uma para cada um. Entramos na água e ficamos conversando curtindo o som ambiente. A gente lembrava de várias coisas que passamos juntos quando éramos moleques e vivíamos na rua dele descalços jogando bola com toda a turma.
Inevitavelmente o assunto passou a ser sobre os filmes pornôs que assistimos escondidos de nossos pais. O assunto “putaria” reinou absoluto e só falávamos sobre situações picantes sobre nossas vidas. Parecia que nada havia mudado entre nós dois. Eu estava bêbado assim como ele e me sentia um pouco mais solto, mas ainda atento aos fatos. O álcool trouxe de volta o Vitor e o Gustavo pubertários. Começamos a rir de coisas que ríamos como quando estávamos na oitava série. Eu lhe contei sobre quando eu estava me encontrando com uma mulher de trinta e quatro anos de idade. A mulher era muito gostosa e eu estava nervoso por estar com uma mulher bem mais velha que eu. Num outro momento, eu contei como foi uma transa minha com uma garota da faculdade em uma época em que Fernanda e eu havíamos rompido o relacionamento por uns meses. Gustavo prestava atenção em todos os detalhes que eu contava e ele me olhava fixamente, como se estivesse vivenciando tudo o que eu estava narrando. Seu olhar parecia de desejo. Meio sem graça, perguntei:
— O que foi?
Eu estava encostado na parede da piscina.
— Nada, po! — disse ele com uma cara de safado — É que essa sua história me deixou com o maior tesão.
Comecei a gargalhar. Eu estava sem graça, mas estava acostumado com o fato de meu amigo ser tarado desde novo.
— Tu tá rindo?
— Claro! Tu é safadão! Se controla, cara.
— Não dá, Vitor. Você conta a história com muita perfeição. Pau tá durão aqui, acredita?
Ele perguntava aquilo com a cara de safado e com o olhar mais sério do mundo.
Nem respondi. Só consegui rir de novo.
— Vou te mostrar, então.
— Não preci…
Não deu nem tempo de terminar de falar, Gustavo já tinha caminhado para a beirada da piscina, depois apoiou o braço na lateral, levantou o corpo até onde dava pra ver sua sunga vermelha e o volume do seu pau duro dentro dela. Eu comecei a rir nervoso e senti que o tesão estava tomando conta de mim também. Ele, então, soltou a beirada e entrou na água de novo. Tomou mais um gole de cerveja e ficou olhando para mim rindo.
— O que foi? — perguntei hipnotizado e sem graça. Senti meu pau ficando duro também e eu não queria que ele percebesse aquilo.
— Nada.
Gustavo ameaçou dizer algo e logo desistiu. Em vez de prosseguir, começou a rir balançando a cabeça como se estivesse pensando em algo absurdo.
— Tá rindo de quê, cara? De mim?
— Nada. Só pensando besteira aqui. Melhor eu ficar quieto, Vitor.
— Você está bêbado, cara. Bebeu pra caralho hoje.
— Para, Vitor! Eu não fico bêbado tão fácil assim não.
— Estou vendo.
Desta vez fui eu quem começou a rir. Ele riu junto comigo.
— Se você não parar de rir de mim eu não vou mais responder por mim.
— Mas você já não está respondendo por você há um tempão!
Ver Gustavo agindo daquele jeito comigo era tentador. Eu já estava gostando da situação e fiz questão de provocá-lo. Queria saber até onde ele iria.
— Vitor eu to te avisando, não fica pedindo — disse ele rindo no final da frase.
— Você vai fazer o quê? Você não é nem maluco!
Foi só eu acabar de falar que Gustavo se aproximou de mim me olhando nos olhos demonstrando desejo e me beijou. Talvez era isso que eu queria mesmo, mas não queria ter tomado a iniciativa para fazer. Assim eu não me sentiria culpado.
Segundos depois, eu o empurrei.
— Tá maluco cara? Que porra é essa?
— Desculpa, Vitor. Foi mal mesmo. Ah… não sei mais o que está acontecendo comigo.
Quando ele disse que não sabia o que estava acontecendo com ele, me veio à tona a lembrança de que eu me sentia da mesma forma. Todos aqueles dias com aqueles questionamentos e guerras internas pelas quais eu estava enfrentando. Será que Gustavo estava passando também por todos aqueles conflitos internos?
— Que doideira isso, cara!
— Desculpa, Vitor — disse ele com a mão na cabeça e com os olhos arregalados. Talvez assustado com medo do que eu poderia fazer dali em diante — Me desculpa cara, de verdade. Acho que eu… Nada a ver o que eu fiz.
Fiquei olhando para ele por alguns segundos e pensando no que estava acontecendo. Ele estava ali na minha frente, cabisbaixo. Não conseguia nem olhar mais nos meus olhos de tão envergonhado que estava. Meu amigo Gustavo, antes todo confiante e brincalhão, agora todo inofensivo, se sentindo um pobre coitado. Como ele ficava mais lindo ainda assim tão rendido.
Lindo? O que eu estava pensando?
— Me desculpa, Vitor… Fala alguma coisa… Faz o que você quiser… Só não conte nada disso pra ninguém. Eu pensei que… nada, pensei errado. Mas não conta para ninguém, por favor! Esquece isso, está bem? Nossa. Que vergonha, cara!
Gustavo era um dos caras mais bonitos que eu conhecia, se não o mais. Talvez o cara mais cobiçado pelas garotas do bairro e eu tinha acabado de sentir o gosto de seus lábios! Os lábios do meu amigo! Aquilo tudo soava muito estranho para mim, porque o Vitor dos tempos de adolescência jamais havia olhado para Gustavo de uma forma diferente. Claro que eu sempre o admirei pela amizade e cumplicidade que ele sempre se propôs a oferecer, mas naquela noite o clima era mais intenso que nossa amizade e cumplicidade. Eu tinha que cortar o clima antes que as coisas piorassem porque nem eu estava mais tendo controle sobre minhas escolhas.
— Cara, fala alguma coisa, por favor — pediu ele com uma cara de cachorro abandonado — Mostra alguma reação, pelo menos. Me xinga, me mete a porrada… Vai!
Eu continuei calado encarando-o.
— Acho melhor a gente ir dorm…
Naquela hora puxei sua nuca e o beijei. O sabor daqueles lábios era tão bom que haviam me deixado com um desejo fora do comum. Precisava sentir aquilo de novo. Se no outro dia eu me arrepender é só colocar a culpa na cerveja, pensei.
Parecia que a gente ia engolir um ao outro. Por uns instantes esquecemos que toda sua família dormia em casa e não nos preocupamos com a chegada inesperada de ninguém. Nossa única preocupação parecia ser a de deixar a boca do outro seca de tanto chupar. Mas haja fôlego para isso! E numa hora a gente interrompeu olhando ao redor se certificando de que não havia espectadores.
Gustavo me olhou sorridente e aparentemente aliviado.
— Você me assustou!
Eu não consegui responder nada, apenas sorri. A cara de safado que Gustavo fazia me olhando só aumentava o tesão que eu estava sentindo. Ele olhou para minha boca e me puxou para mais um beijo. Aquele foi mais demorado ainda, sem ressalvas, cautelas, pois já estava mais que claro que os dois estavam com vontade um do outro.
Gustavo pegou em minha cintura. Aquele toque me fez sentir um arrepio que percorreu do meu dedão até os fios do meu cabelo. Suas mãos eram safadas e me puxaram em direção ao seu quadril. Ele esfregava seu pau duro no meu. O tecido da sunga deixava a sensação mais gostosa ainda.
Ele beijou e depois lambeu todo o meu pescoço. Enquanto isso, nossas varetas friccionavam debaixo d’água. Acho que ele queria fazer fogo como fez o homo erectus. Erectus? Calma aí! Acho que tudo faz sentido agora! Mas será que era possível fazer pegar fogo na água? Só na Fenda do Biquíni, até onde eu sei.
Ficamos ali, nos beijando por muito tempo, dois homens eretos até eu sentir algo em mim explodir.
O bagulho pegou fogo mesmo.
— Droga! — disse eu respirando ofegante de prazer. Estava gozando. Gustavo percebeu. Olhou pra baixo, depois olhou para mim e sorriu.
— Caralho, Vitor! — disse ele rindo — Que delícia, cara!
Puxou minha nuca. Me beijou de novo. Nem me deixou recuperar o fôlego! Eu não resistia a mais nada, só queria aproveitar o quanto aquilo tudo estava sendo gostoso demais.
— Acho melhor a gente subir porque alguém pode acordar nesta casa e ver a gente aqui — sugeriu ele — E você precisa se limpar.
Eu concordei.
Para nossa sorte, a família de Gustavo já estava dormindo há muito tempo. A piscina ficava na parte de trás do quintal e nenhuma janela dava para ela, exceto uma que era a do quarto de Gustavo, onde não havia ninguém.
Entramos em sua casa. Nos certificamos de que todos estavam realmente dormindo e fomos para seu quarto. Gustavo trancou a porta e eu fui direto para o banheiro lavar minha sunga que estava cheia de porra. Todos os quartos da casa eram suítes. O pai de Gustavo ganhava muito bem e isso possibilitou à sua família ter um pouco de luxo.
— Opa! Não tome banho sozinho — disse Gustavo.
Ele entrou no box me olhando nos olhos. Eu tremia bastante. Eu ainda estava com tesão mesmo depois de ter gozado. Ele deveria estar muito mais que eu, pois ainda não havia gozado.
Olhei para aquele corpo. Nossa! Ele estava gostoso pra caralho! A malhação fez muito bem para ele. Enquanto eu o contemplava, ele se aproximou de mim e me deu um beijo embaixo do chuveiro. Quase engolimos a língua um do outro. Ele parou de me beijar para lamber meus peitos. Que tesão! Meu pau começou a dar sinal de vida de novo. Ele foi lambendo mais abaixo até chegar em meu umbigo. Abaixou minha sunga e meu pau saltou. Ele deu uma lambida de leve na cabecinha, o que me fez dar uma gemida fraca, depois foi colocando o resto na boca. Gustavo sabia como chupar bem um cara. Aquela era a sensação mais gostosa que eu havia sentido. Ele brincava com sua língua explorando todo o meu membro. Estiquei-me de tanto prazer que sentia.
Depois de tanto aquecer meu caralho com sua boca, Gustavo ficou de pé e me beijou. Aquela língua parecia não cansar nunca!
Ele, então, me olhou sorridente e me pediu baixinho:
— Me chupa também.
Eu estava doido para brincar com seu pau também. Comecei a fazer o mesmo com ele, beijei seus mamilos, que estavam duros. De frio que não era! Dei alguns beijos em seu abdômen e fui descendo até encarar aquele volume. Fiquei de cara com sua rola dura dentro de sua sunga vermelha. Admirei aquela mala por uns instantes. Já o tinha visto pelado várias vezes no clube, depois dos jogos de futebol, mas nunca tinha o visto daquele ângulo, a poucos centímetros de meu rosto. Antes de abaixar sua sunga, comecei a lambê-la. Depois dei uma segurada com força para saber como era sentir todo seu volume. Era bom!
Abaixei sua sunga e vi seu pau na minha cara. Coloquei minha mão e senti o quanto estava rijo e quente. Como era gostosa a sensação de segurar o pau de outro cara. Ainda mais o do bonitão do meu amigo. Masturbei-o por uns segundos, vendo a pele de seu prepúcio esconder e revelar a cabeça rosinha que ele tem.
A cabeça de seu pau brilhava como um pirulito de morango. Salivei só de fazer aquela comparação. Tive que experimentar. Coloquei em minha boca e senti todo o sabor que ele proporcionava. Gustavo começou a gemer de tesão. E só de saber que eu estava causando todo aquele tesão nele, me dava mais tesão ainda. Ele começou a empurrar seu pau contra a minha boca e eu engasguei. Tive que tirar para respirar. Ele riu e depois colocou com mais calma. Deixou que eu o masturbasse enquanto provocava sua cabecinha com minha língua. Não demorou muito para ele anunciar:
— Eu vou gozar — disse com uma voz gostosa e grossa.
Sua respiração ficou mais rápida à medida que sua porra era jogada em meu rosto. Chegou até a cair em minha boca. O ritmo foi diminuindo e ele foi ficando mais relaxado. Cuspi o sêmen que tinha na boca. Gustavo sorriu e me puxou para mais um beijo. Depois disse que iria voltar a me chupar até eu gozar. Eu me perguntava se eu conseguiria gozar de novo. Duro, eu estava.
Fiquei de pé e Gustavo se abaixou para chupar meu pau. Chupou tão gostoso que, nem eu acreditei, gozei de novo. Ele nem tirou meu pau de sua boca. Deixou que eu gozasse dentro.
Nos beijamos mais uma vez e depois tomamos banho juntos.
Gustavo me emprestou uma toalha. Eu me sequei olhando para o celular. Acendi a tela para ver que horas eram e outra coisa me chamou mais atenção: cinco chamadas perdidas de Fernanda. Naquela hora eu me senti o cara mais culpado do mundo. A ficha começou a cair e eu me senti mal. Gustavo estranhou meu estado.
— Que foi, Vitor?
— Nada — disse eu escurecendo a tela do celular. Era melhor nem ligar nem tentar responder Fernanda naquela hora.
Terminei de me secar e como eu não tinha levado cueca reserva, Gustavo me emprestou uma sua. Ele me deu uma slip branca. Vesti e reparei que Gustavo estava olhando para a sua peça íntima sem meu corpo.
— Caralho, Vitor! Como você fica gostoso com minha cueca — disse ele com uma cara de safado encostando a mão em meu pau por cima da cueca.
As lembranças de Fernanda voltaram a ocupar minha mente e uma tristeza profunda tomou conta de mim. Afastei-me de Gustavo. Coloquei meu short com o qual fui para sua casa.
— Cara, me deu maior sono agora. Quero dormir.
— Beleza. Eu vou na cozinha comer algo, tomar água, você não quer vir?
— Não. To sem fome.
— Tá bom. Já volto — disse ele descendo.
Deitei em seu sofá-cama enquanto ele estava na cozinha e cochilei por alguns minutos. Acordei com ele acendendo a luz do quarto.
— Trouxe uma garrafinha com água para você.
— Valeu — disse eu com voz mole de sono.
— Dorme aqui comigo.
— Melhor não. Eu estou de boa aqui — disse eu num tom seco.
É claro que eu queria deitar e dormir agarrado com Gustavo, sentir seu corpo agarrado ao meu, sentir de perto o aroma de banho recém-tomado que seu corpo exalava naquela hora. Embora tudo que a gente tenha feito fosse gostoso. Eu não conseguia aceitar o fato de que eu havia traído a minha namorada.
— Está tudo bem, Vitor?
— Tá. Só estou com sono.
Gustavo não insistiu. Apagou a luz e me desejou boa noite. Respondi meio seco. Depois que a chama do tesão se apagou, a escuridão da culpa tomou conta de meus pensamentos.
Dormi.
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