Olá camaradas, finalmente voltei depois de um tempo longe do site, as festas de fim de ano me deixaram bem ocupado. Agora que estou em férias, posso dar continuidade ao relato com mais frequência, novamente, gostaria de pedir paciência aos leitores sobre a "falta de ação" na história, não quis ir direto ao ponto e quero que vocês entendam toda a história e seus detalhes importantes, então vamos lá.
No dia seguinte, acordei ansioso, fui direto ao celular para ver se tinham mensagens, mas o celular havia descarregado durante a noite. Enquanto colocava o celular para carregar, olhei pela janela do meu quarto e percebi o clima do dia, estava chuvoso e muito nublado, era um clima triste que unido ao meu nervosismo sobre vitória, se tornou um cenário horrível. Por sorte naquele dia não haveria aula, estavam acontecendo os conselhos de classe então eu e vitória teríamos o dia inteiro sozinho, para o que quer que acontecesse. Desci as escadas e fui até a cozinha.
– Bom dia filho, que bom que acordou, tá caindo o mundo hoje né? Ainda bem que você não vai precisar ir a escola, o café já tá pronto, vou esperar a chuva ficar mais leve e vou correr pro trabalho. - Disse minha mãe, como sempre muito carinhosa.
– Tá um friozinho agradável né mãe, pelo menos hoje eu vou tirar o dia para relaxar. - respondi enquanto preparava meu lanche.
– Sua irmã tá estranha hoje, sabe se aconteceu alguma coisa? - perguntou.
– Sei lá, essa menina anda estranha mesmo ultimamente. - respondi enquanto tentava disfarçar o nervosismo.
– É você tá certo, vou conversar com ela depois. - aquela resposta fez minha alma sair do corpo, se minha mãe conversasse com ela, vitória poderia contar o que viu e minha vida estaria acabada.
Quando pensei em responder, o celular da minha mãe toca, era sua colega de trabalho avisando que passaria para buscá-la, minha mãe foi rapidamente se preparar para sair. Enquanto isso, eu percebi que vitória estava na sala, isso significa que ela estava no seu quarto. Peguei meu lanche e fui para a sala, enquanto assistia TV, minha mãe desce as escadas apressada e se despede.
– Tchau filho, tenho que ir, vê se não faz bagunça ou inventa de sair com esse temporal aí fora. - falou enquanto dava um beijinho na minha testa.
– Tchau mãe. - Após minha mãe sair, escuto vitória descendo as escadas.
Vitória usava um moletom amarelo, e uma casa de tecido cinza, ambos desvalorizavam totalmente seu corpo, suas curvas eram cobertas por aquelas roupas de frio.
– A mamãe já saiu? - perguntou vitória, colocando seu celular na mesinha e sentando ao meu lado no sofá.
– Sim, ela já saiu, olha vitória antes de você falar alguma coisa, aquilo que você viu ont... - enquanto tentava me explicar, fui interrompido por uma pergunta.
– Você estava pensando em mim não é? - perguntou de forma direta e séria.
– Tá, tudo bem, talvez eu estivesse, mas a culpa não foi só minha, você passou o dia inteiro me provocando, o que você esperava? Eu sou homem. - respondi deixando o nervosismo escapar.
– Eu te provocando? Você tá maluco moleque, desde quando eu ia te provocar? Você é meu irmão, você que é um pervertido que fica batendo punheta pensando na própria irmã! - respondeu de forma brava enquanto olhava diretamente nos meus olhos.
– Vai dizer que você não fez nada? Conta outra vitória. - respondi inconformado.
– Ok, talvez eu tenha provocado um pouquinho, só pra ver até onde você iria, eu já tinha percebido que você estava me olhando estranho, mas tinha que ter certeza. - respondeu de forma mais calma.
– Olha vitória, me desculpa, eu não sei o que aconteceu comigo, eu sou um idiota, vamo esquecer isso tá bom? Por favor não conta nada pra mãe. - percebi que não tinha mais o que fazer, qualquer chance com minha irmã tinha ido pro ralo.
– Hmmmmmm tá com medinho da mamãe seu pervertido? As coisas não são tão fáceis assim não. - respondeu mudando totalmente seu semblante.
– Eu não tô com medo, só tô com vergonha, a gente esquece isso e fica tudo bem. - respondi tentando apaziguar as coisas.
– Eu não conto, com uma condição, agora você vai fazer tudo que eu mandar. - respondeu de forma manhosa.
– Porra vitória, a coisa é séria e você vem com essa história de eu fazer o que você mandar. - a forma como vitória mexia com minha cabeça era estranha.
– É pegar ou largar, você quer que a mamãe saiba que você anda batendo umas pra sua irmãzinha, seu idiota, foi você que começou tudo isso. - respondeu dando um ultimato.
– Ok, tudo bem, não conta nada pra mamãe, mas eu também não vou virar seu escravo, tá maluca? - respondi.
– Não tô maluca não, agora eu tenho um irmãozinho que faz tudo que eu pedir, agora eu vou tomar um banho quente, tá friozinho né? - respondeu enquanto saía da sala.
Naquele momento eu estava confuso, vitória não estava brava com tudo que aconteceu? muito pelo contrário, ela parecia animada com toda essa história. De um jeito ou de outro, agora eu estava nas mãos dela, não podia vacilar ou ela contaria tudo pra nossa mãe, porém, aquilo gerou uma pontinha de esperança dentro de mim. Vitória não estava incomodada com o que aconteceu, virou o jogo a seu favor, as coisas pelo visto não foram tão ruins quanto eu pensei.
Bom camaradas, chegamos ao fim de mais uma parte da história, o capítulo de hoje foi bem curto eu sei, mas foi uma forma de marcar meu retorno. Daqui em diante, chegamos a parte que vocês estão interessados na história, os próximos capítulos serão mais longos e serão postados com mais frequência. Deixo aqui também um e-mail para que vocês possam entrar em contato comigo e tirar algumas dúvidas sobre a história, quem sabe até eu possa enviar algumas fotos de vitória.
antithese268@gmail.com
Um grande abraço camaradas, não esqueçam de me seguir para continuar acompanhando a história. 👋