Acordei era madrugada e ainda escuro. Senti o corpo quente de luiz colado ao meu de conchinha, sua perna pesando sobre mim.
A vontade era ficar daquele jeito pra sempre e assim fiquei até apagar de novo. Quando voltei acordar já estava claro e vi que a cama estava vazia. Fui ao banheiro escovar os dentes e desci procurando Luiz.
Ele estava na cozinha só de cueca preparando o café e sorriu ao me ver entrar. Fui pra junto dele, que passou o braço na minha cintura me dando um beijo.
- Bom dia, bebe... fui me intrometendo aqui pra preparar o café, você tava igual um anjo dormindo, não tive coragem de acordar.
- Dormi bem mesmo, também com um cobertor maravilhoso desses...mas que delícia esse cheiro – falei sentindo cheiro do omelete que ele estava preparando.
Tomamos café juntos e passamos o dia na área de piscina, namorando e dando uns beijos. Tivemos mais uma transa deliciosa antes dele ir embora no meio da tarde.
Minha vontade era que ele ficasse mais, mas como meus pais deviam chegar a tardinha, achamos melhor não arriscar. Antes de ir, porém, ele falou que no dia seguinte a noite passava pra me pegar pra fazermos um programa.
Saímos no dia seguinte pra um restaurante e terminamos a noite com muitos beijos no carro em frente minha casa antes de Luiz me deixar.
- Dan, temos que ver como vamos fazer, porque estou com saudade já desse cuzinho. Mas não quero ir lá em casa ainda.
- Meus pais viajam quase o tempo todo, mas quando não estão viajando ficam fora dia todo. Vem no horário de almoço – falei aproveitando aquela semana de folga que tínhamos na escola.
Luiz ficou satisfeito com a brecha e no outro dia e em todos os outros dias da semana, vinha no horário de almoço pra transarmos.
Na semana seguinte minhas aulas voltaram. Fiquei meio apreensivo como seria com Lucas, mas ele me tratava normal do jeito de sempre. Na verdade, ele estava mais aéreo que nunca, todo amarrado na garota nova que estava saindo.
Por outro lado, meus pais passaram a semana viajando e assim, todos os dias eu saía com Luiz pra fazer algum programa a noite e terminávamos na minha casa transando gostoso. Ele me comeu pela casa toda, até na banheira da suíte do quarto dos meus pais.
Estava totalmente viciado nele e o fogo de Luiz por mim também parece não diminuía. Já tinha perdido a conta de quantas vezes tinha tomado leite ou quantas vezes ele tinha enchido meu cuzinho de porra.
Estávamos deitados na cama king size da suíte dos meus pais, após um banho de banheira numa quinta-feira a noite. Luiz estava muito lindo tomando vinho na banheira, mas me controlei e ficamos só dando uns beijinhos colados, sentindo a água quente. Agora, já na cama, eu passava a mão levemente pelo peitoral peludo, vendo ele subir e descer com a respiração tranquila.
- Luiz, posso fazer uma pergunta?
- Claro, Dan
- O Lucas sabe que você tem passado essas noites todas comigo, ele não pergunta?
- acho que sabe, por que? – ele perguntou desconfiado se virando pra me olhar
- é que ele disse que vocês contam tudo, você fica contando tudo que fazemos?
- Não, claro que não. Ele só sabe que já saí com você e que devo estar saindo, mas nem tem perguntado muito. Mas por que esse interesse agora?
-Nada, só curiosidade – falei me virando e passando por cima dele, me sentando em seu colo. Comecei a dar uns beijinhos no peito, pescoço, até chegar a boca de Luiz e no mesmo instante senti a reação no pau dele, começando a endurecer contra minha bunda.
- Já tá querendo né? – Luiz falou dando um sorriso sacana.
- Eu sempre quero com você.
- Só comigo?
- Que pergunta é essa? – falei não entendendo
- Nada, bebÊ – ele falou e já foi me puxando pra um beijo matando o assunto.
Eu passava as mãos pelo peitoral, enquanto Luiz ia se ajeitando mais sentado contra a cabeceira, ainda me segurando em seu colo.
- Prepara seu cuzinho, bebÊ – ele falou me entregando o gel que já tinha deixado do lado e começou a chupar meus mamilos, me fazendo gemer enquanto eu espalhava gel no meu cuzinho e passava pela rola dele, batendo uma punheta – Aii, que delícia essa mão macia.
Mirei a rola e fui sentando devagar. Luiz mordiscava meus mamilos e a cada contraída e relaxamento de tesão minha, a rola dele avançava mais.
Quando atolou todo, Luiz parou de mordiscar meus mamilos e veio pra minha boca. Comecei a subir e descer devagar, sentindo o peito peludo dele roçando o meu, abafando meus gemidos na boca dele.
Já estava cavalgando com vontade, quando Luiz foi me virando na cama. Ele me posicionou de ladinho e veio por trás, levantando minha perna e já mirando a rola no meu cuzinho.
Sentia o corpo peludo dele todo colado atrás de mim e era impossível controlar o gemido enquanto a rola grossa entrava e saía de mim e luiz mordiscava minha orelha, soltando sua respiração quente no meu pescoço.
- Aii que delícia, Luiz, me come
- Tá gostoso, bebÊ?
- Muitooo ahhh
- é mesmo ,gosta de dar pra mim, gosta?
- Amoo, mais que tudo – falei me virando pra olhar Luiz, que ficou me olhando bem nos olhos enquanto eu me contorcia pra olhá-lo.
Com a mão livre ele forçou mais meu rosto e me beijou faminto entrando e saindo sem parar de mim. Não aguentei aquele tesão todo e gozei sem me tocar, gemendo abafado pelos beijos de Luiz, que logo começou a gemer também sem desgrudar da minha boca até que senti seus jatos inundando meu cuzinho.
Já estava há quase um mês assim saindo com Luiz. Pra minha sorte, Lucas não tinha me procurado mais, distraído que estava com aquele monte de garotas dando de cima. Eu não sabia o que faria com Lucas se ele tentasse me pegar. Estava envolvido com Luiz e, ao mesmo tempo que sabia que era só sexo pra ele, como Lucas já havia me falado que o pai agia, eu me sentia unido a ele e sentia que se ficasse com outro, ia perder um pouco daquela magia só nossa.
Nessa época Lucas me pediu ajuda de novo pra estudar pra uma prova. Estávamos em final de ano já. Combinamos na quarta-feira e confesso fiquei apreensivo. Tanto que nem contei nada a luiz, quando saímos na segunda-feira daquela semana pra jantar e nos despedimos com uns beijos em frente minha casa.
Cheguei na casa deles, Lucas estava sozinho e com uma regata e um short fino como sempre ficava em casa. Continuava gostosinho como sempre, mas fiquei meio tenso quando entramos.
Mas depois de começar a trocar ideia e estudar, relaxei me sentindo a vontade como sempre com ele. Terminamos uma parte da matéria e Lucas falou pra darmos um intervalo e me chamou pro quarto dele pra ver umas revistas. Eu fui meio sem graça, mas sem conseguir recusar.
Porém, quando ele tirou a camisa e abaixou o short me chamando pra mamar não consegui prosseguir.
- Cara, desculpa, mas não estou a fim, sei lá, foi mal mesmo.
- Caramba, tu gamou mesmo no meu coroa hein?
- Não, não é isso, sei lá, só não estou com vontade hoje mesmo, foi mal aí
- Relaxa, dá nada não. Mas cara, não se apega, já te falei meu coroa é sacana. VocÊ todo apegado, vai sofrer depois.
Lucas desistiu da foda e me chamou então pra dar um mergulho só pra relaxar. Estava um calor terrível aquela semana e aceitei. Nadamos um pouco, depois fomos tomar banho e voltamos para sala pra continuar estudando. Pouco depois Luiz chegou. Lindo, todo de social. Tive que me segurar pra não correr e me pendurar nele como costumava fazer na minha casa.
Porém, ao contrário da minha expressão feliz, ele fechou a cara, olhando pra Lucas e pra mim, visivelmente os dois de banho recém tomado e com os cabelos molhados. Cumprimentou secamente e foi pro quarto dele.
Achei aquilo muito estranho e senti uma pontada no peito pelo tratamento dele, mas voltamos pros estudos e logo já estava distraído de novo.
Luiz apareceu todo arrumado pouco depois e se despediu de nós, falando que ia sair sem dizer pra onde.
Aproveitamos que estávamos com a corda toda e iniciamos o trabalho que o professor tinha passado dessa mesma matéria. Como era em dupla, já tinha combinado de fazer justamente com Lucas. Fomos pro quarto dele pra começar umas pesquisas no computador e, após um tempo, escutamos barulho da porta batendo. Luiz tinha voltado.
Fiquei numa vontade de ir vÊ-lo pra exorcizar a imagem de mais cedo em muitos beijos, mas continuamos ali mais uns minutos até baixarmos todo material que precisávamos.
Saí com Lucas descendo pro andar de baixo. Ele me agradecia pela ajuda toda e eu falei que queria só dar tchau pro Luiz antes. Fomos até a cozinha e a área externa, mas ele não estava lá.
Lucas falou que ele só podia estar no quarto e eu me antecipei falando pra ele me esperar, que ia só rapidinho dar tchau e já voltava.
Subi rápido pro andar de cima e fui até a porta do quarto de Luiz, que estava encostada. Escutei uns barulhos de gemidos e, ao empurrar a porta devagar, vi Luiz montado num carinha de quatro. O cara nem viu nada, mas Luiz virou o rosto e me viu ali na porta antes que eu tivesse tempo de encostar e voltar pelo mesmo caminho.
- achei que seu tchau ia durar mais – Lucas falou sentado no sofá vendo TV, quando voltei pra sala e fui pegar minha mochila.
- Ele tá ocupado, depois falo com ele.
- ah não é possível, vamos lá que eu chamo ele – Lucas falou indo em direção a escada.
- Lucas, não. Ele tá ocupado comendo um carinha no quarto dele, quer dizer um cara aparentemente mais velho pelo que vi.
Lucas congelou onde estava. Sem falar nada fui em direção a saída e ele foi me acompanhando até o portão.
- Pow, Dan, foi mal aí a situação. Te avisei que o coroa era foda.
- Relaxa, Lucas. Estou de boa mesmo – falei mentindo – só não vou ficar aqui, porque vai ser bem estranho dar de cara com eles saindo – falei forçando uma risada – bom, nos falamos amanhã.
Fui para casa processando aquilo tudo. Que loucura, sem querer me envolvi por um cara com dobro da minha idade. Aliás, que loucura eu vinha vivendo nos últimos meses. O nerd quieto e introvertido parecia que não existia mais.
Sentia um peso no peito por um lado, mas também um certo alívio pelo outro, como se tivesse me reencontrado. Tinha me sentido especial esse tempo todo e agora via que era só uma foda mesmo. Voltava a condição de um carinha comum, que sentia não ter nenhum atrativo em relação aos outros.
Decidi que ia voltar a ser quem eu era e me afastar daquela loucura toda chamada Lucas e Luiz.