Satine ainda estava aconchegada no peito de Michel, ela estava bem acordada e mais acesa e desejosa do que nunca, seu corpo ardia e estar ali colada ao corpo de seu amante potencializava os efeitos do seu desejo, mas o homem estava adormecido ressonando baixinho, com um ar relaxado, efeito do orgasmo intenso que ela tinha proporcionado a ele. Inquieta a mulher levantou-se delicadamente para não assustar o amado e seguiu para o banheiro afim de tomar um banho para abrandar o fogo que ainda lhe ardia, entrou no box e abriu o chuveiro, ao entrar em contato com a água sua pele arrepiou-se mandando leves cargas elétricas que reverberaram em seu sexo, sentiu seus seios entumecerem de desejo, assim levou as mãos pequenas aos mamilos rígidos e acariciou levemente com os polegares, aquilo a fez suspirar baixinho e a fez sua excitação escorrer pelas coxas, sem mais esperar levou uma das mãos a sua boceta encharcada acariciando entre os dedos seu clitóris, sua mente viajou e ela imaginou Michel ali colado em suas costas fazendo aquilo com ela, imaginou seus dedos grossos e longos a tocando, massageando o botão do seu prazer e depois colocando dois dedos dentro dela e a fodendo com eles, enquanto roçava levemente seu pau em seu traseiro e fala sacanagens em seu ouvido.
Satine já estava a ponto de gozar quando percebeu uma presença e abriu os olhos vagarosamente e viu algo que a deixou ainda mais excitada, Michel estava parado na soleira da porta olhando fixamente e se tocando para a cena exuberante a sua frente, a mulher olhou nos olhos do seu amante e viu ali fogo, desceu seus olhos até o pau delicioso dele e se imaginou sendo fodida por ele, aquilo fez ela intensificar os movimentos e assim gozar deliciosamente, sendo assistida por Michel que não suportou mais e acompanhou Satine no orgasmo. Rapidamente ele andou até o box e entrou agarrando a mulher em um beijo quente debaixo do chuveiro que ainda se encontrava ligado, o corpo dela estava morno e convidativo roçando em sua pele, prontamente em meio aos beijos Satine subiu uma perna roçando seu sexo encharcado no pau de Michel que sem delicadeza segurou a perna da mulher encaixando no seu quadril. O homem largou do beijo desceu a boca até os pequenos seios dela chupando-os e mordendo-os em seguida prendendo seus mamilos marrons entre os dentes, fazendo com que Satine gemesse languidamente, soltou a perna dela para descer os beijos pelo seu abdome protuberante e macio, chegando até seu sexo, que ele passou a língua vagarosamente capturando o desejo líquido que escorria dali.
Satine se encostou na parede para não cair e isso facilitou o trabalho do Michel, que agarrou seus quadris e mergulhou com a boca em sua boceta e começou a chupa-la avidamente, não contentando-se ele enfiou dois dedos nela enquanto chupava seu grelo bem gostoso, ela gemia e suspirava em cima dele agarrando seus cabelos com força e apertando sua cabeça ali na sua boceta. Quando sentiu que estava chegando lá ela falou com dificuldade.
- Ei baby isso tá tão gostoso, continua assim que sua mulher vai gozar-
Michel ouvindo isso intensificou o trabalho nela e a mulher não suportou mais e se entregou ao êxtase gritando um palavrão que fez o homem sorrir por dentro, ele se levantou e tomou-a novamente em um beijo avassalador que lhe tirou o fôlego mal recuperado. Ele soltou o beijo e a viu resmungar, ele riu achando graça e foi até o armário buscar o preservativo, voltou com ele vestido e pediu carinhosamente a ela.
- Vira de costas pra mim meu amor-
Pedido esse que foi atendido prontamente, assim que ela virou ele veio e a penetrou sem cerimônia, Satine apoiava as mãos na parede e enquanto seus corpos molhados e escorregadios se chocavam, ele metia forte e nela, ela podia sentir em suas bolas pesadas baterem em seu quadril, ele passou uma mão ao redor da sua cintura aprofundando as investidas e com a outra agarrou seus cabelos em um rabo de cavalo trazendo sua cabeça para perto dele, Michel se inclinou levemente sobre ela sentindo o cheiro selvagem da sua pele, que exalava um odor de flores do campo e sexo.
- Mulher você me deixa louco, eu passaria dias e dias comendo essa sua boceta sem parar-
- Nossa baby, quem me deixa louca é você, o jeito que você me come, nossa-
- Você gosta que eu te coma assim né-
- Isso, bem assim fode vai, mete esse pau gostoso em mim-
Michel continuou a fodendo forte e querendo ver sua mulher gozar mais uma vez ele desceu a mão que estava em volta da cintura e esfregou a grelinho dela com o polegar e viu Satine se derramar em um gozo intenso, estocou mais umas três ou quatro vezes e gozou também a apertando contra si. Quando a sensação foi passando ele abraçou ela pelas costas e foi distribuindo leves beijos em seu rosto e pescoço relaxando com ela nos braços, Satine sorria recebendo o afago do seu homem, tranquila e relaxada. Terminaram de tomar banho e seguiram pra cama, deitaram-se um de frente pro outro abraçados e os olhos se olhando intensamente guardando promessas indecentes, Satine pegou logo no sono mas antes de mergulhar no mundo de Morpheus sentiu o leve roçar dos dedos de Michel em seu rosto e dormiu sorrindo com aquilo.
O dia passou e os amantes ainda estavam ali dormindo satisfeitos depois de várias sessões de sexo gostoso, que já perfuração desde a noite anterior e a metade do dia, Satine abriu os olhos e viu a luz do dia dando espaço para o anoitecer pela janela ampla do apartamento do Michel, que já não estava na cama, ela conseguiu ouvir uma movimentação vindo do lado de fora do quarto e um cheiro de café fresco no ar, seu estômago reclamou de fome e ela resolveu levantar, pegou uma camisa dele e foi até a cozinha. Chegou lá em passos silenciosos e se deliciou com a cena a sua frente, o homem estava preparando um pequeno lanche tardio, enquanto cantarolava andando de um lado a outro na cozinha apenas de toalha, seus pequeno black power estava úmido ainda e seu peito de pele escura e firme escorria algumas gotas de água, Satine passou a língua nos lábios saboreando aquela imagem excitante do seu homem, então Michel falou divertido.
- Não vai sentar minha leoa ou eu vou ter que te buscar aí carregada? Afinal a comida já está pronta só te esperando-
- Vou sentar sim meu amor, inclusive estou faminta e não seria uma má ideia você vir aqui me buscar-
- Não seja por isso baby-
Com um sorriso de orelha a orelha Michel foi até Satine e a apertou contra si beijando-a carinhosamente e a pegou no colo e a sentou na cadeira a sua frente, foi buscar a comida e serviu os dois de tudo que tinha preparado, comeram conversando trivialidades mas a mente do homem viajou em algo que ele acordou seu desejo repentinamente. Começou a olhar com malícia para ela, acompanhando os movimentos delicados da mulher ao se alimentar, o movimento da sua boca ao mastigar a comida, como seus lábios levemente carnudos e sua boca pequena abrigava a xícara ao tomar um gole generoso de café, como seus dedos pequenos esmigalhava pedaços de torradas e levava a boca pacientemente. Satine percebeu como seu amado a observava e perguntou curiosa
- Eiiii o que foi que você está me olhando assim?-
- Eu estou pensando em te comer baby, você está tão gostosa aqui na minha frente que foi impossível não pensar nisso! –
- Ahhh, então o que te impede de fazer isso agora? –
- Então isso é uma permissão? –
- Sim exatamente isso –
Satine falou isso já se levantando e indo de encontro a Michel, sentou no seu colo e capturou seus lábios em um beijo indecente, rebolando devagar na recente ereção que se destacava embaixo da toalha que ele vestia, o homem entranhou os dedos no cabelo selvagem da mulher e aprofundou o beijo ainda mais, devorando faminto aquela boca. Levantou com ela agarrada a si pela cintura e com um braço afastou as coisas que estavam na mesa e a sentou em sua frente, soltou o beijo a olhando profundamente e a malícia derramava dos seus olhos. Desviou o olhar e procurou em cima da mesa algo que fazia parte de seus planos, antes tirou a camisa que ela vestia e a sua toalha também, pegou o pote e abriu para colocar em prática sua ideia.
- Deite pra mim meu amor, deixe eu me lambuzar em você agora –
Satine deitou na mesa oferecendo com satisfação seu corpo para aquele homem realizar suas maravilhas, Michel veio até ela e com uma mão fechou os olhos da mulher que ficou ansiosa com o que estava por vir, de olhos bem fechados ela sentiu algo frio e líquido atingir a sua pele quente e o cheiro doce subiu até o seu nariz, o homem derramou mel em seus mamilos tungidos de tesão, logo sentiu a língua macia dele lambendo aquele líquido viscoso dos seus peitos com muita atenção, ele chupava mordiscava deixando ela se derramando em prazer, a mulher gemia baixinho com aquilo ele a estava levando a loucura, sentiu Michel começar a esfregar seu grelinho suavemente enquanto se divertia com seus peitos, Satine puxava o.ar entre os dentes sentindo cada vez mais o orgasmo perto, quando ela estava quase gozando Michel parou e ela ficou decepcionada com aquilo, o homem vendo aquilo falou carinhosamente ao pé de seu ouvido.
- Calma meu amor, paciência é uma virtude –
- Calma um caralho Michel, você quer me matar né? –
Ele riu com a resposta mal criada da pequena e feroz mulher a sua frente, preveniu-se direitinho e sentou na cadeira pedindo que Satine abrisse os olhos e levantasse – Venha até aqui minha leoa – Satine atendeu na hora e sentou devagar na poderosa ereção de Michel, os dois suspiraram com o contato dos sexos se conectando, a mulher esperou alguns breves segundos e começou a mover-se naquele pau delicioso do seu amante, ela subia e descia, rebolava algumas vezes suas mãos estavam no encosto da cadeira, Michel levou as mãos até os cabelos dela puxando-a para um beijo, enquanto os quadris se chocavam com força, o tesão aumentava a cada estocada, então soltando o beijo o homem segurou Satine pela cintura mandando o recado pra ela que entendeu e intensificou a cavalgada que se tornou cada vez mais violenta arrancando gemidos loucos dos dois naquele momento, os amantes se olhavam nos olhos e aquilo fazia os dois se fundirem perfeitamente, com o fogo se alastrando pelo corpo Satine não suportou e gritou seu orgasmo jogando a cabeça pra trás e mordendo o lábio inferior com força, Michel estocou mais duas vezes e veio em seguida gritando – Puta que pariu mulher – Seu corpo relaxou, enquanto o de Satine ainda dava leve espamos de prazer, ela trouxe a cabeça até o pescoço do homem e tentou acalmar a respiração e o coração que batia a mil no peito, ele começou a acariciar as costas dela carinhosamente, a mulher levantou a cabeça e olhando pra ele sorriu lindamente, dando um selinho rápido, levantou-se e esticou a mão convidando-o – Vem tomar um banho comigo vem – convite que foi aceito de bom grado e seguiram pro banheiro, tomaram um banho sem segundas intenções e depois foram para sala tomar um vinho.
Estavam sentados no sofá saboreando um vinho e Satine aproveitava também o seu cigarro, suas pernas descansavam no colo de Michel que acariciava sem pretensão, ele estava interessado nas expressões intrigantes da mulher, Satine era misteriosa, selvagem e incomum, as vezes parecia que ela não era real. A mulher percebeu a observação minuciosa do homem e perguntou – O que foi meu amor? Algo de errado comigo? – Ele respondeu com suavidade na voz – Não, imagina, eu estava te olhando porque você as vezes não parece real pra mim sabe? E essa conexão que a gente tem na cama é surreal! – A mulher sorriu para ele com os olhos encantadores – Pois eu sou muito real, tão real que estou aqui te ajudando a extravasar todo esse tesão gostoso que estava preso desde que sua mulher sofreu o acidente – Em resposta ele apenas sorriu, Satine continuou olhando pra ele com curiosidade – Meu bem eu posso te perguntar uma coisa? – ele assentiu com a cabeça – Se sua mulher acordasse do coma amanhã, como ficaria a gente? – Ele coçou a garganta nervoso mas respondeu sincero – Eu não sei, sinceramente eu não faço ideia – Satine já sabia que a resposta seria aquela, então decidiu viver apenas o momento com ele.