Eu sendo preso? Não posso acreditar. Nem em meus piores pesadelos tive o azar de sonhar indo em cana. Só de imaginar caindo em meio entre aqueles bandidos mal encarados, perigosos, e famintos por carne nova no pedaço, sinto náuseas. Ah, onde estão meus modos? nem sequer me apresentei. Me chamo Addyson, e sim, eu estou sendo preso, mas não, não sou um criminoso. O motivo de eu estar sendo preso é simplesmente porque estava ficando com um cara, e como o destino adora pregar peças comigo, o tal cara era um traficante. E eu não sei se essa informação é fundamental, mas devo dizer que ele era um gato, gostoso e ainda por cima pauzudo, sério, pense em um pau lindo. Lembro que chamava o pau dele de titã. Mas não estou sendo preso por quicar com força no pau dele, porque se isso for um crime, acho bom você tomar cuidado para não ir em cana também.
Eu me lembro que antes de ser preso, eu estava fodendo gostoso com Max, o nome do pauzudo... Quer dizer, do ordinário traficante, mas ainda sim, um gato com um pau enorme. Claro, eu ia me esquecendo, antes de me julgar, só me julgue como um puto safado, louco por rola, mas não me julgue como um cara que fica com bandidos, pois eu não sabia que ele era traficante. Na verdade, eu pensava que a única coisa que ele fazia na vida, era meter gostoso.
Lembro também que eu gemia alto. Provavelmente, os vizinhos ouviam e achavam que eu era um puto e dos bons.
-Vai, mete, mete gostoso. _ Eu dizia, enquanto, ele me comia de frango assado. Admito que eu estava sentindo dor, mas minha mãe não criou uma vadia fraca, então, eu aguentava.
- Eu vou meter, eu vou meter sim, até o talo._ Disse Max, que ainda metia sem dó. Sendo sincero, você também não acha maravilhosos quando o macho mete sem dó? É uma delícia, né?
De repente, começamos a ouvir batidas, como se alguém estivesse tentando arrombar a porta.
- Mas que merda. Quem tá atrapalhando a minha foda? _ Disse Max, indignado. E ele não era o único ali. Como ousam atrapalhar uma foda tão gostosa dessas?
- Abram, é a polícia! _ Disse uma voz grossa, que me deixou levemente excitado.
- Porra, a polícia? Olha, Max, fala para mim que você chamou três policiais gostosos para participarem da nossa transa. _ Falo, Mas sem sem ter um pingo de esperanças que seja realmente isso.
Max estava paralisado. Lembro que vesti a roupa rapidamente. Se esses policiais não iam me comer, não tem porque está sem roupa. De repente, a porta foi derrubada, acredito que tinham mais de 5 policiais. Eles entraram... Enfim, você já deve imaginar, fui preso por trabalhar para um traficante, coisa que obvio, não é verdade, mas o desgraçado do Max, disse que sim, que eu trabalhava para ele, e os vizinhos confirmaram que eu sempre ia na casa dele. Na minha opinião, esses vizinhos não devem ter vida sexual ativa, e são uns invejosos.
Nesse momento, estou sendo levado para a prisão. Minha gente, juro que pensei que ter um advogado resolvia tudo, apenas ilusão de cego. Meu advogado não ajudou em porra nenhuma, e ainda fez uma piadinha dizendo que talvez eu me divertisse com os presos.
- Esse aí, logo, logo, vai tá usando calcinha fio dental. _ Diz um dos polícias que me conduzem até minha cela.
Sou jogado brutamente na entrada de uma cela, quase caio, mas sou uma vadia forte, e me mantenho de pé.
- Ei, cara, você tá bem? _ Diz um rapaz, que está dentro da cela.
Eu olho para ele, e puta que pariu, que homem bonito. Olhos azuis, pele pálida, cabelo negro, e tatuado. Eu entendo um pouco de altura, e esse cara deve ter 1.91, bem por aí.
- Sim, eu acho que tô bem_ Mas, cá entre nós, estaria melhor se estivesse quicando no pau desse Deus grego.
Ele me analisa bem, e dá um sorriso. Que sorriso lindo, ele usa aparelho, e isso dá um chame nele.
- Eu sou o Khalil, e pelo visto, seremos colegas de cela. Vou te ditar as regras, você não entra no meu caminho e eu não acabo com você, não se mete na minha vida, e eu não acabo com você, não banca o esperto e eu não acabo com você_ Ele diz, calmamente.
É errado ficar excitado com uma ameaça dessas? O perigo é um pouco excitante, você não acha?
- Certo. Não se preocupa..._ Digo, timidamente.
- Não, cara, acho que você não entendeu. É você quem tem que se preocupar. _ Ele fala, naturalmente, passando por mim e dando umas batidinhas no meu ombro.
E agora o que eu faço? Vai ser difícil domar esse cara. Bufo, olhando para a cela. É nesse lugar que vou ficar? Que merda, mas também, o que eu esperava, uma suíte?
- É, que belo lugar eu vim parar. Bem que eu devia ter dado o golpe naquele velho rico.
De repente, um cara surge na cela. Ele tem os olhos verdes, cabelo castanho claro, e é forte, ele está sem blusa, seu corpo poderia ser uma obra de arte, com barriguinha tanquinho, resumindo um outro gato. Espero que pelo menos esse seja mais educado.
- Você é um dos novatos, certo? _ Ele pergunta, sua voz é suave. Será que estou na presença de um ajo caído?
- Sim, quer dizer, se o fato de ser um novato não arriscar minha vida_ Digo, dando um sorriso de leve.
-Então, mano, eu sou um dos encarregados para passar os avisos aos novatos. Eu não sei se você sabe, mas essa prisão, o crime domina, é como se nós, bandidos, mandássemos aqui, literalmente. Aqui tem umas regras, como por exemplo, você entra em uma gangue, ou casa com um dos detentos. Se você entrar em uma gangue deve saber que a gangue é sua família a partir de agora. Se você escolhe casar, deve respeito ao seu marido e nada de traição, se não, a punição é certa. _ Ele diz como se fosse a coisa mais natural dita por alguém, sabe? como se ouvíssemos isso todos os dias.
- Então, eu devo escolher entrar em uma gangue ou me casar com alguém?
- Isso aí, olha, eu te indicaria casar, porque se você entrar em uma gangue, você não tem permissão de sair nunca mais, até se sair da cadeia, terá que ser membro permanente da sua gangue. Agora, se casar, é natural o seu marido deixar você partir quando ele ou você sair da prisão.
Sabe, eu sempre sonhei em casar, mas não dessa forma. Isso é um pouco assustador, mas ao mesmo tempo excitante.
- Então, eu quero casar.
o Homem de olhos verdes sorri para mim.
-Boa Escolha. Agora teremos que achar um marido para você, o que eu acredito que não vai ser difícil. Eu vou sair, mas nos encontramos depois para falar sobre o casamento.
- Mas, você já tem ideia de quem vai ser o meu marido?
- Digamos que sim, mas preciso confirmar. Nos falamos depois.
Ele sai, me deixando confuso. Agora eu me lembro, já ouvi falar dessa prisão, a chamam de Maré de bandidos, pois os bandidos mandam aqui, falam que acontece até mesmo lutas ilegais entre os presidiários. Nossa, acho que tudo está acontecendo rápido demais, preciso tomar um ar. Saio de dentro da cela, e vou para o pátio, onde estão grande parte dos presos. Que cambada de homem gostosos da porra, talvez não seja tão ruim casar com um deles. Fico um tempo até que escuto alguém falar comigo.
-Addyson? _ Escuto uma voz familiar me chamando.
Viro e me deparo com Max, o culpado de eu estar aqui.
- Seu filho da puta, você também veio para cá?_ Digo entre dentes.
- Que sorte, né? Essa prisão é a prisão que todo bandido sonha em ficar.
- Bandido, né? Não alguém como eu.
-Ah, cara, sem mágoas, ok? Lembra de como eu te comia gostoso. Sabe, eu entrei em uma gangue e já tô pensando em me casar, que tal ser um dos meus noivos? E olha que honra, você seria o primeiro.
- Ah, vai se fuder, você acha mesmo que eu.... _ Paro de dizer quando alguém fala comigo.
- Achei alguém que deseja casar com você. Ele quer te conhecer. _ Diz o mesmo rapaz que esteve em minha cela.
Porra, quem será o cara a qual eu vou chamar de marido?