UMA NOITE DE CHUVA (II)

Um conto erótico de Cláudio Newgromont
Categoria: Homossexual
Contém 1116 palavras
Data: 13/01/2022 00:20:53

Contei há pouco como estava dormindo, num quarto que dividia com um seminarista novinho, na pousada paroquial em que estava hospedado, no interior do Maranhão, numa noite de chuva, quando fui acordado com um senhor procurando convencer (e conseguindo) o futuro padre a deixa-lo chupar-lhe a rola, e de como fiquei terrivelmente excitado, a ponto de não mais conciliar o sono.

Ao som da torrencial chuva que desabava sobre o telhado, dirigi-me à cozinha, para tomar água, a ver se acalmava meus hormônios e conseguia voltar a dormir. Quando cheguei à cozinha, quem eu encontro, sentado à mesa, também mitigando a sede? Isso mesmo, o velhote que vira há pouco, chupando a pica do seminarista.

Cumprimentamo-nos, procurando disfarçar o leve constrangimento que nos envolvia. Buscando estabelecer um contato minimamente civilizado, puxei assunto, e aos poucos fomos mutuamente nos relaxando. Miguel me contou que era vigia do Seminário há muitos anos, onde também morava, num pequeno quarto, nos fundos do prédio; ele não tinha família – conhecera poucos parentes (alguns só de ouvir falar), que ou já haviam morrido ou viviam distante e sem contato.

Minha pica reclamava ação e resolvi investir no safado do velhote. Perguntei se ele gostava de trabalhar ali. Ele disse que sim, que era muito feliz naquele emprego.

– Também... Rodeado desses gostosinhos aqui, dá para ser muito feliz, né?

Ele estremeceu e me olhou meio assustado, fingindo não ter entendido minha insinuação, mas finalmente se dando conta de que eu estava acordado quando de sua visita ao quarto do rapazola, há pouco. Dissimulou:

– Os rapazes são bons pra mim, gosto muito deles.

– Pois eu fiquei alvoroçado com alguns que vi por aqui. Têm picas que parecem deliciosas e bundinhas apetitosas. Confesso ao senhor – e abaixava minha voz, como a segredar-lhe – que se eu pudesse eu comia todos eles, chupava todos eles e dava o cu a todos eles, todas as noites.

Estando perto dele, sentia-lhe a respiração meio apressada, e também o perfume que usava. Era cheiroso o danado! Também percebia sua rola endurecida, no pacote entrepernas. Ele me ouvia calado, ora balançando levemente a cabeça, ora esboçando leve sorriso de aquiescência... Quando parei um pouco de falar, ele, como para dizer alguma coisa que fosse, perguntou:

– Você gosta de rapazes, é?

– Gosto de sentir prazer, seja como for e com quem for. Se não parecesse um maluco, eu juro pr’o senhor que tirava toda minha roupa agora e iria para o pátio, sentir essa chuvarada acariciando meu corpo todo.

Conversamos mais um pouco, eu sempre falando mais do que ele, e sem reservas. Miguel parecia deliciar-se com o que ouvia, e de vez em quando ria um risinho nervoso. De repente, levantou-se, falou que iria fazer a ronda no prédio e que fora um prazer me conhecer. Lamentei não poder segurá-lo; mais uns minutos e eu acho que nos foderíamos ali mesmo na cozinha. Resolvi observar um pouco mais a chuva, do corredor do seminário, e depois me enfiar debaixo dos lençóis e voltar ao sono interrompido.

Caminhando lentamente pelo corredor deserto e escuro, apenas iluminado a espaços por distantes clarões dos relâmpagos – tão longe que o trovão chegava quase inaudível –, fui passando pela porta do banheiro, quando ouvi barulhos cadenciados e leves gemidos. Puta que pariu! Aqueles rapazes gostavam mesmo de uma boa punheta no meio da noite... Deveria ser a válvula de escape para dias e dias de forçada abstinência sexual, estupidamente imposta pela igreja. Resolvi bisbilhotar – quem sabe renderia alguma coisa mais.

Pé-ante-pé, cheguei ao mictório, e olha o velho novamente, agora se acabando na punheta! Ao me ver, teve um leve sobressalto, ameaçou parar de se manipular, mas fui mais rápido:

– Relaxe! Fique de boa... Deixe-me ajudar... – Falei já me dirigindo para ele e tomando sua rola grossa e dura nas mãos.

Ele nada disse, consentiu de boas, e passei a punhetá-lo suavemente, enquanto ele pressionava as nádegas, em movimentos involuntários. Sua rola era incrivelmente dura, e, apesar de não muito comprida, tinha volume. Eu acariciava seu pinto, passava minhas mãos carinhosamente pelas suas bolas, descendo até a entrada do cu, enquanto minha boca se aproximava da sua e nos beijamos sofregamente.

Ao largar seus lábios, fui me agachando, tomei aquele monumento ereto com os lábios e fui avançando minha boca sobre ele. Em pouco, estava com sua pica toda instalada em minha boca, e ele gemia baixinho, socando como se estivesse fodendo uma buceta. Eu sentia sua rola entrando e saindo de minha boca, completamente babada – avaliei-a suficientemente lubrificada, levantei-me, virando de costas para ele e baixando minha bermuda, mostrando minha bunda e meu cu piscando.

Ele passou seus dedos no meu buraquinho, sentiu a secura, então agachou-se e começou a chupar e a penetrar meu cu com sua língua dura e seus dedos. Eu me arreganhava o mais que podia, abrindo as pernas e me apoiando na pia, arrebitando cada vez mais o rabo. O velho, então, levantou-se, com a pica dura na mão, aprumou para meu buraquinho e começou a forçar a entrada.

No início foi um pouco incômodo, mas à medida que sua rola ia me penetrando, sua mão me punhetava e eu sentia seu corpo quente e cheiroso sobre minhas costas, tudo foi ficando só prazer. Eu sentia suas vigorosas estocadas e percebi sua rola inchando e nódulos percorrendo seu interior até explodirem, quentes, dentro de mim, enquanto ele grunhia na minha nuca. Ele gozava abundantemente em minha bunda e eu estava me sentindo no paraíso.

Depois dos últimos jorros, e ainda ofegante, o vigia abaixou e me virou para ele. Minha rola dura estava na altura dos seus lábios. Ele começou então a beijar a cabecinha, a sugar e a engolir o meu pau. Entendi por que os seminaristas gostavam tanto dele; como conhecia bem a arte do boquete, aquele velhote! Suas chupadas, combinadas com as bem calculadas dedadas no cu, levavam qualquer homem ao nirvana.

Em pouco eu também gozava aos borbotões, minha porra jorrando por entre seus dedos, que circundavam minha pica. Os últimos resquícios de sêmen, o velho lambeu, deixando minha pica literalmente limpa. Ao final, ele levantou-se, ajeitou a própria roupa, agradeceu gentilmente por tudo, sorriu e saiu, para continuar sua ronda interrompida.

Eu me pus sob o chuveiro quente e a água me deixava em êxtase; a rola já ameaçava nova ereção, que não estimulei – afinal três gozadas tão próximas não representariam necessariamente a verdade. Terminei o banho, a toalha me acariciou a pele, enxugando-a, e eu me dirigi de volta ao meu quarto, onde meu companheiro ressonava suavemente. Eu me meti debaixo dos lençóis e ainda fiquei ouvindo por algum tempo o barulho da chuva lá fora. Não sei quanto tempo. Devo ter adormecido logo.

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Comentários

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Você narra com tanta clareza que as cenas se tornam visíveis ai do tesão ao gozo é um pulo. Obrigado.

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Li e curti demais a primeira parte, agora, ao ler essa continuação, fico imaginando como pode ser prazeroso morar ou se hospedar num seminário . . . Aguardo a continuação com um dez e 3 estrelas.

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Obrigado, amigo. Pela leitura e pelo comentário. Não haverá uma terceira parte. Parei por aqui. Abrçao carinhoso.

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