Tentando ser mais putinha 3 (De cabeça para baixo)

Um conto erótico de Alexandra Z
Categoria: Heterossexual
Contém 2553 palavras
Data: 13/01/2022 12:40:58

Continuação do “Tentando ser mais putinha” 1 e 2. Como demorei para continuar essa história revisei esses dois relatos, não mudou o conteúdo, somente melhorei alguns parágrafos, frases e palavras. Quem já leu não precisa ler novamente, só se quiser. Quem ainda não leu seria bom para ter uma visão de episódios ocorridos comigo há alguns anos atrás.

Muita coisa aconteceu nestes dois anos de pandemia. Um turbilhão de acontecimentos fez com que eu parasse de escrever minhas histórias. Porém, esses acontecimentos poderão fazer com que eu tenha mais assuntos para relatar, assuntos dos dias atuais. Mas primeiro vou terminar a história que comecei a contar.

Dormi maravilhosamente bem depois da noite anterior. Acordo e estou com tesão, talvez tenha sonhado com sexo. Ele ainda dorme e já são mais que 8, passou da hora de acordar. Somente um lençol cobria nossos corpos pelados. Toco em sua pica para acordá-lo, estava mole, claro. Passo os dedos começando lá de baixo, pelo saco, até chegar na cabeça e dou uns apertões leves com os dedos, pouca força, e desço esticando a pele para descobrir a cabeça da pica. Resmunga não querendo acordar. Levo minha boca até a cabeça da pica e, chegando perto, sinto aquele cheiro da porra da noite anterior, esse cheiro me excita muito. O gosto também mas o cheiro parece automaticamente ligar um botão. Com lábios e língua vou molhando suavemente, sentindo o gosto do sexo feito ontem. Chupo de leve, sem pressão, mais molhando que sugando. Começa a dar sinal de vida, fico mais tempo com ela na boca para sentir a cabeça crescer, sem usar a mão, só com a boca, punheto devagar, sinto crescer. Seguro na base deixando a pica toda disponível para mim. Está quase. Com a mão, desde a cabeça, puxo para baixo a pele deixando a cabeça bem esticada e sensível, chega a brilhar, já está grossa, e chupo e masturbo com a boca sem soltar a mão da base, perto do saco, para manter a cabeça tensionada ao máximo. Fico num vai e vem devagar e com muita saliva para deixar toda pica bem molhada. Levo ao fundo da boca até tocar na garganta e volto apertando com mais de força. Quero que goze. Estou molhada de tesão. Começa a pulsar, começa a gemer, começa a gozar e sinto um jato quente de esperma encher minha boca, delícia. Continuo sugando a cabeça, está bem sensível, ele até quer que eu pare. Mas não paro vou sugando tudo até não ter mais nada para sair. Pronto!

---- Acordou?

---- Animada, heim?

---- Sim, acordei pensando em sexo. Ainda estou com tesão por causa ontem. Fazia tempo que não transávamos tão gostoso. Estou até com as pernas doloridas.

---- Também achei muito bom ontem.

Fiquei olhando para ele com cara de indagação. E ele pergunta:

---- Que foi?

---- Nada.

---- Ficou estranha de repente, diga. Que aconteceu?

---- Pensamentos. Pensamentos e dúvidas.

---- Ihhh, não vamos começar, né? Estamos juntos aqui e está muito legal. Não vamos estragar.

---- Não, não vou estragar não. Não vou discutir. Nem queria ter começado esta conversa mas não aguentei. Já que comecei, saiba que te amo, que tenho muito tesão por você, gosto do jeito, dos jeitos que você me come, também sabe disso, não?

---- O que isso tem a ver com pensamentos e dúvidas. Também gosto de você.

---- Aí está. Eu te amo e tenho muito tesão por você. Você gosta de mim. Mas tudo bem, esquece. Não vou brigar por palavras não ditas. Queria que tivesse certeza disso antes do que vou falar.

---- O quê?

---- Não quero me separar, se você quiser pode fazer isso. Vou ficar muito triste mas, que fazer? Outra coisa que você deve saber é que também tenho fantasias. Fantasias com outros homens e até outras mulheres. Fique despreocupado, não estou procurando, não estou ameaçando. Mas a cada dia estarei mais propensa para isso caso você continue com o que tem feito simplesmente porque não terei outra opção: ou me anulo ou sigo em frente sem você. Agora vamos parar por aqui e curtir o dia. Ou quer me comer agora?

Rindo, com calma dei-lhe um beijo gostoso e fui para o banheiro. Ficou uns minutos ali, parado, pensando sem dizer nada. Depois veio até o banheiro, eu estava escovando os dentes. Abraçou-me e me apertou contra seu corpo tocando a pica amolecida na minha bunda. Pensei que ia querer me comer mas disse:

---- Há muitas coisas que deveríamos conversar. Já tentei isso algumas vezes mas nossa conversa não avança porque você se estressa e eu acabo não terminando, não falando tudo que queria. Nem vou discutir se é você ou se sou eu o culpado por não conversarmos sobre esse assunto. Também não quero que seja neste final de semana para não correr o risco de estragar. Mas entenda que também tenho muito tesão por você, nunca deixei de ter e isso você deveria perceber sem eu ter que falar. Tem mais, as pessoas são diferentes, as vontades e os gostos de cada uma também são diferentes e isto não torna uma pessoa melhor e nem pior que outra, simplesmente, é assim.

Pensei por uns segundos nisso tudo que me disse sem eu entender muito bem, principalmente a última e enigmática frase mas estava segura quanto ao que passei a querer, quero o desfecho disso, não dá para arrastar indefinidamente essa situação sem conversarmos tudo completamente.

---- Certo, quero saber tudo, em detalhes (disse sorrindo), tão logo a gente volte para casa e vou tentar não surtar, prometo tentar mas não prometo que não vá surtar.

Ficamos em paz. Tomamos banho junto, nos tocamos, lavamos um ao outro, beijamos com vontade e tesão. Após nos trocarmos fomos tomar o café da manhã.

Dia cheio: caminhadas longas, almoço muito gostoso, de tarde piscina e umas batidinhas, conversas com outros casais, nada de especial. Mas a cada conversa eu temia alguém falasse que tinha escutado nosso barulho da noite anterior. Os gemidos e gritos foram bem altos. Depois do jantar, já de noite, fomos caminhar pelo hotel antes de voltar para o apartamento, falamos em repetir a dose. Ed estava animado e disse que toda hora pensava na foda de ontem e ficava com tesão. Disse que queria que eu sentasse na pica dele, de frente para ele, assim poderia ficar massageando meu clitóris e enfiar dedos na minha buceta enquanto fodesse meu cuzinho. Já fizemos mas quase não repetimos essa posição. Gostei da ideia.

Estávamos calados, pensando no que acabávamos de combinar. Ao passarmos em frente a um apartamento escutamos alguém nos chamar, era um dos casais que conhecemos de tarde. Esses apartamentos são pequenas construções geminadas, com varanda privativa não colada no apartamento do lado, o que fica bem próximo um do outro é a porta de entrada. Esses apartamentos têm um quarto grande com um janelão que dá para a varanda, tem um banheiro também grande com destaque para uma banheira de hidromassagem e um ótimo chuveiro. Estavam na varanda tomando alguma coisa pois vi copos na mão deles. Vieram até nós perguntando se tínhamos algo programado e, antes mesmo de respondermos, nos convidaram para beber com eles. Eu não estava a fim, queria chegar logo no nosso apartamento que era distante do deles. O apartamento que estavam era na parte mais alta do hotel e distante proporcionando uma boa vista e isolamento. Mas às vezes é difícil falar não. Ed e eu nos olhamos e meio sem saber o que dizer acabamos aceitando o convite e fomos à varanda deles.

Estavam começando a beber, bebiam whisky. Ed gosta bastante de whisky, mais que vinho. Ouviam Pink Floyd. Criou-se uma empatia porque também gostamos de Pink Floyd. Casal um pouco mais jovem que nós, Ana e Henrique, ele pouco mais alto que o Ed, quase da mesma altura, era bonito e tinha um corpo atraente, praticamente sem barriga e ela mais baixa que eu, queimada de sol, era linda, tudo em cima, bundinha arrebitada e bem durinha, menor que a minha mas muito chamativa, um corpinho daqueles que todo homem fica olhando. Ele vestia bermuda e camiseta, tal como o Ed. Acho os homens muito parecidos na maneira de se vestir, aliás, em outras coisas também. Eu estava com um vestido transpassado até pouco acima dos joelhos e sem sutiã que me deixava bem sensual. Ela com uma saia curta e uma malha de alcinha com decote em U que aumentava seus seios pequenos, malhas leves e bem confortáveis. As marcas do biquíni apareciam em sua pele queimada, isso a deixava muito sensual também. Sou observadora e gostei do que vi. Conversando, descobrindo afinidades, relaxando e todos ficando mais soltos. Aquelas perguntas padrão quanto que está conhecendo outra pessoa apareceram. Nada picante, ainda. E assim se passou pouco mais de 1 hora, umas doses, menos para mim porque não gosto de whisky. Ela percebeu e perguntou se eu queria um refrigerante. Disse que tínhamos vinho no apartamento e que poderia buscar se não se importassem. Concordamos, levantei-me para ir buscar, beijei Ed e fui saindo. Inesperadamente Henrique se levanta e diz que vai me acompanhar para ajudar a trazer o vinho e as taças. Sem saber o que falar, olhei e vi que o Ed também ficou surpreso mas não disse nada, tentei falar que não precisava mas não deu tempo, veio atrás de mim dizendo para a esposa dele fazer companhia para o Ed e pegar alguma coisa para comermos. Não entendia se era educação ou ousadia.

---- Algum problema em te acompanhar? Vai ter que trazer as taças porque não temos no nosso apartamento.

---- Não tem problema não, assim pode me ajudar.

Não havia necessidade de acompanhar por causa disso, traria tudo em uma sacola sem problema algum. Falei por falar, para dizer que a ajuda era bem-vinda. Só que ficou evidente que era totalmente desnecessário. Meio sem graça, querendo puxar papo, pergunta se o Ed iria se incomodar. Pergunta infantil, teria que ter perguntado antes e para o Ed, melhor, não tinha que perguntar nada. Se foi impulso ou ousadia o que fez foi o correto. Talvez tenha se arrependido. Com certeza Ed não ficaria incomodado porque nunca parece não ter ciúmes. Para além disso eu já tinha percebido as olhadas que ele deu na garota, o safado devia estar é gostando. Pensamentos vieram à superfície apesar de ser uma resposta fácil. Será que vai tentar algo comigo? Não queria estimular dando a entender que o caminho estava livre mas também não queria desestimular.

---- Não vai se incomodar não. Somos tranquilos um com outro mas, sem dúvida, é uma situação um pouco estranha uma vez que nos conhecemos pouco ainda.

---- Ah desculpa, não quero trazer problemas para vocês, fui impulsivo em querer te ajudar.

---- Sem problema, logo estaremos de volta.

Fantasiando, pensei que talvez não voltássemos logo, que em vez de problema seria solução. Que talvez eu pudesse ter oportunidade e coragem de me entregar a outro. De qualquer forma ainda não me sentia preparada. Então ele diz algo que deu um frio na barriga:

---- E tem outra coisa.

---- O que?

---- Aninha e eu nos simpatizamos com vocês. Formam um casal bonito, vocês são bem intensos.

Gelei.

---- Como assim?

---- Desculpe, ontem escutamos vocês quando caminhávamos e passamos perto do apartamento de vocês. Deu vontade de parar para ouvir mais e ver vocês transando mas não paramos, fique tranquila.

Não sabia o que dizer.

---- Ééé, hum, sei lá? Talvez tenhamos exagerado e esquecemos de fechar a janela, normal.

---- Normal? Que isso? Muito excitante. Seus gemidos o barulho de vocês nos deixou naquele estado. Aninha adorou e acabamos tendo uma noite bem quente também.

Estava envergonhada, devia estar roxa. E ainda emendou.

---- Pode ter certeza que Aninha vai querer saber o que faziam, se prepara, espere só ela beber um pouco mais.

---- Nem sei o que dizer, estou com vergonha.

---- Não é preciso dizer nada e nem se envergonhar, somos adultos. Você é uma mulher muito bonita e sensual, sabia?

Sentia meu coração pular. Mistura de surpresa, vergonha e também excitação. Sim, comecei a ficar excitada, não de tesão, de nervosa. Nem perguntem, coisas da cabeça.

---- Obrigada, vocês também são muito bonitos.

---- Você é muito bonita e sensual, Aninha e eu ficamos atraídos por você.

---- O que? Está me surpreendendo a cada frase. Atraídos por nos ouvirem? Não sei se fico lisonjeada ou brava.

---- Não somente por termos escutado vocês enquanto transavam. Sim, por isso, foi muito excitante, mas também pelo seu jeito que observamos hoje de tarde com o pessoal lá na piscina. Brava? Não fique. São elogios para serem guardados para sempre. Vai se lembrar e se valorizar mais, pode ter certeza.

Parecia saber de algo a mais sobre mim, muito estranho. Sua personalidade cresceu sobre a minha. Aquela aparente imaturidade no começo de nossa caminhada foi substituída por um cara que mostrava segurança sendo certeiro nas palavras e frases. Mexeu comigo, soube me provocar. Fiquei sem palavras. Ainda bem que estávamos chegando. A adrenalina que ainda fazia meu coração bater forte estava se dissipando. Chegamos. Abri a porta, dei um sorriso maroto e disse:

---- Entre por favor, não vou te agarrar, prometo.

---- Vou entrar sim, mesmo que não me agarre.

Grande filho da puta. Frase de duplo sentido a me provocar. Embora tenha dito que não iria agarrá-lo a vontade parecia ser outra. Ou quem sabe ele avança o sinal? Como devo reagir? E se alguém ver? Ou se o Ed resolve aparecer? E tome adrenalina novamente.

Sorriu e entrou. Entramos. Deixei a porta aberta. Minha cabeça gira, meu coração pulsa forte e sinto ferver por dentro. Havia algo no ar e sentia-me envolvida num estado de excitação sem saber se queria ou não. Tudo parecia se mover lentamente. Fui pegar o vinho indicando para ele onde estavam as taças quando sinto ele me agarrar por trás, já tocando em meus seios por dentro do vestido, beijando meu pescoço e me fazendo colar em seu corpo. Senti o volume já tocando na minha bunda. Eu estava querendo muito mas não pretendia estragar este final de semana que poderia ser meu acerto com o Ed.

---- Não, por favor, não faça isso.

---- Mas você parece querer também.

---- Pode até parecer que eu também queira, Mas não vou trair meu marido agora e com alguém que acabo de conhecer. Não insista. Não é não e paramos aqui.

Ele me atendeu se desculpando dizendo que ficou muito excitado e avançou o sinal. Disse que tinha avançado sim, que era melhor ele voltar sozinho e dizer que eu tinha preferido ficar no apartamento. Implorou para que eu não fizesse isso, que ficaria muito chato e geraria desconfianças. Fiquei com pena, peguei o que fomos buscar e voltamos.

Voltamos sem falar nada o caminho todo. Estava somente com meus pensamentos se tinha agido certo ou se devia ter aproveitado a oportunidade de fazer o que o Ed faz. Até que o Henrique me atraia, era bonito, sabia conversar e fiquei curiosa pelo volume que senti tocando minha bunda. Mas pensava que tinha feito o certo. Estávamos aqui com outros objetivos que não eram aventuras.

Chegamos de volta no apartamento, ninguém na varanda, música tocando um pouco alta, entramos. O que vimos foi surpreendente, nem passava pela minha cabeça, não sei se pela do Henrique passava. Perturbador e nada agradável. A mim pelo menos.

Continua...

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Comentários

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Que delícia!!! Continue, minha querida. És maravilhosa demais. Leia as minhas aventuras.

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