Sou Técnico de Informática, e trabalho para uma grande empresa do ramo, mas, nas horas vagas, dou assistência, resolvo pepinos, atendo de forma particular a serviços mais simples, e que não conflitem com os interesses da empresa – claro. E minha mais eficiente rede de marketing são os amigos e os amigos dos amigos a quem atendo, que sempre me indicam para resolver pequenos problemas.
Outro dia, fui contactado por uma senhora de seus 40 anos, que parecia muito nervosa, pedindo para ir a sua residência, porque seu PC simplesmente não estava ligando. Sua casa ficava no caminho da empresa, na qual eu só precisaria chegar às 10 horas, pois trabalhara até tarde no dia anterior, e eles preferem que as horas a mais sejam descontadas o mais rápido possível; terminei meu banho e resolvi passar na dona Sílvia antes.
Recebeu-me na porta, envolta em um roupão, com decote generoso e uma fenda que deixava ver uma boa porção das coxas – peitos e pernas perfeitos, para a idade. Seu rosto era bonito, apesar das marcas do tempo – também acabara de sair do banho e por isso estava sem maquiagem, ao natural.
Senti uma coisa boa, ao seguir aquela senhora, que requebrava com naturalidade por entre os móveis e adentrava no quarto, onde estava o objeto de aflição, impavidamente desligado. O aposento era enorme e comportava uma mega cama de casal, num dos lados da qual parecia dormir um homem, de seus 55-60 anos. Sílvia sequer se preocupou em apresenta-lo ou se dirigir a ele – sua preocupação maior era o computador que não ligava.
Nesta minha vida de visitar residências, já topei com muita esquisitice. Esta não me pareceu das mais esdrúxulas, embora eu não tivesse ideia do que rolaria ali, em instantes. Sentei-me à mesa e facilmente detectei o problema; era uma mera atualização do sistema, que a usuária, inadvertidamente, abortara, ao clicar sem perceber em alguma tecla. Questão de segundos estaria resolvida a questão, mas resolvi demorar um pouco mais, tanto para valorizar minha atuação quanto porque, intimamente, eu estava gostando da companhia daquela senhora cheirosa e bonita ali perto. Mais de uma vez eu me sentira enrijecer, quando ela, muito perto de mim, vez em quando roçava, “sem querer”, no meu braço, ou se curvava para pegar algo ou fazer alguma ligação, e me liberava a visão de fartas porções de seus seios. Comecei a querer fodê-la...
Aos poucos, fui percebendo que os toques não eram despretensiosos e as insinuações iam ficando cada vez mais evidentes. Eu estava dividido entre o tesão que já começava a se espalhar pelo meu corpo, e a situação inusitada de ela estar dando em cima de mim no mesmo quarto e ao lado da cama onde o possível marido dormia. Imaginei que deveria ser uma fantasia – dessas que a gente vê, de vez em quando, em vídeos pornôs –, mas eu estava meio que constrangido.
Ela pareceu perceber, porque, em meio à conversa que rolava, enquanto eu mexia na máquina, falou que seu marido sofrera um AVC há cerca de cinco anos, e, desde então, não mais saíra da cama. Perdera a capacidade de falar e tinha a maior parte do corpo paralisada e que (falou com a naturalidade com que contasse sobre uma cena de novela) sua vida sexual com ele se resumia a chupadas que a faziam gozar loucamente, porque ele desenvolvera técnicas infalíveis para isso.
– Mas sinto muita falta de uma rola dentro de mim, sabe? – falou debruçando-se sobre mim e tocando meu mastro, a essa altura no mais alto grau de rigidez.
Abaixou-se e catou meus lábios, num delicioso beijo. A princípio, resisti um pouco, mas acabei cedendo e nossas línguas travaram louca batalha, enquanto ela desmanchava o nó do roupão e me apresentava um corpo gostoso, cheiroso. Embarquei plenamente na loucura daquela coroa e, em segundos, estávamos os dois, nus, abraçados e nos roçando com avidez.
Eu, de vez em quando, lançava rápidas olhadelas para o marido, enquanto experimentava todos os cheiros e orifícios daquela fêmea no cio. Foi numa dessas olhadas que lhe percebi de olhos abertos, sem expressão, voltados para o teto, como se a selvagem cena de sexo que se desenvolvia ao lado da cama, entre sua mulher e outro homem, nada lhe despertasse.
Silvia puxou-me, sinuosa, para a cama. Eu estava estupefato, querendo mesmo ver até onde iria aquela doidice. Caímos sobre o leito, fazendo estremecer o corpo inerte do marido, que, agora, virava a cabeça para o lado, a acompanhar a cena que se desenrolava ao seu lado. Aos poucos, Silvia foi se mexendo e colocando a buceta ao alcance do rosto do marido, e em pouco tempo gemia, desvairada, com o boquete que ele lhe fazia, enquanto eu experimentava cada centímetro de seu corpo, principalmente os seios, que me atraíam particularmente.
Descolando a xoxota da boca do marido, ela sussurrou ao meu ouvido, para que oferecesse meu pau, para sentir como ele chupava bem. Eu não acreditava no que estava acontecendo, mas fiz o que ela pediu, e ao encostar minha pica em sua boca, o marido a abocanhou e sugou com uma competência incrível. Chupava e a engolia, e a acariciava firmemente com a língua, de modo a quase me fazer gozar.
Percebendo meu estado de pré-orgasmo, Sílvia puxou-me com energia, subiu sobre mim e sentou-se sobre minha rola, que desapareceu em segundos na sua buceta extremamente molhada. Ela gemia com afã, empinando o corpo e cavalgando fortemente. Em certo momento, acelerou intensamente os movimentos do corpo e começou a gozar, aos gritos; eu não consegui mais me segurar e explodi todo o meu gozo naquela caverna maravilhosa.
Gozados e ofegantes, desabamos sobre a cama. O marido voltara a vidrar os olhos para o teto, e permanecia imóvel, sem qualquer reação, que demonstrasse sentimento algum ao assistir um estranho fodendo sua mulher, e ainda ter contribuído com um boquete em cada um.
Eu deveria estar com a maior cara de abestado do mundo, sem entender caralho algum, porque Sílvia, quando a respiração e os batimentos cardíacos se regularizaram minimamente, passou a contar sua história, e a razão de usar o marido daquela forma.
Disse que, desde que casara, se esmerara para ser uma dona de casa perfeita, sempre esperava o marido, alguns anos mais velho do que ela, com dengos e arrufos de amante insaciável. Ela sempre fora louca por sexo, e foi por ser assim que, aos 15 anos, oferecera sua selada buceta ao instrutor da academia, que tinha o dobro de sua idade e era sozinho no mundo, solteiro, sem pais nem filhos – ela que o seduzira, deixando-o sem opção a não ser comê-la. A esta foda seguiram-se outras, a paixão instalou-se e eles casaram tão logo ela fez 18 anos.
Ela estava encantada por ele, pelo seu pau, pelo seu corpo, por ser a sua mulher. Apesar de achar-se meio ninfomaníaca, nunca dera para outro homem. O marido fora seu único macho, e quando este se dizia indisposto ou cansado, ela se resolvia na siririca. Como em certa noite, que ela estava subindo pelas paredes, e suplicou-lhe pica, antes de ir para o cinema com a turminha de amigas, ver os cinquenta tons de cinza, a que todas estavam ansiosas para assistir. Ele desconversou, disse que estava meio cansadão – na verdade, não estava se sentindo muito bem, com uma discreta, mas insistente dor de cabeça, e iria dormir mais cedo, para acordar inteiraço, dia seguinte. Convencida pelos argumentos do marido, Sílvia foi ao banheiro, aliviou-se como pode, e partiu para as colegas.
Ao chegar na casa de uma delas, onde combinaram se encontrar, estranhou o clima logo na entrada, para confirmar o pior em seguida. A mãe da anfitriã sofrera um infarto e fora levada para o hospital pela filha. O programa cinéfilo gorara. Sílvia, então, voltou para casa, pesarosa. Já na sala, estranhou alguns barulhos vindos do quarto do casal; não, não estava enganada nem o “queijo subira para a cabeça”, como se dizia – eram os familiares gemidos do marido, só que mais fortes e estranhos.
Imaginou que ele se recuperara e estava tocando uma bela punheta. Isso reacendeu seu tesão e sua xoxota inundou-se imediatamente. Ficou ouvindo mais algum tempo aqueles grunhidos, enquanto começava a se tocar. Quando não aguentou mais, dirigiu-se ao quarto, pronta para uma foda fantástica. Ao abrir a porta, a cena foi terrivelmente inesquecível: uma mulher, bem mais jovem que ela, escanchada sobre a rola de seu marido, remexia-se vigorosamente.
Sentiu uma vertigem e, por instantes, aquela cena a cegou de ódio. Ela emitiu um grunhido de fera ferida, de mulher traída por um homem que lhe recusara sexo há poucas horas, a fim de guardar o fôlego para aquela vagabunda, que ele trouxera PARA A CAMA DOS DOIS... O grito lancinante que saiu de todo o seu corpo fez a jovem dar um espetacular salto de lado, aterrorizada, enquanto Silvia partia para cima do marido, pronta para rasgar-lhe a cara a unhadas. Entretanto, ao se aproximar, percebera, horrorizada, que o rosto estava deformado, a boca virada para um lado, deixava sair uma espuma espessa, e ele continuava grunhindo, só que cada vez mais fracamente.
A mulher tratou de escapar daquela situação vexatória, catou apressadamente sua roupa e disparou, quarto afora. Sílvia não sabia o que fazer, vendo o marido encolhendo e amassando-se gradativamente, feito um papel velho. Meio fora de si, ligou para a emergência, e, quando a ambulância chegou, os enfermeiros constataram um violento AVC, que precisava ser cuidado imediatamente, sob pena de ele não resistir.
Depois disso, devidamente restabelecido e trazido de volta à vida, constataram-se as fortes sequelas deixadas no enfermo. Foram vários meses de intensos tratamentos e sessões de fisioterapia, mas os progressos não foram além dos músculos da face. A boca voltara ao lugar, mas a voz sumira para sempre, como também os movimentos do restante do corpo. Os amigos da academia, seu único contato social, foram rareando e desaparecendo.
Durante o tratamento, instalou-se em Sílvia a dúvida sobre o que fazer da sua vida e com a vida daquele filho-da-puta inválido, que lhe sobrara nas mãos. Amarraria seu futuro àquele semicadáver? E o que fazer com a faísca lancinante que cortava constantemente suas carnes, a exigir sempre mais e mais satisfação? Ela vivia os píncaros do tesão. Ódio e compaixão digladiavam-se dentro daquela balzaquiana, que sequer poderia pensar em se casar novamente, com aquele estropício enganchado a si.
O tempo e a necessidade foram dando as respostas que Sílvia queria. Cuidou do marido, para sempre amarrado sobre uma cama. Masturbava-se compulsoriamente, no início escondida; depois compreendeu que a presença do esposo era completamente indiferente – passou a gozar no quarto, na cama, ao seu lado. Foi quando descobriu que poderia ainda extrair algum prazer daquele traste e passou a obriga-lo a lhe chupar, até gozar, estrepitosamente, que o filho da puta sabia como sugar uma vagina.
Aos poucos, foi sentindo necessidade de retomar sua vida sexual com outros homens (mulheres também, de vez em quando), e a animosidade contra o cara que a traíra tão miseravelmente a fez carregar seus amantes para dentro de casa, para o próprio quarto, para a própria cama, ao lado do marido, que, no começo ainda quis contestar, mas, diante da ameaça de abandono, baixou a bola e aceitou as “esquisitices” da mulher – não tinha como evitar assistir às fodas e delas participar com a língua, boqueteando a ela e a quem mais ela trouxesse. Certa vez, a mulher gozara de forma tão espalhafatosa, que terminara empurrando sem querer o corpo do marido, que estatelou-se no chão; tinha que se ver a cena hilária dos dois amantes tentando repor o inválido de volta ao seu lugar, no leito – ela se contorcia em gargalhadas, ao contar o fato.
Eu continuava sem ação, diante de narrativa tão inusitada, e contada de forma tão deliberada, tão livre, diante do marido, que só escutava, olhos pregados no teto. Eu não ousava julgá-la – até porque, a partir de certo ponto da história, minha rola começou a dar sinais de ressurreição, e foi se mexendo e endurecendo, terminando por inteiramente ereta, aconchegada nas mãos de Sílvia, em compassada manipulação.
Meio fora de mim, olhei para o marido, com um sensação que eu não saberia explicar, e senti imenso desejo de ele novamente me chupar. Acomodei-me sobre o seu corpo, a rola na sua cara, e a fiz descer sobre sua boca. Como se fosse um sensor, ele constatou a presença do mastro e passou a chupá-lo, com firmeza, fazendo-me retorcer o corpo, de prazer. Sílvia sorria de prazer e vi tesão em seus olhos; sua buceta minava com abundância. Retirei o cacete da boca do homem e ofereci meu cu, que ele igualmente passou a chupar e lamber, também deliciosamente, embora sem a mesma categoria do boquete.
Sílvia estava novamente nas alturas, arrancou-me de cima do marido e escancarou-se, pernas abertas, sobre a cama. Desci sobre ela e a penetrei. Gemidos e movimentos involuntários inundaram o quarto e a cama. Eu socava minha rola sobre sua buceta latejante, deliciando-me com os característicos barulhos de uma xoxota encharcada, sendo fodida. Em pouco tempo, ela gozava aos berros, o que me fez acelerar as estocadas e acompanha-la no orgasmo, explodindo em sua caverna jatos e jatos de meu esfogueado leite.
Os momentos seguintes foram de paz e serenidade, nós dois abraçados, intimamente agarrados, sentindo o calor de nossos corpos, nossos suores se misturando. E eu, de repente, pensando na justificativa que daria na empresa, para não ter ido trabalhar naquela manhã.