Na escola nova, depois de me esquivar e andar pelos cantos durante alguns dias, me encontrei com Leila no banheiro feminino pela primeira vez. Ela estava com a blusa do uniforme por fora da calça. No espelho, seus olhos me observavam discretamente. Encarei seus olhos verdes por poucos segundos enquanto aguardava que ela terminasse de lavar as mãos para que eu pudesse usar a pia. Leila parecia muito segura de si e não desviou o olhar. Ao perceber que ela não ia recuar, abaixei a vista, hesitante.
Leila encerrou a lavagem e virou-se. Sua pele amendoada em contraste com os olhos claros fazia dela a garota mais popular da escola. Ela me encarou e aquela foi a primeira vez que ela se dirigiu diretamente a mim. Ela virou um pouco a cabeça para o lado e levantou o dedo de modo cordial:
-- Tatiana, não é?
-- Sim, meu nome é Tatiana --, respondi com um sorriso amigável, porém sem esconder a minha surpresa em vê-la falar comigo.
Ela fez que sim com a cabeça, ainda obstruindo o meu caminho até a pia.
-- Tatiana! -- Repetiu ela. -- Nome bonito. Posso te chamar de Tati?
-- Pode, claro, se você preferir.
Definitivamente, eu prefiro ser chamada de Tati, pois agiliza as coisas. Sempre achei "Tatiana" formal demais.
-- Precisamos nos apressar, Tati -- disse ela abrindo, finalmente, espaço para mim. -- O sinal já bateu e o professor de química é um carrasco.
Ela fez uma expressão de nojo.
-- Eu gosto de química -- respondi enquanto lavava as mãos.
Para minha surpresa, Leila esperou que eu terminasse para me acompanhar até a sala de aula.
Por muito pouco, conseguimos entrar na sala a tempo. Já dentro da sala, Leila tirou seus livros de um assento ao lado do seu e me fez sentar lá.
-- Senta aqui -- disse ela abrindo um sorriso, que não percebi naquele instante, mas era recheado de malícia e segundas intenções. -- Não entendo nada de química, será que você pode me ajudar?
-- Acho que sim.
A aula transcorreu bem, sem surpresas e ao final, o convite:
-- Você pode ir lá em casa hoje para me ajudar com os exercícios de química?
-- Hoje?
-- Se não puder, tudo bem.
-- Acho que posso. Quer que eu vá que horas?
-- Às 14:00, nesse horário não tem ninguém lá em casa então podemos ficar mais à vontade.
-- Pra mim está bem.
-- Combinado então. Te vejo à tarde.
Às duas em ponto, apertei a campainha da sua casa. Esperei por um bom tempo antes de tentar mais uma vez. Apertei pela terceira vez e comecei a pensar que se tratava de um trote. Estava quase indo embora quando Leila atendeu a porta; ela havia demorado quase dez minutos.
Mas assim que me viu, Leila fez uma festa com a minha visita, me recebeu com um abraço apertado e beijou meu rosto.
-- Minha professora -- disse ela com um entusiasmo exagerado.
Dentro de casa, Leila me fez sentar ao seu lado, em uma mesa ampla. Ela havia servido água e sentou-se bem próximo de mim.
Queria começar com os compostos aromáticos que haviam sido o tema da aula do dia, mas logo percebi que Leila não sabia quase nada da matéria então retrocedi várias páginas do livro a fim de que pudesse partir de um ponto mais familiar a ela. Começamos então pelo Metano.
Não foi apenas uma vez que flagrei o olhar de Leila em meus seios por dentro da minha blusa enquanto eu tentava fazê-la entender a lógica da química orgânica. Todas as vezes em que isso aconteceu, endireitei meu corpo de modo a impedir a sua visão, mas era só eu relaxar um pouco que ocorria novamente. Comecei a ficar constrangida pelo seu olhar acintoso, pois eu estava sem sutiã. A minha concentração foi se esvaziando até que passei a me sentir desconfortável. Eu ansiava por sair daquela situação e já não conseguia pensar em mais nada.
A tarde estava muito quente e o estudo estava rendendo pouco, pensava numa maneira educada de dizer que voltaria outro dia e ir embora; mas antes que eu falasse qualquer coisa, Leila tomou as rédias da situação.
-- Hoje está muito quente, não é?
-- Sim -- Concordei -- Parece que tem dois sóis no céu.
Ela riu.
-- Nós devíamos ir para meu quarto, lá tem ar-condicionado, talvez isso nos ajude na concentração.
-- Pode ser -- falei, mas isso não era o que eu queria dizer. Eu só pensava em sair dali e voltar para casa o mais rápido possível.
Em seu quarto, nos apertamos na pequena mesinha de estudos, a minha perna esquerda ficava colada à perna direita dela. Mas o conforto do ar-condicionado compensava qualquer proximidade. Assim que sentamos, Leila inspirou profundamente pelo nariz como quem sente o cheiro de uma flor.
-- Que perfume bom! -- Disse ela -- Qual é?da Carolina Herrera.
-- É muito bom.
Ela se aproximou mais ainda de mim, descobrindo meu pescoço ao afastar meu cabelo para trás dos meus ombros -- Posso sentir?
Eu não era tão inocente a ponto de não saber o que estava acontecendo ali. Mas fiz que sim com a cabeça.p
Leila aproximou seu rosto do meu pescoço e ao pé da orelha inspirou meu cheiro. Não pude evitar de sentir meus pelinhos se ouriçando assim que senti o toque sutil dos seus lábios no meu pescoço.
-- Muito bom -- disse ela quase num sussurro.
Seu hálito quente na minha orelha me fez corar.
-- Combina com o perfume natural da sua pele. -- Completou ela ao perceber que a sua ação havia me deixado arrepiada. -- Você tem um cheiro bom.
Sabia que ela não se referia ao perfume importado, mas sim à minha pele.
Ela se afastou um pouco, fazendo-me relaxar. Quando voltei aos livros, Leila já havia feito outros planos para aquele instante. Ela tirou os papéis das minhas mãos com delicadeza e deitou-os de lado.
-- Acho que podemos descansar um pouco -- disse ela.
Eu concordei. Mas voltei a ficar tensa; antes que eu me ajeitasse na cadeira, senti um leve toque no meu joelho. Era a sua mão fria que permaneceu parada naquela parte do meu corpo por alguns segundos.
-- Não havia reparado -- disse ela -- que você é bem mais bonita do que aparentava no uniforme da escola.
Eu sorri com receio de onde aquela conversa ia parar.
-- Você tem namorado?
-- Não -- respondi, mas pensei seriamente em dizer que sim.
— E namorada?
Me assustei com a pergunta e não respondi. Ela explicou:
— Hoje em dia nunca se sabe, não é?
— É.
— Isso está tão comum.
De modo acintoso, Leila encarou meus seios pela brecha do meu decote, segui o olhar dela e percebi que ela tinha intenção de me fazer perceber o seu propósito.
Levei a minha mão ao peito, fechando o espaço entre a blusa e meu corpo. Mas Leila, com delicadeza e firmeza afastou a minha mão para longe dali.
— São lindos — disse ela. — Alguém já os tocou?
Balancei a cabeça de um lado para o outro.
Ela beijou meu rosto sempre em movimentos lentos e delicados. Ela não me subjugava pela força, mas pela determinação.
— Você me deixaria tocá-los ? — perguntou ela ao pé do ouvido. Mas antes que eu desse qualquer resposta, mãos habilidosas desabotaram a minha blusa, liberando meus seios para seu deleite.
Tremi ao sentir a sua boca envolver meu mamilo esquerdo. Meu coração acelerou a mais não poder. A sua boca subiu pelo meu pescoço, queixo e lábio inferior. O toque dos seus lábios nos meus, entreabertos, me fez desejá-la. Eu já havia beijado alguns garotos, mas aquilo era diferente de tudo que eu já havia feito.
Ela colocou a sua língua dentro da minha boca e eu achei gostoso. Uma das suas mãos deslizou por entre as minhas pernas até encontrar o elástico da calcinha de algodão que eu estava usando.
Segurei a mão dela impedindo que ela fizesse algo que eu não queria, mas continuei chupando a sua língua. Ela insistiu, mas eu estava irredutível. Não podia permitir que ela me tocasse daquela maneira.
— Para, Leila. Pode chegar alguém.
— Não vai chegar ninguém. Além do mais, a porta está trancada de chave.
Dizendo isso ela me conduziu até onde ficava cama. Tirou a minha saia e percebeu a minha calcinha de algodão encharcada. Colocou uma mão de cada lado na minha cintura e fez a calcinha descer pelas minhas pernas me deixando completamente nua.
Fiquei envergonhada por ela me ver assim. Eu queria ter caprichado mais no banho e ter colocado a depilação em dia, mas Leila parecia não se incomodar com nada disso. Depois de elogiar as minhas curvas, ela me fez deitar na cama e enfiou sua cabeça entre as minhas pernas. Para me deixar louca, começou beijando a parte interna das minhas coxas subindo até a virilha. Ela inspirava profundamente aspirando meus odores pelo seu nariz.
Fiquei ainda mais envergonhada. Não esperava nada daquilo, mas o tesão era muito mais forte e eu não queria que ela parasse de jeito nenhum.
Senti seus lábios quentes beijar a minha racha fazendo com que os líquidos da libido escorressem por minhas pernas.
— Está gostando?
Fiz que sim com a cabeça.
— Eu sou virgem — disse a ela.
— Eu sei.
Delirei de prazer quando ela passou a sua língua na minha racha e fiquei estupefata quando ela chegou ao clitóris. Ali, ela se demorou um pouco mais.
— Você é gostosa — disse ela — tem o sabor de mirtilos colhidos no pé.
O toque da sua língua causava pequenos choques, que se concentravam na região da pélvis, mas ela começou a passar as suas mãos pelos flancos do meu corpo, desde as minhas coxas até os seios e braços. Isso fez com que aquela sensação concentrada na pélvis se irradiasse pelo corpo em pulsos cada vez mais fortes e mais frequentes. Sem suportar tanto prazer dentro de mim, comecei a gemer e a me contorcer. Eu já não me importava se havia alguém em casa, ou se ia chegar alguém a qualquer instante. Também não ligava para o fato de a depilação não estar em dia. Eu estava completamente entregue ao prazer que aquela mulher me proporcionava e só pensava na minha própria satisfação.
Subitamente, Leila abandonou a minha buceta e veio subindo sobre mim beijando a minha barriga e meus seios.
— São lindos, os mais bonitos que já vi.
Ela estava nua e eu pude apreciar a beleza do seu corpo também, enquanto ela me levava a passear pelas nuvens.
A sua boca estava em meu rosto e pude sentir, em seu hálito, o cheiro da minha boceta. Com os olhos nos meus, ela me perguntou em um sussurro:
— Quer provar o seu gosto?
Não precisei responder, ela me deu um beijo ácido, recheado de prazer e safadeza.
Então senti a pele aveludada das suas coxas sobre mim e o toque sutil da sua buceta na minha.
Eu chupava a sua língua, mas a minha mente estava em outro lugar. O movimento das nossas bucetas friccionando uma na outra, sua língua, seu hálito, as suas mãos firmes em meu corpo me propiciavam uma sensação que até então eu não conhecia.
Mais uma vez, Leila interrompeu tudo ao perceber que eu estava perto de atingir o clímax. Foi até uma gaveta e pegou um pau de borracha enorme acoplado a uma cinta. Fiquei assustada, mas ela vestiu esse pau sem dar atenção a minha expressão de assustada.
— Eu sou viagem — insisti.
— Eu sei — confirmou ela mais uma vez enquanto se aproximava de mim.
Ela me beijou e me fez ficar de quatro.
— Vai doer?
— Um pouco, mas quando você se acostumar, não vai desejar outra coisa na vida.
Mal tive tempo de me ajeitar e já senti o pau dela rasgar as minhas carnes e invadir a minha boceta. O ardor do rompimento do meu lacre foi substituído pelo prazer de ter a boceta totalmente preenchida. A safada subiu em mim com a habilidade de uma amazona. Era óbvio que ela havia feito aquilo dezenas de vezes antes. Eu aparava toda a sua potência com dedicação, mas seu ímpeto começou a ser demais para mim. Não sabia quantos homens teriam aquela mesma força e virilidade.
Cemecei a sentir novamente todas as sensações anteriores, mas desta vez, não parou, só cresceu, uma onda de prazer se irradiou pelas minhas pernas, ventre, barriga e foi se alastrando pelas costelas, seios e cada vez que ela metia eu gritava de prazer. As minhas mãos estavam contraídas e meu abdômen se contorceu e explodiu numa onda de prazer tão intensa que me derrubou.
Estava mole, deitada na cama, sem forças para me levantar.
Leila me encarou.
— Gostou de ser a minha mulher?
— Gostei.
— Então se ajeita que está quase no horário do meu irmão voltar da escola.
Quando me levantei, notei que havia uma mancha de sangue no lençol da cama.
— E isso? — disse eu apontando para o lençol.
— Relaxa, tenho tudo sob controle. Você não é a primeira virgem que eu trago aqui pra casa. Quando a olhei novamente, Leila havia se transformado, estava sentada nua com as pernas abertas.
— Agora é a sua vez de me dar prazer.
— Mas…
— Vem me chupar, garota.
Eu me ajoelhei, sua buceta era toda depilada com a exceção apenas de uma fina linha que contornava seus grandes lábios. Ela exalava um cheiro intenso, porém gostoso. Seu sabor ácido também não era ruim. Não sabia muito bem o que fazer, afinal era tudo muito novo para mim. Mas fiz o melhor que pude e levei a minha amiga ao orgasmo.
Depois disso, eu me vesti sem falar nada. Quando terminei de me aprontar, Leila estava de pé ao lado da mesinha de estudos.
— Pegue as suas coisas e suma antes que meu irmão chegue. No colégio, só fale comigo se eu falar com você.
— Tudo bem.
Eu me sentia usada. Achei um absurdo o modo como ela me tratou, mas não reclamei.
— Vem cá — ordenou ela.
Eu dei dois passos em sua direção e parei, ela me puxou pela cintura colando meu corpo ao seu. Ela me olhou e me beijou na boca como a um namorado.
— Agora você precisa ir. Amanhã na escola, só fale comigo se eu falar com você.
No dia seguinte, ela sentou-se bem longe de mim. Eu estava ansiosa para repetir a dose, mas Leila não fez contato. Queria saber se havia feito algo errado, ou se ela estava chateada, mas a sua mensagem havia sido clara.
Sem aguentar a distância dela, já há dez dias sem contato, esperei ela ficar sozinha na sala e me aproximei. Ela me olhou autoritária sem acreditar que eu havia tomado a iniciativa de lhe falar.
— Sei que você disse para mantermos distância, mas estou subindo pelas paredes.
— O que você quer?
Ignorando a sua frieza, expliquei que queria repetir o que havíamos feito naquele dia, em sua casa.
— Não! — disse ela secamente — Eu digo quando, como ou se vamos repetir.
Mas falando assim, Leila tocou em meu braço e eu gostei de senti-la. Ela olhou pela janela da sala e me mandou andar até o canto onde ninguém que estivesse do lado de fora pudesse me ver.
— Aí está bom — disse ela ainda observando o movimento do lado de fora pela janela.
Eu estava aflita, mas também excitada, sabia que Leila tinha algo interessante em mente. Ela voltou-se para mim, sem abandonar seu posto de vigilância.
— Agora retire a calça — ordenou — rápido, antes que alguém se aproxime.
Tremendo de tesão, obedeci. Descalcei o tênis, depois tirei a calça, ficando só de calcinha.
— Retire tudo — exigiu ela.
— A calcinha também?
— Sim, tudo.
Eu não sabia o que ela tinha em mente. Preciso dizer que estava assustada, mas o tesão que eu sentia era muito maior que o medo de ser capturada naquela situação; então coloquei os polegares no elástico da calcinha e deslizei a peça pelas minhas pernas.
— Mais rápido — disse ela.
Passei a calcinha pelos meus tornozelos e esperei novas ordens.
— Agora vista a calça. Depois traga a sua calcinha até mim.
Obedeci. Calcei os tênis e lhe entreguei a peça íntima.
Ela abriu um sorriso, virou o fundo melecado para si e levou aquela parte ao nariz. Inspirou profundamente depois me encarou.
— Tem um cheiro delicioso. Aliás, você é toda cheirosa. Uma delícia.
Eu não havia tomado banho naquela manhã e estava constrangida por vê-la sentir meu odor natural. A minha primeira intenção foi de me desculpar por isso, mas depois achei que qualquer coisa que eu dissesse deporia contra mim.
— Gosto de mulher assim, com cheiro de cadela cio. Agora vamos sentir o perfume desse rabo.
Dizendo isso ela girou a pequena peça em sua mão e inspirou bem na parte que cobria a minha bunda. Mas o sinal que interrompia o intervalo soou e Leila guardou a calcinha no bolso da calça, interrompendo a brincadeira.
— Hoje, às duas da tarde, lá em casa. Não tome banho, quero que vá assim, sem calcinha; vou provar seu sabor in natura. Não precisa levar livros. Hoje você vai ser a minha cadelinha.
Eu sorri para ela. Estava ansiosa para saber como ia ser aquela nova brincadeira.