Conheci Silvana há quase vinte anos, quando me mudei para Uberlândia vindo de Vitória. Foi valiosa a sua ajuda, não conhecia nada da cidade e pior meu automóvel ficou no Espírito Santo, já que minha esposa, a Sandra, precisava dele.
Não fosse Silvana a vida naqueles primeiros dias seriam ainda mais complicada do que acabou sendo. Foi com ela que consegui me locomover pela cidade, foi Silvana quem encontrou o apartamento para eu alugar e ainda foi com ela que comprei alguns eletrodomésticos mais que necessários.
Essa convivência durante mais de três semanas acabou nos aproximando, ficamos muito amigos. Inicialmente receosa com a minha presença ela foi ficando mais solta, mais íntima.
Intima até demais, porque chegou um dia, um sábado à tarde, voltando das últimas compras, que ela fez uma proposta. Tomei um susto com uma indireta dela.
- Bom Silvana a gente se fala. Mais uma vez muito obrigado pela sua paciência, a atenção. Quebrou mais um galho pra mim. Não sei como retribuir.
- Não tem de quê Júnior. A sua disposição, aliás, você deve estar sentindo falta. A Sandra ainda não veio te visitar?
- Não, só mês que vem, quem sabe. Ela tá tendo dificuldade com a transferência, o chefe não está deixando.
- Então, fala comigo se precisar, precisar de alguma coisa. Um carinho, uma atenção. É só você me pedir, chamar, que eu venho. A gente agora é tão amigo. Uma mão lava outra.
Ela falou aquilo como se fosse a coisa mais natural do mundo, uma coisa normal entre amigos.
Nem sei como sai daquele carro. Não sabia o que falar, onde enfiar a cara. Por aquilo eu não esperava. Eu casado e ela tão amiga. Até porque Silvana não era o meu tipo de mulher, não me atraia, não tinha nada que me chamasse a atenção.
Nunca desejei Silvana, não era bonita de rosto, nem de corpo. Ela não era feia, mas estava longe de ser bonita. E além do mais, com a convivência daqueles dias ficava claro que a amiga era cheias de manias, de regras. Sempre muito mandona, ríspida e um tanto deselegante em certos momentos. Não comigo, mas com as pessoas com as quais nós dois conversamos. Enfim, beirando a chata.
Era preciso ter um certo tato para lidar com ela, era preciso pisar em ovos. Mas aquela oferta eu não esperava. Ainda mais de uma mulher mais velha do que eu quase dez anos.
Nunca mais tocamos no assunto, com o tempo a ligação foi se distanciando, natural porque eu já estava estabelecido em Uberlândia. A Sandra mudou poucas semanas depois, eu nunca falei nada com ela da 'oferta' de Silvana.
Imagina se Sandra sonhasse!
Mas as duas nunca foram amigas, nunca se bicaram. Eu e Sandra frequentavamos a casa de Silvana muito mais pelos pais dela do que por Silvana propriamente. Com o passar dos anos ela foi se tornando mais uma conhecida do que a amiga de antes. A nossa relação foi esfriando cada vez mais. Amigos mesma eram os pais, principalmente dona Olinda, a mãe, uma baiana de riso fácil, falante, alegre e simpática.
Foi assim por anos, até que um dia Sandra resolveu que não dava mais. Separamos. E voltou para Vitória e eu fiquei solteiro em Uberlândia. Foi duro os primeiros anos, me veio até uma certa depressão. Mas aquilo foi passando e eu me acostumando a uma vida de solteiro, solitária ainda que cheia desejos, taras. Desejos que eu afogava em companhias de ocasião, algumas colegas da firma ou ocasionais mulheres de programa.
Já faziam mais de três anos da minha separação quando os pais de Silvana adoeceram, ambos, quase ao mesmo tempo. Eu ainda os visitava, mas já não era como antes e um dos fatores desse meu distanciamento era o comportamento ríspido e indelicado de Silvana. Ela andava cada vez pior, não sei se era a idade ou a falta de namorados. O fato era que Silvana estava cada vez mais antipática e eu sem paciência para aguentar os seus modos.
Veio a tal semana, numa segunda-feira liguei diversas vezes tentando saber notícias dos pais dela. Mandei mensagens no zap, áudios, tentei ligar e nada. Silvana simplesmente não respondia. A mal educada nem escrever escrevia.
Chegou o domingo e ai eu perdi a paciência com ela, mas eu acho que também estava precisado. Não é o meu estilo, eu nunca fui assim, mas o que ela me falou no celular me fez perder a paciência.
- Alô, alô Silvana?
- Oi Júnior.
- Bom dia. Liguei para saber notícias de seus pais. Como estão eles? Como está dona Olinda?
- Bem, bem... Tudo bem. É a vida, não está nada fácil.
- Liguei a semana inteira e você não me respondeu.
- Não respondi... Porque não quis. Porque não tive tempo. Tô muito atarefada.
- Bastava uma mensagem de voz Sil. Trinta segundos. Não ia tomar muito tempo.
- Mas eu não estava afim. Você não merecia.
- Não merecia o que, Silvana? Eu não fiz nada com você.
- Extamente senhor Milton. O senhor não fez nada por mim. Ainda mais agora, não preciso da sua ajuda.
Eu pensei duas vezes, mas acabei dizendo o que me veio a mente. A petulância da voz dela me tirou do sério. Fiquei puto de raiva, já de hoje, eram todas as vezes que eu engoli sapo por aquela mulher, a chata da Sil.
- E o que é que que eu devia fazer Silvana? O que mais você queria?
- Um pouco de respeito, um pouco da sua atenção! Depois de tudo que fiz por você, e no final ser tratada assim... Por anos. Mas deixa pra lá, as pessoas são o que são. Não o que a gente imagina. A gente só quer um carinho e no final... Pra que não é mesmo?
Ela soltou uma gargalhada curta de escárnio, tal qual nas minhas brigas com Sandra. Aquilo me fez esquentar o sangue. Mandei às favas a boa educação. Mesmo que a mulher fosse a chata da Silvana.
- Eu sei do que é que você anda precisando Sil. Tempo muito tempo não tem?
- O que! Sei lá do que está faltando. Nem imagino cabra!
- Será que não? Um bem grosso, bem cheio de leite. Você vai gostar.
Só ouvi a respiração dela pelo celular. Demorou mais que um momento e ela respondeu num tom de voz bem menos estúpido do que eu esperava.
- Eu vou desligar, eu não preciso ficar ouvindo esse tipo de desfaçatez. Ainda mais vinda de você. Decepcionante.
- Vem cá Silvana. Vem agora, que eu mostro pra você. Eu deixo você provar. Eu faço bem cremoso, acho que você vai gostar.
Só ouvi o som de mudo do outro lado da linha. Minha cabeça fervia e eu ainda não tivera tempo de me arrepender.
Os minutos foram passando e eu ali xingando Silvana de todos nomes, ainda que aos poucos o sentimento de culpa fosse ocupando espaço. Foi uma surpresa quando o celular tocou.
- Alô?
Era ela, mas não falava nada. Ficamos assim um tempo, mudos esperando alguém quebrar o silêncio.
- Escuta aqui rapaz. Escuta bem eu o que vou dizer. Você não me conhece rapaz, não sabe quem eu sou...
- Eu sei do que você está precisando Silvana. Tá na sua voz... Igual foi naquele sábado... Vem aqui, aqui em casa que eu dou pra você. Tá com sede? Com fome? É todo seu. Só pra você.
- BABACA! Filho da pu....
E desligou.
Eu só estava piorando as coisas, mas o fato é que aquela conversa está me deixando duro, bem duro... Tirei pra fora o pau, fazia dias que não masturbava, trabalhei com os dedos, imaginando ela, justo ela, a Sil chata de dar nos nervosos.
"Quer um pouquinho, quer? Então abre a boca Sil, beija na ponta. Lambe, lambe aqui. Tá gostando, gostando do creminho, hummm? Chupa, chupa sua chata, chupa sua puta!"
Tirei a foto com o creme escorrendo pelos, pelo tronco . Tirei e mandei, mandei pro zap sem nem pensar. Bem safado, bem tarado. E quando eu pensei antes em apagar o aplicativo mostrou que ela viu. A putinha estava agora vendo meu pau molhado, molhado de porra por causa dela. Fiquei... Paralisado. E agora?
Nem sei quanto tempo se passou, não mais que uns vinte minutos e de repente o interfone tocou. Fui atender meio bravo e o porteiro avisou.
- Seu Milton, bom dia. Tem uma pessoa querendo falar com o senhor. Dona Silvana.
Morávamos na mesma quadra, só alguns minutos de carro.
- Deixa ela subir.
- Ela pediu para o senhor descer.
- Manda ela subir, fala que eu tô esperando ela aqui.
Enquanto ele desligava ouvi o rapaz repassando o recado.
Demorou, demorou mais do que devia, mas Silvana tocou a campainha.
- Entra, entra logo.
Ela respirou fundo e entrou ressabiada. As mãos à vista, os dedos espetados se cruzando e ela mordendo o lábio.
- Eu não vou demorar. Eu vim apenas pra gente esclarecer as coisas. Houve um mal entendido, eu acho que você entendeu tudo errado.
Falou isso e abaixou os olhos para a minha cintura. Uma olhada rápida, dissimulada e ela de novo me encarava com aquele olhar de mulher brava, e feia, Silvana continuava feia de rosto.
Encarei e falei, sentido o meu pau subindo.
- Pega, pega pra ver se você gosta da consistência Silvana. Deixei bem duro. Do jeito que você gosta.
A gente se encarando e olhar dela se despedaçando, quebrando num olhar sofrido, quase o olhar de uma menina doce.
- E você sabe como eu gosto? Quer me humilhar é isso? Quer me fazer de puuu... De rameira, vagabunda como essas que você come?
- E como você sabe que eu como? Nunca te contei.
Seu olhar lacrimejou. Ela abaixou os olhos e me tocou. Tímida foi me apalpando, acariciando, até me encarar de novo.
- Você não sabe o que perdeu esse anos todos Júnior. Era só você pedir, querer, eu sempre estive aqui. Pronta, pronta pra você.
Enfiei o polegar em sua boca e depois dois dedos. Silvana me chupou com fome. Os gemidos foram surgindo ao mesmo tempo que jeitosa ela me colocava para fora. Me alisava, apertava e gemia ainda mais alto.
- Quer me provar. Quer sentir o meu gosto na boca.
- Uuuummmmm Juuuu... Quero, quero tudo que você quer. Do jeito que você quer.
- Ajoelha então, você vai gostar.
Ela ia ficando cada vez mais risonha, o olhar brilhando e o sorriso estampado no rosto.
- Será que está bom mesmo? Vindo de você é sempre bom, eu sei. Eu sempre soube.
Ela encostou e me abraçou. Veio um beijo sem jeito, as línguas se batendo tímidas e ela mais ansiosa. Vibrante.
- Desce, faz o que eu estou mandando.
- Adoro quando você manda. Adoro ser... Sua.
- Desce Sil, desce putinha.
Ela gargalhou como menina que ganha um presente, a respiração forte, o sorriso rasgado no rosto. Silvana se ajoelhou na minha frente. Desabotoou minhas calças e eu me livrei da camisa. Fiquei... Completamente... Nu para amiga. O pau enriste na cara dela.
- Que cheiro é esse Júnior? Você precisa se cuidar meu bem. Não é qualquer uma gosta de um pau sujo.
- Então limpa, limpa com a língua. Lava bem lavado, sua chata.
Ela começou com cara de nojo beijando a ponta. Aos poucos foi mostrando a língua, lambendo chupando bebendo. Foi fechando os olhos e engolindo, engolindo aos poucos, apreciando o gosto do meu pau grosso.
- Uuuummmm.. Uuuuuuunnnnn...
- Engole Sil. Engole tudo, tá gostando não tá, era tudo o que você precisava não é?
Ela tossiu gemendo, a baba escorrendo e pingando e ela louca lambendo.
Que língua, que boca. A safada sabia como agradar um homem. Melhor que outras, melhor que muitas. Entrei fundo naquela boca gulosa . Tão apertada como buceta nova.
Fudi Silvana como se fosse uma puta. Uma puta do caralho, incrível aquela boca.
- Que boquinha gostosa Sil. E ai bucetinha, hein? Melada.
- Ooohhh!! Aaaaa... Quente, muito quente. Quer provar, quer?
- Primeiro a boca. Eu quero te encher a boca de porra. Muita porra é o que você merece.
- Maldade sua, precisa? Humm, precisa me tratar assim?
Ela riu sacana, beijou a ponta e me punhetou com força, com ritmo e engoliu com fome. Ao mesmo tempo que os dedos alisavam a bolas. A coroa chata, com jeito de brava sabia agradar um homem. Nem imaginava Silvana tão tarada.
Ela me abraçou e arranhou a bunda, me fez perder o controle. Minha primeira vez de gozar na boca de alguém e justo a dela. Agarrei Silvana pelos cabelos, apertei seu rosto conta meu corpo e entrei quase até a garganta.
Tremi e cuspi. Cuspi muito um creme grosso e quente na boca da minha amiga.
- Aaaaahhh!! OOoooohhh! Delicia, que delicia Sil.
Ela engoliu quase tudo. Limpei uma gota de seu queixo. Ela sorriu fazendo biquinho, lambendo o beiço .
- Que tanto Milton. E eu, será que sobrou pra mim?
Beijou a cabeça e lambeu. Fazendo cara de santa, os olhos brilhantes, o sorriso de porra escorrendo dos dentes.
- Tem muito, tem até pro seu cu.
- Tanto assim? Será, duvido. Tarado. E se eu não quiser, não sei se você merece...
Ela deu uma gargalhada me espremendo o pau.