Não foi culpa de papai. Ele foi o pai perfeito ao criar a filha sozinho – Cap. IV – Sua mulher

Um conto erótico de Tina
Categoria: Heterossexual
Contém 4395 palavras
Data: 26/01/2022 08:06:44

CAPÍTULO IV

Naquele finalzinho de ano, estava de férias, mas papai continuava trabalhando e para sairmos juntos era melhor o final de semana. Naquela manhã de sábado eu estava mais feliz do que nunca. Quando acordei estava sozinha na cama e me coloquei a pensar um pouco em como deveria agir com papai dali para a frente.

Sabia que não deveria assusta-lo não indo com muita ânsia ao pote. Conhecendo-o como eu o conhecia, sabia que já se esforçava para me fazer feliz. Tendo a certeza que não havia nenhuma chance de ter minha primeira vez com ele antes de completar os 18 anos, poderia ao menos tentar progredir o máximo que conseguisse. Ele sempre gostou de ter o controle sobre sua vida, então eu precisaria fazer de modo que ele acreditasse estar no controle. Estava empolgada com a noite anterior e não deixaria abaixar aquela empolgação antes de dar mais um passo. E seria logo no café da manhã. Precisava de coragem para dizer o que eu diria.

Nosso plano para o sábado era almoçar com meus avós paternos e maternos. Um almoço mais íntimo do que a festa de bem-vinda quando cheguei de Portugal. Então só lavei o rosto, escovei os dentes e me penteei indo para a cozinha onde ele me esperava e pude perceber novamente seu olhar em meu corpo naquela pequena camisola. Depois da noite anterior quando enfim o senti duro contra meu corpo, tinha esperanças que ele começasse a me olhar com desejo. E tive a certeza que ele não era gay, para meu alivio.

Assim que cheguei à mesa ele me esperava com paciência e com um sorriso lindo. Beijei sua bochecha dando bom dia e me sentei à sua frente. Conversamos sobre amenidades e sobre nossa programação para aquele dia. E o percebendo feliz fui ao assunto.

– Papai, você se lembra que quando era novinha e mamãe foi para Portugal, te pedi para me ajudar na orientação sobre sexo.

E papai continuando a me surpreender, não se abalou como eu imaginava.

– Claro Tina. Até conversamos algumas vezes sobre isso.

– É verdade, eu me lembro. Sabe o que é? Cinco anos depois ainda preciso de ajuda. O que sei aprendi com as amigas e pela internet. Como não quero perder minha virgindade antes de completar meus 18 anos, pelo menos queria ter outras experiências até lá. Você me ajuda?

Eu sabia que dizer a papai que não queria fazer amor com ele antes de meus 18 anos o deixaria muito aliviado e foi o que aconteceu. E feliz com o que falei, aceitou meu pedido de ajuda sem ter noção do que eu queria.

– Sempre que você quiser filha. Aquela vez falei que sendo homem não conheço muito do que acontece com uma mulher, mas te ajudo no que puder.

E temendo ser um pouco demais para ele o fiz ter noção de que ajuda ele me daria.

– Não preciso da ajuda que uma mulher possa me dar. Preciso da ajuda de um homem e você é esse homem. O único que confio e o único que quero, falei o olhando nos olhos.

– Tudo bem meu amor. Vou tentar fazer o que você quer da melhor forma que eu consiga, falou vago.

– Não vejo a hora, falei ansiosa terminado aquele assunto.

Enquanto estive em Portugal, uma das atividades que fazia para encher meu tempo para parar de pensar em papai era ir à academia. Eu não queria ficar com os músculos aparentes, pois papai sempre disse que prefere os corpos bem femininos. Mas queria delinear mais minhas formas e manter minhas carnes firmes. Usando aquelas roupas justas no corpo sofri tanto assédio que tive que mudar de academia.

Mesmo nos momentos que decidia arrumar alguém para tentar esquece-lo, nenhum daqueles garotos me atraía, então comecei a reparar nos de 30 anos na idade de papai que não tiravam os olhos sobre mim me cobiçando. Se quisesse perderia minha virgindade com qualquer daqueles homens, no entanto todos mostravam brilhantes alianças no dedo esquerdo mostrando que eram casados. E quase todos pareciam ser casados há pouco tempo, me fazendo ver que não poderia confiar em nenhum homem a não ser em papai.

Pouco antes de voltar para o Brasil meu corpo estava mais bonito com a ajuda daqueles exercícios. Eu era magra com a cintura fina. De perfil no espelho o volume do busto 44 e o bumbum bem arrebitado marcavam meu corpo. As pernas longas levemente marcadas pelos músculos sem perder a forma feminina. Mesmo com um seio 44 na forma cônica, quando tirava o sutiã eles permaneciam rijos e empinados. Herança de meu pai a quem puxei que sempre teve o corpo muito firme mesmo antes de fazer exercícios. De frente e de costas os quadris largos e o bumbum carnudo em harmonia com as coxas e a cintura afunilada. Era por ser assim que chamava tanto a atenção.

Eu tentava deixar minha pele bem branquinha e por haver tantos banheiros medievais em Portugal, decidi depilar totalmente minha vulva para facilitar a higiene naqueles cubículos sempre apertados e sujos.

Tinha noção de meu corpo e tendo ficado um sem fim de vezes nua com papai quando o tentei seduzir no passado, não haveria nada de mais ele me ver nua novamente. Porém, decidi que papai descobriria aquele meu novo corpo de mulher aos poucos para que como um namorado ficasse ansiando mais. Aquelas camisolas davam uma boa noção e ele já tinha percebido o quanto eu tinha mudado e talvez, sem que eu soubesse ele já quisesse ver mais. Como ele queria que eu tivesse paciência, também teria que ter.

O almoço foi na casa de meus avós maternos, mas também estavam os outros avós. Continuávamos eu e papai muito próximos a eles, mesmo mamãe estando em Portugal. Eu os amava de paixão e não via a hora de estar com eles depois de tanto tempo longe, mas tinha algo que sempre me incomodava. Agindo como avós que são, todas as vezes me perguntavam se eu tinha namorado e quando dizia que não, não acreditavam insistindo para que eu dissesse a verdade. Então naquele dia, querendo ganhar tempo pois nunca poderia revelar a eles que era apaixonada por papai, decidi que faria algo e fiz quando meu avô paterno me perguntou.

– Minha neta, sei que está há pouco tempo de volta ao Brasil, mas você já está namorando algum garoto? Pode ser que tenha deixado ele aqui te esperando antes de ir para Portugal.

E como já havia pensado fiz um jogo de palavras para que eles acreditassem em algo que eu não tinha dito.

– Meus queridos avós. Amo vocês e me desculpem se vou decepciona-los, mas preciso dizer algo em definitivo. Lamento dizer, mas não gosto de garotos falei pausadamente.

Vi em seus olhos o choque pelo que os fiz imaginar. Era nítido que pensavam que que eu estava me confessando ser gay e era isso que queria que eles pensassem para que me dessem paz. Já que não poderia contar sobre minha relação com papai, eles passariam a vida me perguntando sobre um namorado. E imaginando que eu fosse gay, certamente não haveria tanta curiosidade sobre uma namorada.

Meu avô paterno, sempre o mais bem-humorado e que se adaptava fácil às mudanças, bem diferente de papai, logo veio em socorro da netinha amada.

– Minha neta. Não importa para mim quem você ame se for uma ótima pessoa para você e te faça feliz.

Os outros, ainda um pouco chocados se apressaram a demonstrar o mesmo sentimento. Nesse momento vi de verdade quanto meus avós me amavam me aceitando de qualquer jeito. Papai olhava a tudo incrédulo e certamente chateado com o que ele imaginava ser uma mentira minha. Nem ele tinha se dado conta do que eu tinha falado.

– Queridos avós, se der certo com a pessoa que imagino, podem ficar felizes que vai ser a melhor pessoa do mundo para mim. Podem ter certeza.

Vi papai ficar branco como cera preocupado que eu pudesse falar algo mais sobre nós. Em seus olhos havia quase um desespero para que eu parasse de falar. Mas vovó me disse algo que tive que responder

– Nem sempre conhecemos as pessoas como imaginamos minha neta.

– Você tem toda razão vovó. Mas tenho certeza absoluta que nenhuma outra pessoa no mundo vai me querer tão bem quanto essa pessoa. Só não posso falar quem é, pois, ainda estamos no início, falei olhando para papai.

Preocupados que eu estivesse falando de uma garota ninguém prolongou aquela conversa e entramos em outros assuntos. Ao menos por um bom tempo não seria mais cobrada pela minha família para ter um namorado. Pela minha família toda, pois tinha certeza que minhas avós contariam aos mais próximos para que evitassem entrar nesse assunto.

Quando chegamos em casa me joguei no sofá cansada. Chamei papai para se sentar e coloquei a cabeça em suas pernas esperando seus carinhos. E ele não aguentou.

– Você não precisava ter mentido para seus avós. Você nunca foi de mentir.

– Mas eu não menti para eles.

– Como não? Eles estão pensando que você é gay.

– Mas não falei isso para eles. Falei que não gosto de garotos e não gosto mesmo. Nunca gostei. Gosto de homem feito, falei sorrindo.

Ele ficou sem saber o que dizer por um momento, então continuei.

Falei a verdade papai. Se eles imaginaram outra coisa, deveriam ter perguntado e não perguntaram. Então não pude explicar.

– Você é demais Tina. Fazendo joguinho com seus avós.

– Só para que eles me deixem um pouco em paz com esse assunto. Ou você prefere que eu fale que namoro você.

– Claro que não, falou assustado.

– Mas nós namoramos papai? Nem eu sei.

– Passamos bastante tempo como namorados, então acho que namoramos, me falou sorrindo.

– Quem bom. Quero muito ser sua namorada.

Eu estava deitada de costas e com as pernas dobradas sobre o sofá como se fosse na posição papai e mamãe. Minha cabeça em suas pernas enquanto ele fazia carinhos em meu rosto. O meu vestido tinha caído pelas coxas mostrando um pequeno triangulo da calcinha rosa. O sol já tinha se posto e estava naquela penumbra do final do dia. Decidi ousar e ousar bastante. Peguei a mão de papai a espalmando pelas costas dela deixando sua palma livre.

– Papai, me empresta um pouco essa mão, pedi com jeitinho.

– Para que?

– Não posso falar antes. Ou você empresta ou não empresta. Se emprestar não pode desistir.

Desconfiei que papai imaginou que algo aconteceria e mesmo assim cedeu.

– Está bem, eu empresto. Veja lá o que vai fazer.

– Não sei bem o que vou fazer, pois nunca fiz antes. E não pode mais desistir.

Peguei sua mão que ainda acariciava meu rosto a levando para minhas orelhas e depois meu pescoço o fazendo me acariciar. Ele já tinha feito esses carinhos anteriormente. Depois a levei ao longo de meu outro braço e em seguida para a lateral de meu corpo junto aos seios sem os tocar. Continuei até minha barriga magrinha sentindo sua mão forte a acariciando. Sempre por cima do vestido molinho. Ele observava mudo.

Minha xoxota já transbordava e minha respiração estava mais pesada, como a de papai que também estava mostrando que estava gostando, mas estava tenso esperando o que mais viria. Devagar fui levando sua mão espalmada em meu corpo até chegar à base de meus seios e lá a movimentei até que comecei a leva-la subindo no cone firme só com o tecido do vestido.

Senti sua respiração disparando e até esperava que ele fosse querer interromper, mas me deixou prosseguir. Quando estava totalmente sobre minha aureola e meu mamilo arrepiado o fiz apertar com vontade aquele volume generoso e firme. E não aguentei. O apertei e apertei de novo me dando prazer.

– Ahhhhhhhhmmmmmmm papai. É a primeira vez que sinto isso. Continua você sozinho.

Soltei sua mão sobre meu seio e sem dizer nada ele me fez o carinho mais delicioso de minha vida até aquele instante. Primeiro girava em torno o apertando de levinho e depois o apertava com firmeza sem me machucar. Papai estava colocando tudo o que sabia quase venerando meus seios.

– Que gostooooso. Você está gostando?

– São maravilhosos Tina. Nunca senti nada tão firme e tão macio ao mesmo tempo.

– Mas você está gostando de toca-los assim?

– Estou adorando meu amor. Amo de deixar feliz.

Eu quase tinha um orgasmo sentindo a forte mão de papai em meus seios. Deitada em suas pernas olhava para cima vendo-o compenetrado onde me tocava. E algo mais aconteceu. Eu não estava deitada sobre seu membro, mas sobre suas pernas, mas foi possível sentir seu membro ereto encostando levemente em minha cabeça me levando ao êxtase. Papai estava tendo prazer em tocar em meus seios, os seios proibidos de sua filhinha.

Não resisti e levando minha mão até minha vulva a espalmei por cima da calcinha. Papai olhava incrédulo. Não queria ir longe demais levando sua mão lá, então comecei um ir e vir em minha rachinha por cima da calcinha sob seu olhar espantado.

– Não vai parar Dani. Ahhhhhhhhhh. Continua a fazer esse carinho gostoso nos seios de sua namorada.

Me pegando de surpresa, levou sua outra mão e agora apertava os dois seios com fogosidade querendo me fazer chegar ao prazer. Meu dedo já tocava meu clitóris com a calcinha entre eles, mas naquele momento o meu prazer parecia fazer sentir que era pele na pele. Comecei a gemer alto.

– Ahhhhhhhh Daniiiiiii. Assim não vou aguentaaaaaar.

Safadinho, ele pegou meus mamilos e os apertou com os dedos enquanto apertava gostoso meus seios com o resto das mãos e explodi em um orgasmo jamais sentido antes.

– Aaaaaaaahhhhhhhhhmmmmmm.

Eu sabia que era um gozo. Que devia falar alto que estava gozando, mas com calma estava conseguindo o que queria e iria continuar assim. Meu corpo dava saltinhos em espasmos sob o sofá e eu verdadeiramente tinha prazer com a manipulação de papai em meus seios. Eu poderia ter gozado somente com suas mãos ali, mas não podia perder oportunidades de pequenos avanços como minha masturbação.

Quando terminei, ele tinha tirado as mãos de meus seios e me fazia novamente carinhos no rosto e cabelos. Mesmo com seu ímpeto em meus seios, temia que ele tivesse se assustado com seu membro ereto e minha masturbação em sua frente. E assim que saí daquela deliciosa languidez, ao abrir os olhos ele sorriu lindamente para mim me deixando tranquila. Mas queria ter certeza.

– Tudo bem papai?

Ele gargalhou e falou.

– Está uma confusão esse negócio de Dani e papai, hem? Tá tudo bem sim.

– Está mesmo, perguntei sorrindo. Quer que eu mude?

– Não Tina. Me chama como quiser na hora que quiser. Eu sei que sou seu pai e nada vai mudar.

– Está bem. Você está bem mesmo?

– Claro que estou. Acabei de fazer você feliz. Como não poderia estar bem?

– É que talvez eu tenha ido muito rápido, combinamos ter paciência.

E me fazendo acreditar que estava possuído por algum ser sobrenatural e não era meu pai que estava ali, me deu uma reposta muito além de minha imaginação. Claro que é brincadeira a possessão, mas eu não estava reconhecendo meu pai após ele ter pedido para que eu não voltasse mais a Portugal.

– Quando comecei a namorar sua mãe, o primeiro avanço que tivemos foi eu fazer carinho nos seios delas como fiz nos seus agora. Nem de longe eles podem ser comparados pois ela era novinha e os delas sempre foram menores que os seus. Mas adorávamos essas brincadeiras. E adorei fazer isso com você também.

Me levantei de suas pernas, me sentei de lado de frente a ele e o abraçando o beijei como nossos dois beijos anteriores. Somente com amor. Meus seios se espremiam em seu peito forte e ele me segurava pelas costas. Sabia que devia parar no que tínhamos feito e foi o que fiz.

– Eu te amo papai. Obrigado pelo que me proporcionou agora pouco. E obrigado por contar sua história intima com mamãe. Me sinto ainda mais próxima a você após você confiar em mim dessa forma. E já que estamos mais íntimos posso te fazer uma pergunta intima?

– Pergunte e saberá, falou sorrindo.

– Que eu saiba, pois fiquei longe de você por 2 anos, você está há 5 anos sem nenhuma companhia feminina. Se é isso mesmo, você não sente falta? Sempre ouço que os homens não conseguem ficar tanto tempo assim sem uma mulher.

– Como você lá em Portugal, tentei namorar nesses dois anos que você esteve fora. Mas eu fazia tantas exigências para mim mesmo sobre uma possível garota que parecia que eu não queria. Quando percebi eu queria uma Tina que não fosse minha filha e é claro que foi impossível a encontrar.

– Verdade isso? Não acredito. Fala de novo.

– Verdade. Minhas exigências para uma namorada eram tão fortes que só a Tina caberia nelas. Mas não poderia ser minha filha o que era impossível.

O beijei de novo e depois o abracei encostando a cabeça em seu peito.

– A Tina que você imaginou está aqui agora papai. E te quer e vai te esperar até quando você precisar.

– Te amo meu amor, finalizou me abraçando.

Mais tarde assistimos um filme como pai e filha, bem juntinhos. Fiz pipoca e nos divertimos vendo aquele filme da Marvel que nós sempre gostamos. Quis dormir de novo com ele, e de novo não me atrevi a nada além de dormir encostada e apoiando em seu corpo curtindo seus carinhos amorosos.

Estava muito longe de ter meu pai como sempre quis. Qualquer mudança dele no meio do caminho e tudo estaria perdido. De uma hora para outra ele poderia sentir remorsos ou apenas se sentir mal com ele mesmo. Como pai perfeito ele poderia voltar a me evitar e todas essas dúvidas me deixavam ansiosa. Em alguns momentos queria ir rápido para não dar tempo dele se dar conta. Só que se desse errado não teria uma segunda chance.

Não tinha pressa por ânsia em fazer sexo com ele. O que pretendia antes de tudo era que primeiro ele me aceitasse como mulher e sexo seria consequência. Mesmo há 10 meses de completar 18 anos, não me sentia pressionada por todas as garotas que conhecia com minha idade já não serem mais virgens. Escutando suas experiências na primeira vez e o sexo com os garotos que tinham tirado a virgindade delas via que não era nada daquilo que eu queria.

Jamais trocaria qualidade por quantidade e jamais faria sexo sem amar a pessoa. Sonhava ter um sexo bem intenso com essa pessoa, um sexo que garotos inexperientes não poderiam me dar. E queria que desde a primeira vez já fosse assim. Com muito amor e muita intensidade. E quem mais amado e mais homem que papai? Então o esperaria.

No domingo voltamos a almoçar com meus avós paternos e dessa vez ninguém me perguntou sobre namorados/as. Meu jogo de palavras tinha dado certo. Nessa noite dormi em meu quarto sem nada mais ter acontecido. Mas dormi feliz quando papai foi até minha cama e me deu um longo selinho de boa noite.

Durante a semana, enquanto papai trabalhava, eu matava a saudade de amigas das quais tinha ficado distante. E diante de tantas perguntas sobre namorados fiz com elas o mesmo jogo de palavras que fiz com meus avós, mas o resultado foi outro.

– Não tenho namorado pois não gosto de garotos.

Uma ou outra até pensou na possibilidade de que eu fosse gay, mas a mais próxima a mim me conhecia melhor do que todas as outras.

– Não gosta de garotos porque gosta de homens mais velhos. Não é isso? Namorou algum velho lá em Portugal, me provocou.

Sorri e não precisei responder que ela estava certa e as outras entenderam minhas palavras.

– É verdade. Gosto de homens mais velhos.

– O problema vai ser achar um homem mais velho que não seja mais velho que seu pai, já que ele é tão novo, falou uma delas.

Todas riram inclusive eu. E ouvi outra.

– Imagine você namorar um mais velho que seu pai. Acho que ele não iria aceitar.

– Acho que não mesmo. Vou ter que me contentar com alguém um pouco mais novo que ele. Mas já está bom.

Audaciosa outra falou.

– Quem está no ponto é seu pai. Na idade certa, lindo, ótima pessoa e sem namorada. Se ele me quisesse namoraria amanhã com ele. E não venha me dizer que ele é muito velho para mim, pois você também quer um na idade dele.

Enciumada tentei passar por brincadeira meu ciúme.

– Se ele namorar uma amiga minha, mato ele, falei sorrindo.

Todas riram e por fim aquele assunto terminou para meu alivio. Sabia que não precisava ter ciúme pois papai não tinha olhos para outra mulher, mas era apenas ciúme de quem eu amava, mesmo que não tivesse motivo.

Não poderia ter pressa para que algo mais acontecesse entre nós. Eu não era aquela garota desesperada para ter orgasmos todos os dias. Era difícil o dia que me masturbava e quando acontecia era sempre após um contato com papai, mesmo sem intimidades. Só dele tocar minha pele, já me fazia ter picos de excitação.

Também decidi que não iria ficar pedindo para ele repetir algo que já tínhamos feito mesmo que isso pudesse nos manter mais próximos sexualmente. Ele já tinha apalpado meus seios e se eu pedisse para repetir, certamente repetiria pois já tinha feito isso em sua filhinha. Assim não ficava pondo pressão nele a toda hora. Queria que ele não vivesse tenso pensando que eu iria querer sexo com ele toda hora. E com leveza era uma delícia viver com ele quase como se fôssemos um casal.

Na noite anterior à noite da véspera de natal, me senti com vontade de tentar algo mais, ou ao menos começar a preparar para que algo mais acontecesse. No sofá da sala, estávamos abraçados lado a lado com seu braço em meus ombros e com as pernas esticadas naquele sofá com assento longo. Como iria entrar em um assunto delicado, seria bom não estar olhando em seus olhos. Aproveitei que o filme mostrava um casal que se amavam desde jovens e comecei.

– Você e a mamãe também se conhecem desde novinhos.

– É verdade. Éramos vizinhos e já nos conhecíamos antes de começarmos a escola juntos.

– Você nunca gostou de outra?

– Nunca. Desde que me conheço já gostava de sua mãe.

– E não sente falta de ter tido outras experiências?

– Teve momentos que até pensei, mas gostava muito dela e não a trairia.

– Você ainda a ama?

– Não mais. Ou melhor, a amo sim como pessoa e como mãe de minha filha. Mas não mais como mulher.

– Vocês tiveram uma vida bem intensa juntos, né?

– Muito intensa.

– Sexualmente também, né? Até me fizeram tão novinhos.

– Sim, éramos bem sapecas, falou rindo.

– E começou com você pegando nos seios delas, como me contou outro dia? Se não quiser falar sobre isso eu entendo.

– Não tem porque não falar. Foi assim. Foi no carro de meu pai que ficava na garagem do lado de fora da casa. Enquanto eles assistiam novela, namorávamos no carro.

– Que malandrinhos meus pais. E eles deixavam vocês ficarem sozinhos no carro?

– Nem pensar. Era para ficar na varanda. Mas enquanto eles viam novela esqueciam do mundo e nós aproveitávamos.

Então cheguei na pergunta que realmente queria fazer, mas tinha gostado de saber mais da vida de meus pais pouco antes de me produzirem.

– E depois de pegar nos seios dela? Qual foi o próximo passo?

Papai, deu uma pequena travada e rápida para não forçar a barra.

– Não precisa falar papai. Acho que já fui longe demais com essa conversa sobre sua intimidade com mamãe.

– Só fui pego de surpresa Tina. Essa também é sua história. Sempre tive a curiosidade de saber em que condições aconteceu a minha fecundação. Sempre é um tema proibido e jamais perguntaria a seus avós. Por isso vou te falar. O que fiz alguns dias depois de pegar nos seios de sua mãe, foi a pegar entre as pernas por cima da calcinha e por baixo do vestido. Algo bem normal de quem está se conhecendo.

– Obrigado por me contar essas coisas. Posso perguntar mais sobre isso?

– Pode.

– Você só pegou ou fez algo mais? Vocês gostaram?

Minha xoxota já estava meladinha com aquela conversa e na primeira oportunidade que tivesse pediria para papai também fazer o mesmo comigo. E ele não se intimidou com a pergunta e continuou.

– Fiz o que você se fez naquele dia que você teve um orgasmo. Fiquei esfregando com meu dedo. Não sabia muito bem o que fazer, mas naquela idade tudo é bom e sua mãe teve seu primeiro orgasmo comigo a tocando. E é claro que gostamos, falou sorrindo.

– E também foi dentro do carro na garagem?

– Foi sim. Muitos dos avanços seguintes também foram no carro. Quando ficou desconfortável mudamos para dentro de casa à tarde quando seus avós estavam trabalhando.

– E quanto tempo depois ela perdeu a virgindade?

– Ela não. Nós, pois éramos os dois virgens e inexperientes. Desse ponto acho que um ano. Mas se dependesse de sua mãe teria sido menos.

– Você sempre o certinho, né?

– É que éramos muito jovens. Era preocupação por sua mãe.

– Com certeza era isso. Você está sempre preocupado com os outros. Mas aproveitaram bem até mamãe engravidar.

– Sim filha. Posso dizer que aproveitamos.

– Pior eu que já sou 3 anos mais velha de quando mamãe me teve e só tive a primeira experiência que ela teve. Estou muito atrasada em relação a ela e em relação às minhas amigas, falei propositalmente tristinha.

Papai me abraçou forte lateralmente.

– Ao menos você não ficou grávida antes da hora.

– E nem ficaria, pois me previno. Fui à uma ginecologista em Portugal com a mamãe e estou tomando pílula.

Papai se virou no sofá se interessando pelo assunto.

– Isso eu não sabia.

– Uma hora ou outra iria te contar, como sempre conto tudo. Faz menos de um mês que voltei de Portugal e não tinha lembrado disso. Agora você já sabe. Não vou ficar grávida de modo algum. Tomo pílula e estou muito longe de fazer o que é necessário para engravidar, falei de novo tristinha.

– Tenha calma filha.

– Estou tendo papai. Você não imagina o quanto de calma estou precisando ter.

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Comentários

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Pra mim Tina iria pra rola nesse capítulo , mais muito excitante o conto Nota 10

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Como citei antes Tinha , vc tem a propriedade de relatar os acontecimentos detalhadamente , até então , praticamente sem causar muita excitação , mas , prende o leitor pela curiosidade , pela ansiedade de saber a que passo tudo pode mudar .

A única certeza que temos é que vai mudar , baseado no seu prelúdio ...

Muito bom , nota 10 , 3 estrelas ...

Como gostaria de ver uma foto sua da época das suas narrativas ...

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Boa tarde, Tina.

A leitura dessa saga está sendo uma das mais prazerosas que já tive.

Sua narrativa, contando a história com detalhes, descrevendo o que passou na sua cabeça é digno de um livro.

Estou ansioso pelos próximos cápitulos.

Adoraria me corresponder com você também, caso seja do seu interesse.

Forte abraço com muita admiração

Felipe

autorgoianocontos@gmail.com

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Parabéns otimo conto estou gostando muito.

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Eu estou apaixonada por essa história, Parabéns

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Parabéns. Esta saga está simplesmente espetacular.

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