Ainda lavava as mãos quando a mão pesada me bateu o ombro. Tomei um susto, o dedo em riste, a cara redonda do tio Jorge a me encarar com raiva.
- Eu vi rapaz, eu vi! Não tenta me enganar.
- O quê!?
O tio soltou uma gargalhada estridente, típica, encheu o toillet com o eco do seu riso.
- Nunca vi alguém tão assustado garoto. Até parece que você fez alguma sacanagem com a sua tia. Cê tá muito engraçado, parece que viu um fantasma.
- Que isso tio. O senhor me pegou desprevenido. Eu só dancei.
- Eu sei, eu sei, eu vi. Quer dizer...
O homem obeso se virou para o espelho e começou a pentear os cabelos com as mãos espalmadas.
- ...vi até vocês sumirem de vista e uma gracinha linda me pedir uma ajuda.
- Quem?
- Simone, da mesa ao lado. Você não reparou? Uma gata, novinha em folha. Da sua idade.
Enquanto eu enxugava as mãos, ele ajeitava a gravata e o paletó.
- Faz um favor pra mim cuida da sua tia. Não deixa ela perceber que eu não estou por perto. Faz o que você estava fazendo com ela antes. Chama pra dançar.
Se ele soubesse, se imaginasse porque eu estava no banheiro me limpando agora. Eu ri por dentro, mas nem tive coragem de encarar o tio.
- Tchau Ivo. Se cuida e cuida da tia pra mim. Eu tô de olho meu chapa.
Jorge deu uma piscadela, abriu um sorriso de quem tem um segredo e saiu pela porta. Ele nem fazia ideia, pior, eu agora sabia o que todo mundo suspeitava, tio Jorge dava suas escapadas, mesmo com a tia Izabel por perto.
Voltei para a mesa onde estava o meu pessoal, já não havia muita gente. A maioria dançava ou conversava pelos corredores do salão. Encontrei Izabel sentada conversando com a tia Nádia.
Sentei ao lado dela, mas a tia nem me deu bola. Tinha a cara fechada, um jeito de incomodada.
- Viu seu tio Jorge, Ivo?
Tomei um susto com a pergunta da tia Nádia, olhei assustado para Izabel e respondi gaguejando como se escondesse um segredo.
- Jorge! Não, não sei. Eu estava no banheiro. Não vi ninguém.
- Tem certeza?
- Não vi o tio. Juro.
Eu e Izabel, cruzamos os olhares um instante. Acho que foi o suficiente para eu dedurar o tio. Ela riu, um riu curto, bravo. E o olhar relampejou um ar de vingança.
- Me leva pra casa Ivo? Cê tá de carro não tá?
- Eu!? Tô, tô sim.
- Não faz isso Izabel. Não faz cena. Espera seu marido, depois vocês conversam em casa.
- Hummm. Tô cansada Nad, não tem respeito, o mínimo de pudor. Deus sabe quando ele volta. E eu aqui plantada feito uma besta. Dessa vez não. Ele me paga.
A tia espumava de raiva. Descruzou as pernas e se inclinou sobre a mesa a falar com a outra irmã de minha mãe, ao mesmo tempo que senti sua mão pousar na minha perna e alisar a coxa.
- Calma Izabel, se acalma. Não faz barraco.
- Não faz, como se eu é que fizesse. Tô cansada, tô precisada de quem goste mim.
Izabel olhou de lado, a mão descendo entre as minhas coxas e ela me fuzilando com o lindos olhos cor de mel.
- Vamos, você me leva Ivo?
- Se a senhora quiser.
Ela riu satisfeita e tom de voz mudou, parecia até outra pessoa.
- Ele dança tão bem Nad. Cê viu a gente no salão.
- Vi vocês saindo. Não sabia que você era um pé de valsa Ivo. Depois eu também quero.
- Não! O Ivo é meu, só meu. Cê precisava ver o que ele me contou enquanto a gente dançava. Nossa, eu nem imaginava. Nem pensava que ele confiava tanto assim em mim.
Achei que ela ia abrir o bico, ia contar tudo. Meu coração veio a boca num instante.
- Que foi Ivo que você contou pra sua tia?
- Segredo! Segredo nosso, deixa de ser enxerida Nádia, que coisa! Deixa o menino em paz. Chega, vamos!
***
Liguei o motor e ela puxou o cinto.
- Pena que um motel a essa hora não dá. Vai ter que ser lá em casa mesmo. Azar, mas tá bom. Bem que eu tô precisando.
Ela riu me alisando o rosto com os dedos enquanto eu saia dirigindo entre as fileiras de carros estacionados no pátio.
- E se ele chegar? Se ele...
- Ssshhh. Esquenta não, conheço seu tio. Quando arrasta asa pra uma garota, ainda mais uma como aquela, demora. Oh, como demora.
- Como a senhora sabe que ele tá com outra?
- Eu sei, a gente sempre sabe. E depois... eu vi nos seus olhos, foi ou não foi?
- Eu, não, não, não sei de nada.
- Mentiroso, mente muito mal Ivo. Aprende com seu tio.
- E o que é que a gente vai fazer?
Olhei de lado e vi a tia mordendo os lábios num riso estranho, a mão desceu subindo a saia até surgir uma calcinha branca.
- Gosta?
***
Parei diante de um quadro admirando as cores, as linhas retas cruzando longas curvas sinuosas. Olhei as horas, era mais três. Dei a última golada no copo quadrado de whisky.
- Quer mais querido?
Virei e dei com ela vestida num robe azulado curto, descendo as escadas, ajeitando os cabelos.
- Ai, nada melhor do que um banho pra relaxar. Nossa! Tava precisada. Quer mais?
- Tá ótimo, brigado.
Senti o perfume do sabonete que ela usou. Ela me tomou o copo e me encarou de frente.
- Gostou? Acha que eu fico bem num robe assim?
- Demais.
- Demais, é?
Vi seus bicos espetarem a seda, a respiração ficando curta. Ainda que controlada, ela estava tensa, tesa.
- Eu não esperava, tudo assim tão rápido.
- Pois é, veio a calhar. Melhor do que a gente imaginava, não é querido?
Ela me tomou a mão e cruzamos os dedos. Izabel se aproximou e me lambeu o dedo. Fechou os olhos e mordeu a ponta até me olhar.
- Eu tenho uma coisa que eu acho que você vai gostar. Um melzinho doce. Já provou?
- Nunca, nunca.
- Então aproveita, hoje eu tô no ponto. Você me deixou pronta, adorei o que você fez pra mim. Eu nem esperava. Vai, me despe como no sonho, meu chupa como se fosse na praia.
Eu mal respirava, as mãos sem jeito, desfiz o nó do robe. Uma faixa morena surgiu na minha frente. As duras pontas dos mamilos espetaram o tecido. Alisei a seda até chegar ao volume dos seios. Experimente a firmeza, cariciei os bicos e aos poucos fui afastando a seda até escorrer pelo ombros dela.
Nua em pelo. Suave e bela. Izabel abriu a boca num sorriso sem mostrar os dentes ao mesmo tempo que eu beliscava os bicos duros, apontados nos seios tenros, lindos.
- Aaah, Ivo querido!
Mamei, mamei gostoso os peitos fartos da tia Iza, os adoráveis seios de uma quarentona. Tão sonhados seios da mulher que eu mais queria na minha vida. Lambi, mordi, chupei, suguei como um esfomeado os mamilos morenos daquela gostosa.
- Isso, isso Ivo. Mama tudo, tudo. A tia adora, me deixa louca, ainda mais louca. Eu sei que você vai adorar o que tia tem pra você meu bem.
Veio o beijo tarado, lambido, babado. As línguas soltas se enrolando dentro e fora das bocas. Os barulhos molhados de duas bocas loucas.
Eu ainda não estava acreditando, parecia um sonho.
- Espera, vem cá. Aqui.
Ela sentou numa poltrona larga e me admirou de pé, à sua frente. Esticou a mão e sentiu o volume. Riu satisfeita e puxou o zíper. Eu desabotei a calça e depois tirei a blusa, enquanto ela me descia as calças e a cueca.
- Hummm querido! Melhor que a encomenda. Grosso, cheio. E a cueca, tava cheia, encheu todinha?
- Hummm, hummm. Toda.
- Tá meladinho, hummm do jeito que eu gosto. Que cabecinha mais linda querido.
Jeitosa Iza alisava a ponta, os dedos juntos a pressão na medida exata. Ela me puxou na direção da boca e me engoliu inteiro. O meu primeiro boquete, senti a boca molhada me sugando o tronco, a mão me alisando as bolas. Veio o beijo na ponta, a língua vibrando a cabeça e os dedos me torcendo o membro. Era o paraíso. Fechei os olhos e esperei o ápice, mas ele não veio, a tia não quiz. Parou e falou numa voz mais rouca do que foi na festa.
- Espera, depois você goza. Primeiro as damas, primeiro a tia.
Ajoelhei de frente para paisagem. Izabel se dobrou sobre o encosto e abriu as pernas, ainda com os saltos. Ergueu a testa, uma testa carnuda, dura. A penugem bem tratada de uma mulher de classe.
- Lambe aqui, lambe aqui pra tia.
Com dois dedos ela abriu os lábios cheios, apareceu um interior vermelho, no meio um ponto, um broto brilhante e duro.
- Tá vendo, é assim que toda menina fica. É só lamber envolta, com jeito. Não tem erro, prova, eu sei que você vai gostar. A melhor coisa da vida.
O cheiro forte de uma mulher no cio, desci o rosto e beijei o grelo, o gosto ácido foi sumindo, o sabor foi se atenuando. Tia Iza foi molhando, o suor brotando e um sumo quente foi minando no meio dos lábios, saindo daquela boca carnuda. O beijo foi ficando ainda mais intenso, meu pau latejando e minha boca lambendo a gruta da tia.
Senti Izabel vibrar.
- Ivoooo, Ivo querido! Eu não tô acreditando! Mete dois dedos lá dentro. Mete, mete, coça a tia por dentro.
Fiz sem saber, entender o porquê. Izabel tremeu o corpo inteiro, meus dedos melados no seu suco. E ela cada vez mais intensa, o olhar brilhando, as mãos crispadas apertando os braços da poltrona e a testa dura apontada na minha cara. A visão estupenda de fêmea linda.
- Aaahh! Bebe, bebeeeee! Uiiii tá vindo!
Saiu um jato curto, eu nem sabia que elas podiam. Desci o rosto, e enfiei a língua, lambi beijando, tudo, toda. A tia vibrando e eu bebendo o suquinho doce da sua gruta. Um suco quente, forte, o sabor de tara de uma mulher, ainda mais a tia.
- Ai querido! Como é gostoso, como eu tava precisando.
Ela sorriu me alisando os cabelos, nossos olhos grudados como um imã. Ela entendeu o que queria, ergueu as pernas e se abriu inteira me deixou entrar. Não era a minha primeira vagina, mas era vagina dela. Justa a fruta da tia Iza, um sonho.
- Tiaaaa!
- Isso põe tudinho, mete no fundinho. Aiiiii, que gostosura Ivo! Grosso como eu gosto.
- Que buceta tia, tão quentinha, tão...
- Gostou, gostou da tia? É assim que ela fica quando ela gosta, e como ela gosta Ivo!
Ela falando como uma putinha tarada só me deixava ainda mais louco. Comecei a surrar o seu corpo com as trombadas. Izabel começou a gemer no ritmo das estocadas. As pernas altas, os pés apontados e eu ali furando a gruta da Iza.
- Ai tia! Que loucura, cê tá um tesão.
- Isso, fala fala fala a tia gosta. Adora.
- Tá tão melada, quente, quente, quase fervendo.
- Então enche a tia enche. Enfia tudo, mais, mais!!
- Aaaaannnhhh!!
Veio o meu berro e o beijo forte, grudado e babado. Ela me agarrando pelo pescoço e eu tremendo sobrendo o seu corpo.
- Tia!
- Isso querido, esvazia tudo. Me prrenche toda, toda.
Eu ai da cuspia os meus jatos quando ela me deu um beijo na ponta do queixo. O melado denso se misturando com o meu esperma. Foi ai que o celular dela começou a tocar.
- Espera, deixa. Deve ser seu tio.
Sai de cima e ela foi na direção do aparelho.
- Alô, alô Jorge.
Izabel ajeitou os cabelos e sentou na poltrona da sala cruzando as pernas nos joelhos. Estilosa como sempre. Deu uma risada revirando os olhos. E a voz nem parecia de alguém que acabara de sair de uma transa.
- Porque eu demorei pra atender, Jorge? Eu tô em casa, dormindo.
Ela me olhou firme, como se falasse comigo.
- E você, onde é que está?
Ela riu examinando as unhas.
- Claro, claro. Você queria o que? Que eu ficasse te esperando aí feito uma boçal, de novo? Eu te falei que não faço mais papel de trouxa.
Ela ria olhando o teto.
- Querido eu te avisei, que aquela era a última vez. Não te espero mais, e aliás... vai ter troco viu. Se é que já não teve.
Ela levantou e pegou robe que estava no chão.
- Blefe! Há! Você não faz ideia meu filho. Aprendi com você. Duvida? Azar o seu. Chega, cansei de você. Já tô em casa. Sim, sim... foi o Ivo, meu sobrinho quem me trouxe. Ainda tem...
Ela se virou me olhando com os cheios de sarcasmo.
- Ainda tem homens lindos como o Ivo que sabem agradar uma mulher, mesmo que seja a mulher dos outros. Há! Entenda como você quiser.