Sandrinha era uma ninfeta muito da bonitinha e gostosinha. Tinha acabado de fazer dezoito anos e era a menina dos olhos dos pais, rígidos e fervorosos religiosos, que a tinham sob rédea curta, sabendo dos perigos do mundo e do perigo ainda maior dos hormônios da filha única. O velho, coronel da polícia militar, a mantinha quase como em prisão domiciliar.
Sandrinha namorava o Rubinho, um carinha com cara de nerd, meio abestado, que estava muito no agrado dos pais dela. Namoro de vários anos, desde os quinze da garota; namoro de, no máximo, pegar na mão ou um beijo escondido – nada mais que isso (pelo menos assim pensavam seu Julião e dona Marta).
Mas a verdade era bem outra. Nem Sandrinha era assim tão ingênua quanto imaginavam os pais, nem Rubinho tão bestinha quanto esperavam dele. E os dois já tinham ido bem além de pegar na mão e roubar beijinhos. Até porque a tal da Sandrinha era um pitelzinho, deliciosa como poucas, e com um fogo incandescente na buceta... E Rubinho tinha um caralho dos mais competentes no delicioso serviço de acalmar a coivara da namorada.
Mas, o universo deu uma girada fora do seu eixo, deus se esqueceu dos dois e satanás aproveitou... Resultado: mais de mês que as regrinhas certinhas de Sandrinha não apareciam. A mocinha estava com o cu na mão. Não contou pra ninguém. Precisava de tempo para achar uma saída para aquele dilema, uma solução para aquele delicado problema. Estaria fodida se... queria nem pensar!
Rubinho não estava entendendo bem a mudança de humor da namorada. Sempre tão atenciosa e alegre com ele, agora estava macambúzia, pouco ria, pouco falava... Porra estaria acontecendo? O mané não conseguia atinar o tamanho do desastre que se prenunciava. Sandrinha estava puta! Deve ter sido no dia que tomaram aquele maldito absinto, o fogo estava além do controlável, e nem se lembraram de plastificar a pica do namorado. Azar dum caralho!!!
Melhor ir pra casa mais cedo; aquela noite estava insuportável. Rubinho arranjou uma desculpa qualquer e partiu. Sandrinha deu graças aos céus – queria ficar sozinha. Precisava pensar... Subiu para seu quarto, deixou tudo na semiescuridão, apenas o abajur aceso; vestiu o baby-doll que a tornava ainda mais apetitosa, e olhou-se no espelho, lamentando amargamente que em poucos meses estaria uma baleia... Um discreto filete de lágrima desceu dos olhos, enquanto, inconscientemente, afagava o ventre. Tinha fodido a sua vida no começo dela.
Foi quando ouviu o barulho na janela. Será que aquele filho da puta do Rubinho estava aprontando? Será que ele não se tocou que estava sem clima para a costumeira subida pela trepadeira para a trepadeira no quarto? Ela já se preparava para dizer-lhe poucas e boas, quando percebeu um vulto maior que o do namorado cruzar a janela. Coração aos pulos! Um assaltante, só podia ser! O cara entrara achando que a escuridão informava não haver ninguém no quarto. Começou a catar as coisas: primeiro o celular, depois o notebook. Sandrinha observava tudo, encolhida no recanto mais escuro do quarto, sentindo as pernas tremerem.
Quando o ladrão atravessou o quarto, em direção do banheiro, percebeu a garota. Voou em cima dela e tapou sua boca. Por instantes parecia não saber o que fazer. Sandrinha fungou, ameaçando chorar, mas ele ameaçou mais: que a mataria se ela gritasse.
Em meio à tensão, no entanto, o cara percebeu o delicioso perfume da ninfeta, e toda a beleza e gostosura daquela garota, praticamente nua, sob a folgada e suave roupa de dormir. Sua rola estava dura, somente de pressionar a garota. Sandrinha demonstrava estar bastante assustada, e fazia esforços para escapar dos férreos braços daquele cara, mesmo sem saber direito o que faria se conseguisse se libertar. O instinto fazia com que se debatesse, e, num desequilíbrio, os dois caíram sobre a cama.
Enquanto o meliante tentava dominar todos os movimentos da garota, sentia que não havia como sair dali sem experimentar aquela gostosa seminua, que, estranhamente, diminuía gradativamente a resistência à pressão que ele exercia sobre ela.
Na verdade, Sandrinha estava sentindo a força dos hormônios agindo, e o corpo daquele marginal a estava excitando terrivelmente. Ela já sentira o caralho duro a roçar no seu corpo, e, mais ainda, sentia a enxurrada que se formava em sua buceta. Mas ela precisava se manter firme na luta, que agora era ainda mais terrível porque era uma briga contra o homem e contra seu próprio tesão, que já se manifestava flagrantemente, nos seios duros que escapavam atrevidos do baby-doll.
Quando o agressor baixou a boca sobre seus mamilos e os sugou com avidez, rolaram por terra os últimos resquícios de pudor que pudessem existir, e Sandrinha parou de fazer força para se libertar, para, em seguida, num impulso, agarrar-se ao corpo do ladrão. Este parece que endoidou de vez, não esperava tal atitude; foi até os lábios da ninfeta e ela correspondeu plenamente ao beijo que o atrevido lhe dava.
Em pouco tempo Sandrinha estava completamente nua, a roupa de dormir rasgada sobre a cama, e o rapaz baixara sua bermuda até expor seu membro teso, que ela agarrou com força e o acariciou, deixando-o ainda mais rígido. Ato contínuo, ele deitou-se por cima dela e foi enfiando a cacete em sua xoxota. Ao percebê-la molhada, o bronco compreendeu o consentimento, e passou a agir com carinho, deixando a menina ainda mais excitada.
Ela se requebrava como poucas putas conseguiriam fazer, e em pouco tempo o cara sentiu que iria gozar. Fez menção de se retirar de dentro dela, mas Sandrinha, numa chave de coxa vigorosa, prendeu-o fortemente ao seu corpo, enquanto se remexia alucinadamente. Os jatos de seiva masculina invadiram com furor o íntimo daquele corpo jovem, no exato momento em que Sandrinha também experimentava um gozo como nunca tivera com Rubinho.
Após o mútuo orgasmo, o cara afastou o rosto alguns centímetros, com o intuito de beijá-la novamente, e sem retirar o cacete de dentro, avançou o rosto. Nesse momento, Sandrinha arregalou os olhos e soltou um grito fenomenal de socorro, assustando deveras o invasor, que caiu da cama embaixo, bermuda no meio das pernas, a rola molhada e ainda semidura, no exato momento em que o Coronel Julião adentrou abruptamente no quarto, revólver em punho.
A cena que se seguiu foi dantesca. O ladrão tentara se levantar e estava encostado na parede, com as mãos para cima, a pica amolecida e pingando sobre a bermuda. Chorava copiosamente, pedindo por tudo para não o matar. Enquanto isso, Sandrinha, descabelada, tentava, dramaticamente, ocultar o corpo com os trapos do baby-doll, num choro incontrolável, histérico.
Dona Marta chegou na carreira e voou até a filha, procurando a controlar e consolar. O velho coronel gritava insultos de todo tamanho com o cara, e buscava forças na sua fé para não puxar o gatilho e encher de bala aquele monstro que fizera aquilo com sua filha inocente e pura. O dever de policial e os rogos da esposa para que se acalmasse foram mais fortes, no entanto, e ele apenas baixou a arma e desceu a mão com toda a sua força sobre a fuça do sujeito, que rolou pelo meio do quarto, nariz sangrando.
Aos empurrões, o policial fez o meliante descer a escada e se encolher a um canto, algemado e trêmulo como vara verde, enquanto Julião ligava para a guarnição. A esposa deixou a filha mais calma e desceu junto com o marido, para pegar um calmante para a garota. Ele não podia acreditar, dizia à esposa, entre grunhidos de ódio, que a filha que eles zelaram tanto para proteger do mundo, tinha sido desonrada por um mequetrefe daquele, na sua própria casa. Sua única filha desvirginada por um cafajeste insignificante – e sentia ímpetos de partir para cima do cara, só não o fazendo porque segurado pela esposa.
“Eu não forcei nada, foi ela que quis...” – o fiapo de voz do ladrão, ao tentar se defender, acendeu um ódio tão imperioso no velho coronel, que até dona Marta se assustou com o tamanho do murro que este desferiu no rosto do rapaz. “Tenha vergonha, seu facínora! Cale sua boca, senão você vai precisar do rabecão e não da viatura!” E rugia, fora de si, para a esposa: “Só me faltava essa agora! Um estupradorzinho de merda desse querendo incriminar minha menina!”
O barulho de sirenes e de freio na rua indicava a chegada dos policiais. Em poucas palavras, trêmulas de ódio, Julião contou sua versão dos fatos e empurrou com brutalidade o prisioneiro porta afora; os agentes o jogaram no camburão e partiram dentro da noite para a delegacia .
O calmante que dona Marta preparou deu ao marido, que ele parecia estar precisando bem mais. Ao subirem as escadas, Sandrinha estava sentada no primeiro degrau, lá em cima, com um outro baby-doll, cabeça sobre os braços, braços sobre os joelhos, aos soluços. Os pais indagaram como ela estava – ela respondeu que agora estava bem, que poderiam ir dormir sossegados, que ela daria um tempo mais ali, para se acalmar um pouco; em seguida tomaria um banho e tentaria dormir.
Quando os pais a carinharam e a beijaram, retirando-se para o quarto, Sandrinha respirou profundamente, murmurando para si mesma: “Ufa, problema resolvido!” Levantou-se e dirigiu-se ao quarto. Na banheira, a água quente massageando seu corpo nu, as cenas da noite ainda muito vivas na sua cabeça, a rola do ladrão a fodê-la como nunca imaginara alguém poder foder tão bem... Sentia todos os pelos do corpo arrepiados, à carícia da água.
A mão deslizou até a xoxota, encontrou-a umedecida e sensível. Começou a se acariciar, de olhos fechados, imaginando o caralho que a comera há pouco, e em breve gozava fortemente, dentro da banheira. Respiração ofegante. Feliz...
