Eu e minha esposa achamos que um dos safados que vieram arrumar o geme geme de quando se mexe na cama nova, espirrou alguma coisa no meu travesseiro preferido.
Minha esposa passou o dedinho e pegou um pouquinho, cheirou, levou à boca e disse:
"Não é porra não, amor, é creme de baunilha"
Eu enojado:
"Não põe do dedinho nisso, amor! Pode ser porra!"
"É creme de baunilha, sim, amor! Tem até o gostinho! Só tá um pouquinho amargo, mas é baunilha sim, conheço o gostinho!" Ela pôs na pontinha na língua.
"É porra, amor, vira essa boca pra lá! Uii!" reclamei!
Puta, minha esposa pega um tolete bem denso e lambe com a língua inteirinha pra fora, besuntando bem toda a lingua, impregnando todas as papilas gustativas, me trazendo uma gota do jantar de ontem à boca, e fala irada:
"Se é porra, não sei, mas que é gostosa e tem gostinho de amarguinho com baunilha, tem! Aah! Que delicia!"
"Arg! O que vc ta fazendo?" Perguntei irado?
"Enfiando a cara no seu travesseiro favorito, isso parece ser bom pra pele!" Ela respondeu com voz abafada.
"Para, mulher! Que nojento!" Reclamei quando ela passou nos seios!
"Ai, amoooor! Como que esses oito caras instaladores da cama, iriam gozar no seu travesseiro, comigo aqui, na suíte, tomando ducha o tempo todo, dá pra pra ver através do vidro do box tudo que eles fizeram! Ai, não tirei meus olhos! Eles sabiam usar as ferramentas deles com jeito! Ai! Desconfia de tudo! Menos do obvio! Que chato, vai dormir no sofá, que eles já tão aqui a mais de quatro horas, bem antes de vc chegar, e eu os convidei pra dormirem na caminha comigo pra ver se o geme geme para!"
A noite, eu acordava toda hora, os caras eram oito incompetentes! Minha mulher lá no meio deles, dormindo toda enfiada no meio deles, tendo pesadelos, e a caminha gemendo alto e constante assim, a noite toda! A gorjeta vai ser parca da minha parte dessa vez! O negócio é aproveitar que esse ritmo gostoso de barulhinho da cama da um tesãozinho e bater uma demorada punheta, sem minha esposa correr o risco de deixar eles sozinhos lá e descer de súbito, pra me flagrar, porque, pelo visto, pra mim, vai ser só o que tem pra hoje, pra mim! Deixa eu ler um conto de corno distraído, que espero que ajude a distrair. Ai!
