Castidade - Compreendendo (Parte 16)

Um conto erótico de Contador82
Categoria: Heterossexual
Contém 3305 palavras
Data: 07/02/2022 19:48:36
Última revisão: 05/08/2023 21:16:02

Ao abrir o vídeo a primeira cena que apareceu foi Pedro segurando o próprio pau e ouvi Ana dizendo pra ele ir um pouco mais pra trás pois estavam muito perto. Provavelmente ela estava ajeitando tudo pra ter uma boa filmagem e pediu pra ele ficar de perfil enquadrando-o melhor no vídeo e então, eu pude ver realmente o calibre de sua ferramenta. Pedro se masturbava lentamente olhando na direção de Ana que ainda ajustava a câmera.

- Que delícia de rola! – ouvi Ana dizer. Tô com água na boca!

- Então vem mamar nela!– disse Pedro balançando aquele pedaço de carne enorme.

- Só estou ajustando o foco e já vou ai chupar – disse Ana com uma voz safada.

Ela acabou de ajustar e finalmente vi minha esposa aparecer no vídeo. Ela estava deslumbrante com uma lingerie preta transparente com direito a espartilho e meia 7/8. Já falei aqui o quanto minha esposa é linda tanto o rosto quanto o corpo mas com aquela produção estava simplesmente divina.

Ana beijou-o de forma bem intensa e safada e foi descendo beijando seu pescoço, seu peito, sua barriga e foi chegando próximo ao pau. Beijou tudo em volta e logo depois beijou toda a extensão do pau dando beijos cada vez mais longos e leve lambidinhas. Ela sabia como provocar e fazia tudo isso olhando sempre para ele. Sem encostar a mão no pau passou a lamber a cabeça e dar intensos chupões rápidos. Aos poucos foi chupando cada vez mais demoradamente deixando Pedro louco até que de repente foi engolindo o pau de Pedro quase que por inteiro e passou a chupar de forte enfiando tudo até engasgar deixando o pau inteiro babado. Colocou uma mão sobre aquele mastro e seguida colocou a outra e o mais incrível é que tinha espaço ainda pra ela por a boca. Ela lambia tudo, ia ate o saco e chupava as bolas com vontade e voltava a mamar a rola dele. Ela parou repentinamente e disse:

- Como adoro chupar rola grande! Sinto saudade de chupar um pau de verdade! – disse isso e voltou a chupar.

Aquelas palavras me atingiram de uma maneira que eu não esperava. “pau de verdade”...quer dizer que o meu não valia nada. Eu me senti humilhado por que sabia que ela não disse isso pra mim com a intenção de ser parte uma fantasia ou fetiche, pois ela não sabia que eu assistiria o vídeo, era algo que ela realmente pensava e queria. Eu era incapaz de dar prazer a ela, pensei. Senti um peso enorme no meu peito, meu coração batia forte, tinha vontade de chorar. Por alguns segundos senti meu pau amolecendo e fiquei imóvel assistindo ao vídeo. Na filmagem Pedro gemia loucamente e começou a ficar ofegante e Ana vendo isso passou a chupar com mais intensidade e velocidade. Pedro tirou repentinamente seu pau da boca de Ana mas ela se atirou em seu pau e voltou a chupar com mais vontade ainda. Pedro gozou na boca dela mas tirou o pau no último jato só pra ter o prazer de gozar um pouco em seu rosto. Ana engoliu tudo com um sorriso na boca e ainda limpou seu rosto com a mão e lambeu tudo. Eu sabia que Ana gostava de chupar mas nunca tinha visto tanta vontade.

Eu assisti a tudo aquilo e quando me dei conta já estava me masturbando com raiva. Eu sabia que Ana tinha me traído mas vê-la daquela maneira me deixava muito excitado. (Apenas para fazer um adendo, eu não considerava que Ana havia me traído anteriormente pois ela não havia feito nada sem eu saber). Continuei a assistir o vídeo mas fui passando pra frente e pude ver Ana gozando várias vezes em muitas posições diferentes. Algumas vezes eu ouvia Pedro chamando ela de amor e aquilo me consumia me deixando com um ódio e por várias vezes eu ouvi Ana dizer o quanto aquele pau era bom e o quanto ela sentia falta de gozar de verdade, etc. Num determinado momento do vídeo vi Ana sendo enrabada de quatro e pude uma das gozadas mais intensas, se não for a mais forte que eu tinha visto e acabei gozando junto, o que me fez sentir o homem mais inútil do mundo. O vídeo já estava no final e eu pude ouvir Pedro perguntando algo sobre mim, mas não identifiquei a pergunta, e se referiu a mim como corno. Ouvi Ana rindo e em seguida desligou a câmera.

Eu estava sem chão. Queria fugir da minha vida e nunca mais aparecer. Nem chorar mais eu conseguia. Eu me deitei na cama e adormeci. Acordei espontaneamente no dia seguinte bem cedo sem vontade de nada mas me forcei a ir ao trabalho pra pelo menos tentar me distrair. Adiantei todo o serviço e antes do almoço eu já havia terminado tudo. Os meus colegas de trabalho me perguntavam se eu estava bem me dizendo que estava um pouco estranho e eu respondia que apenas não vinha dormindo muito bem mas logo desconversava. Fiquei pensativo e depois de muito refletir naquela tarde resolvi que ia pedir a separação pois era muita humilhação para mim. Eu já havia ficado em castidade, havia sido enrabado e havia aceitado ser corno manso e apesar de tudo isso eu me sentia homem e realizado com minha esposa, mas saber que ela tinha mentido para mim e provavelmente por não conseguir satisfaze-la era demais para mim. Saí mais cedo do trabalho e fui até um advogado pra dar entrada em tudo. Estava resolvido, era o fim do meu casamento.

Os dias se passaram e aos poucos eu fui tirando as coisas da minha casa nos horários em que eu sabia que ela não estava e recebi uma mensagem de Ana pedindo pra por favor ligar pra ela pois ela havia recebido uma carta em casa e queria entender aquilo. Como não respondi Ana passou a ligar pra mim insistentemente mas mesmo assim não atendi. No dia seguinte, ao chegar no trabalho, vi Ana me esperando no salão da empresa toda arrumada. Senti meu coração disparar, minhas pernas amolecerem. Ela levantou-se, veio em minha direção e eu só pensava: “ Uau! Como essa mulher é linda!”

- E. – disse ela – precisamos conversar.

Eu apenas acenei negativamente e tentei sair dali me desvencilhando dela. Ela insistiu barrando minha passagem.

- Por favor! Precisamos resolver algumas coisas. Podemos tomar um café depois e resolvermos.

Fiquei pensativo sem reagir. Pensei que poderia ser uma boa ideia resolver tudo em definitivo e parar de sofrer tanto

- Ok! Pode ser hoje a tarde. – disse eu – depois marcamos o lugar.

Subi para o andar onde trabalhava e senti minha cabeça girando. Não consegui fazer nada. Algumas horas depois vi uma msg de Ana propondo irmos a um lugar não muito longe dali e confirmei minha presença.

Na hora marcada cheguei ao local e Ana já me aguardava. Sentei-me de frente pra ela, pedi uma bebida e esperei ela dizer algo. O clima estava muito estranho, nunca tinha sentido nada igual. Ana tentou puxar alguns assuntos mas viu que eu não queria muito papo furado e ficou sem graça. Fui direto ao assunto.

- Você disse que queria falar comigo e resolver algumas coisas.

- Então...eu recebi um documento de divórcio...é isso mesmo? – perguntou.

- É isso mesmo. – respondi firme – estou pedindo o divórcio.

Os olhos dela se encheram de lágrima. Ela evitava olhar pra mim tentando não chorar. Depois de algum tempo ela reuniu forças e me perguntou.

- Não há nada que eu possa fazer pra fazer você mudar de ideia?

- Não – respondi secamente.

Ana abriu sua bolsa, tirou os papéis e assinou o pedido de divórcio.

- Eu sairei de casa em uma semana. Não precisa tirar mais nada de lá. Irei alugar uma casa em algum lugar e ficarei nos meus pais até achar um lugar. Não gostaria de envolver advogados mais do que o necessário por isso você pode ficar com tudo que você quiser.

Ana respirou fundo, olhou nos meus olhos e disse:

- Eu sei que errei com você e que isso não tem desculpa mas mesmo assim eu espero que um dia você possa me perdoar. Eu te amo demais e sei continuarei te amando por muito tempo. É uma droga que eu tenha desperdiçado seu amor por algo tão insignificante.

- No vídeo que eu assisti você não parecia achar insignificante – disse ironicamente.

Ana pareceu ter ficado surpresa e perguntou:

- Você assistiu os vídeos? Os pen-drives estavam comigo...Você baixou no seu computador?

- Sim, eu baixei – respondi.

- Eu destruí tudo – disse Ana – não quero ver mais nada daquilo.

- De repente a vontade passou...puxa vida!! – disse eu ironicamente.

Ana pareceu por algum momento ter feito uma expressão de raiva mas continuava com o semblante triste. O suco que eu pedi chegou e ambos ficamos em silêncio. Quando o garçom foi embora ela tomou fôlego e disse:

- Olha E., eu sei que você não vai acreditar em mim porque ultimamente eu não tenho sido confiável mas, vou dizer mesmo assim. Toda essa situação que eu vivi com Pedro não significou nada pra mim. Se você assistiu aos vídeos você pode ver que sim, eu aproveitei bastante, mas em que nenhum momento houve nada mais do que sexo. A todo momento eu queria contar pra você, queria pedir a você que me deixasse transar com ele mas por medo de te magoar e de te deixar inseguro não contei.

- Ah...então quer dizer que você mentiu pra mim porque se preocupava comigo...que conversinha! Seria melhor ter sido deixado por você do que descobrir que fui traído.

Nesse momento ela desatou a chorar e sua voz foi sumindo. Depois de uns minutos ela foi recuperando o controle. Aquela situação me deixou um pouco comovido. Ana sempre foi uma mulher forte e orgulhosa por isso quase nunca a vi chorando ainda mais de soluçar.

- Eu nunca quis te deixar e sei que se eu tivesse falado com talvez você teria deixado, mas não seria justo com você porque naquele momento eu exercia uma forte dominação sobre você e sei que mesmo aceitando você não ficaria bem...aí fiz essa péssima escolha...

Ana voltou a chorar e rapidamente levantou-se da mesa e foi ao banheiro. Após alguns minutos retornou de lá mais recomposta e disse:

- Bom, é isso o que eu tinha pra falar. Obrigada por me escutar. Vou deixar você em paz. Levantou-se novamente e foi embora. Em cima da mesa deixou os papéis do divórcio assinados e um documento dizendo que abriria mão de tudo.

Saí de lá arrasado. Eu ainda sentia muita raiva da situação toda mas agora eu também sentia tristeza por ver que com a assinatura do divórcio seria realmente o fim da nossa relação. Voltei para o hotel, tomei um banho e tentei dormir, apesar de ainda ser cedo. Fiquei rolando de um lado pro outro tentando buscar o sono mas os pensamentos não me deixavam dormir. Resolvi tentar adiantar algumas coisas do trabalho pra tentar me distrair e fui para o computador. Consegui trabalhar por uns 30 minutos mas estava difícil manter a concentração. Em algum momento me vi perdido nos pensamentos novamente e num impulso entrei na pasta dos vídeos e comecei a assistir. Assisti aos quatro vídeos (ao todo eram cinco) e passei horas ali. Via o quanto Ana se deliciava transando com Pedro e fiquei impressionado com a capacidade dela de inovar. Ela sempre estava com uma lingerie nova, transava em posições e locais diferentes e parecia cada vez mais livre. Eu tentei assistir aos vídeos sem me masturbar mas não consegui e acabei ficando por horas ali batendo uma punheta lenta sem gozar. No último vídeo vi uma cena que me excitou muito e acabei explodindo num gozo muito forte. Eu vi Ana de quatro levando rola no cu, olhando fixo pra câmera com um leve sorriso e gemendo muito, e no fim da cena, ela gozou muito forte tremendo as pernas mas não tirou o olho da câmera. Eu sentia como se ela estivesse olhando pra mim o tempo todo, apesar de eu saber que não era pois ela não havia gravado pra mim.

Desliguei o notebook e fiquei pensativo refletindo sobre a conversa que tive com Ana, os vídeos que eu havia visto, nossa relação. Percebi que eu ainda continuava triste mas a minha raiva havia diminuído. De certa forma eu a compreendia, mesmo estando magoado. Depois de assistir a todos os vídeos, vi que assistir Ana transando não me deixava com raiva ou qualquer outro sentimento ruim ( tirando o ciúme, claro!), pois já havia vivido essa situação anteriormente e cheguei a conclusão que o fato de ter sido enganado é que foi o motivo de eu ter ficado mal.

Naquela noite consegui dormir melhor e durante a manhã no trabalho me mantive concentrado. Porem, no meio da tarde não parava de pensar em Ana. Eu não queria admitir mas estava começando a sentir saudade de dela e comecei a pensar se não era melhor eu conversar direito com ela sem estar tão defensivo para ouvir o que ela teria pra dizer e fui me dando conta que teria que ser rápido pois ela já havia assinado o divórcio e já estava começando a se mudar. Decidi que iria conversar com Ana naquele dia mesmo e já fui arrumando minhas coisas e me dirigi a minha casa de taxi pois havia deixado o carro na oficina e só pegaria dali a 2 dias. Ao chegar percebi que Ana já havia encaixotado todas suas coisas para se mudar. Esperei ansiosamente sua chegada e ouvi o portão da garagem se abrindo. Meu coração disparou e a ansiedade tomou conta de mim mas vi que Ana não entrou e fiquei preocupado. Fui até a garagem, vi o carro dela mas ela não estava ali. Ouvi a voz de Ana conversando com alguém do lado de fora e pude perceber que conhecia aquela voz: era Pedro. Tive vontade de sair e socar aquele cara mas me senti envergonhado pela situação: “ o marido corno se vinga do amante”...fiquei paralisado com vontade de chorar...eu estava voltando lá para perdoar Ana e ela levando esse cara pra minha casa...eu merecia um corno mesmo.

Depois do susto, percebi que eles estavam na calçada mas não conseguia entender muito bem o que conversavam. Após alguns minutos ouço ela falar para não procura-la mais e ele, já elevando o tom de voz, insiste dizendo que já está com saudade dela e que eles se entendiam muito bem na cama, etc... e Ana respondeu enfaticamente pedindo pra ele ir embora. Pedro continuou insistindo perguntando:

- O que você acha de nós entrarmos e resolvermos esse assunto aí dentro da sua casa? Tenha certeza que faço você mudar de ideia.

- Eu sei que sim – respondeu Ana – mas acontece que eu não quero mudar de ideia. Quero apenas que você vá embora e me deixe em paz.

Pedro não respondeu e eu ouvi um barulho de porta de carro seguido de uma partida.

Corri pra dentro de casa para não ser visto por Ana ali na garagem. Entrei em casa e fiquei aguardando ela entrar. Ana entrou e levou um grande susto ao me ver ali na sala sentado. Eu já fui dizendo:

- Desculpe vir sem te avisar, mas eu precisava conversar com você.

Ana tentou disfarçar o sorriso mas pareceu ter ficado muito feliz com a minha presença ali. Eu continuei:

- Eu ouvi você chegando mas você demorou para entrar...está tudo bem? – disse eu de forma dissimulada. Eu queria ver se ela diria a verdade ou tentaria me enrolar.

Ana ficou tensa naquele momento mas respirou fundo e responde:

- Está sim. Apareceu um problema mas eu já resolvi...

- Como assim? Que problema?

Ana ficou mais tensa.

- Bom... – ela titubeou por alguns segundos mas finalmente disse – o Pedro queria conversar comigo e ficou me esperando voltar do trabalho.

Ouvi-la dizer a verdade reconfortante mas ouvi-la falar de Pedro me deixava com raiva.

- Mas e aí, posso saber sobre o vocês conversaram ou melhor não? – disse de forma agressiva tentando parecer agradável.

- Ele veio me procurar porque queria sair comigo de novo mas eu não aceitei e pedi pra ele não me procurar mais – respondeu Ana.

- Mas agora você está livre...por que não aceitou? Perguntei com um pouquinho de ironia.

Os olhos de Ana encheram-se de lágrima e ela não respondeu. Pediu licença e foi ao banheiro. Voltou depois de algum tempo com o rosto vermelho de chorar.

- Mas então, o que você quer conversar comigo? – perguntou.

- Bom...acho que nossa conversa não foi muito boa lá no café. Foi nosso primeiro encontro e eu estava com muita coisa engasgada. Queria saber se podemos conversar novamente agora que eu estou um pouco melhor e também já peço desculpas por ter sido irônico com você agora, mas é que fiquei um pouco sentido ao ouvir falar de Pedro.

Ana esboçou um sorriso mas estava bem acuada.

- Acho que sim – reponde ela – Sobre o que você quer falar exatamente?

- Sobre nós...na verdade sobre mim. Depois de ter te encontrado lá na cafeteira eu fiquei pensando muito tentando te entender e acho que consegui em partes, apesar de ainda estar magoado. Eu percebi que fiquei puto de ser enganado e não de você ter transado com outro. Eu entendi o motivo de você não ter contado e de certa forma vi que você queria me poupar e não me deixar pra baixo como eu havia ficado antes, mas acho que você não precisava ter feito nada escondido. Talvez se você tivesse exposto tudo isso poderíamos ter arranjado uma melhor solução.

Eu ia dizendo tudo que sentia sem medo de depois me ferir Falei bastante, me abri com ela que apenas concordava comigo e parecia se sentir culpada e arrependida pelas decisões tomadas. Quando acabei de falar tudo ela disse:

- Desculpe E., eu errei. Fico aliviada em ver que você, apesar de ainda estar magoado, não está com tanta raiva de mim. Novamente, me desculpe. Obrigado por me falar tudo isso. Significou muito pra mim. Quem sabe um dia, quando as feridas se fecharem, poderemos ser amigos ou pelo menos colegas...eu espero que sim...

Eu me senti aliviado parecendo que estava tirando um baita peso dos meus ombros. Estávamos em pé e minha primeira reação foi me aproximar dela e Ana recuou um pouco assustada sem entender me fazendo parar sem saber o que fazer também mas voltei a andar em sua direção e sem pensar dei um abraço que foi correspondido. Ana se pôs a chorar bastante encostada no meu ombro e eu não aguentei e chorei junto com ela. Depois de muito chorarmos nos acalmamos e ainda abraçados, ela me disse:

- Eu te amo!! Queria poder voltar no passado e consertar esse meu erro...

Eu esperei um pouco pra responder com medo de me arrepender mas acabei dizendo:

- Voltar no passado não dá mas podemos tentar daqui pra frente. O que você acha?

Ana desfez o abraço e olhou pra mim um tanto incrédula

- É sério isso? Você acha que consegue me perdoar mesmo? – perguntou esperançosa e incrédula.

- Eu ainda amo muito você e, apesar de ainda estar magoado, perebi que não quero te perder. Acho que podemos tentar de novo.

Ana sorriu e voltou a me abraçar.

- EU TOPO!!! – gritou ela.

Ela parou de me abraçar e me olhou bem nos olhos.

- Prometo que você não vai se arrepender. Obrigado por me dar essa chance. E prometo também não mentir mais pra você.

Nossas bocas rapidamente se juntaram e nos beijamos de forma muito intensa. Era um beijo de reconciliação.

Naquele momento não sabia se seria possível voltarmos ao que era...provavelmente não, mas achei que valeria a pena tentar.

CONTINUA!!

PS:Obrigado pelos comentário nos contos anteriores!

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Comentários

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Li toda a saga - do início ao fim – de uma vez só pois ela me arrebatou. Parece que terá continuação, mas não posso deixar de comentar agora, ao final de minha leitura pois os meus sentimentos estão frescos. Inicio meu comentário dando parabéns ao escritor pelo enredo e pela forma de contar sua ficção. Ela causa emoção e isto é o que importa. Dito isto é imprescindível expor como me senti ao ler. Confesso que senti raiva e nojo. Aliás é exatamente isto que o personagem principal diz que sentia a toda hora, ou seja, raiva e nojo do que ele vivia. Me coloquei no lugar dele, mas ao contrário do personagem principal não creio que estes sentimentos sejam benéficos e salutares a um relacionamento. Viver com dor é algo insano. E agora, ao final de minha leitura desta saga, a emoção que me arrebata é pena, pois sendo o casal assim em sua essência esta aflição, agonia e angústia (passados pelo autor) não terão fim. Importante frisar que em nenhum momento minha libido se fez presente nesta saga. Decididamente não é um conto erótico, apesar das passagens de sexo muito bem narradas. Contudo, no contexto, as passagens de sexo são doídas psicologicamente e pungentes. É uma saga de uma relação triste apesar do amor que dizem sentir um pelo outro. A insegurança, a fraqueza e a fragilidade do personagem principal são características humanas presentes na maioria dos romances, e em quase todos nos mostram que não se fazem salutares para uma vida a dois. Muito bom ler algo que me conscientiza disto. Obrigado.

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Eu aprecio quando em um conto de traição o marido não se comporta de maneira excessivamente submissa, pois isso deixa as coisas muito monótonas e retilíneas. Gostei de como você balanceia o sentimento de "Corno" e o auto respeito.

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Oi Leitor, tudo bem? Esse conto é baseado na minha vida (claro que eu apimento um pouco pra deixar mais interessante). Acredito que na vida real as coisas sejam mais equilibradas. Sei que há excessões mas não acho que seja como nos contos em que lemos.

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Boa noite, Contador82

Primeiramente, parabéns pela sua bela escrita e enredo bem engendrado. Mas confesso que leio cada episódio na esperança do marido cair na real e sair desse limbo de auto-piedade e insegurança que esse relacionamento o colocou. Acredito que ter amor próprio é o primeiro passo para amar outra pessoa de forma sadia até mesmo para ser amado e respeitado pela companheira.

Grande abraço e continue nos agraciando com seu talento

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Olá Milton. Nessa época ainda estávamos aprendendo a entender nossos limites e cometíamos muitos erros. Muita coisa ainda vai mudar ou amadurecer. Obrigado pela msg.

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