Não foi culpa de papai. Ele foi o pai perfeito ao criar a filha sozinho – Cap. XIV – Maternidade Inesperada

Um conto erótico de Tina
Categoria: Heterossexual
Contém 3822 palavras
Data: 09/02/2022 14:00:47

Após termos feito amor apressado e escondido naquela trilha do hotel, me excitou muito a volta quando as trilhas iam se juntando e aumentando o movimento de pessoas e eu pensava que nenhuma delas imaginava meu segredo com papai e que minha xoxota estava inundada de seu esperma. Evidente que isso me deixou com vontade de mais e papai também não estava satisfeito só com aquela rapidinha. Quando chegamos ao nosso quarto arrancamos a roupa e papai me quis de quatro.

– Tina, fica de quatro amor. Quero ver seu corpo nu assim. Fiquei com vontade lá na trilha.

Já tínhamos feito anal outras vezes após aquela noite no hotel, mas ele não queria meu rabinho. Me estocou fundo na bucetinha escorregando fácil com aquela mistura de nossos fluidos que ainda escorriam de dentro de mim. Me segurando nos quadris estava fogoso e agora não precisava falar tão baixinho.

– Cada vez que te pego assim parece ser a primeira vez. Não consigo parar de admirar seu corpo e saborear sua gostosura. Você é deliciosa demais amor.

– Você também é papai. Adoro o jeito que você me deseja e me pega nessa posição. Sou sua. Só sua e para sempre sua. Me usa gostoso porquê adoroooo.

Papai estocava com força fazendo ruído a batida de sua pélvis em meu bumbum. Um ruído que nos excitava ainda mais. Logo chegaríamos ao orgasmo, mas excitados por aquela aventura na montanha não bastaria e teríamos que nos amar de novo. Quando estávamos próximos papai simplesmente parou e olhei para ele.

Eu o vi saindo da posição de joelhos ereto atrás de mim e ir se sentando sobre seus calcanhares. Ainda estava de joelhos, mas naquela posição quase sentado. E me pediu.

– Vem. Senta de costas para mim.

Adorei aquela novidade e já quase na posição me levantei e fui me sentando de costas para ele em cima de suas pernas com uma perna de cada lado. Ele encaixou a glande e me mandou descer.

Quando o engoli todo, parecia uma posição de quatro, mas ajoelhado sobre seus calcanhares. E por soltar meu peso sobre ele e estar um pouco afastada do colchão, foi muito, muito fundo comprimindo meu útero.

Assim que me enterrei toda naquele mastro, papai foi com as duas mãos em minha cintura e me fez ver o movimento que eu deveria fazer. Era uma mistura de cavalgar subindo e descendo na vertical e indo e voltando na horizontal. Quando peguei o jeito ele soltou suas mãos de minha cintura, trouxe uma para meu seio o apertando com luxuria e a outra foi até minha racha que estava aberta recebendo quele membro em meu canal. Então ele simplesmente atacou meu pescoço com sua boca em uma mordida bem aberta sem machucar parecendo um animal no cio.

Minha situação era estar sentada no colo de papai com seu pau indo até o mais fundo de minha xoxota além dele esfregar meu clitóris lubrificado por nossos fluídos, sua outra mão apertando meu seio e meus biquinho e mordendo meu pescoço. Quando consegui sentir e me dar conta de todas as sensações que ele me dava só consegui dizer uma coisa.

– Estou gozaaaando. Estou gozando. Estou gozando papai. Ahhhhhhmmmm.

Meu corpo totalmente dominado por papai que me usava como queria só aumentou meu prazer me fazendo explodir em um orgasmo intenso e rápido como jamais tinha acontecido. Não se passaram 5 minutos sentada em seu colo e tinha tido um dos orgasmos mais incríveis da vida. E ficou ainda mais gostoso quando senti papai jorrar na porta de meu útero, parando o movimento. Tive tantos espasmos que papai precisou colocar força nos braços para que eu não me desencaixasse dele. E ele não largou meu pescoço como um macho dominante até que sua fêmea não tivesse ficado satisfeita.

Só consegui me inclinar um pouco para trás me largando em seu peito. Papai tinha tirado a mão de minha xoxota e agora segurava meus seios os apalpando, mas nada mais. Era perfeito aquele encaixe. Perfeito. Eu poderia ter gozado sem papai tocar meu clitóris, mas ele quis me dar um prazer explosivo e conseguiu.

Largando meu pescoço que certamente ficaria marcado, ele agora me dava beijinhos carinhosos na bochecha esperando nos recuperarmos.

– Papai, que delicia de posição. Nunca tive um orgasmo tão rápido. Foi perfeito.

– Nem eu amor. Foi mesmo perfeito. É gostoso demais você em meu colo de qualquer jeito.

– Na próxima você não me toca papai. Quero que demore mais e quero chegar ao orgasmo sem me tocar.

– Pode deixar. Vai ser ótimo ser mais longo.

– Desculpe te informar papai. Mas você me pegou as duas vezes por trás. Agora vou querer em um papai e mamãe sentindo seu corpo sobre o meu.

– Já está quase na hora da janta Tina.

– A janta que espere. Só vamos descansar um pouco.

Ficamos conversando ainda naquela posição e quando passou um tempo comecei a provocar papai com palavras e logo ele ficou todo duro novamente. Então saí de seu colo e entre minhas pernas fizemos um delicioso papai e mamãe em que finalmente sentia o pau de papai friccionando meu clitóris e seu peito se esfregando em meus seios deixando meus biquinhos eriçados e para compensar a rapidez do orgasmo anterior, levamos uns 20 minutos para chegar a um novo e ultimo orgasmo daquele dia diferente.

Antes de dormir, nos braços de papai falei que tínhamos riscado um item de minha lista, mas ela ainda era longa, só que não haveria nenhuma pressa de fazermos tudo aquilo. Ele ficou curioso, mas disse que contaria só quando fosse possível realizar, como naquela tarde no Parque.

Voltamos da viagem intensamente satisfeitos e entramos em nossa vida cotidiana com nossos afazeres e obrigações. Além da faculdade eu organizava nossa casa, mas para fazer compra papai sempre ia comigo ao supermercado. Aliás ele era companheiro para tudo que eu queria fazer continuando a mostrar ser um pai perfeito. Às vezes pensava que com tanto amor e jeito para ser pai, foi uma pena que ele tenha tido só uma filha. Outros filhos poderiam ter tido a sorte que eu tive. Só que também vinha o egoísmo sabendo que se ele tivesse mais filhos seria impossível viver a vida que levávamos.

O tempo ia passando e nada atrapalhava nossa felicidade, mesmo os problemas que apareciam. Os finais de ano mamãe vinha nos visitar e dessa vez trouxe uma novidade inesperada. Ela estava com um namorado português que foi com ela a todos nossos compromissos em família. Ele parecia ser boa gente e eu torcia para que mamãe fosse feliz e também aproveitasse sua vida, pois me teve muito novinha e tinha perdido muito de sua juventude. Papai não se abalou nenhum um pouco com aquele namorado mostrando que havia superado mamãe em definitivo.

Todavia eu sentia que ela estava mais atenta a meu relacionamento com papai e insistia muito do porque eu não a apresentava ao Lucas, meu amigo gay que se passava por meu namorado nas necessidades. Toda mulher tem um sexto sentido e em uma mãe é muito mais apurado. Eu achava que ela estava se dando conta do tipo de relação que eu e papai tínhamos. No entanto ela não tinha certeza e mesmo que tivesse o que poderia fazer? Apesar de nosso amor ela não estava mais comigo no dia a dia e nossa relação se distanciou e por ter me deixado com papai, nada poderia cobrar. Eu era maior de idade já tendo completado 19 anos e nada poderia me separar de papai. E seria muita maldade dela se tentasse vendo a felicidade em que vivíamos.

No final pareceu que ela só quis dar um aviso indireto. “Olha, sou sua mãe e sei o que você e seu pai estão aprontando”. Mas sem intervir e sem mostrar que sabia, aceitando aquela situação. Eu também não tinha certeza se era assim, mas pelos sinais dados por ela era evidente para mim. Não para papai que nem se ligou nas insinuações de mamãe.

Mais de um ano depois no início de meu terceiro ano na faculdade aconteceu algo imprevisto que poderia ter transformado nossa vida em uma tragédia. Nossa relação poderia ser revelada além de algo muito mais preocupante.

Eu tinha tido umas férias de muito sexo com papai. Tínhamos viajado para um lugar romântico por 3 semanas e em uma dessas semanas quase não saímos do quarto de tanto fazer amor. Imaginei que aquele ar romântico tinha afetado minha libido e eu estava quase insaciável. Eu queria fazer amor com ele três ou quatro vezes por dia, principalmente nos dois dias que eu estava mais fogosa. Mesmo jovem e bem preparado papai se esforçava para dar conta e não precisar me rejeitar.

Percebia que ele estava adorando aquele meu apetite sexual, mas temia não conseguir dar conta. Com 35 anos estava em plena forma e nunca antes teve nenhum problema de falta de apetite sexual comigo. Era eu querer e papai estava sempre deliciosamente disposto. E estava assim naqueles dias, mas eu mesma estava preocupada de estar exigindo demais dele. Então para amenizar sua situação, mas matar minha fome, eu o fiz me dar orgasmos me masturbando e me fazendo orais. Porém ficava chateada de exigir tanto.

– Me desculpe papai. A tranquilidade da viagem sem nenhum estresse e esse homem lindo estão me dando mais vontade do que o normal. Sei que você deve estar exausto.

– Não tem problema. Estou de verdade adorando ter essa mulher linda assim toda fogosa. E quando eu desmaiar eu paro, falou brincando.

Sorri de sua brincadeira.

– Você está brincando, mas pela sua cara parece que vai acontecer mesmo. Me perdoe.

– Tina. Pense nas mulheres mais lindas do mundo. Nenhuma delas, nenhuma delas mesmo, me faria ter essa disposição como tenho com você. E só consigo por tudo que nos une. Por você ser minha filha, por te amar, por te desejar, por você ser uma ótima companhia e por você ser maravilhosa e gostosa. Vou buscar energia onde não tenho mais.

– Está bem papai. Sei disso. E só quero tanto assim porque é com você também. Prometo me aguentar.

Todavia aqueles dias foram de sexo intenso, tão intensos que quando voltamos da viagem, pela primeira vez ficamos uma semana sem fazer amor nos recuperando. Mesmo eu, não tinha me dado conta do tanto que aquele desejo tinha me esgotado.

Um mês e meio depois começou a se desenrolar aquilo que poderia se transformar em tragédia mudando o rumo de nossas vidas. Comecei a me sentir enjoada e a menstruação sempre regular não veio. Eu tomava pílula regularmente e imaginei que pudesse ser algum problema hormonal, mas por desencargo, comprei um teste na farmácia e sozinha recebi o resultado de positivo.

Ainda assim não acreditei e sem ter certeza não contaria a papai. Fiz uma consulta na ginecologista e no exame que ela tinha me pedido para fazer anteriormente foi confirmado.

– Você está grávida Tina. Provavelmente de 6 semanas.

– Mas como doutora? Eu tomo pílula desde os 15 anos.

– Nenhum método é 100% eficiente. A pílula é 99% eficiente na média, mas em sua idade que é a mais fértil essa eficiência cai bastante.

Foi aí que caiu a ficha da tragédia que poderia acontecer. Não estava nenhum pouco preocupada com a reação de papai. Nem como daria uma solução para contar aos outros. E nem com as complicações em minha vida de universitária. Minha única preocupação foi com a possibilidade do bebê não ser normal e chorei pensando nisso, mas a doutora imaginou que era porque era uma gravidez inesperada.

– Não se preocupe Tina. Vai dar tudo certo.

Aproveitei para deixar o caminho livre para os pedidos que eu faria preocupada com a saúde do feto.

– O problema é quem nem conheço a pai doutora. Vou querer fazer todos os exames para ver se o bebê vai ficar bem.

– Não se preocupe, nós faremos. Quando chegar a hora certa nós faremos.

E ela me falou algo que me deu muita tranquilidade para passar aqueles meses. E ainda a agradeço por aquele seu comentário.

– Tina, pense bem. Milhares de mulheres querem ter filhos e não conseguem. E se algo lá em cima quis que você ficasse grávida tomando todos os cuidados para evitar, ele não vai te enviar um bebê com problemas de saúde. Você não acha?

Pensei no que ela falou e vi que tinha razão. A chance de que eu engravidasse era tão pequena e se algo maior fez isso acontecer, era porque meu bebê seria normal. Isso tirou um peso de meu coração e pude contar para papai muito mais aliviada, não que ainda não me preocupasse. À noite, em frente à TV, me sentei de lado em suas pernas e dando beijinhos apaixonados o deixando desconfiado.

– O que você está querendo meu amor? Te conheço.

– Quero te contar algo importante, papai que tanto amo.

– Conta.

Para não falar peguei o exame que tinha feito e dei para ele ler.

– Fomos premiados papai. Dê uma olhada.

Quando começou a ler, começou a olhar para meu olho e depois para o exame e assim fez diversas vezes como se não acreditasse.

– Como isso aconteceu Tina, perguntou com naturalidade.

– A ginecologista disse que devo ser muito fértil e que a pílula falhou por isso.

Papai me agarrou e me deu um beijo fogoso apertando todo meu corpo me aliviando a tensão. Eu sabia que ele também tinha ficado tenso, mas se esforçou para me deixar tranquila. Era o pai perfeito entrando em ação.

– Eu te amo filha. Do jeito que nos amamos e fazemos amor corríamos esse risco. E aconteceu. Estou feliz demais. Agora aquela entrega total que você queria que tivéssemos um com o outro chegou ao ponto máximo. Está feliz?

– Estou sim papai. Muito feliz. Saber que meu bebê vai ter a mesma sorte que eu de ter um pai perfeito e maravilhoso me deixa feliz e tranquila. E a doutora me acalmou em minha preocupação sobre a saúde dele por sermos pai e filha.

Contei para ele o que a doutora tinha dito e ele concordou, ou fingiu concordar para me deixar tranquila. E para me mostrar que continuaria a fazer amor comigo de todas as formas mesmo grávida, me levou para a cama me proporcionando vários orgasmos deliciosos sem deixar nenhuma vez de fazer um carinho gostoso em minha barriga com nosso bebê lá dentro.

Nos dias seguintes montamos a operação para contar para meus avós e familiares e dessa vez não foi possível fazer meus avós chegarem a uma conclusão errada do que eu falava. Tive que mentir, ou melhor tivemos que mentir. Após contar estar grávida devido a uma única noite com um homem e que eu não conhecia, a pergunta inevitável apareceu.

– E aquela pessoa especial Tina? Você ainda está com ela? Ela vai aceitar essa gravidez?

Usando ainda a crença de meus avós que eu tinha uma namorada, dei um jeito para aquelas perguntas não seguirem adiante.

– Estou sim vovó. E já conversei com ela. Mas ela não pode assumir. Não tem problema, vou assumir sozinha com a ajuda de vocês.

A mentira para os outros familiares, amigas antigas e novas foi a mesma. Eu não conhecia o pai do bebê. E foi a vez de contar a mamãe e não seria fácil de engana-la como aos outros. Quando contei, ela em nenhum momento me chamou atenção por eu ter ficado gravida, até porque todos ficaram sabendo que a pílula falhou. Sua preocupação e insistência era somente sobre a saúde do bebe me cobrando que fizesse exames sofisticados de DNA para ver se estava tudo bem. A partir desse momento passei a ter certeza que mamãe sabia de minha relação com papai. Se ela não tivesse seus compromissos em Portugal teria vindo na mesma hora para me levar em todos os médicos possíveis.

Papai estava mais amoroso do que nunca. Fazia todos meus desejos e até conseguiu fazer muitos trabalhos em casa para ficar comigo. Até tinha que chamar sua atenção às vezes pois ele estava muito meloso na frente dos outros podendo levar à desconfiança. Para os outros eu e ele justificávamos que sua alegria era por se tornar avô, mas eu já preparava a todos dizendo que papai seria de novo um maravilhoso pai para meu bebê que não teria o pai próximo.

Em todas a consultas e todos os exames papai estava lá de meu lado segurando minha mão com a desculpa que o pai verdadeiro não tinha assumido. E quantas vezes ficamos felizes quando as médicas e enfermeiras, xavecando papai, diziam.

– Se essa criança puxar a mãe e o avô vai ser linda. Incrível que você vá ser avô aos 35 anos, todas falavam não acreditando.

Incrível mesmo e se eu tivesse ficado gravida com a mesma idade que ele tinha quando engravidou mamãe ele teria sido avô aos 30 anos. Aí sim teria sido incrível.

Quando os resultados dos exames saíram e a médica os leu para nós, choramos de felicidade com as boas notícias de que estava tudo bem com nossa bebê. Isso mesmo, com nossa bebê, pois o exame também mostrou que seria uma menina. Preocupados com o resultado dos exames não tínhamos nos atrevido a conversar sobre nomes, mas eu tinha pesquisado alguns e seus significados. Quando a doutora falou que era menina, me veio um nome sobre o qual tinha um significado perfeito para nós. Rebeca, “aquela que une firmemente” o que era perfeito para nossa união que nunca poderia ser oficializada, mas teria em Rebeca a consumação de nossa união nos unindo para sempre. E na hora já falei para papai sob o olhar da medica.

– Ela vai se chamar Rebeca. Você gosta papai? Significa “aquela que une firmemente”.

Papai me olhou e percebi de imediato que ele entendia o significado daquele nome e me olhando com ar de felicidade.

– Acho lindo e é você quem decide.

– Então está decidido.

Saímos da clínica e papai me deu muitos abraços feliz com as notícias sobre nossa filhinha e pelo significado do nome que escolhi.

– Que dia feliz Tina. Está perfeito. As notícias foram todas boas, adorei ser menina e adorei o nome que você escolheu, principalmente pelo significado para nós.

– Também estou feliz demais papai. E se não podemos ter um papel de nossa união, vamos ter aquela que nos une firmemente e para sempre.

Após aquela consulta trazendo tranquilidade à nossa vida após tudo aquilo poder ter se transformado em uma tragédia, a primeira pessoa a quem contei foi mamãe que era a mais desesperada por saber dos riscos de minha gravidez. Quando ouviu começou a chorar de alívio e alegria, me prometendo que quando Rebeca fosse nascer ela estaria comigo. E me fez uma recomendação escancarando sua certeza.

– Agora você e seu pai cuidem bem dessa criança. Se bem que tenho certeza absoluta que ele vai cuidar ainda melhor do que cuidou de você. E cuidado para não engravidar de novo.

Eu não poderia contar a ela, mas papai já havia prometido que se fosse tudo bem com o parto de Rebeca, ele faria vasectomia para que eu não precisasse mais tomar pílulas. Era papai mostrando ser o pai perfeito sempre que precisava ser.

Com o amor ainda maior que papai me despendia sabia que seria um pai maravilhoso para nossa filha. Mesmo com os hormônios agitando meu corpo ele me tranquilizava, mesmo sem falar nada, somente com suas ações. Gostaria muito que Rebeca o pudesse ver como pai, mas seria difícil ser aceito pelos outros.

Minha libido tinha aumentado, mas estranhamente não para posições complicadas e sexo ardente. Eu queria ter orgasmos em um sexo mais amoroso e calmo. Era a maternidade dominando meu corpo. E por incrível que pareça, fazíamos mais sexo do que antes. De ladinho na cama, sentada em seu colo, o cavalgando devagar e até de quatro. E uma posição que usávamos muito foi aquela do hotel na viagem com papai sentando-se sobre seus tornozelos e eu sentada de costas para ele. Dessa forma minha barriga conforme ia crescendo ficava totalmente livre e quando estava maiorzinha papai a segurava por baixo com as duas mãos enquanto eu ia e vinha em seu membro delicioso.

Me contive muito na alimentação com ajuda de uma nutricionista e ganhei pouco peso. Quando falava a papai que tinha medo dele não me desejar mais, assim que podia me provava que não me desejava somente pelo corpo, mas por tudo que eu era para ele fazendo um amor gostoso e apaixonado.

A faculdade, fui levando bem até o sétimo mês com muita ajuda de papai e de minhas amigas empolgadas com minha gravidez. Vieram os chás de bebê, encontros e outras atividades me fazendo sentir como se fosse uma mãe normal, o que não era. Para os outros eu era uma mãe azarada abandonada pelo pai de minha filha. Por esse motivo muitos não entendiam minha felicidade. Na realidade eu era uma mãe abençoada, da filha de meu pai.

Quando chegou final de novembro eu estava quase estourando aos 8 meses, mas consegui terminar o terceiro ano sem nenhuma dependência com a ajuda de muitos, inclusive professores que entendiam minha situação. E em dezembro, muito próximo do dia previsto minha Rebeca chegou ao mundo em um parto normal dolorido, mas tranquilo. E mamãe, como prometido estava comigo na sala de parto. Teria sido um pouco estranho papai me acompanhar e então evitamos essa situação, mas ele estava na sala de espera junto com minhas avós e avôs que fiquei sabendo depois que comemoraram muito o parto tranquilo e saudável de Rebeca.

O começo da maternidade foi bem difícil, mesmo com a ajuda de mamãe e de minhas avós pois não tinha nenhuma experiencia. Mamãe dormiu muitas noites em casa o que foi bem esquisito compartilharmos de novo aquela casa, ainda mais ela tendo a certeza que Rebeca era filha de papai. No entanto tudo correu bem e devagar fui pegando o jeito de já estava bem melhor quando ela teve que voltar a Portugal no início do ano.

Aí começou nossa verdadeira vida de casal com uma filha. É claro que minhas avós ajudavam demais, mas foi papai quem assumiu a responsabilidade e assumiu aquele pai perfeito que eu conhecia bem. Fora dar de mamar ele fazia todo o resto nas madrugadas e durante o dia quando não estava trabalhando. Assumiu uma jornada dupla e até tripla trabalhando, cuidando de Rebeca e da casa já que eu não estava podendo.

Quando chegou próximo ao início das aulas de meu último ano de faculdade Rebeca já estava maiorzinha e papai me liberou para as aulas combinando com minhas avós que o ajudariam a cuidar de nossa bebê enquanto eu estudava. Quando o olhava cuidando de nossa filhinha, me vinha uma nostalgia de quando eu era pequena. Papai na verdade tinha alma de mãe de tão cuidadoso com suas filhas e sempre me vinham lágrimas de felicidade.

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