Tive um problema ortopédico, na parte de trás da coxa. Após uma queda, ficou dolorido pra caralho, o que me forçou a buscar um ortopedista, que, após as rotineiras solicitações de exames de imagem, receitou-me medicamento e sessões de fisioterapia.
Não curto muito esse negócio de sacrificar uma ou duas horas do dia, para ficar deitado numa maca, recebendo choques, massagens, gelo e quentura, mas curto menos ainda o incômodo de andar com dificuldade.
Agendei as sessões fisioterápicas num horário que me atrapalharia o menos possível – 21 horas –, e ainda trazia a vantagem de pouca gente ou mesmo ninguém. Não tolero aqueles papos mórbidos, que rolam em ambientes de tratamento de saúde: só se fala de doença! Karina era o nome da fisioterapeuta que me foi designada – uma bela loira, de olhos esverdeados (podem ser que falsos, olhos e cabelos), sorriso constante, não muda mas também não tagarela. Para facilitar o acesso à área, eu ficava sem roupa, apenas com uma toalha cobrindo a bunda.
Ao final da primeira das quatro semanas de sessões recomendadas pelo médico, eu já sentia certo alívio, mas dia-sim-dia-não, assiduamente, lá estava eu, para minha “perda” diária de tempo. As mãos de Karina, macias e eficientes, massageavam minha coxa com perícia, e o fato é que fui gostando daquele toque e me peguei mais de uma vez experimentando certa ansiedade para chegar o dia da sessão.
Não sei se foi esse estado de bem estar que me levava a misturar desejo com realidade, ou se, de fato, a profissional gastava mais tempo na massagem, principalmente da parte superior da coxa, já quase na divisa com a nádega. No começo eu me preocupava com a manifestação de minha pica, sob meu corpo e voltada para trás, mas aos poucos fui achando aquilo muito natural, já que a aura de profissionalismo é o que dominava ali. O espaço reservado, fechado com cortinas, deixava-me tranquilo.
Certa noite, eu era o único paciente (como acontecia quase sempre; o último saía pouco depois que eu chegava), e senti nitidamente, durante a massagem, seus dedos “despretensiosamente” descerem um pouco, passando rapidamente pelas bordas do meu cu, sob a toalha; em outra noite, em que isso se repetiu, notei (não estava sonhando!) os dedos descerem discretamente do meu cu, tocando meus testículos, e mesmo passeando pela extensão do meu falo.
Não tive mais dúvidas: eu estava sendo assediado. E estava adorando. Por vezes até gemia baixinho, aos leves e rápidos toques. Quando tive a certeza de que era algo além do profissional, aproveitei meu braço estendido ao longo da maca, minha mão na exata altura do corpo de Karina, e passei a roçar de leve sua coxa. Ela não resistia, mas não me deixava avançar muito – permitia apenas pequenos avanços, a cada noite.
Em certa sessão, ela pegou mais acintosamente minha pica, o que me encorajou a fazer minha mão subir por sob a sua saia, e encontrar uma dureza contida. Estremeci de surpresa e espanto: como diabos eu já não percebera que Karina era trans? Deve ter sido um momento de extrema ansiedade dela, a ver como eu reagiria. Claro que amei, e passei a massagear com mais vigor seu falo, que se pronunciava, protuberante, sob a saia.
Nas noites seguintes, estávamos bem mais “salientes” em nossos toques, e consegui sacar sua rola, que se projetou para a frente, possibilitando-me uma carícia completa. Ela se deslocou para a cabeceira da maca, e aquela pica pulsante ficou diante do meu rosto. Primeiro cheirei-a – delicioso aroma –, depois fui tocando sua cabecinha com a língua e fazendo avançar meus lábios sobre o músculo teso. Em pouco, tinha-o completamente dentro de minha boca, e quem gemia discretamente era Karina, enquanto continuava na massagem da minha coxa, e seus dedos já me penetravam.
Como se fosse combinado, mas sem trocarmos qualquer palavra, Karina retirou a toalhinha que muito mal resguardava minhas intimidades, e passou a sugar meu cu, sua língua penetrando-me e me deixando completamente molhado.
Senti-a, então, passar a perna por sobre meu corpo e seu corpo pousar suavemente sobre mim. Sua respiração misturava-se aos beijinhos rápidos que me dava na nuca, arrepiando-me por completo, até que percebi sua pica na entrada de meu orifício. Uma leve pressão e Karina foi entrando em mim, aos poucos, como igualmente aos poucos fui engolindo aquela vara delicada e viril.
Logo Karina já me habitava, e passou a estocar, suavemente. Ambos gemíamos. Seus movimentos sobre meu corpo faziam meu próprio falo também roçar na cama, rígido e preparando-se para gozar. De repente, um grunhido mais profundo, Karina retirou-se do meu cu, e passou a esfregar-se na minha própria pica. Explodimos juntos, sua vara sobre minha vara, seu corpo sobre meu corpo, seus gemidos sobre meus gemidos... E a respiração forte dos dois...
Depois de alguns minutos assim, ela desceu da maca, arrumou sumariamente a roupa, enxugou o excedente de esperma depositado sobre a cama, e, sempre sorrindo, sem dizer palavra, retirou-se do reservado. Eu estava em êxtase, feliz como poucas vezes me sentira antes.
Mesmo depois de concluída a quantidade de sessões de fisio solicitadas pelo médico, continuei por mais algum tempo a cumprir meu horário naquela clínica, e aquela maca no reservado viu de tudo: nossos beijos férvidos, suas chupadas fenomenais, a forma suave e plena como me penetrava, a visita de meu pau rígido naquele cu rosado, que me esperava e me agasalhava, nossos gozos simultâneos...
Ai, ai!