Continuando...
Carlos precisava ser inteligente. Estava em um ambiente profissional. Precisava manter o confronto em uma zona de calma, pois fisicamente sairia prejudicado. Mas, tinha que forçar ao máximo o Gustavo a revelar a verdade. Não via nenhuma outra forma de seguir adiante com a sociedade se ainda mantivesse um mínimo de desconfiança no sócio. Por fim, disse:
- Eu tenho algumas perguntas a fazer. Espero que você seja honesto. Não tenho mais idade para joguinhos e você já é um homem feito e capaz de entender que certas situações não são aceitáveis dentro de uma sociedade.
Gustavo entendeu o recado e sabia que a única solução era ser verdadeiro e tentar fazer Carlos entender o seu lado da história.
- Eu sabia que esse momento ia chegar. Se você me der a chance de explicar o meu lado, tenho certeza que a gente consegue superar esse momento de forma satisfatória para os dois. - Gustavo não ia se esquivar da verdade.
Carlos resolveu que ia dar a chance dele se explicar e ouviria com atenção. Então, disse:
- Tudo bem! Vou te ouvir. Mas, quero que você explique a situação dos vídeos também. Para mim, parece que você armou pra cima da Sandra.
Gustavo pensou por alguns instantes, buscando as melhores palavras para que Carlos não se sentisse desrespeitado. Depois de uma reflexão cuidadosa, começou a se explicar:
- Você precisa entender primeiro o contexto em que me foi apresentada essa oportunidade de investir na sua empresa. Moura falou muito bem de vocês, mas ao me aconselhar com outros amigos que os conheciam profissionalmente, o que fiquei sabendo foi que Sandra estava lutando sozinha para reconstruir um legado que o marido, você no caso, não dava a mínima importância...
- Você já deve ter percebido que isso não é verdade. Carlos disse o interrompendo.
Gustavo continuou:
- Hoje eu sei que não é verdade. Mas antes, tudo levava a crer que os maldosos estavam certos. Após conhecer a Sandra, quem não fica admirado pela capacidade dela? E estou falando só da sua competência profissional. E de repente, poucos meses depois, encontro com ela chorando na sala de reuniões, por causa do marido que não dá o mínimo valor para o seu esforço! O que você teria feito?
- Eu não estava em condições de fazer nada. - Carlos demostrava irritação.
Gustavo pensou mais um pouco, avaliou novamente as palavras e por fim voltou a falar:
- Eu também estava passando por um momento terrível. Tinha terminado um noivado com uma pessoa que amava muito. Assim como Sandra, também estava sofrendo sem entender o porquê de aquilo estar acontecendo na minha vida. Um encontrou apoio no outro em um momento difícil. E Sandra nunca me deixou pensar que era mais do que realmente aparentava: uma amizade nascida da dor comum.
- Me fale sobre os Vídeos. Porque alguém empresta um notebook com tal conteúdo a uma mulher casada? - Carlos demonstrava muita calma ao falar.
- Aquilo foi uma atitude impensada e muito idiota. Peço desculpas. Eu já me desculpei com ela. A situação se apresentou e eu fui infantil. Foi uma jogada suja e que me envergonha muito agora. - Gustavo disse de cabeça baixa, parecendo verdadeiramente envergonhado.
Vendo que Carlos se mantinha calmo, Gustavo continuou:
- Aí, chegamos ao momento em que descobrimos que você estava realmente doente. Ali, eu me senti péssimo. De verdade. Fui ao hospital e vi o desespero de Sandra e como você era realmente o único homem que ela precisava. O único que ela queria. E algum tempo depois, teve o jantar na casa de vocês. Tudo isso ia me fazendo sentir ainda pior, um cafajeste. Ver vocês juntos como marido e mulher, me mostrou que realmente eu nunca teria chances e ainda estava sendo um canalha por querer me colocar no meio de uma situação que eu nunca me encaixaria. Reconheci. Vocês realmente foram feitos um para o outro.
Carlos sentia sinceridade nas palavras de Gustavo. Afinal de contas, ainda era pouco mais do que um garoto inexperiente, fascinado com a sócia mais velha.
- Obrigado pela sinceridade. Acredito em você. Mas, algumas coisas precisam mudar de agora em diante. Sandra, como presidente, precisa ter a própria sala. Não acho que vocês devam mais trabalhar lado a lado. - Carlos falava olhando sério para Gustavo.
- É justo. Eu deveria ter sido menos ingênuo ao ouvir as pessoas falando. Um cara que viveu fora do Brasil, se casou e é adorado pela esposa linda e competente, não poderia ser um qualquer. Me perdoe, de coração.
Gustavo parou de falar e olhava sem medo nos olhos de Carlos. Este parecia avaliar o outro à sua frente. Gustavo então disse amigável:
Podemos dar esse assunto como encerrado e seguir em frente? Eu gosto muito do que construímos aqui, e não quero ser motivo de desentendimentos entre ninguém. Você aceita as minhas desculpas? Estamos de acordo? - Gustavo estendia a mão para Carlos, como quem quer selar um compromisso.
Carlos achou que Gustavo merecia uma segunda chance pela honestidade. Se fosse mau caráter, teria inventado desculpas e justificativas, em vez de falar de forma tão honesta. Ele disse para o sócio, aceitando seu cumprimento:
- Ok. Mas saiba que eu estarei de olho. Espero mesmo que você esteja arrependido. Depois de tudo que eu passei, não posso ser sócio de alguém que eu desconfie. Você me entende, não é? E eu gostaria que essa conversa ficasse só entre nós dois.
- Tudo bem. Pode contar com a minha discrição. E aproveitando, é bom tê-lo de volta ao trabalho. Ouvi muitas coisas boas sobre você aqui dentro. O pessoal sente muito a sua falta no dia a dia. No que precisar de mim, estou aqui para ajudar na sua readaptação. Carlos sentiu que Gustavo falava com admiração verdadeira. Ele mal abriu a porta para sair do escritório e Sandra já vinha no corredor ao seu encontro. Ela disse:
- O que está achando, amor? Satisfeito com o que viu?
- Estava conversando com Gustavo e precisamos melhorar nossa estrutura administrativa. Acho que eu deveria ficar agora com a sua mesa e você deverá ter uma sala exclusiva, e com uma secretária executiva. Afinal de contas, é você quem está acima de todos, e deve ter a privacidade que o cargo exige. Concorda?
Carlos falava de forma habilidosa e sem deixar Sandra perceber seus reais motivos.
Sandra pensou por alguns instantes. Apesar de gostar de estar junto a todos, deu razão ao marido. Estava sempre se distraindo com os problemas dos outros. Precisava sempre ter a visão do cenário geral. Em uma sala exclusiva, poderia se concentrar melhor, sem se deixar distrair.
- Acho que você está certo. Tenho que admitir, duas horas aqui e você já consegue ver coisas que ninguém mais tinha percebido.
Ela observou o marido por uns instantes:
- Você está mesmo tranquilo com o fato de ser eu a presidente? Essa é a sua empresa. Não quero que isso cause qualquer tipo de atrito no nosso casamento.
Carlos era um homem de ação, de botar a mão na massa. Precisava estar na rua liderando sua equipe e acompanhando de perto o trabalho feito. Olhou para Sandra com ternura e disse:
- Eu não fui feito para ficar sentando em uma cadeira. E você é ótima nesse negócio de ser a chefe. Veja tudo que você vem construindo e melhorando. Você foi feita para isso. Esse é o seu lugar. E eu fico muito mais tranquilo sabendo que é você que cuida do nosso futuro.
Sandra o abraçou emocionada. As palavras de Carlos a deixaram muito satisfeita e envaidecida. No seu íntimo ela pensava que essa nova etapa na vida dos dois começava da melhor forma possível.
Após aquele ótimo dia, jantavam tranquilos em casa naquela noite quando a campainha tocou:
Era a Vanda quem chegava excitada para comentar:
- Tenho uma coisa muito importante para contar!
Sandra alegre com a visita colocou um prato na mesa para a amiga e lhe serviu um pouco de arroz e do frango com quiabo que havia preparado. Vanda era de casa e não cabia nenhum tipo de cerimônia.
Carlos a olhava curioso, sem saber que a informação que ela tinha a compartilhar era bombástica.
Vanda contou em detalhes toda a conversa com o "amigo" empresário e tudo que tinha ouvido na conversa dele com o sócio. Sandra e Carlos estavam boquiabertos:
- Preciso passar essas informações ao Moura. Nosso processo contra o Augusto ainda corre na justiça. Saber onde ele foi visto pela última vez, deve ajudar muito na investigação. - Sandra pela primeira vez, achava que poderia encontrar o crápula e vê-lo pagar por seus crimes.
Carlos viu que a esposa tomava a frente e não deu palpite. Estava muito cansado do dia agitado. Preferiu ir se deitar e deixar as duas conversarem mais um pouco. Com a ajuda do enfermeiro subiu as escadas. Sandra o ajudou no banho, trocou sua roupa e o ajeitou na cama.
- Daqui a pouco eu venho, me espera? - Sandra deixou o quarto recebendo um aceno positivo do marido.
De volta à sala, na companhia da amiga, Sandra a chamou até à cozinha e passou um café. Também tinha coisas a compartilhar com Vanda. Então, disse:
- Amiga, preciso de um conselho muito em segredo. Você acredita que Carlos me pediu para contar como foram os meus sonhos com Gustavo? Imagine eu contar as cenas que sonhei para ele? E ainda pediu para contar dos vídeos?
- Sério! Eu te falei, não foi? Carlos, posso apostar, conhece mais dessa vida do que você imagina. Viveu fora, tem mais experiência. Também, sendo amigo de um puto igual ao Lucas, o que você achou que ia acontecer? Aposto que o Lucas contou um monte de coisas para ele que ficou encucado. Curioso no mínimo! - Vanda ficava entre a curiosidade e o deboche.
- Ai, amiga! Não tive coragem de contar não! Fiquei horrorizada por imaginar o que Carlos pensaria de mim. - Sandra estava vermelha de vergonha.
- Safada, você sonhou só coisa boa né? Não sei, não! Quando essa curiosidade começa, dificilmente ela vai embora. Você já imaginou Carlos com outra mulher? Já parou para pensar nisso? Seu marido é um homem muito bonito. - Vanda provocava Sandra.
- Eu mato ele. Carlos é meu. - Sandra agora estava um pouco irritada com a amiga.
- Calma amiga! Você está levando isso pro lado errado. É hipotético, imaginário. Pensa nisso. Precisa pensar sem se deixar dominar pela insegurança. Na hora de você ter sonhos eróticos com outro, seu marido se mostrou muito racional com a situação. Você deveria fazer o mesmo. - Vanda concluiu.
Sandra ficou pensativa. Com a pulga atrás da orelha se questionava: Qual seria o objetivo de Vanda com aquela conversa sem sentido? De repente, teve um estalo: Será que Carlos tinha fantasias de vê-la com outro? Enquanto se despedia de Vanda, ela se questionava. E assim como tinha ocorrido com os vídeos de Gustavo, as palavras de Vanda também ficariam nos pensamentos de Sandra por um longo tempo: “Já imaginou Carlos com outra? ”
No dia seguinte, Sandra passou todas as informações que Vanda trouxera sobre o Augusto para o advogado Moura. Seu processo continuava correndo na justiça e essas informações foram logo repassadas para a polícia federal.
Os meses seguintes para Carlos foram de recuperação e volta gradual ao trabalho. Sandra continuava avançando em seu projeto com Marisa, que se mostrava muito competente, e sempre surpreendendo Sandra de forma positiva. Gustavo se mostrava sempre transparente, e fazia o necessário para acabar com as desconfianças de Carlos. E sua relação com Vanda, mesmo que não fosse um namoro, deixava Carlos mais tranquilo em relação a qualquer intenção dele para com Sandra. Marisa e Lucas estavam cada dia mais firmes. Vanda foi a primeira a perceber os ciúmes da amiga em relação ao namorado, e resolveu se distanciar e acabar com o quarteto, deixando Lucas ressabiado e Gustavo sem entender. Mas, Vanda era a mais experiente dos quatro e sabia o que fazia.
Em menos de seis meses, Carlos já estava totalmente recuperado. Gradualmente voltava ao trabalho. Com a ajuda e os incentivos de Sandra e Lucas ele mudou radicalmente para uma alimentação mais saudável, maneirando na cervejinha do happy hour. Começou uma nova rotina de exercícios físicos moderados para fortalecer o corpo e evitar novas surpresas desagradáveis.
Nas sessões na academia, a pedido de Sandra, Lucas acompanhou Carlos nos primeiros meses. Essa convivência diária era recheada de papos sobre as histórias liberais de Lucas e Marisa, relatadas pelo amigo. Carlos ficava cada dia mais curioso sobre esse estilo de vida. No fundo muitas vezes se sentia excitado, mas disfarçava bem. Mas, tanto ele quanto Sandra não tinham coragem de se abrir um para o outro, o medo de macular sua relação tão especial os faziam calar perante o parceiro.
Conforme Carlos foi se recuperando, o sexo entre eles também ia aumentando de intensidade, quantidade e qualidade. Sandra, inspirada pelas conversas com Vanda, secretamente, em fantasias, imaginava Carlos com outra, e por sua vez, Carlos, influenciado pelas histórias do Lucas, imaginava uma situação onde Sandra estava com outro. Às vezes o sexo deles era quente e mais safado, em outras, os dois, por algum motivo, se arrependiam dos pensamentos e sofriam calados, tornando o sexo meio sem graça, em função somente da obrigação de satisfazer o parceiro.
Em uma dessas noites de sexo ruim, Sandra se sentiu angustiada e resolveu abrir o jogo. Vendo Carlos pensativo ela disse:
- Preciso confessar que passei os últimos meses pensando no seu pedido. - Sandra falava meio envergonhada e receosa.
Carlos, que já havia esquecido o pedido, após todos aqueles meses, estranhou:
- Meu pedido? Qual deles?
- Sobre eu te contar dos sonhos que tive e dos vídeos. Esse assunto ficou me atormentando e acho que precisamos nos esclarecer.
- Nossa, meu amor! Pra ser sincero com você, como sempre fui, eu nem me lembrava mais disso.
Sandra foi seca, um pouco irritada pela desatenção de Carlos:
- Sinto que você não está sendo sincero comigo.
Carlos estava apreensivo e respondeu:
- Achei que já era página virada essa história.
Sandra insistiu:
- Seja sincero, por que você queria saber dos vídeos? Tem curiosidade?
Carlos olhava admirado:
- Você está falando sério?
Sandra nem respondeu e perguntou:
- Por acaso você tem vontade de sair com outras mulheres, assim como Lucas?
A pergunta da Sandra o colocava contra a parede. Carlos não se deixou intimidar.
- Você tem esse tipo de dúvida a meu respeito? Pois vou falar: eu acho que é você quem tem vontade, sonhou e deve ter desejo reprimido de sair com outros. Chegou a sonhar com isso!
A situação ficou tensa, um pouco estranha, já que nenhum dos dois admitia o que realmente pensava. Essa troca de acusações só serviu para os amuar ainda mais. E terminou que eles dormiram cada um no seu canto de cara virada um para o outro aquele noite.
Mas as sementes do entendimento já trabalhavam no espírito de Carlos e ele refletia como poderia encontrar uma forma de conversar com a esposa sem provocar crise.
Na manhã seguinte, Sandra despertou após uma péssima noite de sono, e reparou que Carlos também já havia acordado. Ele estava pensativo em seu lado da cama. Ela se levantou e foi ao banheiro fazer sua higiene matinal. Ao voltar ao quarto, Carlos a chamou:
- Amor, senta aqui. Precisamos falar, resolver isso de uma vez...
Sandra, ainda na defensiva decidiu adiantar uma posição:
- Olha, Carlos. Se for pra você me acusar novamente de querer dar para outro, é melhor a gente nem começar. - Sandra tinha uma expressão mista de decepção e raiva.
Carlos, ao contrário, mais sereno, sorriu e tentou suavizar:
- Não, amor! Não vou acusar de nada. Preciso primeiro confessar uma coisa. Todo esse tempo que tenho passado com Lucas, ele me contou coisas intrigantes, sobre a vida liberal, e isso tem me deixado muito curioso. Cada dia que passa vou entendendo um pouco mais. Não sei de muita coisa ainda, mas tenho coragem de perguntar. Me desculpa por ontem a noite. A verdade é que tem nascido em mim, uma curiosidade muito grande sobre tudo isso.
Sandra olhava para o marido admirada pela sinceridade dele. Ele vendo que ela estava calma prosseguiu:
- Até já me peguei pensando em como seria a minha reação de ver você com outro. Algumas vezes fico com muito tesão, em outras o ciúme me consome e fico angustiado. Estou muito confuso com esses sentimentos.
Sandra entendeu que ele estava abrindo uma porta muito franca ao diálogo e precisava ser honesta também, mostrar que as dúvidas não existiam só na cabeça dele. Escolheu as palavras com cuidado, respirou fundo e disse:
- Querido. Entendo você. Não o culpo. Você não está passando por isso sozinho. Tive uma conversa com Vanda alguns meses atrás, quando ela me contou coisas dela, do Lucas e da Marisa, que colocou a mesma pulga atrás da minha orelha também. Quando ela me perguntou se eu já havia imaginado você com outra, eu fiquei muito brava. Minha primeira reação foi de raiva. Mas depois esse pensamento também começou a voltar, me assombrar, a tirar meu sossego. E acontece comigo o mesmo que com você: às vezes sentia um tesão maluco de imaginar você com outra, e em outras tinha vontade de matar.
Naquela conversa, os dois se sentiram excitados, mas não demonstravam. Sandra terminou de falar e se admirou de ver o marido aos risos.
- Me matar? Casei com uma assassina? Que ciúme mais doentio! – Ele debochava.
Contagiada pela reação do Carlos Sandra acabou também rindo com ele.
Sandra gostou de ver o marido descontraído, queria acabar com aquele clima seco entre eles e nada melhor do aquele momento de descontração. Os dois se abraçaram. Logo começaram a trocar beijos apaixonados. Carlos disse:
- Gosto de você assim! Não querendo me matar.
Sandra falou:
- Vou matar sim...mas é de outra coisa!
Ela desceu a mão de encontro ao pau duro do marido e começou a acariciar por cima do pijama. Carlos despiu rápido a camisola dela e começou a beijar toda a parte de cima do seu corpo. Amava sugar e lamber os seios durinhos de biquinhos empinados da esposa. Se demorava em cada um deles. Passava a pontinha da língua em movimentos circulares, ouvindo Sandra gemer, finalizando com chupões leves, mas estalados. Apertava carinhosamente um, enquanto mordiscava de leve a pontinha do outro. Sandra entregue, amava a dedicação do marido aos seus seios. Carlos desceu beijando a barriga de Sandra deixando-a toda arrepiada. Ela tirou a rola dele de dentro da calça e começou uma punheta cadenciada, adorava sentir o membro duro dele que sua mão não conseguia abraçar inteiro.
Carlos beijou e lambeu a parte interna das coxas dela, torturando-a antes de chegar com a língua em sua xoxota. Em uma atitude que pegou Carlos completamente desprevenido, Sandra, entregue as carícias do marido, disse:
- Me chama de Vanda? Ou de Marisa...
Continua...
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