Quinta parte da introdução:
Continuando...
Todos estávamos bem cansados e saciados de sexo. Resolvemos que era hora de ir descansar do dia agitado. Eduardo e Valéria foram abraçados para o seu quarto. Eu e Jen continuamos um pouco mais alí na varanda. A noite estava muito bonita. Lua cheia, sem nuvens.
Fomos caminhando até um pequeno coreto que existia poucos metros à frente da casa principal. Essa propriedade no passado, era uma grande fazenda de café, com uma horrível história escravagista. Eu sabia disso, porque Eduardo me contou logo que chegamos. Mas, preferi não compartilhar a informação com a Jen, era desnecessário.
Namoramos um pouquinho e também resolvemos entrar.
Havia acabado de ligar o chuveiro, quando a Jen abriu a porta e falou:
- Essa história também me deixou um pouco excitada. E o jeito que você lembra dela...
Eu, confuso, perguntei:
- Eu sei que você não concordou com algumas coisas, mas é assim que eu me lembro. Talvez, um pouco...
- Não, amor! Não estou dizendo que você está errado. É que o seu jeito de contar, deixou ela bem mais bonita e excitante do que eu me lembrava. - Jen sorria para mim, enquanto ia se despindo.
Se tem uma coisa na Jen que eu adoro, é o quanto ela vai ficando ainda mais gostosa com o passar do tempo. Aos trinta e um anos, Jen está mais bonita e mais gostosa do que aos vinte.
- Ainda sobrou um pouco de energia para gastar com sua esposa? - A insaciável Jen, já começava a masturbar meu pau, que crescia rápido em sua mão.
Falei, enquanto a puxava para um beijo apaixonado:
- Para você, sempre! Uma rapidinha para você dormir feliz, pode ser?
Levei a mão à xoxota da Jen e ela estava mesmo excitada. Dedilhei seu grelo, enquanto ela punhetava meu pau. Ficamos assim, um agradando o outro, por alguns minutos.
Conheço minha safada, e sabia que uma rapidinha para ela, tinha que ser com mais pegada e potência. Virei Jen de costas para mim, sem parar de masturbar seu grelo. Imprensei seu corpo contra o vidro do box e comecei a penetrá-la. Jen gemia com meus dedos acariciando suavemente seu clitóris.
Juntando o resto das minhas forças, comecei a estocar sua boceta batendo firme meu corpo contra o dela. A água corrente, aumentava o barulho do contato entre nossos corpos.
A cada estocada, eu tentava ir mais fundo. Jen é uma escandalosa e a cada bombada que eu dava, arrancava dela um gemido mais alto do que o outro.
Continuei em ritmo forte e constante, massageando seu clitóris e penetrando fundo. Poucos minutos depois, Jen gozava gemendo ainda mais alto.
- Isso, meu macho! Fode essa boceta que é só sua. Mais rápido, vou gozar... Aiiiiii... Isso. Mete forte, assim mesmo. Tô gozandoooo....
Jen, com o corpo ainda mole, se agarrou em mim, dizendo:
- Nossa, amor! Eu não enjoo dessa piroca gostosa que você tem. Eu devo ser louca de deixar outras mulheres experimentarem. Acho que devemos voltar a ser um casal monogâmico.
Eu sabia que Jen não estava falando sério. Era ela quem não conseguia ficar longe de uma boceta diferente. Eu, poderia passar a vida inteira só fazendo amor com ela. Jen me satisfaz de todas as formas possíveis. Eu sou feliz e realizado ao lado da minha esposa.
Fomos para a cama. Jen se deitou e em poucos minutos já estava apagada.
Lembrei da pergunta da Valéria, sobre a ex da Jen. Eu tinha que dar um jeito dela esquecer disso. Aquela parte da vida da Jen, ainda era muito dolorosa para ela. Decidi que falaria com Eduardo e ele colocaria um freio na esposa. Ele já havia percebido o incômodo da Jen mais cedo, e foi muito correto em sua atitude.
Como sei que vocês, leitores, estão curiosos, vou quebrar o galho e dividir com vocês. Mas, já aviso: Não é uma história bonita. Na verdade, e até um pouco injusta e infelizmente bastante comum nas favelas de todo Brasil:
Após a nossa primeira transa, Jen virou de frente para mim e ficamos deitados, nos curtindo por um bom tempo. Nos beijávamos e nos abraçávamos mais forte. Foi nessa hora, que Jen começou com sua mania de ficar me cheirando. Eu perguntei:
- Estou fedendo?
Ela, sorridente, me disse:
- Não! É que você tem um cheiro muito bom. Agora que eu comecei a reparar nesses detalhes.
Eu, para fazer graça, falei:
- É um produto inovador, chamam de perfume. Passei quando fui lhe encontrar.
Jen, feliz, sorria divertida para mim.
Me levantei e fui até a cozinha colocar uma pizza para assar e logo depois retornei ao quarto. Para a minha completa surpresa, Jen chorava baixinho, abafando o rosto com o travesseiro.
- O que aconteceu? Foi tão ruim assim? - Perguntei preocupado.
Jen não me respondeu. Tentei consola-la, deitar ao seu lado e lhe abraçar, mas nada fazia Jen tirar o travesseiro do rosto. Preferi dar um pouco de espaço para ela. Coloquei minha cueca e voltei para a cozinha, o forno já deveria estar quente para eu colocar a pizza.
Passei uns quinze minutos sentado e de cabeça baixa, até que senti Jen me abraçando. Ela disse:
- Me desculpa! Não queria estragar a nossa noite. E não foi ruim. Na verdade, foi muito melhor do que eu achei que seria.
Eu, um pouco menos chateado, perguntei:
- O que foi que aconteceu, então? Fala comigo.
Jen pensou por um instante, parecia buscar a melhor forma de me dizer alguma coisa. Por fim, ela desabafou:
- Você precisa mesmo ir embora? Eu sei que é do seu futuro que estamos falando. Mas, por que você não pode fazer sua faculdade por aqui mesmo?
Expliquei para Jen detalhadamente todos os motivos sobre minha decisão: Falei sobre o meu pai estar começando uma nova família. Sobre a qualidade melhor do ensino que eu teria em São Paulo. Sobre as diferenças salariais entre os dois estados e várias outras vantagens que São Paulo mantinha sobre o Rio na parte econômica.
Jen me ouvia com atenção, mas acho que nesse momento, eu estava falando grego com ela. Vendo a decepção em seus olhos, eu do nada falei:
- Porque você não vai me encontrar quando terminar o segundo grau? Talvez, seja uma situação que a gente possa fazer dar certo. Em São Paulo eu terei meu próprio apartamento.
Jen me olhava confusa, achando que eu devia estar louco. Me surpreendendo, Ela disse:
- Acho melhor a gente terminar por aqui. Você vai viver a sua vida e eu volto para minha realidade. Foi bom enquanto durou. Mas, eu já deveria saber que pessoas como eu, não nasceram para dar certo.
Jen se soltou de mim e foi para o quarto. Fui atrás dela e logo que entrei, vi que ela procurava suas roupas. Em uma atitude meio desesperada, tranquei a porta do quarto e retirei a chave.
Jen me olhava com olhos marejados. Não resisti e a abracei, apertando forte seu corpo contra o meu. Jen retribui meu abraço e novamente voltou a chorar, enquanto eu a trazia para a cama comigo, sem soltá-la. Depois de algum tempo, Jen adormeceu em meus braços.
Ajeitei seu lindo corpo nu na cama e o admirei por algum tempo. Fui à cozinha e desliguei o forno, recolhi as roupas jogadas no chão do banheiro e coloquei as da Jen dobradas em uma poltrona que ficava no quarto do meu pai. Fui ao meu quarto e anotei em um pedaço de papel o endereço e o telefone da minha mãe em São Paulo. Coloquei por cima das roupas dela sobre a poltrona. Fiz isso para o caso dela acordar antes de mim e ir embora sem se despedir, típico da Jen. Deitei ao seu lado e adormeci pouco tempo depois.
E eu estava certo. Acordei na manhã seguinte e nem sinal dela. Pelo menos, a anotação que eu fiz para ela, também havia sumido. Não havia nada que eu pudesse fazer. Não sabia seu endereço, nem se ela tinha telefone em casa. Mesmo triste, era chegada a hora de me despedir do meu amado Rio de Janeiro.
Passei meu último dia na praia, junto aos meus melhores amigos. Foi um dia bem triste, e não só pela despedida. Sentia um aperto em meu peito, me dava a sensação de que eu nunca mais veria a Jen.
A última noite, passei com minha avó, meu tio e meu pai, que apareceu de repente, com minha nova madrasta, dizendo que iria me levar a São Paulo. Ele precisava assinar os documentos de compra do apartamento, assim que eu escolhesse entre as opções que a minha irmã havia separado.
Passei as cinco horas de viagem pensando em minha noite especial com a Jen e o porquê dela novamente ter ido embora sem se despedir. Lembrei dela falando que deveríamos seguir com a vida. Talvez, fosse melhor assim. Decidi que esperaria por ela algum tempo e se ela não ligasse ou escrevesse, eu também iria seguir com a minha vida.
A chegada na casa da minha mãe, foi de muita festa. Vários parentes vieram falar comigo. Todos me parabenizando pela entrada em uma ótima universidade. À tarde e à noite transcorreram nesse clima gostoso de novidade.
Já o dia seguinte, foi de correria. Pela manhã escolhi meu apartamento. Me decidi pelo mais barato, para não abusar da boa vontade do meu pai, e também por ser o mais próximo à casa da minha mãe. À tarde fomos ao banco, abri uma conta e meu pai me transferiu uma quantia razoável para eu poder passar o primeiro mês. Desse momento em diante, começava minha nova vida em um estado novo. Eu agora, deixava a adolescência e me transformava em adulto, estudante universitário e assalariado.
Os meses iam passando, e a ansiedade por uma carta ou um telefonema da Jen iam diminuindo, eu já havia completado dezoito anos e já começava a despertar o interesse de algumas meninas.
No quarto mês, decidi que era hora de seguir em frente. Eu estava trabalhando, estava indo muito bem na faculdade, tinha meu próprio espaço, algumas garotas interessantes querendo estar comigo...
Comecei a aproveitar melhor a vida. Saía com, pelo menos duas garotas diferentes por semana. Algumas vezes, saía mais de uma vez com a mesma garota. Era impossível não lembrar da Jen. Por causa dos seus ensinamentos sobre como chupar uma boceta, eu começava a ficar famoso entre as garotas da faculdade.
Acho que os homens da minha faixa etária, e até mesmo os mais velhos um pouco, deviam ter nojo de boceta. Só pode. Cada mulher que gozava maravilhada em minha boca, contava vantagem para a amiga. Assim, eu era cada vez mais procurado.
Durante o primeiro ano inteiro de faculdade, essa era a minha rotina. Eu havia me tornando um amante bem melhor, a timidez não existia mais e nem a vergonha de estar nu em frente à uma mulher. Devia muito disso, aos ensinamentos da Jen.
A chegada das férias, diminuíram bastante minha frequência sexual. Pelo menos, pude descansar mais e passar mais tempo com minha mãe, minha irmã e meu sobrinho.
Era meados de fevereiro e faltava uma semana para o carnaval. Até pensava em ir ao Rio, mas como o trabalho em São Paulo não para, descartei a ideia. Estava tomando uma cerveja, junto ao meu cunhado, na casa da minha mãe, quando ela me chamou:
- Filho, telefone para você.
Fui atender tranquilamente, achando que seria uma ligação comum:
- Alô!
Do outro lado da linha, a voz era inconfundível:
- San...
Meu coração disparou...
Continua....