Pela manhã, um pouco antes de abrir as portas para o público, tinha uma breve reunião para a gerente passar alguns recados.
Lá estava Manuela (nome fictício), que trabalhava na Padaria. Morena, 1,70 m, 23 anos, casada, 01 filho. Tinha uma vida sexual bem resolvida.
Nesse dia, foram apresentados os novos colaboradores: dois rapazes e uma moça.
Os dois homens falaram primeiro. Um trabalharia no açougue e outro no Almoxarifado. A moça que seria Auxiliar de Escritório foi a última a se apresentar. Roberta (nome fictício) 18 anos, solteira, 1,80 m, muito magra. Ao ouví-la, Manuela teve sensações estranhas. Sentiu um formigamento no bico de seus seios, e um choque percorrendo todo seu corpo lhe causando uma tremedeira incomum.
Roberta não tinha bunda volumosa, seios tão pequenos que dispensava o uso de sutiã. Ela tinha um estilo hippie. Manuela ficou encantada pelo seu corpo delicado, pelos seios que caberiam na palma de sua mão. Ela ficou prestando atenção no movimento de seus lábios, que achou ser a parte mais sexy de sua anatomia, nem lembra o que a novata dizia.
Aquele dia foi difícil pra Manuela. Ela pensou que estava ficando louca. Elas não teriam muito contato, por estarem em setores diferentes. Somente no horário de almoço ou na reunião matinal. Pra distrair, começou a olhar os rapazes bonitos que começaram no mesmo dia, mas a empolgação não era a mesma.
No trabalho, a padaria era muito movimentada. Enquanto isso, Roberta ficava o dia inteiro no andar de cima confinada no escritório. Assim, Manuela achou até melhor esse distanciamento para curar suas neuras.
Depois de algumas horas de trabalho, Manuela foi ao banheiro. Entrou em uma das cabines com sanitários. Escutou algumas funcionárias entrarem debochando dos novos colegas.
- Você viu aquele gordinho? Parece que está sempre com sono, kkk!
- E aquele de óculos? Ele é muito engraçado.
- Ah, mas e aquela magrela do escritório? - disse uma das mulheres. Sabiam que ela é sapata?
- Mentira! - respondeu as amigas, incrédulas.
- Verdade. Ela já ficou com minha prima várias vezes. - continuou. E ela curte peitão. - completou a mulher, dando uma apalpada nos seios grandes da colega. Se eu fosse você, não dava muito ideia pra ela, não.
- Credo, longe de mim. Eu gosto é de piroca.
Manuela ficou em choque. Aquela garota não tinha "cara de lésbica". Ela era tão feminina. O susto inicial deu lugar a uma tremenda excitação. Ela olhou seus seios, grandes que ela odiava, mas que era a sensação dos homens. Quem sabe vai agradar a Roberta? Ao imaginar, massageou seus mamilos com uma mão ao mesmo tempo que descia a outra até seu clitóris, iniciando uma siririca em pleno horário de expediente. Pela primeira vez não tem um homem como tema de suas fantasias.
A Gerente escalou um time pra fazer um inventário no domingo à tarde. Esse serviço acontecia todo mês e só podia ser feito com o supermercado fechado para o público. Manuela topou e a novata também.
O trabalho é feito em duplas, geralmente são determinadas zonas para cada dois colaboradores ficarem responsáveis por inventariar, e são colegas de mesmo setor. Como ninguém da padaria além de Manuela se interessou em fazer hora extra, a Gerente resolveu colocar Roberta para auxiliá-la. Foi alegria e nervosismo ao mesmo tempo, já que nunca teria tanto tempo juntas em dias normais.
Manuela estava tentando puxar assunto, mas Roberta não estava dando abertura.
- É verdade que você é lésbica? - perguntou Manuela.
Roberta lançou um olhar de indignação pela pergunta desagradável que invadia sua intimidade. Seu silêncio foi interpretado como um "sim" por Manuela.
- Você é ativa ou passiva? A transa de mulheres é só enfiando os dedinhos ou tem outras posições? Disparou de perguntas Manuela, as quais irritam qualquer mulher homossexual.
- Detesto curiosas. - respondeu seco Roberta, demonstrando estar focada apenas na tarefa.
Manuela viu que estava incomodando e se ela não parasse, corria o risco de Roberta pedir a Gerente pra trocar de dupla.
Depois de um tempo, com o serviço perto de ser concluído, inclusive algumas duplas já foram embora para curtir o que restava do fim de semana. Manuela foi no corredor escuro no fundo da padaria registrar alguns produtos a granel que estavam em uma prateleira. Nesse momento Roberta entrou também e na agilidade de um ninja agarrou Manuela por trás, enfiou sua mão dentro da calça dela e deu um toque num ponto exato de prazer de Manuela, o enigmático "ponto G", que seu marido, em três anos de casamento até hoje está tentando encontrar, em vão.
- Se você quiser, me encontre lá no quartinho em meia hora. - falou baixinho Roberta, que saiu imediatamente em direção a esse lugar, que ficava anexo ao galpão de estoque. Era um lugar discreto, onde se guardava diversas coisas, com iluminação precária e desorganizado.
Manuela ficou excitada. Esse tesão foi potencializado com o efeito surpresa da abordagem de Roberta. Foram 30 minutos intermináveis. Manuela tremia, errava nas contas porque só pensava naquela experiência totalmente nova em sua vida.
Manuela foi ao quartinho. Roberta estava com uma prancheta na mão.
- Pronto, aqui está OK. Só tem esse pacote que não sei o que é e temos de encaminhar a Gerente depois. - comentou Roberta com naturalidade.
Manuela, nervosa ficou de frente com Roberta e tirou sua camiseta, exibindo seus enormes peitos.
Roberta olhou com admiração, demonstrando que era mesmo essa sua preferência, como diziam as fofoqueiras que Manuela escutou no banheiro.
- Só tem uma condição. Você tem de me prometer que não vai mais me encher o saco. - disse Roberta.
- Sim, eu prometo. Concordou Manuela.
Roberta tirou sua camiseta, exibindo aquele pequeno relevo, que faltava em volume, sobrava em perfeição.
As duas se beijaram. Para Manuela, era uma sensação muito estranha beijar uma mulher, mas o tesão de fazer algo tão longe das coisas que ela conhecia dava um aumento exponencial em sua excitação.
Roberta a ajudou a tirar sua roupa e começou a dar beijinhos percorrendo todo o seu corpo, sem pressa. Manuela fazia o mesmo, mas em ritmo acelerado, na empolgação por viver uma experiência única em sua vida. Ela tirou a calcinha de Roberta, revelando uma xota lisinha e delicada. O cheiro de um corpo feminino, que outrora lhe causava repulsa, agora lhe trazia um prazer imenso. Ela dedilhava e alternava com sua língua. Roberta, por sua vez, dava lambidas nas bordas e demorava muito para penetrar a língua em pontos específicos, testando os limites de paciência de Manuela.
Ambas se deitaram no chão, encaixando seus corpos em uma espécie de "gancho", com ambas as bucetas em contato. Os movimentos eram sincronizados. Foi assim, gemendo baixo para não chamar a atenção. Manuela teve orgasmos múltiplos, enquanto o deslize de ambas as xotas meladas garantinham movimentos rápidos e ritmados. Roberta finalizou abraçando-a por trás e massageando a xota da parceira.
Depois elas se vestiram, Roberta saiu primeiro com a prancheta e calculadora na mão, fingindo fazer anotações. Manuela saiu 10 minutos depois, pra não levantar suspeitas, com o pacote não identificado para entregar à Gerente, encerrando a serviço da dupla.
Manuela teve outros casos com mulheres, mas nada comparável ao que ela experimentou com a colega.
Roberta, apesar de não gostar de "curiosas", parecia ter um ímã que atraía mulheres com esse perfil, assim como aconteceu anos depois, em outro emprego, com Mariana (nome fictício, da série "O Dilema da Minha Esposa").
