Sétima parte da introdução:
Continuando...
Com a chegada repentina do Marcos, irmão do Eduardo, junto com a sua esposa, e o flagra que os dois deram em Valéria e Jen, eu não sabia onde enfiar a cara. Eduardo disse, me acalmando:
- Relaxa! Meu irmão é tranquilo quanto a isso. Minha cunhada também. Eu só não queria que eles chegassem dessa forma. Eu quero muito apresentá-los a você e a Jen.
Eduardo, vendo que eu estava mais calmo, ainda completou:
- Foi meu irmão que me mostrou que eu era um Cuckold. Eu não queria que eles chegassem e já vissem a festa armada. Assim, pode acabar ficando uma má impressão.
Eu, perplexo com a novidade sobre Eduardo, falei:
- Porque não disse nada antes sobre seu irmão?
Eduardo, muito calmo, respondeu:
- O que você estava esperando? Que em um fim de semana com meus amigos safados, e que eu e Valéria esperamos tanto, eu iria convidar outro casal de pessoas caretas? Aí não, né?
Eduardo e eu logo fomos ajudar a recolher as latinhas e eu cumprimentei os dois. Marcos e Lene, a esposa, já estavam um pouco menos chocados. Reparei no sorriso sacana da Lene. Pela cara, ela devia ser tão safada quanto as duas na piscina.
Eu não sabia se Valéria já tinha contado a Jen que Marcos era um liberal. Mas, pelo jeito que as duas caminhavam ao nosso encontro, sem nenhuma vergonha de exibir os seios para um casal diferente, elas já deviam estar com algum plano armado. Agora eu entendia as palavras de Valéria: "eu já falei para a Jen sobre ele."
Valéria e Jen cumprimentaram os dois esfregando os seios sem nenhum pudor, no casal. Abraços demorados, safados. Duas pilantras, isso sim. Jen me deu uma piscadela, seguida de um sorriso canalha. E eu, não conseguia disfarçar a vontade de rir.
Após o choque inicial, as meninas logo trataram de levar a Lene para trocar de roupa. "Será que ela também sairia sem a parte de cima do biquíni?" Pensei, dando um sorriso safado, logo entendido pelos dois. Marcos disse:
- Lene, depois do que viu, pode ser que volte pelada já. Ela é tão safada quanto a Valéria. Ou mais, se bobear.
Eduardo confirmou:
- Isso é verdade. Difícil saber qual das duas é mais sem vergonha.
Eu, para não deixar minha Jen ficar por baixo, falei:
- Então, as duas arrumaram a parceira certa.
Eduardo virou para o irmão e disse:
- Essa Jen é parada dura mesmo. Rapaz, e não é que a mulher conseguiu me fazer participar da brincadeira?
Marcos admirado, respondeu:
- Já era hora, né? Vai ficar olhando até quando? Tá na hora de se soltar e curtir a vida, meu irmão. Você tem a mulher ideal para isso.
Eu acompanhando a conversa dos dois, fiquei curioso sobre Eduardo ter dito que foi o Marcos, que descobriu que ele era um Cuckold. Eu perguntei:
- Me contem essa história sobre você ter descoberto os fetiches do Eduardo.
Marcos deu uma risada olhando para o irmão, mas não disse nada. Eduardo olhou para ele e fez sinal de positivo com a cabeça. Marcos começou:
- Se me lembro bem, Eduardo deveria ter uns dezessete para dezoito anos. Como meu pai nos abandonou ainda crianças, eu como filho mais velho, tive que ir trabalhar para ajudar minha mãe e ficava pouco em casa. Eduardo sempre foi um nerd caseiro. Do nada, ele começou a namorar a garota mais safadinha do bairro. Bonitinha, mas um pouco mais velha do que ele e muito ordinária. Devia ter dado para quase o bairro todo já. O bobão aí, caiu nas garras dela. Ele se apaixonou no primeiro boquete.
Nesse momento, eu interrompi o Marcos:
- Mas isso não é demérito nenhum. Eu também me apaixonei assim. Inclusive, estou casado com ela até hoje.
Marcos pareceu surpreso com minhas palavras, mas preferiu não dizer nada. Ele continuou:
- Quando eu fiquei sabendo desse namoro, fiquei sabendo também, que ela continuava dando para geral. Falei com Eduardo, mas ele se recusou a acreditar. Só tinha uma forma de mostrar para ele: seduzindo a safada e fazendo ele ver.
- Só que eu não ia ser tão maldoso com meu próprio irmão.
Chamei ele para conversar e ele concordou achando que eu ia me dar mal e juntos armamos a situação: alugamos um quartinho em um hotel barato que as putas faziam programa na avenida principal, perto de casa. Eu ia seduzir a safada e Eduardo ficaria escondido no pequeno guarda-roupas de duas portas que tinha no minúsculo quartinho.
Eu sabia que não seria difícil. Eu tinha um bom emprego, tinha meu carrinho e naquela vizinhança, eu estava alguns níveis acima dos zés ninguém que ela costumava ficar. E o pior, é que foi até mais fácil do que eu pensei. Só de parar o carro próximo, ela já veio puxando conversa. Daí para o quartinho, foi um pulo. Eduardo, descontraído com a história, e sem demonstrar nenhum tipo de constrangimento, assumiu a narração:
- Me deu uma raiva na hora que eu vi a traidora entrando no quarto com Marcos. Mas, ao mesmo tempo, uma puta vontade de assistir o que os dois fariam.
Eu achava que o Marcos não ia até o fim. Engano meu. Ele nem beijou a safada, mal entrou no quarto e já mandou ela ajoelhar. E ela nem protestou, além de ajoelhar, ela mesmo começou a desabotoar o cinto dele, abriu o zíper e caiu de boca na rola.
Ela mamava com vontade, enfiava a caceta inteira até a garganta. Marcos segurava ela pelo cabelo, e conduzia os movimentos da cabeça dela. Tinha hora que ele prendia ela com a pica atolada até a garganta. Só soltava quando ela começava a ficar sem ar.
Aquela cena me deu um tesão muito grande. Eu estava mais excitado do que com raiva dos dois. Marcos a levou para a cama, levantou o vestido que ela usava, deu uma cuspida na cabeça da pica e enfiou com vontade. A safada só gemia e pedia mais. Marcos começou o vai e vem socando forte na boceta dela. Deve ter ficado assim por uns cinco minutos. Depois ele tirou o cacete da buceta dela e mandou que ela ficasse de frente para ele. Ejaculou na cara dela, que lambia tudo com cara de safada.
Marcos olhou para ela e perguntou:
- Você sabe quem eu sou?
Ela tirou a rola da boca e respondeu:
- Isso importa?
Marcos olhava disfarçado para mim no guarda-roupas. Ele, sem acreditar que alguém podia ser tão sem noção, fez outra pergunta:
- Se você namora, porque faz essa pilantragem de sair com outros?
Ela pensou um pouco, parecia meio confusa. Mas, resolveu responder:
- Eu até pensei em parar de fazer essas sacanagens com meu namorado. Ele é um carinha bem legal e carinhoso. Só que ele é muito devagar. Parece que tem medo de mulher.
Nessa hora minha excitação foi toda embora. Saí de dentro do guarda-roupa e falei para ela:
- Obrigado pelo conselho. Pode ter certeza que eu aprendi a lição.
A cara dela olhando para nós dois era impagável. Um misto de horror e surpresa.
No carro depois, Marcos me falou sobre esse negócio de ter tesão em ver a namorada, ou a esposa ficando com outro. Ele me ensinou muito sobre a vida liberal também.
Eu fiquei muito admirado com a história dos dois. Que bacana, ter um irmão tão protetor e amigo. O olhar de Eduardo para Marcos era mesmo de admiração.
Instantes depois, as meninas voltavam para a piscina. E para tristeza de nós três, agora estavam com os biquínis completos.
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Ao ver a relação dos dois irmãos e a história deles da juventude, minha mente foi transportada para doze anos no passado, quando falei com a Jen ao telefone, na casa da minha mãe:
Após desligar a ligação, contei sobre a situação da Jen para a minha mãe. Ela, no princípio, não gostou muito da ideia, mas disse que eu já era adulto e responsável pelas minhas escolhas.
Na manhã seguinte, um sábado, eu fui trabalhar normalmente. Como era só meio expediente, eu teria tempo de sobra para ir ao mercado e abastecer a casa, já que eu costumava almoçar na rua e jantar na faculdade. Minha irmã e meu cunhado trouxeram uma cama e um colchão emprestados e eu arrumei o quarto que eu usava para estudar para a chegada da Jen. Estava tudo pronto e a minha ansiedade só aumentava. Meu cunhado, me levou até a rodoviária.
Devido a um acidente na Via Dutra, todos os ônibus estavam atrasados. Tive tempo para pensar em muita coisa, relembrar um pouco dessa amizade maluca entre Jen e eu e principalmente, pensar na forma que eu iria conduzir toda a situação à partir do momento em que ela chegasse. Decidi que seria solícito e carinhoso, mas ela teria que se esforçar para reconquistar a minha lealdade.
Duas horas depois, começo da noite, o ônibus que a trazia, estacionava em sua plataforma. As pessoas iam saindo, uma após a outra, e por fim, lá estava ela, ainda mais bonita do que eu me lembrava. Jen usava uma calça jeans simples colada, até um pouco gasta, que destacava ainda mais aquela bunda maravilhosa. Uma blusa, tipo bata, verde com um dos ombros à mostra. O cabelo, natural e encaracolado, estava solto do jeito que eu gosto. E o sorriso lindo, ainda tinha o poder de aquecer meu coração.
Fui ao encontro dela que me abraçou muito emocionada e sem conseguir segurar o choro. Eu disse:
- Calma! Você está segura agora.
Jen continuava abraçada a mim e sem parar de chorar. E assim ficamos, por vários minutos. Após ela se acalmar e me soltar, as coisas ficaram um pouco estranhas. Eu não queria falar primeiro e Jen parecia não saber o que dizer. Eu quebrei o silêncio:
- Vem. Meu cunhado está esperando a gente do lado de fora.
Eu peguei a pequena mala que ela trazia e Jen me seguiu em silêncio. Ao chegar, a apresentei ao meu cunhado e os dois se cumprimentaram com bastante cortesia. Jen agradeceu a corona. No carro, a caminho de casa, ficamos todos em silêncio. Pelo retrovisor, vi que Jen sempre me olhava parecendo querer dizer alguma coisa. Depois desistia.
Meu cunhado nos deixou na portaria do prédio. Aproveitei e pedi ao porteiro que fizesse o cadastro da Jen como moradora. E logo após, subimos para o meu apartamento ainda meio constrangidos um com o outro. Assim que entramos, comecei a quebrar aquele silêncio, andando com a Jen pela casa para mostrar como era. Me ouvindo falar, ela começou a ficar um pouco mais à vontade também. Mostrei o quarto que ela ocuparia por último e o desapontamento em seu rosto ficou bem evidente. O que ela esperava? Que ela ia chegar e automaticamente voltaríamos àquela noite no Rio, um ano atrás? Que só o fato dela estar aqui, era o suficiente para eu rastejar aos seus pés?
A verdade, é que eu queria agarrá-la ali mesmo. Beijar aquela boca gostosa e arrancar sua roupa. Mas, eu precisava me controlar.
A saída do Rio, me fizera amadurecer bastante. Eu não vivia mais isolado em uma bolha e aquele ano aqui, me mostrou como a vida era muito mais complicada do que eu imaginava.
Por fim, eu disse:
- Fique à vontade. Enquanto você estiver aqui, a casa também é sua. Não precisa ficar me pedindo autorização para nada. A geladeira está abastecida, assim como os armários. Você só trouxe essa malinha pequena?
Jen, um pouco envergonhada, foi honesta:
- Eu saí corrida de casa. Só consegui pegar o que estava a mão. E também, não tinha tanta coisa assim. O básico veio comigo.
Eu pensei por alguns instantes. Jen acompanhava aflita minha reação. Eu tinha um bom dinheiro guardado que estava poupando para comprar um carro. Vendo Jen muito ansiosa, eu disse:
- Vem comigo! Vamos ao shopping. Ninguém pode viver com três mudas de roupas.
Jen quis recusar. Disse que eu já estava ajudando demais. Que eu não tinha esse tipo de obrigação. Que ela pretendia trabalhar para me ajudar com as contas...
Por fim, muito relutante, após eu dizer que ela poderia me pagar de volta com o tempo ela topou.
Compramos roupas variadas: blusinhas, saias, shortinhos, bermudas, vestidos leves para o dia. Algumas peças mais formais para ela conseguir um emprego. Alguns conjuntos de roupa íntima, que ela fazia questão de provocar me mostrando. Um par de tênis, chinelo...
Passamos em uma farmácia também e compramos todos os itens básicos que uma mulher precisa: absorvente, cremes para o corpo, alguns sabonetes femininos... Jen estava radiante com a minha generosidade. Às vezes, eu esquecia que estava chateado com ela, e caminhávamos de mãos dadas. Nessas horas, Jen sorria ainda mais feliz. No fim das contas, foi um passeio muito agradável e bem mais barato do que eu imaginava. Jen, com aquele sorrisão lindo no rosto, disse enquanto caminhávamos para a praça de alimentação:
- Deixa eu fazer a janta para você? Tu já gastou demais aqui hoje. Deixa eu te agradar um pouquinho agora.
Eu concordei e voltamos para casa lotados de sacolas. Foi preciso até pegar um táxi.
Essa noite de compras, serviu para trazer de volta a intimidade entre nós dois.
Já em casa, enquanto Jen começava a preparar a comida, eu me sentei próximo a ela. Mas, ela estava tão alegre, que eu achei melhor não cobrar nenhuma explicação naquele momento para não acabar com o clima. Mas, essa conversa seria necessária em algum momento. Só que não naquela noite.
Continua...