Oitava parte da introdução:
Continuando...
Já em minha casa, enquanto Jen estava preparando a comida, eu me sentei num banquinho próximo a ela na cozinha. Ela estava tão alegre naquela noite, que eu achei melhor não cobrar nenhuma explicação sobre o passado, naquele momento, para não acabar com o clima. E Jen fez um jantar delicioso: arroz branco soltinho, bife acebolado, batata frita e salada de tomate, acelga e grão de bico, com molho de parmesão. Tudo muito bem temperado e na medida certa. Fiquei admirado com a facilidade com que ela preparou tudo.
Conversamos bastante durante o jantar. Jen sempre dava um jeito de me provocar com perguntas maliciosas. Só que eu não era mais aquele adolescente sem atitude. Para cada provocação, uma resposta rápida. Para cada insinuação, eu dava uma amenizada sem realmente tirar o corpo fora. Jen ia ficando confusa. Não sabia se eu ainda gostava dela ou se tudo que eu estava fazendo era somente para protegê-la da Cláudia.
Eu era só elogios à sua comida:
- Eu só como bem assim, quando visito minha mãe ou minha irmã. Parabéns! Está delicioso.
Jen, envaidecida, respondeu:
- Ah, que isso! Eu cozinho desde os treze anos. Minha mãe me ensinou. Eles trabalhavam muito e dessa forma, eu podia ajudar.
Eu sabia que Jen era muito agradecida aos tios que viraram seus pais. Eu brinquei com ela:
- Já sabemos onde podemos começar a procurar um emprego: Chef de cozinha.
Jen, rindo feliz, respondeu:
- Tu tá tirando onda com a minha cara? Não é para tanto. Era o mínimo que eu podia fazer para agradecer por tu ser tão bom comigo. Pode se acostumar, enquanto eu estiver aqui, vou cuidar bem de ti. Tenho certeza que tu só deve estar comendo porcaria na rua.
A campainha tocou, interrompendo nossa reaproximação e nossa divertida conversa. Era Lívia, uma vizinha.
Lívia, apesar de não ser uma mulher linda. Era muito sensual e provocante. Devia ter uns 24 anos e era do Nordeste. Alagoas, se não me engano. Todos diziam que ela era lésbica, mas ninguém sabia realmente. Somente eu, sabia que ela era garota de programa. Saíra há alguns anos de casa em busca de uma vida melhor no sudeste, e por ter pouco estudo, passou muita dificuldade no começo. Até conhecer essa vida e se dar muito bem nela. Com o dinheiro dos programas, pagava os estudos. Ela dizia que após terminar a faculdade, mudaria de vida e de profissão.
Lívia e eu vivíamos em um estado de flerte permanente. Era mais uma brincadeira que nós acabamos desenvolvendo nesse um ano de paredes coladas. Ela era uma boa amiga. Nós nos ajudamos quando um precisa do outro. Ela encontrou em mim, um escape para a saudade da família e da solidão que ela sentia. E também, o respeito de alguém que não julgava suas escolhas e a tratava como qualquer outro ser humano. Mas, nunca passamos das brincadeiras.
Nos últimos cinco meses, sempre que eu trazia uma mulher para casa, ela logo aparecia com uma xícara na mão, pedindo açúcar emprestado. Fazia isso para saber quem estava comigo e fazer suas piadinhas sem noção.
Mal abri a porta e ela entrou com tudo, dizendo:
- Eu vi que você fez compras mais cedo. Hoje você tem...
Ao ver a Jen, ela ficou completamente muda encarando-a.
Jen, simpática, lhe estendeu a mão:
- Oi! Eu sou a Jenifer. Prazer.
Lívia a cumprimentou, mas continuava sem palavras. Eu disse:
- Já veio me aborrecer? Você não tem mais o que fazer, não?
Lívia, saindo do transe com minha pergunta, respondeu:
- Até que enfim, carioca! Subiu o nível. Tava na hora, né? Não aguentava mais ver aquele desfile de barangas por aqui.
Nesse momento, eu pude ver o sorriso da Jen morrendo lentamente. A tristeza e a decepção ficaram estampadas em sua face. Alí, eu tive a certeza de que os sentimentos dela por mim, eram reais, e não só gratidão.
Do mesmo jeito estabanado com que entrou, a Lívia pediu um pouco de açúcar e saiu, agradecendo. Mas o estrago estava feito.
À partir daquela noite, Jen passou mais de uma semana sem falar direito comigo. Só falava o necessário. A maior parte do tempo, ficava trancada no quarto dela. Só saía quando eu não estava em casa. Ou estava sempre com a Lívia. Eu, como saía por volta das sete da manhã e só retornava às vinte e três horas, não tive muitas oportunidades de esclarecer as palavras da Lívia sobre o desfile de mulheres.
No fundo, eu também não estava me importando tanto com isso. Era bom que a Jen sofresse um pouco por ter me deixado um ano inteiro sem notícias.
Jen passou esses dias se comportando como uma diarista. Estava sempre varrendo, limpando, lavando... Até a minha roupa suja ela lavou a mão. Mesmo eu dizendo que levaria para lavar na casa da minha mãe, pois ela tinha máquina de lavar.
No meio desta mesma semana, as roupas já estavam até passadas e guardadas.
Tentei conversar com ela. Mas, só eu falei:
- Você não está aqui para cuidar da casa ou ser minha empregada. Não precisa ficar o tempo todo limpando. Eu me viro do jeito que dá. Aos fins de semana eu sempre dou uma geral...
Percebi que mesmo ela me olhando triste, eu estava falando com as paredes. Deixei ela quieta no canto dela, tomei um banho e fui dormir.
Durante esta mesma semana, sempre que eu chegava e ela já estava dormindo, ela fazia questão de deixar a porta do quarto aberta e me torturar, dormindo só de lingerie. Às vezes, nem o sutiã ela colocava. Eram noites de punhetas desesperadas. Uma vez, cheguei a me masturbar na porta do seu quarto, olhando aquele corpo maravilhoso.
Na sexta-feira, cheguei da faculdade no horário de sempre e meu apartamento parecia uma zona de guerra. Almofadas e roupas espalhadas pelo chão da sala. Na mesinha de centro, três garrafas de vinho vazias e dois copos com marcas de batom, som ligado... Encontrei as duas apagadas na minha cama e o meu quarto todo revirado. "O que essas duas aprontaram, além da bebedeira?" Pensei.
De repente, ouço uma voz falando enrolado, voz de bêbada:
- Você é um idiota, tá? Fica aí pagando de magoadinho e fazendo a garota sofrer. Vai acabar perdendo outra vez. - Lívia mal terminou de falar e já apagou de novo.
O meu maior espanto foi ver as duas ali, de calcinha e sutiã. Será que rolou alguma coisa? A Lívia eu já sabia que atendia tanto homens como mulheres. E Jen, antes de mim, era lésbica, ou será que ainda era?... Ainda deixei água e aspirina próximas à cama para as duas quando acordassem. E um balde, para o caso delas passarem mal durante a noite.
Era muita informação para uma noite só. Tomei um banho e deitei na cama da Jen mesmo. Foi complicado pegar no sono com a mente tão agitada.
Na manhã seguinte, levantei e sai antes das duas acordarem. E nos dias que se seguiram, com Jen agora muito envergonhada da bebedeira, nos falamos ainda menos. E ela agora, passava muito mais tempo com Lívia.
Na terça-feira, após eu chegar do serviço, ela precisou falar comigo. Minha mãe viria jantar e queria conhecê-la. Disse que tinha uma proposta para ela. Neste dia, eu resolvi não ir à faculdade. Jen estava muito ansiosa e sem saber o que esperar. Tentei acalmá-la, dizer que tudo ia ficar bem. Mas, ela continuava agitada.
Pelo menos, Jen resolveu me dar uma trégua e me tratou como se nada tivesse acontecido. Estava até muito simpática e alegre comigo, apesar da ansiedade. Nestes últimos dias, ela havia passado muito tempo com a Lívia. Tinham até saído juntas durante o dia. Mas, não me contou nada sobre o que conversaram ou para onde foram.
Minha mãe chegou e Jen foi muito simpática. Minha mãe, por ter morado no Rio, não simpatiza com os cariocas em geral. Ela dizia que somos abusados, que achamos que temos o rei na barriga. Mas, também foi muito educada com a Jen. Elogiou muito a comida que ela fez, uma couve-flor ao molho branco gratinada, arroz e filé de frango, e pareceu realmente gostar dela. Estávamos sentados na sala quando minha mãe começou a falar:
- San me contou um pouco dos motivos de você estar aqui. Disse que você quer trabalhar e eu quero lhe ajudar também. Tenho uma vaga de trabalho na minha equipe. Você aceitaria fazer um teste?
Minha mãe é sócia da minha tia, em uma pequena empresa que faz limpezas residenciais em casas que passaram por reformas, após as obras. Ou até mesmo em casas normais quando alguém as contrata. É um serviço com bastante procura.
Jen, muito feliz, aceitou de imediato. As duas combinaram que minha mãe viria buscá-la cedo no outro dia e levá-la para tirar a carteira de trabalho. Jen contou que ajudava a mãe, no Rio, no serviço de empregada doméstica, ganhando ainda mais pontos com a minha mãe. Jen estava se sentido muito feliz e agradeceu pela ajuda, diversas vezes.
Eu achava, que assim que a minha mãe saísse, ela voltaria a não falar comigo. Engano meu, Jen estava decidida a me testar, e tinha um plano.
Naquela mesma noite, após tomar banho, ela começou a desfilar só de lingerie na minha frente. Uma calcinha branca bem cavada de renda e um sutiã, também branco, muito bonito, que deixavam seus seios ainda mais destacados. Conjunto que eu havia escolhido. Seu corpo tinha se desenvolvido ainda mais, ela estava maravilhosa.
Fazia bastante calor e ela sempre passava pela sala vestida assim, em direção a cozinha. Sempre me olhando com cara de safada. Mas, eu não ia me render tão fácil:
- É sério, mesmo? Vai ficar fazendo isso comigo?
Jen, achando que estava conseguindo o que queria, disse:
- Fazendo o quê? Tu já me viu até pelada. Grande coisa.
Eu tirei a almofada do colo e deixei ela ver o resultado da provocação. Ela não conseguiu esconder o desejo. Será que eu tinha conseguido dar uma igualada no jogo?
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Um movimento das mulheres no sítio da Serra paulista me trouxe de volta para o presente... As meninas acabavam de voltar ao pátio da piscina, e apesar dos biquínis minúsculos, dessa vez estavam com a parte de cima também. Jen veio caminhando em minha direção, sendo devorada pelos olhos de Marcos. Mas aquilo não me incomodava. Se eu não precisava me preocupar com Eduardo, que era um homem bonito, pensei que não seria ele, mais velho, que iria despertar o tesão na minha Jen.
Eduardo tinha a mesma idade que a gente. Apesar da barriguinha, era um homem de 1,80m, cabelos castanhos médios, olhos também castanhos, e um rosto muito bonito
Marcos, nos seus quarenta anos, aparenta até ser mais velho. Acho que por ter começado a trabalhar muito cedo. Não era um homem feio. Mas, estava fora de forma e era um pouco mais baixo do que Eduardo. Eu achava que ele não tinha nenhuma chance com a minha Jen.
Jen se sentou no meu colo e falou baixinho no meu ouvido:
- Precisamos da sua ajuda.
Valéria, abraçada ao marido, piscou para mim. Lene também me encarava com cara de safada.
Jen saiu me puxando para perto da casa. Ela disse:
- Lene é doida para ficar com o Eduardo e já tem até a permissão do Marcos. Você fala com ele?
Eu, me sentindo pressionado, respondi:
- Vocês e suas armações. Sorte de vocês que ele aceitou muito bem a conversa que tivemos mais cedo. Acho que rola sim.
Jen me abraçou feliz. Ela adora ajudar os amigos. Eu sabia que ela faria tudo para ajudar Valéria a fazer Eduardo se soltar. Jen, antes de voltarmos para junto dos outros, ainda disse:
- Acho que é só puxar o assunto, então. Pelo que você disse, Eduardo vai seguir o fluxo.
Voltamos para junto dos amigos e Jen já entrou de sola:
- Lene, soube que vocês também são liberais. Existe algum acordo entre você e o Marcos?
Lene também, não teve nenhum problema em responder:
- A gente vai muito pelo momento. A única coisa que cobramos um do outro, é honestidade. Marcos, pode sair sozinho de vez em quando. E eu também. Mas geralmente, preferimos estar juntos. Curtir como casal.
Valéria entendeu a deixa, e também entrou na conversa:
- Tá vendo, amor? Todo mundo se diverte. É isso que eu quero para você.
Eduardo foi honesto:
- San e eu tivemos uma boa conversa sobre isso. Se esse é o seu desejo e você prometer que não vai bancar a louca ciumenta, eu topo.
Marcos resolveu entregar a esposa:
- Começa com a Lene, então! Essa cachorra tem muita vontade de ficar com você.
Eduardo, muito surpreso, disse:
- Sério, mesmo? Por que vocês nunca falaram nada?
Marcos, começava a rir:
- Você é muito devagar, meu irmão. Lene vive se esfregando em você. Mais óbvio do que isso, impossível.
Eduardo nos deu uma informação nova:
- Você já esteve com a Valéria. Se tivessem me falado...
Marcos, rindo ainda mais alto, falou:
- Porra! Estávamos eu, Lene e Valéria na cama. Quantas vezes nós te chamamos? Toda vez você dizia que não e continuava com o pau na mão se masturbando. Pelo amor de Deus.
Numa atitude completamente inesperada, Lene se sentou no colo de Eduardo e o beijou. Um beijo longo, de desejo reprimido.
Todos começamos a assistir o pega dos dois. Ninguém falava nada. Jen se sentou em meu colo e Valéria, atrás de mim, acariciava a Jen.
Os beijos entre Eduardo e Lene estavam ficando mais estalados. Lene, já dava leves reboladas no colo dele tentando sentir sua ereção.
Em uma pausa dos beijos, Eduardo olhou para Marcos, parecia pedir sua benção. Marcos sorriu para ele e continuou feliz, assistindo a cena.
Eduardo começou a apalpar os seios da cunhada e beijar seu pescoço. Lene gemia e se rebolava ainda mais no colo dele. A baixinha era fogosa mesmo.
Lene mesmo se livrou da parte de cima do biquíni. Eduardo admirou os belos e pequenos seios, de auréolas grandes e claras, por um breve momento e depois não conseguiu mais resistir. Estava tomado pela luxúria. Descobria naquele momento, que participar era muito mais gostoso do que assistir.
Eduardo chupava cada seio dela com muita vontade, cabia quase todo em sua boca. Lene gemia mais alto agora, entregue às carícias do cunhado.
Ela se virou para o marido e disse:
- Me dá uma camisinha.
Marcos tirou do bolso um pacote fechado, abriu e deu uma para a esposa.
Lene se afastou um pouco do colo de Eduardo, tirou a rola da sunga, colocou a camisinha e só afastou o biquíni de lado. Segurou a rola apontando para sua xaninha e sentou gostoso.
Eduardo que gemia agora. Lene subia e descia na rola do cunhado com muita vontade. Eles se beijavam, Eduardo voltava a chupar seus seios, Lene xingava, Eduardo gemia mais alto:
- Gostosa do caralho. Que bocetinha apertada. Meu irmão é um homem de sorte de comer sempre uma gostosa dessa.
Lene não ficava atrás:
- Delícia de rola! Me preenche toda. Fode a boceta da mulher do seu irmão, vai! Cunhadinho tesudo. Faz seu irmão de corninho. Aiiii... Delícia...
Nós quatro assistíamos aquela foda sem piscar.
Valéria, disse:
- Vai, meu corninho! Faz seu irmão de corninho também. Fode gostoso essa safada, igual você faz comigo.
Jen, estava hipnotizada. Ninguém imaginava que Eduardo, após dizer que não tinha o vigor necessário, estava alí, estocando firme a boceta da cunhada, e fazendo ela delirar de prazer.
- Isso, seu puto! Me fode assim. Aiii. Hummm. Mais rápido, vai... - Lene se acabava na rola.
Eduardo estava transformado. Se levantou com a Lene ainda empalada em sua rola e a colocou de costas em uma pequena mesinha próxima e voltou a socar forte dentro dela. Lene gemia cada vez mais alto.
Jen agora, ficava rebolando a bunda na minha rola dura. Valéria, sentada no colo de Marcos, deixava ele brincar com seus seios. O sexo estava no ar. E todos seguíamos vidrados na metamorfose do corninho.
Lene, quase aos gritos, disse:
- Isso, seu gostoso! Soca forte agora, vou gozar.
Mete fundo vai... Aiiiiii. Ainnnnnnn...
Eduardo acelerava cada vez mais as estocadas. Gozou poucos segundos após a Lene. Ela ainda lhe deu um beijo quente e demorado na boca antes de se levantar, e ainda beijou Marcos da mesma forma, antes de entrar na casa para se lavar.
Eduardo ainda ficou uns cinco minutos sentado recuperando o fôlego.
Continua...