NOS DIAS DE HOJE, dificilmente se encontra algum adolescente sem experiência sexual, seja qual for. Mas cinquenta anos atrás era praticamente a norma. Principalmente onde eu vivia, uma vila num pequeno município do sul do país.
Falava-se muito, é verdade, nas rodinhas de amigos. Mas só se falava. O único sexo que realmente praticávamos era a masturbação.
Aconteceu então que briguei com um vizinho. Seu apelido era Ronaldo, apelido: Dado. Eu estava no fundo do quintal de casa, ele chegou me xingando. Não recordo a razão. Só sei que fomos para as vias de fato. Era verão, ambos vestíamos apenas um calção fino. Rolamos no chão e, mais fraco do que eu, logo eu o dominei. Então, com ele embaixo de mim, meu pau endureceu ao contato de sua bundinha saliente. Ele sentiu, calou-se, cessou suas tentativas de se livrar da situação. E não fugiu quando relaxei o amplexo.
Estava ali a oportunidade de realizar as fantasias suscitadas pelas conversas da turma, cheias de casos inventados.
Com ambas as mãos, puxei seu calção, sem que ele tentasse me impedir, e o retirei completamente,
Então, tirando também o meu, coloquei a pica entre suas nádegas e me pus a dar estocadas às cegas, até que ouvi um ai! e soube que havia encontrado o caminho certo. Senti seus músculos anais apertarem minha glande, e a pica foi entrando, envolvida por calor e maciez. Quase não acreditando no que estava acontecendo, enfiei todo o membro, abracei-o à altura do pescoço e ele segurou minha mão, num gesto de entrega.
E assim ficamos. Eu, em cima dele, movimentando lentamente a pica; ele, embaixo de mim, quietinho e imóvel.
Quando gozei, a sensação foi indescritível. Habituado a me aliviar sozinho, fiquei maravilhado com as nuances de prazer que me proporcionavam os jorros de esperma que depositei nas entranhas de Dado.
Quando retirei a pica, ele se vestiu lentamente, e saiu em silêncio.
Satisfeitíssimo, tomei banho, vesti bermuda e camiseta e fui encontrar a turma, que se reunia ao pé do muro da escola para falar de sacanagens. Eu sabia que nenhum deles tinha real experiência, por isso me sentia superior. E quase relatei o acontecido. Só não o fiz porque, nesse momento, Dado passou, acompanhado de sua mãe, lançando olhares para o nosso grupo. Na verdade, seus olhares eram para mim, que os interpretei como um pedido de guardar segredo. Segredo que me acompanhou à noite na cama, na forma de uma bela ereção em homenagem ao vizinho, de cuja beleza só agora eu me dava conta. Dado era realmente muito bonito, com seus cabelos loiros, a tez branca, as nádegas salientes.
Eu queria de novo.
Passados alguns dias, ao ver sua mãe sair, levando a irmã mais nova, fui até sua casa e o encontrei no sofá da sala, folheando uns gibis.
Aparentemente concentrado nas revistas, ele não respondeu ao meu cumprimento. Então me sentei a seu lado e tive uma surpresa. Sem aviso, ele deslizou a mão sob o elástico do meu calção. Era a primeira vez que outra pessoa pegava no meu pau, que rapidamente reagiu, alcançando o estado máximo de ereção.
Só então ele falou:
— Você não contou nada pra ninguém, né, Junior?
— Claro que não, Dado.
— Mamãe vai demorar — insinuou.
Em seu quarto, em vez da cama, ele preferiu o piso. Nus os dois, ele se pôs na posição de quatro, pés afastados, bunda bem empinada. Eu via o gracioso saquinho entre suas pernas, o bilau duro e, em contraste com a pele branca, o orifício dos prazeres, estriado e levemente escuro. E tão pequeno que era difícil acreditar ter a capacidade de se adaptar ao calibre do meu membro. Ajoelhado atrás dele, assestei a glande, ouvi seu ai! de satisfação, e o cuzinho foi se alargando, abraçando a pica que deslizou para dentro maciamente, até meus pentelhos roçarem suas nádegas.
Foram longos minutos de puro prazer. A testa apoiada no braço esquerdo, com a mão direita ele se masturbava, enquanto meu pau ia e vinha em suas tenras carnes. Foram duas ejaculações. A minha, dentro dele; a dele, no chão. Então entendi por que ele havia evitado a cama.
CONTINUA...