Iniciei um curso técnico na área da construção civil, a fim de mudar um pouco as opções para busca de novas oportunidades de trabalho. Curso relativamente rápido e, na época, com uma média salarial boa para alguns concursos públicos abertos na região. Como sempre me interessei por arquitetura, projetos de construção, reforma, soluções auto-sustentáveis e econômicas de moradia, decidi conhecer um pouco mais desse ramo e investir para ver no que dava.
Em menos de um mês, abriu uma turma em uma instituição privada e, como já havia visitado o site e demonstrado interesse pelo curso, recebi um e-mail com detalhes, período de matrículas e documentação necessária. Semanas depois, estava freqüentando as aulas e me habituando aos novos termos, comprando alguns materiais específicos, revistas de projetos arquitetônicos e livros que encontrava sobre edificações.
Instalada no centro da Song’s City, a instituição ofertava, além do novo curso em edificações, várias graduações e especializações nas áreas de educação, novas tecnologias e saúde. Quatro andares abrigavam as salas de aula, laboratórios de informática e de anatomia, biblioteca, estúdio EAD e setores administrativos. Um hall de porte médio, servido com poltronas, banquetas e longarinas, separavam o atendimento ao público e Call Center da escola do setor administrativo. Neste espaço ficavam boa parte dos alunos durante o período de intervalo, que não era mais que quinze minutos. Outros ficavam na frente do pequeno prédio apenas de papo e aproveitando para tragar um cigarro antes de voltarem aos livros e slides. Meia quadra adiante, descendo a rua transversal, um conjunto de várias lanchonetes formava uma espécie de pequena praça de alimentação, que também servia aos estudantes de uma faculdade privada maior localizada bem em frente aos quiosques.
Na maioria das vezes, eu costumava ficar no hall ou em frente ao prédio. Com poucas turmas, rapidamente passamos a conhecer – pelo menos visualmente – todos que faziam parte do corpo discente da instituição, incluindo os de outros cursos. Abrigando em sua grande maioria mulheres, o curso técnico em enfermagem era o que tinha mais turmas em andamento. Algumas quase finalizando, outras com a mesma carga horária que o nosso.
Em algumas semanas, já havia percebido duas jovens estudantes de enfermagem, que praticamente não se desgrudavam, transitarem pelo prédio. Na biblioteca, pelas escadas ou no pequeno elevador e, principalmente, no hall. Trocamos alguns olhares e sorrisos. Ora com uma, ora com a outra.
Geanne tinha vinte e dois anos e era um pouco mais alta do que eu. Magra com longo cabelo castanho escuro, chegando à sua cintura e quase sempre amarrado como um rabo de cavalo. Usava vestido na maioria das vezes e raramente a vi usando calça. Típica moça evangélica, embora seus vestidos não fossem tão longos e quase nunca encobria por completo seus joelhos. Tinha um riso contagiante e era muito simpática, embora não fosse tão bonita de rosto.
Simone era mais baixa e tinha feições quase infantis, um rostinho angelical e muito bonito. Com seus vinte anos, aparentava ser ainda mais nova. Há quem daria facilmente dezesseis anos a ela. Usava óculos e tinha os cabelos tão longos quanto os de Geanne, embora não os prendesse com tanta freqüência. Visivelmente mais tímida, também se vestia de forma bem comportada, com saias mais compridas e algumas vezes calça, onde permitia-se notar melhor seu corpinho bem desenhado, com um bumbum firme e bem arredondado. Os seios, mesmo pequenos, eram firmes com biquinhos duros e isso eu já havia notado desde muito antes, sob as blusas de tecido fino e delicado que costumava usar.
Depois de alguns cumprimentos e sorrisos pelos ambientes por onde costumávamos transitar, nos tornamos amigos de papos rápidos no pequeno intervalo que nos era dado. Também moravam em uma cidade vizinha, menos de quinze quilômetros e tinham uma rotina corrida entre o trabalho e as idas ao curso noturno.
Por algum motivo fiquei um pouco depois do sinal para retornar à sala e quando, depois de desistir de esperar o pequeno elevador, subia as escadas até o segundo andar, encontrei com a Geanne, que as descia tranquilamente. Apoiada no corrimão de ferro, balançava seu vestidinho azul de malha na cadência do levantar e descer das pernas sobre os degraus que a traziam de encontro a mim.
— Matando aula, moça? — perguntei segurando em sua cintura e lhe dando um beijo na face, pois ainda não a tinha encontrado aquele dia.
— Não. Vou na biblioteca, preciso de um livro pra um trabalho — disse enquanto segurava meu braço suavemente e retribuía o beijo, com um leve estalo.
— Dá um Halls aí — pedi ao sentir seu hálito fresco próximo ao meu rosto.
— Só tenho esse, quer? — respondeu com outra pergunta e um sorriso bem insinuante e desafiador.
— Quero — disse prontamente esperando sua reação, à medida que passas e burburinhos se aproximavam em nossa direção.
— Então vem comigo — continuou a descida, segurando minha mão enquanto as pessoas se juntavam a nós descendo para o térreo também.
Apenas a segui. Passamos pela biblioteca e notei que o livro ficaria para mais tarde. Seguimos para a saída e dobramos à esquerda. Conversamos algumas bobagens sobre o referido trabalho, como data de entrega e tema. Foi apenas o tempo necessário para que dobrássemos a esquina, passando entre os pilares da entrada de um grande prédio comercial. Após a entrada de veículos do edifício, que ficava na rua lateral, havia um recuo – da própria construção – destinado aos containeres de lixo. Por ser um edifício em fase de acabamento, as lixeiras ainda não haviam sido colocadas e foi o canto perfeito para que nossos corpos se abraçassem e ela me desse o drops extra forte diretamente em minha boca.
Seu beijo era quente e intenso. Vasculhava minha boca com sua língua ávida, enquanto desalinhava meu cabelo entre puxões e carinhos que desciam pelo rosto. Meus braços a prenderam firme contra meu corpo, enlaçando sua cintura e colando aquele corpinho magro junto a mim. Sentia sua pélvis fazer pressão e minhas mãos se prontificaram a dar apertões naquela bundinha tesuda. Alguns gemidos se fizeram mais altos, demonstrando sua excitação. Subindo um pouco o leve vestido, segui com a mão da coxa até o bumbum, massageando e apertando desejosamente. Mais suspiros e um leve rebolar fizeram meu pau pulsar ainda mais intenso e certamente ela já sabia que o tinha despertado minutos atrás, quando propositalmente pressionou-o provocante, como uma criança atrevida brincando com fogo sem medo algum de se incendiar.
Obviamente nosso cantinho não oferecia condições para nada além daqueles bons amassos, sendo disfarçados ao ouvirmos passos ou vozes próximas. Por cerca de dez minutos curtimos pele e toques ali, desprotegidos, retornando depois para o curso. Entrou na biblioteca enquanto segui – desta vez de elevador – para a sala, com o pau ainda avolumando minha calça e já desejando mais daquela magrinha espevitada.
Por algumas semanas, nada além dos rotineiros cumprimentos, olhares e quando tínhamos oportunidade, troca de beijos rápidos na escadaria, entre um andar e outro.
— Tem conversado com a Simone? — perguntou depois de nos sentarmos em uma das longarinas do corredor.
— Bem pouco, por quê?
— Sabe que ela é super a fim de você, né? — ressaltou com um risinho.
Embora já houvesse notado, raramente ficávamos a sós para alguma outra investida mais direta. Além do fato de serem amigas quase inseparáveis, não achava legal por já ter ficado com a Geanne.
— Ah, é? — soltei uma exclamação de surpresa que soou falsa. — Contou pra ela que já ficamos?
— Sim — respondeu displicente. — Não temos segredinhos uma com a outra.
— Certo... — apenas concordei e não toquei mais no assunto.
O semestre estava no fim e poucos alunos apareciam nas aulas. Geralmente para entrega de algum trabalho ou em dia de prova. Era início de dezembro e a semana começou chuvosa. Nesse meio tempo não havia mais ficado com a Geanne, mas não deixávamos de nos falar e trocar olhares ou insinuações quando tínhamos alguma privacidade. Mas de certa forma tinha se tornado uma brincadeira. Ela havia reatado um namoro e parecia estar bem. Algumas vezes, quando o assunto ia para casamento, brincava que precisava fazer uma despedida de solteiro. Ela entrava no jogo e sorria bem maliciosa, dizendo exatamente como imaginava uma boa festinha de despedida.
Dias depois precisava apenas entregar o trabalho de projetos arquitetônicos e, como estava fazendo outras coisas na cidade, estava de carro. A chuva ainda caía leve, dando trégua por alguns minutos, mas voltando logo em seguida. Entrei apressado e me dirigi ao fundo do corredor, à direita, para acesso ao elevador. Ao apertar o botão para que voltasse ao térreo, ouvi um “psiu” vindo da biblioteca, que ficava bem em frente. Olhei e vi a Geanne ao balcão de atendimento enquanto a Simone se aproximava com um livro. Corri e fui cumprimentá-las. Também estavam com aula vaga e esperavam a Van para irem embora.
— Não tem aula hoje? — perguntou ao ver o trabalho em minhas mãos.
— Não, só entregar um trabalho. Vão ficar por aqui?
— É o jeito, né... — disse Simone com carinha de desânimo.
— Daqui a pouco volto. Só vou entregar o trabalho.
Segui para a sala de informática, onde o professor estava. Entreguei o trabalho e após uma vaga olhada, me tranqüilizou dizendo que estava tudo certo, basicamente. Tinha alguns trabalhos do decorrer do semestre em três enormes pilhas sobre a mesa e pediu para que eu pegasse os meus, pois já havia lançado as notas. Demorei uns minutos para encontrar cada trabalho de cada etapa da matéria. Conversamos um pouco ainda, sobre atualização de um software de desenho e me despedi. Desci rapidinho e já me dirigi à biblioteca. Apenas a Geanne ainda estava lá, conversando com a atendente.
— Rápido mesmo... — disse ao me rever.
— Cadê a Simone? — perguntei ao sentir sua falta.
— Já foi. Disse que ia pegar o ônibus, chegava um pouco antes da Van.
— Que pena, ia chamar vocês pra dar uma volta. Tá a fim?
— Na chuva?
— To de carro hoje.
— Então vamos — respondeu prontamente pegando seu material, se despedindo da Adriana e saindo junto comigo. — Tá me devendo um Halls, hem... — disse lembrando-se das nossas brincadeiras pelo corredor, quando queria fazer referência à nossa troca de beijos e drops meses antes.
— Tenho aqui no bolso, pega — respondi novamente entrando no jogo de desafio.
Enfiou a mão no bolso da minha calça, procurando algo, mas encontrou apenas a chave do carro.
— Mentiu pra mim.
— Tenho no carro, era só pra ver se pegava mesmo. Em qualquer lugar...
— Ôpa... pego com prazer — deu um sorriso e completou: — E chupo!
Rimos enquanto atravessávamos a rua, em direção ao carro estacionado quase na esquina. Entramos e nos acomodamos. Antes que eu afivelasse o cinto e pudesse dar partida, perguntou novamente se ia ganhar o Halls.
— Vai mesmo pegar em qualquer lugar que estiver? — indaguei enquanto o procurava em meio à bagunça do porta-luvas.
— Pode apostar!
E eu apostei. Tirei uma bala da embalagem e a coloquei dentro da calça, sobre a cueca e sorri. Ela, sem tirar o olhar do meu, tocou minha barriga e desceu a mão até onde havia deixado o drops sabor extra forte.
— Parece que achei... — disse ainda se demorando e brincando com o volume sob a cueca que se inchava ao seu toque. Desembrulhou-o colocando lentamente na boca e sorrindo.
— Devia ter tirado o papel... — disse dando-lhe um beijo.
— Tem outros... pode tirar — respondeu entre um beijo e uma mordidinha no meu lábio, enquanto dava partida no carro.
— Será que a Simone ainda está no ponto, ou já pegou algum ônibus? — perguntei.
— Vamos passar por lá, de repente não foi ainda...
Seguimos para a praça que tinha o ponto mais próximo das linhas metropolitanas que atendiam a cidade em que moravam. Sob a fina chuva que caía, avistamos nossa amiga abrigada junto a mais quatro ou cinco pessoas aguardando o próximo ônibus. Como não havia movimento algum naquele trecho da avenida, parei com o pisca alerta ligado, enquanto Geanne chamava com o vidro entreaberto:
— Simone, entra aqui.
— Onde vocês vão? — perguntou se aproximando e verificando quem estava na direção.
— Só dar uma volta, entra aí — respondi, cuidando do retrovisor para que não fosse surpreendido por nenhum ônibus chegando.
Ela entrou e seguimos batendo papo e lentamente passeando por algumas das avenidas centrais. Ao ouvir os barulhos de bala sendo triturada pela boca da Geanne, se prontificou a pedir uma.
— Quem tem bala aí? Dá uma...
— É Halls preto... quer? — disse Geanne com um sorriso bem malicioso e me olhando, cúmplice.
Antes mesmo que respondesse que sim, eu disse que só ganharia se merecesse. Tinha que entrar no jogo do Halls. Geanne continuou explicando o que seria o jogo:
— Ele desembrulha o Halls e coloca em algum lugar. Você tem que descobrir e pegar.
— Sério? — um misto de surpresa e excitação saiu na pergunta de Simone.
— Sim — disse Geanne. — Como acha que ganhei esse? Topa?
— Topo — respondeu aquela menina com olhos brilhantes, como quem estava prestes a fazer uma travessura. — Mas faz você primeiro então.
— Beleza... — concordou Geanne, que já havia engolido os pedacinhos triturados.
Estacionei sob frondosas árvores na Av. J.K., em um trecho pouco iluminado e com pouco movimento àquele horário. A excitação tomava conta e o coração disparava ao darmos início ao jogo recém inventado. Tirei outra bala e a desembrulhei. Sentada bem no meio do banco traseiro, Simone olhava atenta para nós dois, como uma criança curiosa prestes a descobrir mais uma brincadeira gostosa e deliciosamente proibida. Geanne fechou os olhos e lancei um olhar de interrogação para Simone, como quem perguntasse “onde escondo?”. Percebendo que embora instigada pela brincadeira ainda estava tímida, como a conheci, resolvi começar de forma mais sutil. Ergui a camiseta e o coloquei sobre o mamilo. Abaixei novamente a camiseta dando ordem para Geanne abrir os olhos. Um doce sorriso se fazia nos lábios de Simone.
Geanne foi diretamente para onde o coloquei da vez anterior. Primeiro sobre a calça, alisou, tentou sentir algum detalhe diferente que não fosse meu cacete já intumescido. Abriu o botão e o zíper, procurou novamente aproveitando para alisar meu brinquedo que já despertara o olhar atendo e o riso divertido de Simone. Geanne lançou um olhar para a amiga, que se prontificou a dizer:
— Tá em outro lugar... Sobe mais...
Apenas sorri, me divertindo com a situação enquanto a mãozinha macia da Geanne subiu sob a camiseta acariciando minha barriga até chegar e se deter em meu mamilo que sustentava o pedacinho de doce. Ergueu minha camiseta deixando o Halls à mostra e o pegou com a boca úmida em forma de biquinho, dando uma chupada e colocando-o para dentro, enquanto sua língua se deteve ainda alguns segundos em movimentos circulares e leves chupadelas.
— Pronto, ganhei o meu! — disse divertida, abaixando minha camiseta e olhando desafiadora para a amiga, que sorria molhando os lábios.
Tirei outro e o desembalei, entregando para Geanne.
— Dessa vez, a Geanne que vai esconder o Halls pra você procurar, pode ser?
— Pode... — respondeu num misto de medo e excitação.
Fechou os olhinhos em seguida, enquanto a amiga, sem nenhum constrangimento, puxou um pouco minha cueca ainda à mostra – pois não voltou fechar a minha calça depois da caça ao tesouro – e o colocou cuidadosamente sobre meu cacete duro e já levemente babado de tesão. Cobriu-o com o tecido branco e apenas puxou um pouco a camiseta para que cobrisse e deu a ordem para iniciar a busca.
O olhar de Simone buscou primeiro o meu, à espera de uma espécie de consentimento, e lhe foi dado em forma de um sorriso bem sacana e um olhar cheio de desejo da sua mão pelo meu corpo. Especificamente no meu pau, já impaciente de carinhos. Voltou o olhar para Geanne que lhe deu uma piscadinha, como quem dissesse “vai brincar, vai”. Apoiada no encosto do banco em que eu estava, pousou sua mão delicada sobre meu peito, ainda sobre a camiseta e tateou. Foi para o outro lado e como não encontrou nenhum vestígio de seu prêmio, tentou buscá-lo sob a camiseta.
Passeou pelo meu tórax, entre meus pelos curtos e foi, por várias vezes, de um mamilo a outro. Eu podia sentir sua respiração ao meu ouvido, ofegante. Sabia que não tinha nada ali, mas o que curtia agora era o prazer do toque, o calor da pele, o perigo do jogo e não apenas seu brinde. Desceu lentamente até encontrar meu zíper aberto e tocou, quase trêmula, meu pau que arfava irrigado pelo sangue que fervia em minhas veias. Geanne a olhava com tesão, um olhar safado e cuidadoso certificando-se que sua amiga inseparável estava fazendo tudo direitinho, como havia ensinado. Sim, ela estava preparada e o nervosismo era parte natural de toda sua iniciação. Ávida aprendiz, sem medo de desbravar e se lançar a vôos cada vez mais altos.
Deslizou os dedos lânguidos sob o cós da minha cueca e tocou a cabecinha do pau, que pingava de desejo. Parou um momento. Salivou e engoliu, sob nossos olhares deliciados com aquele rostinho aceso em brasa, rasgado por um discreto sorriso de deleite. Continuou sua busca e centímetros depois tocou a bala já colada ao meu pau. Tirou devagar, mas ainda com a mão acariciando sua nova descoberta e arriscando uma breve punhetinha, embora sua mão não tivesse total liberdade de movimentos. Antes de tirar seu Halls e levá-lo à boca, o passou no mel que escorreu da cabecinha da rola, toda inchada e rosada. Chupou os dedinhos lambuzados de mentol extra forte com a amostra do que a esperava minutos depois.
— Fez direitinho, Si — disse Geanne, com olhar cheio de admiração e desejo.
— Maravilhosa essa amizade de vocês — completei enquanto as observava. — Quero fazer parte dessa amizade deliciosa...
— Somos muito amigas mesmo, né Geanne... — Simone direcionou um olhar quase apaixonado à amiga de longa data. — Desde crianças... e ela me ensinou muitas coisas...
Não era preciso dizer mais nada. Cada detalhe da fase de descobertas pré-adolescentes passava pela minha imaginação. Duas amigas unidas, confidentes e se descobrindo na mais doce intimidade. Toques, cheiros, sabores e prazeres já foram experimentados entre estudos num quarto, ou na sala enquanto os pais não estavam. Curiosidade a mil, desejos à flor da pele e entregas mútuas selando uma amizade que perduraria para sempre.
— Adorei te ensinar tudinho... — Geanne fez um carinho no rosto de Simone, que fechou os olhinhos e se entregou ao carinho conhecido.
— Vamos selar nossa amizade? — perguntei acariciando as pernas da Geanne, ainda virada para Simone.
A resposta foi um beijo delicioso e molhado. Geanne parecia me devorar, enquanto continuava os carinhos suaves no rosto de Simone que, por sua vez, afagava meus cabelos. Sentimos outra boca tocar nossos rostos e uma língua molhada procurar espaço para entrar nesse beijo mútuo. Uma sensação inexplicável de carinho e luxúria. Instantes depois descolamos nossos rostos em silêncio e com sorrisos de contentamento estampados em cada semblante.
— Sua vez agora — sugeriu Simone, dando continuidade ao jogo.
Geanne tirou mais um drops e pediu para que eu fechasse os olhos. Pude ouvir apenas cochichos e risos abafados, tentando imaginar quem esconderia o Halls. Vi novamente suas carinhas de arteiras quando Simone autorizou olhar e começar a busca pelo Halls perdido.
— Está com quem? — indaguei tentando ganhar uma pista.
— Vai ter que descobrir sozinho... — a resposta veio da boquinha doce de bala mentol da Geanne.
Comecei minha aventura pelo corpo da Geanne, embora tivesse a impressão de estar com a Simone, mas não perderia a chance de curtir e me deliciar tocando cada parte daquele corpinho esguio. Acariciei os seios, que mesmo pequenos, preenchiam minha mão toda. Sentindo que o sutiã atrapalhava um pouco, ergui sua blusa e os livrei do tecido que os esmagavam, acariciando-os e massageando por algum tempo. Continuei em direção à sua calça – uma das poucas vezes que a vi usando – e desabotoei com habilidade mesmo usando apenas uma das mãos. Meus dedos desceram sobre o tecido de lycra da calcinha e, claro, não havia nada ali além de uma bucetinha pequena e carnuda que babava a ponto de formar uma pequena poça de tesão, que empapou o tecido que a cobria. Brinquei ainda alguns segundos numa masturbação discreta, porém suficiente para arrancar gemidinhos abafados que se misturavam ao tamborilar dos pingos grossos que caíam da árvore sobre o teto prata do carro.
Simone se aproximou um pouco mais entre os dois bancos, para que eu pudesse tocá-la melhor, uma vez que o encosto do banco tornava tudo mais difícil. Assim iniciei minha busca em seu corpo. Apertei sua coxa, subindo até a bucetinha e iniciando uma massagem enquanto ela ajudava desabotoando a calça e descendo o zíper. Fiz carinho com meus dedos depois de verificar que não estava ali o que procurava, mas trocaria mil Halls preto por aquela xoxotinha virgem de rola e que só conhecia as carícias amigas dos dedos e língua da Geanne. Pelas arestas do fino tecido, saíam alguns pelos finos, curtos e macios que protegiam aquela deliciosa grutinha inexplorada. O visco logo brotou do pequeno oásis virginal e molhou a ponta dos meus dedos que brincavam em movimentos curtos e circulares por toda entrada da fenda. Ergui sua blusa até avistar dois doces seios firmes e arfantes, sendo que um deles guardava meu prêmio.
— Vem mais perto... — pedi quase num sussurro e Simone direcionou, segurando, aquele peitinho de pele tenra e biquinho espetado apontando para minha boca gulosa.
Chupei, trazendo o drops para minha boca e deixando minha língua brincar em movimentos lentos, depois rápidos e quase desesperados chupando forte e pressionando com os lábios molhados e vorazes. Mamei com uma fome insaciável, desejando todo seu sabor, todo o calor, todo suor dos seus poros, numa ânsia de sorver sua essência e pureza em goles de Simone. Sentia a mão da Geanne tocar meus cabelos e me fazer carinhos, descendo pela orelha, pescoço e costas como uma extensão do corpo da amiga, bloqueado pelos bancos dianteiros que serviam como uma espécie de muro que impedia nosso divertimento. Um beijo quente naquela boquinha encerrou minha busca, temporariamente, em suas curvas suaves.
Após me recompor e recobrar o fôlego, dei partida e tomei a primeira esquina à direita, saindo da avenida e seguindo por ruas mortas e mais estreitas do bairro adjacente, enquanto minhas amigas se olhavam, tentando entender o que acontecia. Três ou quatro quadras adiante, entrei à direita seguindo a via de mão única, e estacionei no meio da quadra, ao lado de um enorme muro encoberto por trepadeiras. Entenderam que seria ali, num lugar mais calmo e menos iluminado, a continuação da nossa brincadeira.
Beijei Geanne massageando seus seios e senti sua mão procurar meu pau, mesmo por cima da calça. Acariciou por um tempo e logo o retirou para poder sentir melhor e fazer o carinho que realmente ele merecia. Simone mantinha a atenção à nossa volta, cuidando para alertar sobre algum veículo que se aproximasse ou pessoas que porventura passassem por ali sob a fina garoa.
Depois de algumas batidinhas admirando o cacete hirto e avermelhado, curvou-se e o chupou deliciosamente deixando todo melado com a saliva mentolada da bala que ainda estava em sua boca. Uma sensação deliciosa de frescor misturada a uma leve ardência se expandiu para além do meu nervo rígido e parecia tomar conta da minha espinha dorsal, alastrando-se em menor intensidade por toda extremidade do meu corpo, completamente relaxado para receber aquele boquete maravilhoso. Desci um pouco o encosto do banco para ficar mais à vontade, ainda cuidando para que nossa pequena guardiã não ficasse desconfortável. Um vão maior se formou entre os bancos e pude sentir a mãozinha delicada da Simone segurar meu rosto e, me virando para ela, me presentear com seus lábios úmidos e sua língua nervosa.
A excitação era tamanha que o tempo parecia ter parado, que o mundo parecia ter saído de seu eixo rotacional, parado de girar, e se perdido na vastidão da galáxia. Nada mais importava. Olhos fechados, um torvelinho de sentimentos se misturando em minha mente, enquanto aquelas duas boquinhas me transcendia para além do meu corpo físico.
— Vem, Simone — disse Geanne, ainda com a cabecinha da minha rola roçando nos lábios molhados e frescos.
Simone saiu pelo lado do passageiro e rapidamente trocaram de lugar. Sem cerimônias segurou firme o pau já preparado pela amiga e caiu de boca chupando rapidamente e de forma quase descontrolada. Geanne segurou suavemente sua cabeça e a acalmou, fazendo com que os movimentos se tornassem mais lentos, mais cadenciados e a boca, com auxílio da língua, fizesse o serviço principal; lamber, chupar, sugar e mordiscar sem pressa. Logo acostumou-se e ficou mais relaxada, arriscando tirá-lo todo da boca e alisá-lo apenas com os lábios, como um beijo corrido por toda extensão do caralho. Era a vez da Geanne fazer o papel de vigia e cuidar para que sua discípula realizasse despreocupadamente a lição ensinada na intimidade de anos de amizade. Vez ou outra também me beijava e eu retribuía com carícias entre suas coxas.
Gemidinhos de prazer saíam com os movimentos da chupetinha que Simone fazia de forma primorosa. Longos minutos transcorreram até que trocassem novamente de lugares. Rapidamente a chupeta reiniciou, agora com a boca já experiente daquela garota evangélica que se despia de qualquer pudor e preconceito para se entregar ao mais doce prazer protegida apenas pela lataria molhada e os vidros embaçados do veículo.
As duas amigas revezaram com tanto desejo, querendo aproveitar cada segundo que lhes era dado junto ao meu cacete que seria injusto – e até egoísta da minha parte – não retribuir os boquetes tão deliciosos que estava recebendo. Suavemente afastei o rostinho da Geanne do meu pau e a encostei na porta. Desabotoei sua calça, abaixando um pouco, quase até os joelhos, e seu pomo róseo e lisinho se mostrou com um brilho viscoso, que escorria e melava o fundo de sua calcinha.
Debruçado sobre seu colo, enfiei minha língua naquela frutinha suculenta para sentir seu sabor. Meladinha e doce, abriu-se devagar enquanto minha língua fazia um movimento de subir e descer buscando passagem em sua fenda. Em segundos estava gemendo e seu gozo escorria pelo meu queixo encaixado entre suas coxas e na sua pele branca toda arrepiada de tesao. Levantei meu rosto, buscando ar enquanto Geanne se recompunha de uma gozada, e senti a boca da Simone novamente a me beijar, lambendo o gosto de sexo da amiga que me lambuzava toda a boca e parte do rosto.
Fiz sinal com a cabeça para que trocassem novamente de lugar e pudesse me deliciar, como certamente Geanne fez por muitas vezes, naquela bucetinha intacta. Um pouco sem jeito disse não estar preparada, não naquele dia. Não quis insistir para não deixá-la mais constrangida, uma vez que já havia percebido seus pelinhos finos e compridos sob a calcinha, enquanto procurava o doce e vítreo tesouro de menta escondido em algum recôndito de seu corpo delicado. Teria paciência, pois outras oportunidades se apresentariam para que eu desbravasse cada pedacinho daquela menina tímida e que se revelaria uma amante ardente e ávida de trepadas perfeitas.
Voltei a atenção para Geanne, já mais relaxada, ainda com a calça na altura dos joelhos e instintivamente a virei de quatro, abaixando seu banco enquanto lhe beijava orelhas e pescoço. Ficou com a bunda bem arrebitada, pernas juntas e a visão que me propiciava era encantadora. A falsa magra revelava-se dona de uma bundinha bem arredondada, embora pequena, e muito firme. Seu rabinho lisinho parecia não ter espaço para entrar mais que a ponta de um fino dedo e, logo abaixo, sua xaninha parecia dois gomos de mexerica abrigando uma pequena e redonda semente – seu grelinho.
Ela me olhava de forma safada rebolando lentamente a bunda, provocante e convidativa. Simone olhava quase em êxtase. Por quantas vezes a viu assim? Tendo a mesma visão e sensação que eu naquele momento. Por quantas vezes não brincou, acariciou, chupou ou até mesmo fodeu com seus dedinhos delicados aquela buceta ávida de sentir prazer de todas as formas. Enquanto esses pensamentos, certamente, povoavam sua mente, abaixei um pouco mais minha calça livrando todo o cacete e as bolas e me posicionei atrás daquele rabinho delicioso.
Segurei firme sua cintura com as duas mãos e deixei a cabeça da rola encostar-se à entradinha melada daquela xoxota quente. Ela mexeu um pouco, procurando o encaixe perfeito e quando o sentiu, forçou delicadamente seu corpo contra o meu. Gemidos saíram de nossas bocas em uníssono, ao mesmo tempo em que meu pau abria caminho entre suas carnes escorregadias e adentrava inteiro – numa socada só – na grutinha já preparada com gozo para levar pica. Os movimentos foram se intensificando e, sem poder controlar tanto tesão, em segundos a fodia frenética e deliciosamente.
Simone já não tinha preocupação nenhuma em cuidar do movimento da rua, apenas olhava com rostinho transfigurado de tesão meu cacete que entrava e saía de dentro da bucetinha da Geanne, que gemia quase de forma selvagem e pedia mais.
— Assim, ai que gostoso! Mete! Mete!
Sua boca foi calada pelos lábios da amiga que não se conteve e a beijou com sofreguidão. Eu apenas curtia cada detalhe daquele beijo carregado de luxúria enquanto alternava o olhar para a bunda que, arqueada à minha frente, recebia minha rola num vaivém alucinante por entre suas entranhas. Tirava às vezes e ficava olhando a fenda aberta e lubrificada pelo segundo gozo acompanhado de gemidos surreais enquanto os grandes lábios, já vermelhos e quase esfolados de serem castigados pela vara, relaxavam quase se encontrando novamente. Mais uma encaixada com a cabeça volumosa do meu cacete e já se abriam, sem resistência, para todo o restante da pica entrar e seguir a foda deliciosa.
Percebendo que estava quase para gozar, Simone deu uns tapas na bunda da amiga e segurou firme uma das nádegas, a fim de deixar ainda mais aberta a buceta gulosa de rola. Quase descontroladamente bombei apertando os quadris da Geanne com tanta força que as marcas das minhas mãos ficaram tatuadas na pele alva. Meu quadril seguia nos movimentos contrários aos seus fincando cada centímetro da pica inteira dentro daquela bucetinha aconchegante.
Os primeiros jatos de porra saíram junto aos meus gemidos e, imediatamente, Simone se prontificou a segurar meu pau e tirá-lo forçosamente de dentro da companheira. Jatos menores banharam parte das costas e a bunda avermelhada pelos tapas carinhosos, enquanto Simone num movimento elástico e quase acrobático, se debruçou sobre as costas da Geanne, abrindo a boquinha para receber as últimas golfadas da porra quente e cremosa. Chupou e engoliu com delicadeza, lambendo a cabecinha e tirando com a língua as gotas que ainda se precipitavam em menor quantidade.
Lentamente recuperávamo-nos de tão louca excitação, voltando aos nossos lugares, ajustando bancos, vestes, cabelos e retomando a respiração normal. O esbranquiçado das janelas não deixava ver nada lá fora. A chuva havia cessado e apenas a cerração tomava conta das ruas. Abaixamos um pouco os vidros para deixar o ar circular e desfazer o cheiro de sexo que se fazia ainda intenso no interior do veículo.
— Acho que perdi o ônibus... — disse Simone, com uma carinha de desalento tão ingênua que fazia graça.
— E eu devo ter perdido a Van — pensou alto Geanne, com uma expressão de espanto quase teatral.
É claro que haviam perdido. Mas pudemos aproveitar mais o tempo juntos entre risos e conversas animadas durante o trajeto até suas casas, no município vizinho, que além de ser famoso por produzir saborosas uvas e vinhos de ótima qualidade, também tinha uma safra maravilhosa de xoxotas prontas para trepadas inesquecíveis.
Um beijo em cada uma das amigas e um sorriso nos lábios de todos traduzia a amizade mais do que colorida que acabara de nascer, sincera e intensa para ser lembrada sempre. Especialmente nas noites chuvosas.