Liberais & Apaixonados 11. Lívia no ataque.

Um conto erótico de San e Jen
Categoria: Heterossexual
Contém 1721 palavras
Data: 03/03/2022 20:03:50

Amigos leitores, esse conto agora vai seguir uma única linha temporal. Vamos voltar ao passado, no dia que Jen e eu começamos a namorar.

Continuando:

Após aquela noite maravilhosa em que Jen e eu começamos nossa relação, nós não tínhamos a mínima noção das surpresas e mudanças pelas quais passaríamos.

Na manhã seguinte, minha mãe chegou cedo para buscá-la. Jen já estava arrumada. Só que a roupa era um pouco formal demais para quem faz faxina. Minha mãe, dando uma sonora risada, disse:

- O que você acha que nós vamos fazer? Tem certeza que essa é a roupa adequada. Vamos tirar sua carteira de trabalho e logo depois, vamos direto para o serviço. Acho melhor você vestir algo mais simples.

Acho que Jen se vestiu no automático querendo causar boa impressão. Eu aproveitei, enquanto ela se trocava, para deixar minha mãe ciente dos novos acontecimentos:

- Mãe, senta aqui. Preciso falar com a senhora.

Ela, sempre muito brincalhona, respondeu:

- Ih! Tenho dinheiro, não. Pede para outro.

Eu, aos risos, disse:

- Deixa de ser boba, mulher! É sério. Preciso te contar que Jen e eu estamos namorando. Nos acertamos ontem a noite. Obrigado, por tudo que a senhora tem feito para ajudar. Significa muito para mim.

Minha mãe me olhou com ternura. Se levantou e me abraçou. Ela disse:

- Seu tio já havia me contado sobre vocês. Eu tinha certeza que isso ia acontecer. Até demorou.

Ela ainda disse:

- Você tem certeza que está pronto para morar com alguém? Isso não é um namoro normal. É praticamente um casamento.

Eu entendi a preocupação dela. Mas, Jen e eu não tínhamos acabado de nos conhecer e resolvemos fazer essa loucura. Já tínhamos alguma história e acima de tudo, nos amávamos. Eu disse:

- Só vivendo para saber. Eu quero que a senhora saiba, que eu gosto muito dela. E ela de mim. E isso já há algum tempo.

Jen logo voltou, agora sim vestida com uma roupa mais adequada. Eu sabia que ela teria um uniforme. Apesar de pequena, a empresa da minha mãe tinha bons contratos. E o uniforme, é a identidade visual da empresa. Tanto ela, como minha tia, eram empresárias inteligentes e experientes. As duas logo saíram e eu também já estava atrasado.

Mal vi a Jen nos dias seguintes. Tomávamos o café da manhã juntos, mas sempre estávamos em cima da hora. Eu chegava a noite e ela já estava apagada. Faxina não é um serviço leve. Ela ainda deixava sempre comida pronta para mim em cima do fogão ou um prato feito dentro do micro-ondas.

Só fomos ficar juntos de novo, no sábado à tarde após eu chegar do serviço. Estava na hora de começar a mostrar a cidade para a Jen e ensiná-la a ter mais independência para ir e vir.

Já estávamos saindo pela portaria, quando a Lívia nos chamou:

- Ei, casal! Onde vocês estão indo?

Jen respondeu:

- San vai me mostrar a cidade. Me ensinar as linhas de ônibus. Coisas básicas para uma nova moradora.

- Posso ir também? - Lívia pediu.

Jen e eu concordamos. Lívia já estava arrumada e nos seguia feliz.

Primeiro, Lívia e eu, mostramos para a Jen o centro comunitário do bairro. Era um parque grande e ótimo para fazer caminhadas. Depois, partimos de ônibus para a cidade. Mostramos a ela o calçadão e suas lojas populares com ótimos preços e variedade de produtos. Jen tinha recebido um vale da minha mãe, e aproveitou para comprar várias peças de vestuário que ela ainda precisava.

Após uma exploração bem divertida do centro, nos sentamos no Habib's para lanchar. Enquanto eu fazia os pedidos, começava um papo bem estranho entre a Lívia e a Jen. Eu ouvia um pouco abafado pelas vozes dos outros clientes. Lívia falou primeiro:

- Pensou no que eu disse?

Jen parecia refletir e logo respondeu:

- Pensei sim, mas eu quero esperar um pouco mais. San e eu ainda estamos nos entendendo. É tudo muito novo. Você entende, né?

- Claro, amiga! Fica tranquila. Não precisa responder sem pensar muito antes. Eu só quero te ver feliz. - Lívia sorria para Jen.

Vendo que eu voltava com os pedidos, as duas disfarçaram e começaram a falar sobre banalidades.

Eu não queria estragar o clima de alegria entre as duas. Preferi esperar a volta para casa e estar sozinho com a Jen para questioná-la.

Ainda mostramos mais um pouco da cidade à Jen antes de retornarmos para casa.

Ao chegar, Jen e eu tomamos um banho muito gostoso juntos e com direito a muita sacanagem. Eu começava a descobrir o quanto ela era insaciável. Ela não tinha frescuras no sexo. Fazia de tudo e não reclamava de nada. Eu elogiei:

- É muito bom estar com você. Não preciso ficar me preocupando com flertes desnecessários ou joguinhos. Acho que somos dois safados. E você está sempre disposta, não fica de enrolação.

Jen estava muito feliz. Ela respondeu:

- Eu te amo, seu bobo! Com você, eu estou sempre disposta a tudo. Ainda mais agora com Lívia me ensinando algumas coisas novas.

Opa! Sinal de alerta. Eu sabia que havia coisas estranhas entre as duas. Aquela conversa que eu ouvi sem querer, voltou com tudo. Eu precisava saber:

- Eu preciso te fazer uma pergunta. Você promete ser honesta comigo?

Jen me olhou preocupada. Ela disse:

- É claro que eu serei honesta. Mal começamos e você já desconfia de mim? Não entendi.

Contei para ela o que eu tinha ouvido enquanto lanchamos no Habib's, dizendo que não era desconfiança, e que ela poderia falar sobre qualquer coisa comigo. Jen me surpreendeu:

- Eu vou te contar. Só peço que você me dê um pouco mais de tempo. Ainda não tenho a noção exata do que eu quero dizer. Mas, eu prometo que sempre serei honesta e leal a você.

Eu não tinha o porquê de colocar as palavras e as intenções da Jen à prova. E o clima embaixo do chuveiro estava tão gostoso, que eu achei melhor ficar na minha e esperar.

No começo da noite, Lívia nos mandou mensagem dizendo que estava muito entediada e que estava afim de sair para se divertir. O que era uma ótima ideia. Desde a chegada da Jen, nunca tiramos uma noite para sair. Concordamos e marcamos para às vinte horas.

Meu prédio se localizava em uma bairro de comércio forte. Na avenida central, as opções noturnas eram variadas. Lívia e eu gostávamos muito de um bar com karaokê bem próximo de casa. Lívia era uma ótima cantora amadora e a proximidade do local facilitava a volta, caso a gente pegasse um pouco mais pesado na bebida.

Eu me arrumei primeiro. Uma calça jeans escura bem tradicional, camisa de botões de manga curta verde musgo e tênis. Para o toque final, um perfume suave. Mas Jen quis subir o nível. Ela estava maravilhosa: um vestido branco, que mesmo não sendo tão colado ao corpo, destacava a perfeição das suas curvas. O cinto escuro, como adereço, marcava a cintura e atraía a atenção para o caimento do tecido em sua bunda. Simplesmente espetacular. O penteado afro, emoldurava os belos traços delicados do seu rosto. Hoje eu iria sofrer com os olhares de outros homens para a minha Jen.

Lívia também estava muito bonita. Uma saia pequena, mas que não chegava a ser mini. Uma blusinha mais colada com um profundo decote realçando seus seios, e um salto baixo discreto. As duas de maquiagem leve e sem exageros.

Fomos caminhando e conversando e em pouco mais de dez minutos chegamos no local, que já estava com pelo menos, metade da capacidade preenchida. Escolhemos uma mesa e nos sentamos. Eu pedi uma cerveja e as duas pediram caipirinha. De vez em quando, eu bebericava os drinks da Jen ou da Lívia.

Lívia logo começou o seu show. De Cindy Lauper a Bruno e Marrone, ela sabia todas. Era afinada e arrancava aplausos de todos os outros clientes. Eu, como sempre, preferi só assistir e aplaudir.

A surpresa da noite, ficou por conta da Jen. Subiu no pequeno palco, cantou junto com a Lívia e em momento nenhum desafinou. Não tinha o mesmo talento e a bela voz da nossa amiga. Mas, mandou muito bem e nos divertimos bastante.

Após algumas horas, eu já começava a sentir os efeitos do álcool. Dançar já me deixava um pouco zonzo e enjoado. Vendo que meu pique estava indo embora, as duas resolveram me deixar descansar e começaram a dançar juntas. Estávamos nas rodadas das músicas românticas.

Eu achava que estava vendo coisas demais, mas tinha a certeza que Jen e Lívia estavam coladas demais e a toda hora, uma cochichava no ouvido da outra.

A casa já estava lotada e muitos casais dançavam também. Por um momento, eu tive a nítida impressão de que a Lívia estava com a mão na bunda da Jen. Lívia continuava falando em seu ouvido e Jen fazia cara de quem estava sendo seduzida. Fechava os olhos e mordia os lábios. "Não é possível. Eu estou imaginando coisas." Pensei.

Antes de ficar bravo, resolvi ir ao banheiro lavar o rosto e pedi uma porção de batata frita com queijo para forrar o estômago. Me alimentar, geralmente curava meu porre leve.

Lívia me conhecia e sabia que eu não costumava lembrar bem das coisas no dia seguinte, quando ficava bêbado. Resolvi que ia continuar me fazendo de sonso e ver até onde aquela situação ia chegar.

Quando a porção chegou, as duas vieram correndo de volta para a mesa. Eu continuava fingindo falar enrolado e até mesmo fechava os olhos algumas vezes. Jen se preocupou:

- Quer ir embora? Você não parece que está bem.

Eu respondi, ainda me fazendo de bobo:

- Não! Está divertido. Já que eu melhoro.

Percebi a Lívia sorrindo com cara de safada achando que ia roubar a minha mulher. Ou assim eu pensava.

O som estava alto e eu não conseguia ouvir frases inteiras da conversa das duas. Só trechos picados aqui e alí. Mas, em um momento de transição entre as pessoas que cantavam e quando o som deu uma parada, eu ouvi claramente a Jen dizer:

- Isso só vai acontecer com a concordância do San. Outra mulher na nossa cama, só sendo dessa forma.

Para tudo! Nossa cama? Foi isso mesmo que eu ouvi? Então ela não quer roubar a minha mulher? Ela só quer participar?

Continua…

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Comentários

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Está ficando bom este conto,vc terá duas deusas juntas demais, confesso que pensei que Lívia queria lavar Jean para os programas, espero o próximo,bjs

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Nossa Al de demais amigo para parabéns nota mil.

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nossa que delicia, esta muito gostoso de ler, ficamos ansiosos pela continuação, por favor não demore....kkkkkk

parabéns seus contos são excelentes

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Faz isso com a gente não, autor! Um capítulo curto desses é pra matar do coração...

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Amigo, na verdade eu ia postar outro conto. Mas, a cdc bloqueou. Estamos em conversações com eles. Era um conto que já tinha sido postado aqui antes e o autor me pediu para ajudá-lo a melhorar a história. Teve uma boa aceitação, mas a escrita era muito ruim. A cdc está reconhecendo como cópia. O autor original está conversando com eles.

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Sendo assim, está perdoado. kkkkkkkkkk

E sobre a história da Metamorfose, ainda vai ter continuação, né?

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Então! A intenção era postar esse novo e deixar vocês escolherem qual vocês queriam que eu contasse primeiro. Agora vai ser o metamorfose mesmo. Intercalado com esse. Essa parte já era da segunda temporada. Resolvi adiantar para não ficar sem postar.

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Adianto logo que, como fã, eu prefiro não ter que escolher. As obras são suas eu já parto do pressuposto que a melhor ordem é a que lhe for mais confortável.

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De qualquer forma agora você está livre do fardo. Meu pai diz que escolher, é perder sempre.

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