Depois de alguns dias que não nos saíamos juntos, Ana Flávia e eu tivemos uma noite especial e com muito carinho e prazer; nosso primeiro contato com toques entre a buceta dela e meu pau, o que nos levou a excitação maravilhosa que nos permitiu gozar com cumplicidade e sem invadir. Ali nossa intimidade dava início à libertação de mais uma fase de receio ou ansiedade. Ganhou espaço ainda maior em nossas mentes.
Fomos para casa, felizes e mais soltos.
Nossa rotina de conversas e alguns encontros eram normais nas semanas que se seguiam e algumas vezes trocamos o almoço por um happy hour ou algo bem informal, como suco e pastel ou sorvete, apenas para estarmos juntos por algum tempo.
Era muito natural que conversássemos a noite pelo telefone, vídeo ou mensagens e cada vez éramos mais abertos e com certa, mas cuidadosa, exposição.
Embora nossos momentos íntimos não eram muitos, os que já haviam acontecido nos deram muita liberdade para conversas mais avançadas e alguma exposição.
Algumas conversas por vídeo nos levavam a excitação grande e deixávamos que fôssemos vistos de roupa íntima e em algumas estávamos seminus, exibindo a parte de cima do corpo e às vezes apenas instigava movendo para o lado a peça de baixo apenas para dar uma esquentada.
Ana Flávia era uma menina franca e que falava sobre si sem medo, além de muito focada, realista e virgem, então, não havia nela hábito de estimulação solitária, e quando acontecia era bastante esporádica. Depois de nosso envolvimento ela tentava ser mais íntima dela mesma, mas a timidez era mais forte e, além disso, se ela sentisse vontade que fosse menos fácil de controlar, ela falaria comigo ou proporia sairmos. Isso era uma marca dela e o prazer seria de ambos.
Portanto, as nossas intimidades davam espaço para que pudéssemos nos mostrar pelas chamadas de vídeo e aos poucos começamos a nos exibir nus e em algumas situações, deixávamos o tesão nos guiar e cada um se tocava para o outro se deliciar através daquelas imagens. Acontecia de maneira natural e não continha estupidez, exploração ou exigência. Foi conquistado por cada um de nós.
Havia mais de um mês que Ana Flávia e eu não íamos a motel e isso era uma escolha nossa mesmo com a vontade aflorada. Nós sabíamos que éramos maiores que isso, éramos um só.
Após quase 2 meses de abstinência aproveitamos um feriado local de meio de semana para sair da rotina e assim fomos conhecer algumas cachoeiras em uma cidade próxima. Saímos de manhã e na bagagem levamos alguns itens como bermuda, camiseta e shorts, além de boné, protetor solar, hidratante, algo para comer e água. Seria normal precisarmos nos alimentar e trocar de roupa, pois nesses locais a gente caminha, sua e acaba sujando a roupa.
Nossa primeira aventura para relaxar fora da rotina e parecia que isso já fazia parte de nossos programas. Já pela estrada que nos levaria aos encantos percebemos a exuberância da natureza fora das cidades. Chegamos ao local e nos encantamos ainda mais com a natureza, plantas, pássaros e animais, além da energia que era estar ali e caminhar por caminhos relaxantes e cheios de surpresas.
É um local que exige cuidados e estar atento é regra permanente, afinal, estamos em área natural com água, pedras, natureza e surpresas podem acontecer.
Optamos por caminhar por onde podíamos, observando e ouvindo a natureza, parando para apreciar deixando o ambiente penetrar na mente, fazendo fotos e as vezes nos beijando demoradamente, tocando o corpo sobre a roupa. Aproveitar o ambiente relaxante para interagir com a paz interior.
Depois de aproximadamente 2 ou 3 horas caminhando e conhecendo algumas cachoeiras resolvemos parar em uma delas e tomar um banho de água fresca direta da natureza.
Por ali havia algumas pessoas, casais jovens, casais com filhos e alguns turistas.
Nossos trajes de banho já estavam em nós e precisamos apenas tirar a bermuda e camiseta.
Entramos na água e nadamos devagar e nos aproximamos da queda d´água. Percebemos que a força da água era pouca devido ao jato ser bem espalhado e nos colocamos embaixo dela por algum tempo. Ali sentimos alívio do dia a dia e aproveitamos tudo o que a natureza nos proporcionava e de graça.
Por horas ficamos ali e contemplamos o lugar, conhecemos algumas pessoas e de certa forma criamos alguma amizade. Foram momentos que não queríamos que acabassem, mas que nos fez diferentes.
Quase ao final da tarde resolvemos ir embora para aproveitar a luz do dia e sair com mais tranquilidade e chegar até a rodovia.
Nossa jornada de volta foi cheia de conversar sobre aquele dia longe do som da cidade e sem ver a selva de pedra. Colocar na memória mais páginas de nossos dias descontraídos e sem que o corpo precisasse ser relaxado com prazer físico.
Já era noite quando chegamos e decidimos comer lanche e fomos a um local tranquilo que já conhecíamos. Durante o lanche Ana Flávia começou a dizer sobre os dias dela depois que começamos a sair juntos, de como ela se tornou diferente em relação a si mesma. Ela estava feliz porque não tínhamos uma obrigação ou compromisso que nos unia, mas uma realidade muito boa e que se baseava no respeito e que nos completava.
Foi bom ouvi-la falar sobre aquele assunto e sabíamos que nunca fomos além da vontade, do consentimento e do respeito. Não víamos como sexo.
Depois do lanche e cansados do dia agitado, levei Ana Flávia para casa, nos despedimos com beijos carinhosos, de gratidão e eu segui para a minha.
Um pouco depois ela me ligou e conversamos um pouco e ela me mostrou a marca do biquini em seu corpo avermelhado pelo sol. A conversa durou cerca de 40 minutos e desligamos. Mais um dia de momentos a serem guardados na memória.