Quando acordo no meio da madrugada, com uma dor de cabeça muito forte e febre alta, não sei o que vou fazer, não sei onde estou, preciso me situar, mais eu tenho certeza que aquele não é o quarto de Renan, então onde diabos eu estou e essa dor que não passa, vejo uma pessoa sentada ao lado da cama, é Renan.
Eu: onde eu estou.
Renan: oi meu amor, no hospital.
Eu: mais como que eu vim parar aqui, o que está acontecendo.
Renan: amor já faz 2 dias que você está aqui, não se lembra.
Eu: não, mais ainda não me falou o que está acontecendo, me fala a verdade sem rodeios, provavelmente vou esquecer de novo.
Renan: minha mãe fala que você tem dengue, mais acho que não é só isso, eu vejo muitos remédios serem aplicados em você.
Eu: isso tudo aqui é dipirona misturado com soro, então deve ser isso mesmo.
Renan: esse seu jeito todo despreocupado me deixa encantado, agora dorme mais um pouco meu amor.
Eu fechei os olhos e me virei de lado, meu corpo está dando sinais que tem alguma coisa errada, mais os médicos não descobriram nada, mais porque eu não lembro de nada dos últimos 2 dias, nós já estamos na madrugada de quarta-feira e eu nem sei como vim parar aqui e nem o motivo.
Acordo pela manhã com gente falando.
Marta: você vai para casa descansar e volta mais tarde.
Renan: eu não vou, porque me esconde informações, eu não sei o que está acontecendo com ele, eu preciso saber.
Marta: quando ele estiver acordado e lúcido nós conversaremos.
Eu: então pode falar.
Marta: você tem dengue, mais também detectamos umas células diferentes em você.
Eu: câncer de que.
Marta: não sabemos ainda, mais provavelmente no sangue.
Eu: agora já tiramos todas as duvidas, e tão fazendo já algum tipo de tratamento.
Marta: sim, químio fraca enquanto não descobrimos mais nada concreto.
Eu: e claro que minha mãe sabe.
Marta: sim logo ela chega.
Renan: você não parece desesperado.
Eu: é porque não estou.
Renan: eu estou com medo.
Eu: mais não fique, eu estou doente e não morto.
Na sexta-feira, os médicos pararam com a medicação e me mandaram para casa, pois o que eles tinham visto dentro de mim sumiu do nada, fui para a casa do Renan, chegando lá vejo minha mãe me esperando.
Lucimar: meu filho, aconteceu uma coisa chata, não sei nem como vou te falar.
Eu: abrindo a boca e falando, já é um bom começo.
Lucimar: bom mataram seu pai, e vou precisar ir para a Itália, arrumar as coisas dele.
Eu: então vai mãe.
Não acredito nessa história nem um pouquinho, do jeito que ela ama meu pai, se ele tivesse morrido, ela estaria aqui na minha frente se debulhando, mais meu pai sendo mafioso o que aconteceu é que estão atrás dele e os dois vão se esconder em algum lugar, mais deixa estar vou fingir que acredito por enquanto.
Logo chegou Renan da escola.
Renan: amor, o que sua mãe tinha de tão importante para falar para você.
Eu: que meu pai morreu.
Depois que eu falei isso ele ficou me mimando, mais eu ainda não vou falar que tenho certeza que é uma mentira, pois eu quero ser mimado por ele.
GENTE DESCULPA A DEMORA, TIVE QUE VIAJAR A TRABALHO, EU AMO QUANDO FAZEM ISSO, ME PEGAM DE SURPRESA.
VOU POSTAR UMA OUTRA COISA E LOGO VOLTO COM O CAPITULO NUMERO 5.
OBRIGADO A TODOS QUE LERAM, QUE COMENTARAM, QUE DERAM ESTRELA, OBRIGADO A TODOS.
AGUARDEM A CONTINUAÇÃO.
