A partir daquela noite, Lolita e Diogo passaram a desfrutar de todos os momentos possíveis para ficarem juntos deliciando-se mutuamente. As vezes durante a madrugada ela fugia para o quarto dele e eles acabavam em uma cópula insana, obrigados a aquietarem-se para não serem denunciados por seu próprio desejo. Em outras ocasiões, era Diogo que corria até o quarto da irmã para que realizassem um meia nove até que ela recebesse seu sêmen em sua boca após desfrutar de muitos orgasmos proporcionados pela língua dele.
Certa noite, ao sair de seu trabalho, Lolita notou Diogo parado em uma esquina fumando um cigarro; ela teve ímpeto de correr até ele, abraçá-lo e beijá-lo até perder a respiração, mas sabia que isso não era possível. Com passos medidos ela foi até ele e ao chegar abriu um sorriso insinuante. Diogo a fitou e também sorriu; pareciam dois adolescentes loucos um pelo outro e ansiosos por um sexo ardente e suculento. “Oi, querido! Veio me buscar no trabalho?”, perguntou ela com tom maroto.
-Oi, Lola – respondeu ele com um tom amável e carinhoso – Na verdade eu não sei porque vim …, acho que não consigo mais parar de pensar e desejar a minha putinha!
-Ai, amor! Que lindo isso! – disse ela em tom eufórico – Vai me levar pra algum lugar agora?
-Os lugares que eu conheço são pulgueiros! – respondeu ele baixando o olhar – Nada que mereça te receber …
-Meu amor …, vou pra onde você quiser! – interrompeu ela com tom categórico – Só quero estar ao seu lado!
-Então, vem comigo! – disse ele pegando na mão de Lolita – Conheço um lugar …, e hoje consegui uns trocados fazendo um bico.
Com passos apressados o casal correu na direção definida por Diogo; chegaram a uma região degradada da cidade e Lolita sentiu um certo receio de caminhar por ali; Diogo fitou seu rosto e sorriu seguindo em frente seguro de si pedindo que ela não largasse de sua mão. Chegaram ao seu destino: um hotel fuleiro cujo luminoso de neon ora piscava, ora não; entraram e Diogo olhou para o sujeito atrás do balcão e meneou a cabeça; o homem emitiu um olhar sarcástico enquanto pegava uma chave pendurada em um suporte atrás dele atirando-a na direção do rapaz que a pegou ainda no ar.
Subiram as escadas de madeira que rangiam teimosas como a lamuriar-se de sua sorte e destino; entraram em um quarto onde se via uma cama de casal com lençóis limpos, uma espécie de cômoda com espelho e uma mesinha de cabeceira; Lolita ainda estava a examinar o quarto quando foi agarrada com força pelo irmão que selou seus lábios com uma sucessão de beijos quentes, molhados e profundos chegando a quase deixá-la sem ar.
No momento seguinte estavam eles nus deitados sobre a cama agarrando-se mutuamente entre beijos e carícias repletas de volúpia logo redundando em um longo meia nove onde ambos saboreavam-se sem parar. Em meio àquela volúpia alucinante, Lolita empurrou seu irmão e subiu sobre ele incumbindo-se de manter seu membro apontado para sua vulva enquanto ela descia lentamente em sua direção; no instante em que viu-se preenchida pelo maravilhoso intruso de seu irmão, Lolita soltou um grito demorado e depois olhou para ele e sorriu. “Pela primeira vez posso gritar de tesão pelo meu amor! Pelo meu homem!”, balbuciou ela iniciando a cavalgada sobre o macho que regozijava-se tendo as mamas da irmã em suas mãos apertando-as e beliscando os mamilos.
-Ahhh! Uhhh! Minha …, minha putinha! – gaguejou o rapaz com tom ansioso – Você é minha putinha! De mais ninguém …, Ahhh! Putinha tesuda!
-Si …, si …, sim! So …, sou …, tua e só tua – respondeu ela com tom sussurrante.
Não satisfeitos decidiram trocar de posição com o macho por cima da fêmea golpeando forte com sua pélvis e sugando os mamilos tendo os peitos ainda esmagados em suas mãos. Lolita já perdera a noção de quantos orgasmos sacudiram seu corpo e mesmo assim não se rendia já que o desejo pelo irmão atingira limites inimagináveis. Diogo seguiu estocando com vigor recheado de carinhos, beijos e sorrisos até que, por fim, percebendo que seu gozo estava por demais próximo, ele sacou a vara da gruta alagada da irmã oferecendo para que ela pusesse fim ao seu delírio. Lolita sorriu e logo envolveu o membro com os lábios enquanto masturbava o membro com tanta intensidade que o gozo viril jorrou caudaloso, inundando sua boca com o sêmen quente e viscoso de seu irmão.
Tomados por uma exaustão avassaladora o casal acabou por adormecer perdendo a noção de tempo; apenas quando o sol expulsou a escuridão da noite banhando o interior do quarto é que Lolita entreabriu os olhinhos e ao perceber que ainda se encontrava no hotel viu-se tomada por um desespero loquaz; empurrando o irmão e saltando da cama ela tentava vestir-se o mais depressa que lhe era possível. Ao ganharem a rua com Diogo ainda um pouco sonolento.
Lolita perguntou o que fariam naquela situação. “De boa, putinha! Tome esse dinheiro e pegue um táxi pra casa …, a essa hora papai já foi e você dá um jeito na Djanira …, eu vou pra casa da Quitéria e dou um tempo por lá …, a noite a gente se vê!”, disse ele estendendo algum dinheiro para irmã e beijando seus lábios. Lolita quedou-se o irmão se afastando dela e depois voltou para casa; ao chegar lá deu de cara com Djanira e seu olhar sempre acusador.
-Nem me conte onde você dormiu! – rosnou a empregada com um olhar ácido – É melhor eu não saber mesmo! Ande! Tome um banho e troque de roupa …, o café tá na mesa!
Lolita tinha suas desavenças com Djanira e não conseguia confiar nela; suspeitava que em uma crise a empregada trataria de crucificá-la por todos os meios. De qualquer modo ela decidiu seguir com sua vida; e os dias se seguiram sempre com Diogo e ela encontrando um meio de ficarem juntos mesmo que fosse por pouco tempo. Tudo parecia bem até que uma bomba explodiu na cabeça da jovem. Aconteceu em uma tarde no final do expediente quando Quitéria irrompeu aos gritos pelo escritório a procura de Lolita. “Cadê? Cadê aquela vagabunda! Lolita! Sua piranha!”, vociferava a mulher avançando pelos corredores despertando a atenção e curiosidade de todos os presentes.
-Ah, você tá aí, né? …, sua puta! – bradou a mulher ao chegar à mesa de Lolita – Olha aqui sua vadia de quinta categoria …, fique sabendo que ele é meu homem! Entendeu? MEU HOMEM! E de mais ninguém! Desaparece da vida dele, senão te ponho na rua da amargura!
Lolita olhava para Quitéria com uma expressão aterrorizada ao mesmo tempo em que uma letargia dolorosa tomava conta de seu corpo; ela não sabia o que fazer e muito menos como impedir a mulher de continuar destilando insultos contra ela em seu lugar de trabalho.
-Eu vou embora, mas fique longe dele, entendeu? – ameaçou Quitéria com um tom ríspido e um olhar de pura ira – Olhem vocês aí! ESSA GAROTA É UMA PUTA! Teve até que fazer um aborto porque além de puta é burra! E agora quer pegar homem dos outros! VAI SE FODER, SUA PUTA!
Assim como chegou, Quitéria desapareceu pela mesma porta, deixando para trás um rastro de ódio e reputação enxovalhada; Lolita demorou a recuperar-se do choque e imediatamente caiu em copiosos prantos, incapaz de olhar a sua volta para perceber olhares de reprovação, repúdio e até mesmo de escárnio. Com as mãos trêmulas, ela pegou sua bolsa e seus livros e arrastou-se para fora do escritório, caminhando a esmo sem saber para onde ir.
De sua sala, Alfredo, o proprietário da agência tudo escutara por uma fresta da porta e depois pôs-se a pensar no que deveria ser feito em relação ao acontecido. Lolita chegou em casa destroçada e com os olhos avermelhados de tanto chorar. Recolheu-se ao seu quarto e suspirou aliviada por seu pai ainda não ter retornado do seu trabalho evitando que ele a visse naquele estado. Encolhida em posição fetal deitada em sua cama no quarto escuro Lolita chorava e soluçava copiosamente sentindo-se despedaçada por dentro.
Na manhã do dia seguinte ela se levantou e tomou um banho tentando recuperar-se do que acontecera no dia anterior, pensando nas trágicas consequências do espetáculo que Quitéria protagonizara em seu trabalho; pensou que o melhor a fazer era não voltar mais lá e arrumar uma desculpa para o proprietário pedindo sua dispensa sem maiores explicações; por outro lado haviam outras coisas com que se preocupar e a primeira delas dizia respeito ao seu pai e a possibilidade de que ele viesse a descobrir seu envolvimento com seu irmão, o que certamente seria uma desgraça incalculável; além disso havia ainda a questão de Quitéria e Diogo e quanto estrago a descoberta causaria na vida de seu irmão.
Durante as aulas ela não foi capaz de manter-se concentrada nos conteúdos e logo após o intervalo ela voltou para casa já esperando pelo olhar reprovador de Djanira, o que estranhamente não aconteceu; em um comportamento inesperado a empregada parece condoer-se da situação da jovem e tanto seu olhar como seus gestos queriam demonstrar algum afeto, sentimento com o qual Djanira não sabia lidar e deste modo optou por permanecer em silêncio. Diogo não apareceu em casa o que deixou Lolita ainda mais preocupada com o que poderia ter acontecido ao irmão.
Pacientemente ela esperou até o final da tarde e dirigiu-se para a agência; ficou do lado de fora até que todos empregados se retirassem para então criar coragem e entrar para ter uma conversa com seu Alfredo que para sua surpresa estava lhe aguardando. Ao entrar em sua sala viu o sujeito confortavelmente sentado em sua cadeira guardando uma expressão enigmática que causou um arrepio em Lolita que ainda temia por mais consequências, em especial ao ter em mente que aquele homem era amigo de seu pai.
-Olá, Lolita! Que bom que veio …, creio que precisamos ter uma conversa – saudou ele com tom afável e gestos moderados – Sente-se, por favor …
-Não é preciso, seu Alfredo – interrompeu Lolita respirando fundo para criar coragem e falar – Eu sei que não só mais bem-vinda nessa empresa …, depois do que aconteceu ontem não posso mais trabalhar aqui …, vim apenas para pedir desculpas ao senhor e implorar que meu pai não fique sabendo do escândalo causado por aquela mulher.
-Calma, querida …, peço que se sente e vamos conversar – retrucou o homem ainda com tom amável escondendo alguma coisa – O que aconteceu ontem? Na verdade, não aconteceu nada!
-Como assim, nada? O senhor sabe o que aconteceu e … – redarguiu ela mostrando-se atônita com as palavras do empresário.
-Lolita, preste bem atenção – interrompeu Alfredo elevando seu tom de voz sem beirar o grito – Eu já orientei todos os meus colaboradores de que o evento de ontem foi um engano, pois a tal mulher veio até você embora seu alvo fosse outra pessoa …, então está tudo resolvido …, você entendeu?
Lolita emudeceu tentando de alguma forma compreender o que Alfredo havia lhe dito; a jovem tinha certeza de que ele sabia ser ela o alvo de Quitéria e mesmo que ele inventasse uma mentira para os demais, ainda assim ele saberia da verdade. Isso a deixou ainda mais insegura temendo que houvesse algo mais por trás da atitude tomada por Alfredo.
-Quanto ao seu pai também não é necessário preocupar-se – retomou Alfredo mantendo um tom enfático e solene – É claro que você continuará trabalhando para mim …, e com um pequeno aumento salarial, é claro …, e tudo isso creio que mereça uma retribuição, já que ajudei-a neste momento tão turbulento de sua vida.
-Que tipo de retribuição? Do que o senhor está falando? – questionou a jovem pressentindo as intenções libidinosas de seu patrão.
-Estou falando em você me servir – ele respondeu com tom enfático – É uma proposta irrecusável!
O primeiro ímpeto de Lolita foi proferir uma enxurrada de palavrões de depois sair daquele lugar sem olhar para trás; entretanto ela sabia que Alfredo tinha todas as cartas na mão e que sua recusa redundaria em consequências catastróficas não apenas para ela como também para seu irmão e seu pai. A jovem respirou fundo e procurou alguma resignação na imagem de Diogo em sua mente e quão importante ele se tornara para ela. “Está bem, seu Alfredo! Faço tudo que o senhor quiser, desde que esteja ao meu alcance e o senhor mantenha a sua palavra!”, disse ela em tom exasperado sentindo o coração pulsar dentro do peito.
-Isso é ótimo! Agora, venha até aqui e me chupe bem gostoso! – respondeu ela estendendo o indicador para ela – Venha, sua putinha!
Sentindo uma tremedeira tomar conta de seu corpo, Lolita deu a volta ao redor da mesa encontrando Alfredo com as calças arriadas acariciando seu membro rijo; ela o examinou rapidamente percebendo que ele não era tão grande nem tão grosso como os que ela já vira antes; ajoelhou-se entre as pernas do sujeito e depois de cingi-lo com uma das mãos iniciou uma masturbação suave antes de trazê-lo para dentro de sua boca. Lolita preferiu fechar os olhos e deixar-se levar pela imagem de seu irmão sonhando que fosse ele o premiado com as carícias de sua boca e o único a merecê-las.
Alfredo não demorou muito para grunhir como um animal antes de contorcer-se enquanto era tomado pelo gozo súbito e rápido que avolumou-se na boca de Lolita que não precisou esforçar-se muito para retê-lo, engolindo sem hesitar. “Ahhh! Que boquinha deliciosa você tem, putinha! …, creio que por hoje é só isso …, você pode ir embora …, mas não se esqueça de nosso acordo, viu?”, disse Alfredo ainda com tom arfante e embargado. Ela voltou para casa ansiosa por encontrar-se com seu irmão e tranquilizá-lo quanto à situação de ambos e qual não foi a sua frustração ao descobrir que Diogo não vivia mais na casa de seu pai. De pé no meio da sala, Lolita viu Djanira aproximar-se trazendo nas mãos um pequeno envelope.
-Tome! Leia isto …, e depois aquieta-te garota! – disse ela em tom gutural sem encarar o rosto da jovem.
Dizia o bilhete: “Lola, vou embora daqui! Aceitei um trabalho e Quitéria vai comigo; se eu ficar vai dar ruim pra todos nós. Não se chateie comigo, faço isso para nosso bem. O escândalo seria demais pra todos e não teríamos nenhum futuro, juntos. Diogo. Jamais vou te esquecer minha putinha!”.
Ao terminar de ler aquelas palavras Lolita caiu em um pranto copioso e descontrolado, vendo sua vida cair mais uma vez em desgraça, abandonada por quem amava e ultrajada por todos. Sem pensar em mais nada ela correu para fora de casa fugindo para algum lugar onde pudesse esquecer e ser esquecida; enquanto corria desatinada pelas ruas uma pesada chuva irrompeu com toda sua fúria deixando-a encharcada e ainda mais desorientada; somente parou quando não tinha mais ar nem energia para prosseguir, procurou abrigo debaixo de uma marquise e de cócoras pôs-se e chorar mais e mais, amaldiçoando a sua vida e desejando que a morte a libertasse de seu sofrimento.
Percebeu um vulto que caminhava em sua direção e pensou que seu apelo seria atendido; com o olhar turvo e a mente conturbada ela demorou a descobrir que o vulto era Diogo; ele fez com que se levantasse e tomou-a em seus braços enquanto caminhavam ainda sob a forte chuva que persistia; ele a levou para aquele mesmo hotel em que estiveram a sós pela primeira vez e já no interior do quarto, ele a despiu ajudando a secar-se com uma toalha.
Eles se entreolharam detidamente e um beijo inesperado os uniu mais uma vez; Diogo a apertava contra si e logo livrou-se de suas roupas tornando a fazer de Lolita sua fêmea; logo estavam sobre a cama entre beijos e longas carícias que se repetiam com mais voracidade e desejo; o rapaz deliciou-se com os mamilos intumescidos de sua irmã sugando-os com avidez ao mesmo tempo em que segurava seus peitos com as mãos firmes apertando-os e provocando uma onda de gemidos e suspiros em Lolita que teimava em certificar-se de que não se tratava de um sonho. “Ahhh! Meu amor! Me faz tua fêmea mais uma vez! Me faz a tua putinha! Só tua! Toda tua!”, balbuciava ela acariciando os cabelos do irmão e exigindo que ele não parasse de lamber e sugar seus peitos.
Sucedeu-se então que o macho cobriu a fêmea penetrando-a e golpeando com movimentos pélvicos enérgicos e vigorosos, redundando em uma sucessão de orgasmos varrendo o corpo da parceira que se contorcia e gemia sempre em busca da boca do irmão para saciar-se com mais beijos; Diogo demonstrava um desejo incontido que reverberava em cada golpe desferido contra o ventre de Lolita que os recebia abrindo-se ainda mais para receber toda a pujança do macho dentro de si. Mesmo com a enorme resistência de Diogo, Lolita insistiu em cavalgá-lo o que foi prontamente aceito.
Sentada sobre seu irmão, Lolita subia lentamente e descia sobre o membro rijo sempre gingando o corpo e também contraindo seu esfíncter de tal modo que sua vagina parecia morder o membro levando o rapaz a beira da loucura entre grunhidos intercalados com gemidos roucos; ela não arrefecia ensejando aproveitar-se ao máximo da volúpia de seu parceiro suspeitando que provavelmente seria a última vez em que estariam juntos. E quando Diogo alertou que seu gozo estava muito próximo, Lolita deu um salto, aconchegando-se entre as pernas do macho e tomando seu membro na boca deliciando-se com rápidas sorvidas até que sentiu o membro pulsar violentamente vindo a despejar sua carga de sêmen que ela incumbiu-se de reter e engolir.
Vencidos pelo esforço eles adormeceram, com Lolita abraçada tão forte ao irmão sonhando que poderia tê-lo para si para sempre. Quando tornou a abrir os olhos ela viu que Diogo já estava vestido sentado ao lado dela na cama. “Vem …, vista-se que vou te levar pra casa, pois lá é seu lugar!”, disse ele em tom enfático. Lolita ainda tentou resistir, mas sabia que isso era inútil. Despediram-se na porta da casa e Lolita ficou lá com os olhos marejados vendo seu irmão desaparecer na madrugada. Djanira a recebeu sem dizer uma palavra e ajudou-a com toalhas e roupas secas; alimentou-a e depois foram dormir.
No dia seguinte, após as aulas Lolita rumou para a agência de Alfredo e mesmo notando olhares reprovadores e cochichos velados deu de ombros, pois sem Diogo sua vida perdera o sentido e a razão; lhe restava agora sobreviver e curvar-se a tudo que viesse. E assim foi, pois naquele mesmo dia ela foi obrigada a permanecer depois do expediente para satisfazer os prazeres libidinosos de seu patrão que já a esperava de calças arriadas ansioso por sentir a boca de Lolita engolindo sua vara; ela o satisfazia até o gozo e depois voltava para sua casa. E aquilo tornou-se uma lamuriosa e quase entediante rotina que ela suportava como podia, sempre imaginando que seu sacrifício era uma forma de compensar o sacrifício de seu irmão.
-Não, Lolita, hoje quero outra coisa! – avisou Alfredo assim que ela fechou a porta do escritório – Tire a roupa …, que ver você pelada!
Um tanto reticente a moça obedeceu e ao vê-la nua os olhos de Alfredo se inflamaram e ele foi tomado por um ímpeto descontrolado que o fez tomá-la a força obrigando que se inclinasse sobre a mesa de trabalho com o traseiro empinado; separou suas pernas com chutes e depois de explorar a sua gruta com dois dedos, tomou posição, enterrando seu membro dentro dela com um golpe rápido e contundente que causou mais dor que prazer. Lolita bem que reclamou, mas o que recebeu de volta foram algumas ofensas enquanto o sujeito movimentava sua pélvis sempre sacando e enfiando seu mastro impiedosamente sem se importar com o que a jovem pudesse sentir. “Aiii! Tá doendo! Mais devagar, seu Alfredo! Bruto!”, reclamava ela em murmúrios que eram ignorados pelo macho atormentado por seu desejo animalesco.
-Não, seu Alfredo! Não goza dentro de mim …, por favor! Tenha dó de mim! – suplicava Lolita com a voz embargada pelo choro copioso.
Finalmente, o sujeito atingiu seu ápice, sacando o membro e arrematando a cópula selvagem com uma ejaculação lambuzando o corpo suado da sua vítima. “Ahhh! Que gozada boa, sua puta! Não vou te encher de porra porque não te quero prenha! Agora se veste e caí fora!”, rosnou ele enquanto tentava se recompor. Lolita vestiu-se de qualquer jeito e foi embora tendo a certeza que aquela fora a primeira vez de muitas …, tornara-se uma vadia disponível para o patrão e sabia que ninguém jamais poderia descobrir a chantagem sob pena de colocá-la em uma situação vexatória. Pensou em Diogo …