Metamorfose 6. Jonas, o retorno.

Um conto erótico de San, Jen, Malu e Edgar.
Categoria: Heterossexual
Contém 2638 palavras
Data: 12/03/2022 13:15:07
Última revisão: 12/03/2022 13:24:48

Continuando…

Edgar narrando…

Eu tinha me encontrado com a Adriana e meu instinto dizia que ela não estava sendo honesta. Alguma coisa atraiu o meu faro policial. Mais um mistério a desvendar. Uma simples ajuda para uma amiga estava se transformado em um roteiro de novela.

Procurei novamente o amigo do Jonas que eu havia prendido na semana anterior. Ele estava na detenção provisória esperando a transferência para o presídio. Como investigador oficial do caso de extorsão, não tive problemas maiores para entrar e conseguir conversar com ele, mesmo que o assunto fosse outro. Ele já foi jogando aquela conversa mole para cima de mim:

- E aí, dotô? Consegui ajudar no seu caso?

Eu preferi ser cortês. Ele não tinha a obrigação de falar nada, mas mesmo assim continuava colaborando. Eu disse:

- Mais ou menos. Achei aquela Adriana meio cheia de caô. E a história do chifre, ela disse que não é verdade. Estou achando que você também está de conversa fiada para cima de mim.

- Pô, dotô! Aí tu me quebra. Não sou xis nove, não. Jonas sofreu demais com aquela lá…

Ele sem querer, falou demais. Eu insisti:

- O negócio é o seguinte. Eu peguei leve com você no meu relatório. Disse que você cooperou, não resistiu a prisão… mas, eu ainda não anexei no processo. Posso mudar algumas coisas ainda, se você for dar uma de parceiro de agressor de mulheres agora... O que me diz?

A expressão do rosto do vagabundo mudou completamente. Ele começava a avaliar o que valia mais a pena para ele: me ter como aliado ou como inimigo. Ele resolveu abrir o bico:

- Se alguém vier falar comigo, eu vou negar tudo. Isso é só entre nós. E pela Maluzinha, combinado?

Eu concordei:

- Claro! Pela Maluzinha. Manda o papo. E reto dessa vez.

Ele desembuchou:

- Aquela vaca fodeu com a cabeça do Jonas. O cara tirou ela do interior e trouxe para a cidade com ele. A filha da puta só pensa em dinheiro. Depois de trair o cara a rodo com os riquinhos da escola, ainda arrumou aquele velho rico que adora ver ela dando para os outros. Os dois se merecem.

Eu, intrigado, perguntei:

- Como assim, dando para os outros?

O marginal continuou soltando a língua:

- O velho adora levá-la nessas festinhas de bacanal. Onde os casais vivem de troca troca. Alí é a safada e o corno manso.

Isso era o melhor que poderia acontecer. Se o velho era um liberal e colocou Adriana nessa vida, seria fácil para o San e a Jen se aproximarem. Eu agradeci ao pilantra pela ajuda. Antes de sair, ele ainda me disse:

- O Jonas fez tratamento com um psicólogo na cidade por dois anos. Acho que é no centro, perto do mercadão.

Melhor ainda. Quanto mais detalhes, mais fácil seria juntar as peças deste quebra-cabeça. Fui até a casa da Jen e do San para contar as minhas descobertas. Jen me ouviu com total atenção e agradeceu por toda a ajuda. Eu ainda precisava encontrar o tal psicólogo e tentar tirar alguma coisa dele. Pedi que a Jen não fizesse nada contra o Jonas, até termos juntado todos os fatos possíveis e decidirmos juntos o melhor plano de ação.

Malu assume a narração:

Eu estava em uma semana muito alegre, mal me lembrava das agressões do Jonas. O fim de semana no motel foi maravilhoso e a semana passou muito calma. Sempre tinha a Jen à noite para uma brincadeira. Mas o San merecia um descanso. Deixei ele quieto durante a semana.

Estava no meu horário de almoço na sexta-feira quando percebi o Fred entrando na copa e colocando sua comida para esquentar no micro-ondas. Fiquei quietinha no meu canto. Ele sempre se afastava quando me via por perto, mas com as outras meninas estava sempre de conversa. Essa situação começou a me irritar. Me escondi atrás de algumas caixas e esperei por ele.

Eu já tinha conseguido saber um pouco mais sobre ele: era sobrinho do Sr. Jaime, o patrão, mas era considerado como o filho que ele e a esposa nunca conseguiram ter. Estudou administração e iria assumir a loja no futuro, para o Sr. Jaime se aposentar. Era tímido, até demais (ou só comigo). E gostava de carros antigos. Ganhou um opala do tio como presente de formatura.

Fred entrou minutos depois e eu o surpreendi saindo de trás das caixas. Eu disse:

- Poxa! Você conversa com todas, menos comigo. O que foi que eu te fiz?

Fred, após se recuperar do susto, gaguejou:

- Me me me desculpa! Mas, eu não sei como falar com você.

Eu estranhei:

- Nossa! Eu não mordo, não. É só chegar e falar. Afinal de contas, um dia você será o meu patrão.

Fred pegou sua comida e saiu correndo. Que bola fora que eu dei. Assustei o rapaz. Desse jeito eu ia acabar sendo demitida.

Falei com uma amiga depois sobre o que aconteceu e ela rindo, me disse:

- Sua boba! Ele gosta de você. Ele não consegue tirar os olhos de cima de você.

Eu respondi:

- Que gostar estranho. Quem gosta não corre.

Ela completou:

- Ele é muito tímido. E todos aqui sabem o que você passou. Ele com certeza sabe também. Vai ver, está com medo de se aproximar e levar um fora.

Comecei a reparar mais naquele homem tão tímido e tão bonito à partir daquele momento. Será?

Jen assume a narração:

O aniversário do San seria domingo e eu queria fazer alguma coisa especial para ele. Estávamos praticamente, só trabalhando e vivendo as dores da Malu. Era hora de se desligar um pouco da vingança e agradar o meu marido maravilhoso. O melhor seria um churrasco durante todo o dia com os amigos. Liguei para todos os amigos mais chegados e todos confirmaram presença: Cássio e Angélica, Renato e Vanessa, dois outros casais de amigos liberais, a família do San em peso, Edgar e Cristina e alguns amigos do futebol. Por fim, Dani, a ex do Edgar e uma das melhores amigas minhas e do San. Malu já estava morando aqui e isso seria bom para ela também.

Naquela sexta-feira à tarde, um novo convidado ganharia seu lugar na lista. Indo ao mercado, me deparei com uma das colegas de trabalho da Malu. Vera era uma conhecida que eu coloquei como olheira no serviço dela. Meu intuito não era saber sobre o dia a dia da Malu, eu só queria cuidar. Quem ama cuida, não? Minha intenção era saber se ela estava segura e se o Jonas não aparecia por lá de repente. Vera me contou sobre Frederico, sobre a conversa da Malu com ele e sobre um estar interessado no outro. Agradeci as informações e me despedi.

Já em casa, liguei para Magda e perguntei se seria uma boa ideia, ajudar Malu nessa aproximação. Ela disse que não via problema. E que, inclusive, era um bom sinal, Malu voltar a se interessar por um relacionamento. Precisava agora, dar um jeito de convidar o Frederico e surpreender Malu. Essa seria uma tarefa para o San, pois sua relação com o Sr. Jaime era muito boa. Contei a ele sobre o interesse da Malu.

San assume a narração:

Jen e suas ideias. O melhor era resolver logo e não ficar enrolando.

No sábado de manhã fui até a perfumaria. Malu me viu e estranhou. Enrolei-a dizendo que tinha vindo fazer uma consulta com o Sr. Jaime que estava precisando de um fisioterapeuta. Eu sabia que ele gostava muito da Malu, pois ela já trabalhava com ele desde os dezoito anos. Convidei o Sr. Jaime, sua esposa e o Frederico para a reunião do meu aniversário no dia seguinte. Usei a desculpa dele aproveitar para fazer com que Frederico, muito tímido, começasse a se envolver mais na nossa comunidade. Dei a entender também, que Malu estava interessada no sobrinho, informação que ele apreciou muito. Eu me despedi e parti para o meu segundo compromisso do dia.

Naquele sábado haveria um campeonato de futebol de salão da escola do meu filho e eu era um dos voluntários para cuidar das crianças. Eu seria o auxiliar do médico para evitar qualquer lesão nas crianças. Jen, mãe coruja, estava sentada logo atrás de mim.

Por volta das quatorze horas, notei que Jonas estava na arquibancada da quadra da escola assistindo o torneio. Até aí, tudo bem. O evento era aberto à comunidade e todos tinham que levar um kilo de alimento não perecível. Aos poucos ele ia descendo e se aproximando de mim e da Jen. Eu fingi que não o via, pois minha vontade era machucá-lo. Mas, fiquei de prontidão, caso ele se aproximasse demais da minha mulher.

Em um dos momentos de intervalo entre os jogos, eu resolvi ir até a cantina da escola que estava aproveitando para arrecadar dinheiro com a venda de cachorro quente, pastel e refrigerante. Perguntei à Jen se ela queria comer algo. Ela pediu um pastel e um refrigerante. Fui rápido e na volta, de longe já notei o Jonas tentando conversar com a Jen, que estava muito brava, gesticulando muito para ele. Ao me ver, ele tratou de sair andando apressado. Minha vontade era ir atrás dele, mas Jen me conteve. Eu perguntei:

- O que foi isso?

Ela, muito nervosa, me respondeu:

- Você não vai acreditar na cara de pau desse filho da puta…

Jen falava quase gritando e todos em volta nos olhavam assustados. Eu a interrompi:

- Relaxa! Respira e me conta o que aconteceu.

Jen se acalmou e começou a falar:

- Ele veio me perguntar sobre a Malu. Desgraçado. Minha vontade era dar na cara dele.

Queria saber se ela estava bem. É claro que ela está bem agora. Longe dele, quem não fica bem?

Eu abracei a Jen. Queria acalmá-la. Sabia que ela estava a ponto de ir atrás do vagabundo. Eu disse:

- Ele vai ter o que merece. Edgar está dando o seu melhor para foder com esse babaca.

Ela disse mais:

- Ele falou que está arrependido e queria ter uma chance de conversar com a Malu e se desculpar. Se esse desgraçado chegar perto dela, eu mato ele.

Jen agitada, voltou a se sentar. Ainda bem que o próximo jogo era o do nosso filho. Assim, ela mudou o foco e começou a torcer. E o dia transcorreu sem mais problemas.

Antes de voltarmos para casa, passamos no mercado e compramos tudo o que faltava para a festa do dia seguinte. Nosso filho apagou cedo, e Jen veio cuidar do marido que passou a semana inteira sem encostar em nenhuma das beldades da casa. Desde que Malu veio morar conosco, eu tive pouquíssimos momentos de intimidade a sós com minha esposa. Fiquei muito feliz quando ela disse que seria só nós dois naquela noite.

Sei que muitos vão dizer: uma delícia igual a Malu, eu comeria todos os dias. Mas, a vida liberal, na minha forma de pensar, é para ser uma fuga da rotina. Com a Malu em casa, estava se transformando no normal. Eu queria muito uma noite a sós com minha esposa.

Nessa noite, aconteceu um fato muito engraçado. Jen sempre usou o sexo anal como uma forma de presente, de comemorar uma data especial. Ao entrar no quarto, eu notei o lubrificante e a camisinha específica para isso. Confesso que eu não sou um fã desse tipo de sexo, fazia mais para agradá-la ou quando uma parceira liberal pedia. Não nego, mas prefiro mais uma xoxota babando de tesão.

Jen saiu do banheiro pronta para seduzir: estava linda em uma lingerie branca minúscula e o seu famoso baby doll semi transparente. O pau chegou a dar um tranco. Mas, eu precisava falar:

- Podemos deixar o sexo anal para outro dia?

Jen me olhou curiosa. Caminhou em minha direção, me deu um beijo muito gostoso e demorado na boca e disse:

- Seu dia, suas regras. Achei que era isso que você queria.

Eu fui honesto:

- Amor, eu faço isso para te agradar. Não é um fetiche para mim. Talvez eu seja o único homem do mundo que não sonha com isso o tempo todo.

Jen me olhou divertida. Deu uma risada e disse:

- Puta que pariu! Eu sentindo dor todos esses anos e só agora que você me diz isso. Precisamos melhorar nossa comunicação. Eu também só fazia para te agradar.

Nós dois rimos muito e eu parti para cima do meu amor. Sexo é maravilhoso, mas sexo com amor é transcendental.

Chupei demoradamente aqueles seios maravilhosos da minha Jen, que gemia gostoso entregue às minhas carícias. Meti a língua fundo em sua xoxota enquanto apertava sua bunda incomparável. Mas Jen também adora chupar. Ela logo se virou e começamos um sessenta nove delicioso. Eu me lambuzando com seu mel. Buscando, cada vez mais, sentir aquele gosto maravilhoso. E ela mamando forte a minha rola, enfiando o máximo que conseguia na boca e lambendo e babando o cacete inteiro.

Jen me empurrou na cama e montou sobre mim. Sentou sobre a rola e ficou se esfregando e beijando minha boca e oferecendo os seios para minha língua. Ela se esfregava gostoso demais, dizendo:

- Ai, amor… que delícia… amo essa piroca… nunca precisei de outra… aaaahhhh… aaaiiiinnn

Seu grelo se esfregava bem na cabeça do meu pau. Ficamos assim por uns oito minutos e Jen logo começou a tremer inteira:

Nossa… vou gozar…. Que delícia…. Tô gozando… que tesão… aaaahhhh… gostoso… gozei…

Eu nem dei tempo para ela se recuperar. Mudei a posição e me coloquei entre as suas pernas e penetrei-a. Ela ainda estava muito sensível do orgasmo. Eu queria fazer diferente. Eu li em uma das apostilas do curso de massagem tântrica, que esse era o momento que o homem tinha que aproveitar para fazer a mulher gozar várias vezes seguidas. Homens tendem a relaxar após o orgasmo e mulheres ficam mais suscetíveis a orgasmos em sequência.

Eu mudei o ângulo da penetração deixando que a base do meu pênis ficasse roçando em seu clitóris. Estoquei com ritmo, mas carinhoso. Jen não entendia o que estava acontecendo:

- Ai, meu Deus do céu… o que é isso, amor?… vou gozar de novo… aaahhhh… Nossa senhora, me dê forças… aaahhhh… tô gozando…. Que delícia, amor… seu gostoso…. Aaaiiiinnn

Missão cumprida. Jen gozou mais duas vezes em menos de cinco minutos. Eu aproveitei o embalo e gozei também. Acho que nunca saiu tanto esperma de dentro de mim. O pau escorregou para fora da boceta da Jen, trazendo com ele uma pequena cachoeira de porra. Ficamos ali abraçados, nos recuperando. Ela disse:

- O que foi isso? Nossa mãe do céu. Quase desmaiei de tesão… onde você aprendeu isso?

Eu, me sentindo poderoso, respondi:

- Meu curso de tântrica. Gostou? Pela cara…

Jen, rindo, me disse:

- Você está proibido de fazer isso com outra mulher. Assim vai ficar difícil te segurar. Tô falando sério. - E me beijou apaixonada e satisfeita.

Dormimos de conchinha. Mas, durante a noite, eu tive um sonho muito estranho: Jonas pedia perdão à Malu e ela voltava correndo para ele. Mesmo depois de tudo que ele aprontou.

Na manhã de domingo, acordei com a conversa entre Jen e Malu. Jen disse:

- Você só pode estar de brincadeira comigo. Nem sei por que eu fui te contar isso.

Malu respondeu:

- Eu não vou perdoá-lo, amiga! Só quero saber o que aquele desgraçado teria para me dizer, após fazer o que ele fez comigo.

Jen, estressada, resolveu terminar a conversa:

- Você não é mais criança e é dona do seu nariz. Faça o que achar melhor. Eu vou cuidar da festa do meu marido que eu ganho mais.

Eu entrei na cozinha e Jen estava com a cara fechada lavando o arroz na pia. Malu, sentada à mesa, olhava para ela triste. Eu preferi não me meter. Voltei para o quarto e fui fazer minha higiene matinal.

Continua…

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Comentários

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Jeito estranho de se escrever, como se estivesse sendo escritos por várias mãos...sendo que na realidade é uma única pessoa...🤔

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A coisa tá ficando feia Al-Harbi kkkkkk como sempre amei parabéns amigo.

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